quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Louvor aos que nos amaram

Hora de reverenciar quem partiu por nós. Hora de aplaudir quem não dormia por nós. Hora de colher flores e ornamentar a vida celestial e eterna dos que muitas vezes fizeram das tripas coração para nos ensinar lições de amor, decência e respeito. Hora de refletir e se envergonhar das amarguras, dissabores e grosserias que demos em troca do candente, verdadeiro e indissolúvel amor que recebíamos todos os dias.   

José Roberto Tadros: "Reforma da Previdência, apenas o primeiro passo"


Há importante agenda de reformas econômicas para o País voltada para a modernidade e com claros benefícios para o setor produtivo: capitalismo liberal, mercado eficiente, produtividade e redução da burocracia, com previsibilidade, segurança jurídica e combate ao déficit público. Todas, condições essenciais para o nosso crescimento. As reformas do governo federal, propostas pelo ministro Paulo Guedes, partem desses pressupostos. E constituem objetivos que estão acima da política partidária, dos governos e das paixões. São, hoje, questão de Estado.

A Reforma da Previdência é apenas o primeiro passo. A aprovação da PEC 287/2016, no Congresso Nacional, foi a maior e mais importante iniciativa para a melhoria do equilíbrio fiscal nos últimos 50 anos. Foi fundamental para que o País possa ajustar suas contas públicas e promover ambiente mais favorável aos investimentos e à retomada do crescimento. Demonstra responsabilidade e visão de futuro, com a adequação de um modelo que não se sustentava mais diante das mudanças na economia e na demografia nacionais.

Com crescimento acelerado do gasto público e o envelhecimento da população, invertendo a nossa pirâmide demográfica, temia-se que, em algum momento, o Estado não seria capaz de pagar suas contas. Aposentados deixariam de receber, direitos não seriam mais honrados, benefícios se tornariam nulos. O avanço de novas tecnologias e o aumento da expectativa de vida dos brasileiros vinham exigindo mudanças. Todas as grandes nações desenvolvidas passaram por este desafio. A Suécia, país símbolo de desenvolvimento, teve que fazer sua reforma previdenciária diante do envelhecimento de sua população, mesmo com crescimento demográfico perto de zero. O Brasil, agora, segue neste caminho. Com a expectativa de vida das pessoas aumentando e a expansão do número de idosos mais rápida do que a dos trabalhadores na ativa, a reforma da Previdência se tornou indispensável. Reforma que virá acompanhada da redução da dívida - e dos juros da dívida - e da melhora no funcionamento da máquina pública. 

Além de tecnicamente justificável, a reforma previdenciária conta ainda com respaldo na opinião pública. A última pesquisa Ibope mostrou que 79% dos entrevistados apoiam aposentadoria igual para todos (pública e privada). 82% consideram que é necessário garantir a aposentadoria das futuras gerações, enquanto 58% dos cidadãos apoiam a reforma, desde que traga ganhos econômicos. A proposta apresentada pelo governo federal já conta com o apoio de 44% da população. São números que refletem o sentimento de que a Previdência Social precisa realmente de mudança. 

A CNC – Confederação Nacional do Comércio -, defendeu a reforma desde o início, por considerá-la indispensável. O apoio dos nossos empresários à reforma da Previdência é apoio ao Brasil, ao seu crescimento, com mais oportunidades de emprego e equilíbrio social. É manifestação pelo futuro das próximas gerações. A CNC acredita no diálogo como forma para melhorar o encaminhamento dessas questões urgentes. Mas, considera que ainda há muito o que fazer em outras áreas do gasto público, como a redução da folha de pagamentos. Para isso, considera urgentes também as reformas administrativa e tributária.

O segmento das micro e pequenas empresas e o Sebrae apoiam com engajamento exemplar o movimento pelas reformas no País. A modernização do sistema tributário precisa de acertos fundamentais, como simplificação na burocracia, equidade e isonomia intersetorial e inter-regional. Como está, o sistema é confuso, ineficiente, injusto e propenso à sonegação, fraude e corrupção. A carga tributária é excessiva, principalmente quando se verifica o baixo retorno para a sociedade. O Estado tem que ser meio e não fim. O fim é o Cidadão. É importante que a reforma seja feita com critério e atenção à realidade. 

Independentemente de quantas propostas forem apresentadas, um ponto é prioridade para o setor terciário: a necessidade de um sistema tributário racional e justo, que reduza significativamente a carga de impostos para o nível dos concorrentes externos, além de simplificar a burocracia fiscal. A Reforma tributária é tão ou mais importante que a da Previdência, pois seus efeitos serão imediatos. Precisa estar no topo das prioridades a partir de agora. E o cenário é muito favorável. Vamos em frente!

*José Roberto Tadros é presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e presidente do Conselho Deliberativo Nacional do SEBRAE.

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Havelange e Limongi: amizade e respeito eternos - maio de 2016

Saudades do querido amigo!



Opinião do general Agenor Francisco Homem de Carvalho sobre meu artigo destacando os 99 anos de Hélio Fernandes


Renovados cumprimentos pela merecida e primorosa homenagem ao nosso amigo Hélio Fernandes. 
No dia do aniversário dele, fiz referência à sua sensibilidade registrada de modo admirável... Nunca compreendi o porquê da mídia jamais lhe dedicar o espaço que tanto merece pela competência, cultura, lucidez, vivência dos problemas nacionais e por tudo que sofreu ao longo da existência... Coisas da vida... bom final de semana junto à sua turminha querida. Agenor

Minha Manaus preferida

*Robério Braga
Por reconhecer que há várias cidades encravadas nesta Manaus milenar que ousa festejar os 350 anos da presença europeia, resolvi proclamar aquela que escolhi como a minha preferida, tomando o olhar a partir do porto flutuante em direção ao Teatro Amazonas, o templo emblemático que bem caracteriza a terra dos manaó.

A escolhida não tem mais os sons dos pássaros encantados, nem sob as janelas dos casarões se consegue ouvir o bom francês nas conversas de hora de almoço, muito menos o cantarolar dos italianos fraternos carregando os pianos pelas calçadas ou o tilintar dos bondes nos trilhos ingleses ou norte-americanos. Esta cidade está contida na lembrança dos mais antigos e nas crônicas dos que a redescobrem na leitura dos jornais que sobraram nas coleções do Instituto Geográfico e Histórico e da Biblioteca Pública, nos livros dos cronistas e historiadores.

A Manaus na qual adoro passear, entre horas vagas e no afã do trabalho, vem carregada de jovens despojados de padrões de vestimenta, os que estão sempre bem à vontade, cheios de esperança e alegria vivendo o presente, mas preparando o futuro como nunca se viu antes, nem nos tempos áureos da belle époque.

É possível fazer esta afirmação porque naquele tempo, muito embora tenham havido muitas experimentações artísticas, clubes, grêmios, associações de arte, academias e universidade, não foi para as artes o maior empenho e o interesse principal da juventude, embora praticassem teatro, música e dança, mas o faziam como lazer e entretenimento, como se fosse mostra de erudição, bem própria daqueles anos.

Cabelos ao vento, rebeldes ou não, são muitos e contam-se algumas centenas, os quase meninos e meninas de agora que caminham levando consigo os violinos, violões, cavaquinhos, bandolins, oboés, trompetes, violas... e muitos outros instrumentos com os quais concretizam o sonho imenso da busca pela realização acadêmica e profissional. Outros tantos á alcançaram este patamar e se mostram mais do que satisfeitos.

Bem sei que não faz muito que tudo isso começou (ou melhor, recomeçou, porque muitas vezes temos vivido de recomeços), mas o que desejo e confio de verdade que há de ser, é que, desta vez, não iremos amargar a bendita frase tão comum entre os mais antigos: “Manaus, a terra do já teve”.

O que vejo pelas ruas brotou com o empenho que tive o privilégio de tocar ao lado de inúmeros entusiastas em recente e longa função pública na gestão da política de cultura. O que ouço nos saraus da Academia de Letras, acompanho nas notícias de imprensa e de redes sociais, identifico nas escolas infantis que anunciam aulas de arte complementando o ensino tradicional, o que divulgam os editais das universidades públicas e privadas abertas a esta missão... o que reconheço nesse cenário é um novo tempo de bonança e progresso.

Essa cidade tem outros ares, outros sons, outra vida quando olhada sob o ângulo dessa juventude que tem oportunidades com as artes, e o que desejo, ardentemente, é que esse fogo não se apague, que todos possamos continuar compreendendo o valor das artes para a formação dos jovens, o prazer dos adultos, a felicidade dos mais idosos.

sábado, 26 de outubro de 2019

Atração de investimentos é o foco da Suframa no Japão

Atração de investimentos é o foco da Suframa no Japão

Convidado para participar da comitiva oficial da Presidência da República à Ásia, em viagem que ocorre ao longo desta semana, o titular da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Alfredo Menezes, cumpre agenda oficial no Japão, onde uma extensa programação está prevista, que inclui visitas a empresas nipônicas e reuniões com investidores locais.

O objetivo da participação da Suframa na comitiva presidencial é estratégico, tendo em vista a grande quantidade de empresas de capital japonês instalada na Zona Franca de Manaus (ZFM) e as diversas missões empresariais e institucionais que buscam a Suframa, oriundas do país asiático, com vistas a obter mais informações sobre os diferenciais competitivos ofertados na região com interesse de implantar novos empreendimentos ou expandir os que já estão instalados no Polo Industrial de Manaus (PIM), por exemplo. 

"O presidente Jair Bolsonaro está em agenda oficial ao Japão, China e outros países. Acompanho a comitiva na Ásia, onde temos uma agenda bastante positiva. O objetivo dessa viagem da Suframa é fazer interlocuções e garantir a segurança jurídica aos investidores e demonstrar como o ambiente da Zona Franca de Manaus é favorável a investimentos. O momento propício pelo qual passa a nossa economia é ideal para o aporte de novos recursos internacionais", disse o superintendente da Suframa. 

Alfredo Menezes ainda destacou que "temos uma relação extremamente positiva com os países asiáticos e isso pode ser comprovado pelas empresas do continente instaladas no Brasil e, mais especificamente, no Polo Industrial de Manaus. Nosssa proposta é atrair mais investidores e, nesta quarta-feira (23), temos uma reunião para buscar criar oportunidades ao Brasil, com geração de riquezas e empregos à sociedade". 

Apoio
A agenda da Suframa no Japão conta com o apoio do Consulado-Geral do país em Manaus, por meio da Cônsul-Geral Hitomi Sekiguchi, que também viajou para a Ásia. Alfredo Menezes e Hitomi reuniram-se para definir encaminhamentos que possibilitem maior aproveitamento da agenda da Autarquia no Japão. Em agosto, a alta administração da Suframa participou de encontro da Câmara de Comércio e Indústria Nipo-Brasileira do Amazonas (Kaigisho) que reuniu dirigentes e associados da entidade, reforçando a relação estreita da Autarquia com a comunidade nipônica presente na Zona Franca de Manaus. 

fesPIM
Durante a viagem da comitiva presidencial, o superintendente da Suframa reuniu-se com o presidente Jair Bolsonaro e, dentre outros assuntos discutidos, confirmou que a Feira de Sustentabilidade do Polo Industrial de Manaus (fesPIM), evento que será realizado entre os dias 27 e 29 de novembro, em Manaus, contará com a participação do presidente. "A data vai coincidir com o retorno ao Brasil do presidente Jair Bolsonaro de uma agenda internacional e ele estará na cidade para abrir o evento, participando ativamente da feira que vai, com toda certeza, atrair a atenção nacional e internacional", disse Menezes. 
Texto: Márcio Gallo

João Furtado, gigante do bem

Hoje, dia 20 de Outubro de 2019, meu pai, João de Mendonça Furtado faria 100 anos. Filho do Coronel Auton Furtado e Raimunda de Farias Furtado, tinha 17 irmãos, nasceu Tarauacá no Acre, em 20 de Outubro de 1019.
Durante sua vida contribuiu de forma imensurável com a sociedade Amazonense e com o país. Foi, soldado da borracha no Acre durante a Segunda Guerra, por 18 anos foi presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas e construiu o Clube do Trabalhador na Capital, foi ainda Vice-Presidente da Confederação Nacional das Industrias.
Fundou as Federações das Industrias dos Estados do Acre e de Roraima, implantador do SESI e do SENAI em Rio Branco-AC. Essas organizações foram e são responsáveis por ensinos profissionalizantes e também no campo da educação escolar para a juventude, contribuindo pela formação de muitas gerações com ensino de qualidade. Além de ter sido suplente de Senador do Estado do Amazonas e Prefeito da Cidade de Manaus, e é de sua autoria a criação do Museu da cidade.
Foi casado com Maria Esther, com quem teve três filhos, Fátima Auta, Elma Furtado e Haroldo Jorge.
Veio a falecer no dia 18 de Janeiro de 1995, na cidade do Rio de Janeiro.
Um homem visionário e empreendedor, com um grande coração que marcou a vida daqueles que conviveram com ele.

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Suframa chega à China para atrair investimentos ao Brasil



Texto: Márcio Gallo
Foto: Divulgação

Na segunda etapa da comitiva presidencial à Ásia, a  Suframa é representada pelo superintendente Alfredo Menezes, chegou à China,quinta-feira , e, durante jantar com empresários e autoridades, buscou articular ações na região que visem à atração de investimentos e à geração de oportunidades não apenas para a região coberta pelo modelo Zona Franca de Manaus (ZFM), mas para todo o País. 

A China é um dos maiores investidores mundiais e o maior parceiro econômico do Brasil e, na ZFM, possui investimentos que possibilitam o fortalecimento do Polo Industrial de Manaus (PIM) e da economia nacional. "O interesse de investidores chineses na região é evidente. Recebemos, na Suframa, delegações e comitivas vindas de regiões deste país asiático que buscam se implantar na Zona Franca de Manaus para estabelecer atividades importantes para o nosso País, como, por exemplo, aquelas ligadas ao segmento fotovoltaico. Nossa vinda aqui demonstra o compromisso de estreitar relações e ampliar a participação de capital chinês na ZFM", disse Alfredo Menezes. 

A proposta da Suframa na China é reunir com empresários e investidores para aumentar a divulgação dos diferenciais competitivos da Zona Franca de Manaus a fim de reforçar de que forma o ambiente de negócios da região pode ser vantajoso para que os chineses possam realizar mais investimentos no Brasil e fortalecer ainda mais a relação bilateral entre os países.

Reconhecimento
O convite do presidente da República, Jair Bolsonaro, para que a Suframa compusesse a comitiva oficial do País à Ásia demonstra o reconhecimento do governo federal em relação à importância da Zona Franca de Manaus para o desenvolvimento econômico do Brasil, uma vez que as garantias constitucionais e o ambiente negocial da ZFM atraem a atenção de investidores internacionais que buscam se instalar no Brasil e geram divisas e empregos ao País. 

Antes da chegada à China, a Suframa esteve também no Japão onde apresentou, durante reuniões de negócios, o portfólio da Zona Franca de Manaus e do parque industrial manauara como um dos locais mais vantajosos para ingressar no mercado brasileiro, visão esta compartilhada por diversas empresas mundiais que já atuam na região. 
=======

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Acabou para o fritador de hamburguer

Foi um sonho. Acabou no outubro rosa. O capitão caiu em si. Melhor do que cair do décimo andar, saudaria Machado de Assis. Ares do Japão fizeram bem a Bolsonaro. Desistiu de insistir tornar o rebento fritador de hamburguer, embaixador nos Estados Unidos. Magoou o sisudo Trump. Senadores do "novo senado" e da "nova política" terão que inventar outra maneira de bajular Bolsonaro. Entraram em depressão coletiva. Coitadinhos. Votar pela candidatura  de Eduardo era um troféu. Ficariam orgulhosos como notáveis carimbadores dos devaneios do chefe da nação. A demanda viria depois.Viria?

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

No suvaco do Cristo à moda suíça

Não foi uma noite com a pontualidade de um cuco suíço como desejavam o embaixador Andrea Semadeni e o jornalista Bruno Astuto – elegantíssimo e tout en rouge, na cor da bandeira da Suíça – a viagem festiva de inauguração do novo trenzinho do Corcovado, ontem à noite. A velha Lei de Murphy funcionou e a luz acabou por alguns minutos no alto do monumento. O suficiente para ligeira embolada de meio de campo e o consequente atraso na pontualidade suíça. Nada que comprometesse o bom humor dos convidados – entre eles as top celebs Juliana Paes, Camila Queiroz e Kleber Toledo. Qualquer percalço sumiu quando os olhos deslumbrados dos convidados deram com o Cristo Redentor, imponente, acima de suas cabeças. E, a seus pés, o Rio de Janeiro em todo o seu esplendor. Confiram nas fotos de Cristina Granato!

Portal Anna Ramalho


II Feira do Polo Digital de Manaus busca debater sobre cidade inteligente

Foi realizada a cerimônia de abertura da II Feira do Polo Digital de Manaus, iniciativa do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Manaus (Codese) encerrada  dia 17, no Studio 5 Centro de Convenções. A solenidade contou com a participação da Superintendência da Zona Franca de Manaus ,Prefeitura de Manaus, Governo do Estado, representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), entidades de classe, além de empresários, estudantes e demais interessados.

O presidente do Codese, Antônio Azevedo, afirmou que "o evento visa a proporcionar um ambiente de interação, network e negócios para todos os atores deste ecossistema. Para o Codese, esta é uma grande oportunidade de contribuir  positivamente para o futuro de nossa cidade, transformando-a em exemplo de cidade digital e inteligente". Azevedo ressaltou que o trabalho realizado pelas câmaras técnicas da entidade buscam debater sobre projetos de Estado em prol da sociedade. O presidente do Codese ainda agradeceu à Suframa, "que vem capitaneando o redimensionamento do nosso modelo de desenvolvimento (Zona Franca de Manaus)".

O superintendente da Suframa, Alfredo Menezes, afirmou que a Autarquia "está trabalhando juntamente com toda a comunidade aqui presente para desenhar o futuro que nós, amazônidas, merecemos. Com apoio de todos desenvolveremos o polo digital de Manaus". Menezes ainda destacou que "esse evento traz o conceito de fortalecimento do nosso Polo Industrial de Manaus, tendo em vista esse momento pelo qual o País passa, de transformação, o que contribui para o debate acerca de novos vetores econômicos".

Em uma breve palestra realizada ainda durante a cerimônia de abertura da Feira, os representantes do MCTIC, Paulo Alvim e José Gustavo Gontijo, destacaram o alinhamento da proposta do evento com a realidade atual brasileira, com a chamada transformação digital que vem sendo percebida por meio de levantamentos do governo federal, que comprovam avanços significativos na cobertura de telefonia móvel, Internet e demais tecnologias que favorecem avanços socioeconômicos por todo o País.

A Feira
Com o tema "Manaus Inteligente", a segunda edição do evento tem por objetivo reunir os atores do ecossistema de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) na região para discutir conceitos e soluções para uma cidade inteligente. O local conta com mais de 50 estandes de Institutos Públicos e Privados de Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs), Empresas de TI, Startups, Universidades, Incubadoras, Aceleradoras, Instituições, Agências e Associações de apoio ao Ecossistema de Inovação Digital de Manaus. Além disso, terá arenas de negócios e palestras com foto em temas como Indústria 4.0, tecnologias emergentes e empreendedorismo, dentre outros.

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Mario de Mello é aclamado presidente do TCE/AM

O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas-TCE/AM, tem novo presidente. Durante o sufrágio ocorrido ontem (15), na sede do órgão, Mario Manoel Coelho de Mello recebeu seis votos e venceu por unanimidade. O novo presidente vai substituir a conselheira Yara Lins no próximo biênio (2020-2022). Após a eleição, ele agradeceu aos conselheiros pela manifestação de confiança. “A população pode esperar o respeito ao dinheiro público. Esse tribunal vai fiscalizar e ser pedagógico, mas acima de tudo, vai ser uma administração com muita força e vontade de acertar”, frisou Mario de Mello. Para a vice-presidência, o escolhido foi Júlio Cabral. Já o conselheiro Júlio Pinheiro será o novo corregedor, e o ouvidor será Érico Desterro e Silva. A posse dos novos dirigentes do TCE/AM dar-se-á no dia 16 de dezembro, no Teatro Amazonas.


Kajuru, o rei dos amigos

Sem medo de ser punido pelos deuses da verdade e da candura, o senador (vá lá, vá lá)  Jorge Kajuru revelou, em plenário, no dia do professor, com a maior naturalidade, que foi amigo de Darcy Ribeiro.  Com poucos meses de mandato, o boquirroto Kajuru orgulha-se de ser homem de mil amigos. Não demora Kajuru revelará que também foi amigo e sente saudades, de Ruy Barbosa, Mário Covas, Franco Montoro, Ulisses Guimarães , Nelson Mandela, Nick Lauda, Leônidas da Silva, Princesa Isabel, Lázaro Brandão, Cassius Clay e Nelson Rodrigues.

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Acordo BRB-CNC facilitará crédito em todo Centro-Oeste

Acordo de cooperação permite preferência ao Banco de Brasília no atendimento de produtos de seguros e na movimentação de aplicações financeiras



O BRB firmou acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e vai oferecer acesso ao crédito a todas as entidades sindicais ligadas à CNC no Centro-Oeste, área de atuação do banco, incluindo empresas e pessoas ligadas ao Serviço Social do Comércio (Sesc) e ao Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial). A oferta de produtos e serviços, em condições diferenciadas, vai contribuir para o desenvolvimento econômico de toda a região.

O acordo de cooperação firmado  na sede da CNC, no Rio, prevê, por parte de todas as empresas vinculadas aos sindicatos e federações, acesso às linhas de crédito destinadas a investimento e produtos e serviços do BRB voltados às micro, pequenas e médias empresas. Permite, ainda, preferência ao BRB no atendimento de produtos de seguros e na movimentação de aplicações financeiras.

Entre os benefícios previstos no acordo com a CNC, taxas de financiamento a partir de 0,92% a.m., prazo de até 120 meses e carência de até um ano para o pagamento da primeira parcela; capital de giro a 0,92% a.m. e prazo de 60 meses; 100% de desconto na primeira anuidade do cartão empresarial e conta garantida com taxas de 1,02% a.m.

Outras facilidades também serão oferecidas para as empresas que optarem por trazer a folha de pagamento para o BRB. Um cartão Co-Brand faz ainda parte do pacote. As condições especiais também estarão disponíveis para os trabalhadores filiados aos sindicatos da CNC, que vão ter à disposição 10 dias sem juros no cheque especial; financiamento imobiliário com taxas a partir de 7,50% a.a.; seguro residencial a partir de R$ 19,90; 10% de desconto (sobre a melhor proposta de mercado) para seguro auto.

“A parceria entre o BRB e a CNC marca um novo posicionamento do BRB, mais próximo ao setor produtivo. O acordo vai permitir a oferta de um portfólio completo como forma de auxiliar o desenvolvimento econômico de todo o Centro-Oeste”, afirmou o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.

O governador do DF, Ibaneis Rocha, e o secretário de Economia, André Clemente, acompanharam a cerimônia de assinatura. Aos presidentes de federações de comércio de diferentes estados, Ibaneis Rocha destacou a importância de Brasília nos esforços para desonerar tributos, ajustar as contas públicas e reativar o setor produtivo.

“Estamos trabalhando para colocar a cidade no eixo do desenvolvimento. Brasília tem um potencial grande, facilidade logística, um dos melhores aeroportos do país e possibilidade de investimento muito grande”, disse. O governador também ressaltou os investimentos que estão sendo feitos no BRB, em especial na área de tecnologia, “com o objetivo de alavancar o desenvolvimento de toda a região”.

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o acordo com BRB fortalece o Sistema S e no Centro-Oeste e vai render bons negócios. “Vislumbro um belo futuro. Abrimos um importante canal de negociação”, afirmou.

Ao mestre Hélio Fernandes, com carinho e respeito

Ele jamais se omitiu. Sua palavra vigorosa, suas verdades, suas denúncias, suas campanhas incomodam e intranquilizam maus brasileiros até hoje. Sempre pensou mais na coletividade. Combateu todos os governos. Nunca pleiteou nada pessoal. Foi cassado. Sem dúvida seria deputado federal, senador, governador e Presidente da República. Dedicou-se então ao jornalismo por inteiro. Ao lado e na frente do bom combate, das boas e legítimas causas nacionais. Tenho prazer e orgulho de ser amigo de Hélio Fernandes. Próximo dia 17, Hélio completa 99 anos de idade.  
Sua pena firme e fulgurante visa os interesses do Brasil. Durante mais de 50 anos, façanha dos verdadeiros guerreiros, escreveu coluna diária e ainda fazia artigos. Lançou no jornalismo grandes profissionais. Criou revistas, editou colunas, trabalhou com dezenas de outros mestres. Conhece todos os assuntos. Escreve bem sobre todos eles. Profundo conhecedor também de esportes. Cobriu de perto muitas copas do mundo. Seus textos correm escolas e universidades.
Sempre gostou de conversar, trocar idéias, debater, com os jovens. Sua vasta obra precisa virar livros. Encanta gerações. Tem leitores e admiradores em todos os setores de atividade. Frouxos, burros e hipócritas impediam sua presença na televisão. Suas verdades incomodam poderosos e oportunistas. Foi e é amigo de políticos e homens públicos importantes e famosos. Mas nunca pediu nada a eles.
Recebia muita gente no gabinete. Um deles, jovem determinado e idealista, comunicou-lhe em primeira mão que seria candidato a Presidente da República. Foi mesmo e venceu a tudo e a todos. Só perdeu, mas adiante, para o devastador jogo sujo político e parceiros da banda podre da imprensa e do empresariado. Corja atuante até hoje.
Meu personagem dizia o que muitos dizem hoje, com banca de descobridores do ar: “Jornalismo não é relações públicas”. É o brasileiro mais preso e confinado. Ia e logo voltava. O tempo trouxe-lhe adversidades familiares. Encarou todas elas com galhardia e fé, a exemplo do que fizera quando penalizaram o leitor, a imprensa, o bom senso e a democracia, com censores na redação e depois destruindo o jornal com bombas. Ama a família, tem adoração pelos netos, tem imensas saudades do filhão talentoso e querido. Sofre pelo irmão, também penalizado pelo dedo implacável das leis de Deus.
Desde a década de 70 escrevo sob seu comando. Artigos assinados e artigos cruelmente cortados pelos censores, alguns publicados apenas com meu nome. Com o espaço em  branco. Ou seja,  o jornal saía quase todo em branco, mutilado. Outro grande veículo igualmente penalizado pela burrice da repressão colocava versos ou receitas nos espaços vetados. Ele preferia deixar em branco, para mostrar, enfatizar, aos leitores, a brutalidade da censura.
Tenho ainda muito a dizer sobre ele. Faria com prazer. Deixo apenas estas linhas, como depoimento pessoal a um homem por quem tenho o maior carinho e amizade. Fico emocionado quando falo ou escrevo sobre ele. Estou com ele em todas as horas e circunstâncias.
Assim, peço uma salva de palmas a este gigante Hélio Fernandes, que hoje (dia 17) faz 99 anos de idade. Escrevendo diariamente. Com o entusiasmo e lucidez de sempre.  Forte abraço e um beijo . Que Deus lhe dê forças.

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Visita que alegra o coração

Visita que alegra o coração. Que transborda a alma de emoção. Que encheu de satisfação e orgulho o presidente da CBF, Rogério Caboclo, além de dirigentes e funcionários da entidade. As fotos mostram o simpático torcedor, deficiente visual, Nickollas, acompanhado da mãe dele, Silvia, recebendo homenagens da CBF, através de Rogério Caboclo.



Artigo: "A classe média, o Sistema `S`e a canja de galinha"



A sociedade civil mais perfeita é a que existe entre cidadãos que vivem numa condição média (...) não pode haver Estados bem administrados senão onde a classe média é numerosa, e mais poderosa do que as outras duas (...) Pois quando uns têm riquezas imensas e os outros não têm nada, daí resulta sempre ou na pior das democracias (demagogia), ou uma oligarquia desenfreada, ou numa tirania insuportável, consequências necessárias dos dois excessos opostos.

Aristóteles, em “A Política”


A classe média, o Sistema “S” e a canja de galinha 
Por Said Barbosa Dib*

Excelente, sensato e oportuno o artigo “Pequenos negócios, muito além dos números” (Seção “Opinião” – CB - 9/10/2019) de Carlos Melles, presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). Comemorando o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa, apresentou pesquisa feita pela entidade que dirige, com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), mostrando que “no último mês de agosto, de cada 10 empregos gerados no país, oito estavam nos pequenos negócios". E que estes “respondem por 44% da massa salarial e geram 27% do PIB nacional”. “Estou convicto de que a saída econômica para o Brasil está nos pequenos negócios — e os números confirmam minha retórica”, afirmou com a convicção dos que conhecem o assunto. As informações do presidente do SEBRAE são muito importantes. Mostram como é imperativo, hoje, o apoio às políticas voltadas para os setores médios urbanos. E estes só existem através ou do trabalho assalariado (público ou privado) ou do esforço hercúleo de micros, pequenos ou médios empreendedores. 

É fato que as políticas econômicas dos últimos trinta anos acabaram por desconstruir o mal formado “Estado do Bem-Estar Social” brasileiro e inviabilizar investimentos públicos e privados, num momento em que a economia em processo de globalização provocou a oligopolização macroeconômica e, por consequência, a concentração de renda. Neste cenário, o setor assalariado médio vem tendo seu trabalho cada vez mais precarizado, seus direitos limitados e seu poder de compra comprometido. Diante do arrocho e do desemprego, teve que deixar de ser assalariado para se tornar micro, pequeno ou médio empresário, como alternativa para sua sobrevivência.

As políticas socioeconômicas sucessivas privilegiaram ou o sistema financeiro rentista especulativo, por um lado, ou os extremamente pobres, por outro, com medidas paliativas contra a fome extrema, como no caso do "Bolsa Família". A classe média ficou a ver navios. O que os governos ainda não perceberam é que a classe média é importante não só pela óbvia estabilidade política que traz, mas, também, pela sua grande capacidade geradora de empregos, impostos e consumo, pois é responsável por aproximadamente 60% das vagas criadas pela economia e faz circular riquezas em áreas que dependem muito dela, como: hotéis, agências de viagens, empregados domésticos, lavanderias, planos de saúde, serviços automotivos, restaurantes, construção civil, etc. É da classe média, também, que vem cerca de 62% da receita dos shoppings, 58% do setor da educação, 61% do setor automotivo, 60% dos setores mobiliário e de telecomunicação e, também, 50% das receitas dos supermercados. A classe média é responsável, ainda, por 67% da arrecadação do Imposto de Renda e cerca de 70% dos impostos sobre o patrimônio. 

Sem a classe média fortalecida não há capitalismo nacional forte, pois não há consumo suficiente. E sem consumo, não há mercado. E sem mercado, não há capitalismo, não há progresso, não há impostos, não há estabilidade, não há Estado. Não há esperança. Especulação financeira e esmolas aos pobres não são suficientes para fazer girar a roda da economia capitalista nacional. Por outro lado, políticas de integração global unilaterais, com dependência cada vez maior da exportação de commodities, sem agregação de valores, também não criam estabilidade econômica e empregos a longo prazo. As políticas econômicas dos últimos anos não consideraram esses aspectos. Vêm tratando a classe média como segmento privilegiado que deve cada vez mais contribuir para os cofres públicos. Contribui pesado (em torno de 40% em impostos), mas não usufrui dos serviços prestados pelo Estado, cuja incompetência a obriga a comprometer cerca de 102 dias/ano da sua renda para adquirir serviços privados (educação, plano de saúde, previdência privada...). 

Como o cenário político atual tende fortemente para a destruição daqueles setores médios que vivem do trabalho assalariado (público ou privado), a grande esperança está na atuação competente e corajosa de entidades da própria sociedade civil, dos próprios empresários, que buscam capacitar e apoiar justamente aqueles setores médios que foram forçados a deixarem de ser assalariados e se aventuraram na luta para se tornarem empreendedores vitoriosos. É disso que o senhor Carlos Melles está falando, quando adverte: “Ao longo do período de crise pelo qual o país passou (...) foram as pequenas empresas que evitaram que o drama do desemprego fosse ainda maior”. Daí a importância histórica e a missão patriótica das entidades que fazem parte do competente Sistema “S”, conjunto de nove instituições de interesse de categorias profissionais, estabelecidas pela Constituição brasileira e voltadas para a capacitação profissional de patrões e empregados. Sem ele, na conjuntura atual de desemprego crônico, os setores médios urbanos estariam perdidos. Deixariam de existir. Não teriam rumo. E a estabilidade socioeconômica e política estaria por um fio. Fiquemos atentos, pois já se falou em mexer no sistema... Canja de galinha e olhos bem abertos não fazem mal a ninguém...

*Said Barbosa Dib é historiador e analista político em Brasília.

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Fantasmas rondam Bolsonaro

 Fantasmas rondam a alma de Bolsonaro. Reagir estrebuchando, irado, com maus bofes, o "Correio Braziliense" e a "Folha de São Paulo", acusados por ele, de querer derrubá-lo, é monumental tolice. Não vai melhorar em nada o relacionamento, já tumultuado, do presidente com a imprensa. Mestre Carlos Chagas ensinava: "Quem não gostar que notícias ruins sejam publicadas, que evite, então, que elas aconteçam". O capitão precisa conter-se. Arroubos não resolvem problemas. Respirar fundo. Evitar passar dos limites da boa convivência e da grandeza de atitudes e gestos. Ter equipe competente que saiba divulgar as coisas boas que porventura faça. Bom saber que Bolsonaro  tem o "Couro duro". Tem mesmo. Enfrentou e superou graves problemas de saúde. Tentar Intimidar veículos de imprensa com cortes de publicidade, jamais levará o governo e o Brasil ao  porto seguro da estabilidade econômica e social. Sem imprensa livre a democracia sangra e a desesperança toma conta dos corações dos brasileiros.

Em defesa da Zona Franca de Manaus

Há 49 anos defendendo integridade da Zona Franca de Manaus,  criada por uma brilhante alternativa do governo militar(“Integrar para não entregar”), nos anos sessenta, para garantir a NÃO INTERNACIONALIZAÇÃO da Amazônia brasileira. Venho novamente tentar alertar aos nossos políticos e imprensa local e principalmente ao governo estadual do tiro mortal que estão preparando saindo das armas das associações de classe do centro sul, destacando os jornais Folha de São Paulo e Estadão, amparadas pelo Ministro Paulo Guedes.
Com dados obtidos nos inúmeros eventos realizados no Hotel Tulip Inn Paulista, ministrados pelo  Dr. Fernando Otsuzi.
Trata-se da Zona Franca Industrial do Paraguai, criada pelo chamado projeto Maquila, onde o governo paraguaio oferece irresistíveis concessões fiscais para qualquer tipo de indústria, com o objetivo de criar mais empregos e estimular o crescimento industrial do país.
Entre outros, reduz a 1%(um) os impostos sobre o faturamento. A Lei Maquila, busca todo tipo de facilidades para aberturas de empresas no Paraguai, com simplificação nos pagamentos de impostos, que são mínimos. O contrário do  que se vê na Zona Franca de Manaus.
Possibilita trazer todo tipo de máquinas e equipamentos, inclusive usados, de qualquer país, sem incidência de qualquer tipo de impostos. Redução em até 80%(oitenta) na conta de consumo de energia elétrica . Redução de até 50%(cinquenta)nos encargos trabalhistas. Alugueis baixíssimos em torno de no máximo US$5,00 (cinco) dólares o metro quadrado. Pode se instalar em qualquer ponto do território paraguaio, INCLUSIVE NA FRONTEIRA COM O BRASILcom absoluta segurança jurídica e uma inflação não superior a 5%(cinco) nos últimos cinco anos.
O que mais nos atinge, são as importantes alianças diplomáticas, entre elas com o MERCOSUL, ou seja, os aparelhos de informáticas,  eletro eletrônicos, e todos os demais, “fabricados” no Paraguai, entram no Brasil, com custo “0” (zero) de impostos  federais. Enquanto, que, sendo da Zona Franca de Manaus, paga-se,impostos federais e não é tão pouco, dependendo do produto.
É bom que se diga que as indústrias do Polo Industrial de Manaus, são rigorosamente obrigadas a atender um índice mínimo de nacionalização além de cumprir um rígido processo produtivo básico (PPB) sob intensa fiscalização da SUFRAMA e outros órgãos federias.
Como se vê, são inúmeras e incomparáveis as vantagens econômicas, fiscais e financeiras em relação com a ZFPARAGUAIA.
Por esses motivos, entende-se porque a imprensa de S.Paulo, políticos, bem como as ABINE´s da vida estão empenhadas na extinção da ZFM, para se beneficiarem da ZF Paraguaia.
Não entendo como a imprensa amazonense nunca combateu essa desleal concorrência, bem como, o Sul e Sudeste não estãorealmente preocupados com a preservação da Floresta Amazônica, muito menos gerar empregos para brasileiros em uma região tão pobre como a da grande Manaus.
Somos aproximadamente 400.000(quatrocentos) mil brasileiros em nossa região, abrangendo, empregos diretos, indiretos e dependentes da Zona Franca de Manaus.
Vamos imaginar que cada um desses dependentes, vão buscar seu sustento de vida na exploração da floresta e dos rios !
Além do que, o resto dos brasileiros, vão, mesmo que de longe, ver a cidade de Manaus se transformar em uma verdadeira Medelin colombiana. 
Diga-se de passagem, que com essas constantes desativações de nosso polo industrial através de medidas da Receita Federal,  ocasionou uma grande onda de desemprego no polo industrial da ZFM .
Diante disso, observou-se que nesses últimos anos, devido ao desemprego e o isolamento geográfico de Manaus das outras regiões do país, transformou essa cidade na mais importante área do tráfico de drogas no Brasil, dado as drogas vindas da Colômbia, Peru, Bolívia, através de nossos rios e naturalmente aproveitando dos desesperados jovens desempregados em Manaus, o que já é latente.
Lembrando que esse tráfico tem como destino, principalmente os jovens do centro-oeste e sul do Brasil. Por ironia do destino, os mesmos que estão querendo a desativação da Zona Franca de Manaus.
Quanto vai custar para os cofres federais, futuramente, para conter essa situação?,hoje a ZFM  representa não mais que 8% (oito) dos incentivos fiscais federais.
É bom saber que quando as mercadorias saem daqui para o resto do país, paga-se um  valor em tributos federais, e que tem expressiva posição em comparação a arrecadação federal no Norte/Nordeste. 
Não consigo entender porque os políticos federais amazonenses, o governo do Estado e a imprensa em geral, NADA FALAM SOBRE A ZF PARAGUAIAÉ nossa obrigação procurar dar empregos aos nossos irmãos brasileiros. 
Não consigo entender porque as ONGs ,GREN PEACE. SINODOS CATÓLICOSe outras entidades ambientalistas não saem em defesa da  FLORESTA AMAZONICAlutando pela preservação da ZONA FRANCA DE MANAUS, como uma já comprovada maneira de preserva-la !
Por fim, conclamo a todos a lutarmos pela ZFM , até em aumentar seus benefícios fiscais, como uma maneira de preservar nossa floresta amazônica.
Não podia terminar, lembrando que ontemnos anos noventa, S.Paulo acabou com a Zona Franca Comercial de Manauslevando-a para a hoje, tradicional Rua 25 de Março. Hoje querem levar para o “quintal” do Centro-Sul, a Zona Franca Industrial de Manaus.
Eu brinco com meus amigos dizendo, que primeiro foi o Ciclo da Borracha e hoje a desativação da ZFM : É a maldição de Ajuricaba

Celerino Leite
Advogado, especialista em Direito Tributário e incentivos ZFM
Diretor Executivo nas indústrias do Grupo CCE , por 40 anos.
Diretor do setor Indústrial/Rural, do Bcº Estado do Amazonas
Comerciante de  mercadorias importadas na ZFM