Collor e o sigilo
A meu ver o ex-presidente e senador Fernando Collor não pretende em absoluto constranger a presidente Dilma, muito menos o Brasil, no exterior, por causa da abertura ou não do sigilo de documentos secretos. O tema é sério e importante, diz respeito a questões de Estado e são inerentes à segurança da Nação. Não pode ser tratado como mero assunto de final de semana em roda de amigos no bar da esquina. Collor, como relator da matéria, deseja somente que o projeto seja amplamente discutido. Jamais ser tratado no Senado como foi na Câmara Federal: aprovado a toque de caixa, de forma simbólica. Ou seja, para quem não sabe, o presidente dos trabalhos pergunta ao plenário: "Quem for a favor da matéria permaneça como se encontra". É o fim do mundo. Uma desmoralização não só para o Brasil, mas também para a classe política. Nesta linha, como querem alguns açodados e palanqueiros, a opinião pública acertará no alvo chamando mais uma vez de irresponsáveis os deputados e senadores.
Frota, Mendes e o PDT
Gosto muito do Mário Frota e não é de hoje. Ele sabe do apreço que tenho por ele. Mas, a meu ver, Frota precisa deixar de ser birrento, feito criança, e procurar somar com Amazonino Mendes visando o crescimento do PDT no Amazonas. O prefeito é "pato novo" no partido brizolista, mas seguramente entre suas ações e objetivos não pretende, jamais, criar embaraços ou constrangimentos com correligionários. Unidos, Mário Frota e Amazonino Mendes, quem lucra e se engrandece é o PDT. Divididos, trocando farpas, fazem o jogo tolo e a alegria dos adversários.
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