quinta-feira, 30 de junho de 2011

Documentos, Collor e Sarney


Colossal tolice achar que o senador e ex-presidente Fernando Collor vai se intimidar diante do açodado noticiário para acelerar e divulgar suas ponderações, decisões e esclarecimentos com relação aos documentos secretos. Collor tem completa e total consciência de suas responsabilidades com os interesses do Brasil e da coletividade. Sempre foi assim. É tônica e característica de vida. Collor não deseja polemizar com ninguém. Tem mais o que fazer. Mas não cederá aos faniquitos e pantomimas de minorias travestidas de porta-vozes da opinião pública, interessados em ações eleitoreiras.

Ana Amélia critica apoio do BNDES à fusão de grandes grupos varejistas

A senadora Ana Amélia (PP-RS) criticou nesta quinta-feira (30), a intenção do BNDES de emprestar mais de R$ 4,5 bilhões para a fusão dos grupos Carrefour e Pão de Açúcar, obtendo uma participação como sócio. A senadora ressaltou que a fusão permitirá a concentração de um terço do varejo brasileiro nas mãos de um só dono e significará prejuízos não só aos agricultores, mas também aos consumidores.
- Enquanto 30 mil famílias de produtores de arroz em 200 municípios do Rio Grande do Sul e Santa Catarina não conseguem que o governo pague o preço mínimo pelo produto, para ao menos cobrir os custos de produção, o BNDES aporta recursos públicos para promover a concentração de aproximadamente um terço do varejo brasileiro nas mãos de um único dono - criticou a senadora.
Ana Amélia afirmou que a operação representa fato juridicamente incerto, já que há disputas societárias com o grupo francês Casino, e perguntou quem pagará o risco.
Em aparte, os senadores Pedro Taques (PDT/MT), Ivo Cassol (PP/RO) e Ataídes Oliveira (PSDB/TO), elogiaram o pronunciamento. Além de criticar o aumento dos recursos para financiamentos do BNDES por meio de medida provisória aprovada na quarta-feira (29) no Senado, destacaram que o banco tem investido pouco nos pequenos empresários.
- Todo mundo fala que o BNDES tem dinheiro para esses pequenos empresários, mas é conversa para boi dormir. É igual a perna de cobra: todo mundo sabe que tem, mas ninguém vê, porque ninguém nunca conseguiu pegar - ironizou Ivo Cassol.
O senador informou que pretende apresentar requerimento à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para a convocação dos dirigentes do banco, que teriam de explicar o apoio à fusão. Ana Amélia disse que assinará o requerimento.
Pedro Taques também destacou que a maior parte dos investimentos do BNDES se encontra nas Regiões Sul e Sudeste, o que faz com que estados menos desenvolvidos não sejam atendidos.
- Isso descumpre a Constituição, que busca aparar as desigualdades regionais. Nós estamos socializando o prejuízo e capitalizando o lucro. Isso não é digno de um Estado democrático de direito - concluiu.

Fonte: Agência Senado

Carta do amigo João Bosco Botelho


Prezada(o) amiga(o):

No momento em que recebi o mais importante título acadêmico francês – Docteur Honoris Causa - fiquei muito emocionado ao ouvir o hino nacional do Brasil, ao lado da nossa bandeira, entre a da União Européia e as dos EUA e Austrália, países adotados pelos dois professores, que também receberam o mesmo título, e por ter continuado brasileiro-amazonense, Professor Titular aposentado da Universidade Federal do Amazonas e Professor-Doutor da Universidade do Estado do Amazonas.

Atenciosamente,

João Bosco Botelho

Meu comentário: Parabéns ao doutor-médico-professor e amigo João Bosco Botelho. respeitado no Brasil e no exterior. Orgulho para o Brasil, para a classe médica, para sua família e para seus amigos que lhe querem bem. Forte abraço para ele.

Carta de um amigo


Meu caro Limongi:

Você continua o mesmo jornalista combativo e corajoso, que eu conheço há tantos anos e cuja amizade me honra. Li a matéria inserida no seu blog e a nota publicada na coluna do nosso prezado Gilberto Amaral. O problema da sabotagem contra a literatura brasileira é sério e você, em poucas palavras, o situa muito bem. Veja o que os norte-americanos fizeram com a nossa bela música, tendo o apoio de maus brasileiros.

Gratíssimo pela solidariedade, com um afetuoso abraço do confrade e admirador

DILSON RIBEIRO

Suicídio coletivo do outro lado


A oposição tem mesmo é que aguentar o tranco e ir em frente: é só alegria nos redutos do governo e, sobretudo, do PT: Lula virou filme, ajudou Dilma a ganhar as eleições. As oposições esperaram o troco. Aproveitaram bastante o episódio Palocci. Ficaram animadinhos. Dilma tirou Palocci. Acabou o discurso do PSDB e do DEM. Agora, Dilma também vai virar filme e lula vai presidir delegação brasileira em importante congresso de países africanos. Assim ninguém aguenta. Tucanos e democratas pensaram até em suicídio coletivo.

Ana Amélia vai coordenar elaboração de relatório com conclusões da subcomissão de dependentes químicos

A senadora Ana Amélia (PP/RS) foi indicada pelos demais integrantes da Subcomissão Temporária de Políticas Sociais sobre Dependentes Químicos de Álcool e 'Crack', vinculada à Comissão de Assuntos Sociais (CAS), para coordenar a elaboração do relatório com as conclusões do grupo em relação ao trabalho realizado.
O convite surgiu durante a audiência pública desta terça-feira (28), feito pelo senador Waldemir Moka (PMDB/MS), com a concordância dos demais integrantes da subcomissão. O encontro foi o oitavo promovido pela Casdep para ouvir e questionar lideranças e autoridades de instituições federais, comunidades terapêuticas, entidades médicas, da segurança pública e de organizações não governamentais sobre o trabalho de combate, e prevenção às drogas e tratamento de dependentes químicos, com destaque para o crack.
As reuniões estão sendo realizadas por iniciativa da senadora Ana Amélia, vice-presidente da subcomissão, e do senador Wellington Dias (PT/PI), presidente, que apresentaram requerimentos para que fosse discutida a problemática das drogas e buscadas soluções para o problema que interrompe o sonho de milhares de brasileiros e destrói diversas famílias.
O ciclo de debates será encerrado em julho e a proposta com base nos depoimentos colhidos deve ser elaborada a partir de agosto para que os projetos existentes possam ser aperfeiçoados e novas propostas surjam no enfrentamento às drogas. Uma conferência sobre o tema será realizada no segundo semestre, em data a ser definida, para apresentação do relatório coordenado pela senadora progressista.
- Diante do cenário atual, é preciso que estejamos atentos em relação à situação que já se tornou uma epidemia, não apenas um problema social ou de segurança pública dos órgãos de repressão policial no combate ao traficante – comentou a senadora.
Na opinião da parlamentar, a prevenção é o melhor remédio no combate às drogas.

Por Renan Arais Lopes

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Proposta de Emenda à Constituição prorroga incentivos da ZFM por mais 50 anos


Trinta e sete senadores assinaram a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), apresentada esta semana pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que prorroga os benefícios concedidos à Zona Franca de Manaus até 2073, ou seja, mais 50 anos. A previsão em lei hoje é de término em 2023. Além da prorrogação, a PEC muda o nome Zona Franca de Manaus para Pólo de Desenvolvimento Incentivado (PDI). Vanessa explica que a proposta de prorrogação tem como base a importância da Zona Franca de Manaus para a região Norte e para o Brasil. A ZFM abriga 400 empresas, que geram cerca de 100 mil empregos diretos. Finalizou o ano de 2010 com um faturamento de aproximadamente R$ 62 bilhões no ano de 2010. "Não se pode perder de vista que as empresas decidiram se instalar na ZFM devido aos benefícios fiscais oferecidos e à possibilidade de se beneficiarem das facilidades de importação de peças e componentes de aparelhos eletroeletrônicos. Não houvesse esses benefícios, possivelmente elas teriam optado pela localização mais próxima aos principais mercados consumidores do Brasil", lembra a senadora.

Mudança de nome - Com relação à nova nomenclatura proposta, Vanessa destaca que a Zona Franca de Manaus não é uma base de exportação ou um entreposto comercial, como ainda é vista hoje. Segundo ela por ser, inicialmente, uma zona franca industrial, agropecuária e comercial, associou-se ao modelo a imagem de um centro de comércio de produtos importados. Mas, a parlamentar lembra que a ZFM experimenta o adensamento crescente da cadeia produtiva, a diversificação da linha de produtos exportáveis e o incentivo a projetos na área de tecnologia, não deixando dúvidas em relação ao seu dinamismo econômico e à sua importância estratégica para o desenvolvimento da região Norte. "Portanto, é um Pólo de Desenvolvimento Incentivado", justifica.

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Agaciel não teme ressentidos


O MP de Brasília e todos os outros deveriam trabalhar mais e deixar de tentar aparecer à custa de quem trabalha e tem zelo pela coisa pública. O deputado Agaciel Maia não tem nada a ver com os atos do então senador e primeiro-secretário do Senado, o paraibano Efraim Morais. Basta de intoleráveis perseguições ao ex-diretor-geral do Senado. Agaciel permanece uma autêntica liderança entre os servidores do Senado e mesmo entre os servidores em geral, de Brasília. Não teme acusações infundadas e não vai deixar de cumprir seu mandato de deputado Distrital com isenção e espírito público, mesmo diante dos arreganhos dos geniozinhos do MP, muito menos da banda podre da midia ressentida.

Jornalistas: saber escrever primeiro seria melhor


Concordo com a cobrança-observação-sonho do Cláudio Humberto: os jornalistas do Governo deveriam primeiro procurar aprender a escrever. Saber falar, é o de menos.

Juizinho teve seus 15 minutos de fama


Juizinho de Goiânia vibra com seus 15 minutos de fama. Se julga o máximo, mas é o mínimo. Contrariou determinação da Suprema Corte apenas para aparecer, para sair do anonimato, de onde jamais deveria ter saído. Prontamente o STF agiu, protestou e o tal juiz voltou a colocar o rabo entre as pernas. Agora, vem o Fantástico e tira novamente o magistrado porra louca do cantinho dele. É um escárnio. A Globo colaborando para que um sujeito que deveria zelar pelas leis e vigor, faça exatamente o contrário. Ou seja, fica a forte impressão de que a Globo também discorda da decisão do STF. Quem manda mais? Medirão armas?

O futebol do Ganso encanta


Os torcedores de todo o país que gostam do bom futebol, elegante, vistoso, inteligente e, sobretudo, objetivo e técnico como o do Ganso, deve se sentir feliz e orgulhoso.

Comentário sobre o texto “O Lula será candidato em 2014”, de Carlos Chagas


Chagas mais uma vez descobriu a pólvora. Lula é candidatíssimo desde o primeiro dia que deixou a Presidência. Lula observa tudo, conversa com quem precisa. Também sempre. Os incomodados com o retorno de Lula que se mudem para a China ou para o Chile. De preferência lá perto daquele vulcão. O vulcão político-eleitoral brasileiro é Lula, continua sendo Lula. Os tolos e analistas de araque dizem, com ar de sábios, “ah, Lula não vai arriscar seus 80% de aceitação popular”. Bolas, exatamente pela seu forte apoio popular, pelo seu inabalável carisma pessoal, é que permanece candidatíssimo. Aliás, a sucessão de 2014 começou logo que Dilma assumiu e foi crescendo com o episódio Palocci. Azar de quem “pensa” que Lula vai deixar correr solta as rédeas dos tucanos e dos democratas.

Relações Internacionais


Semmas recebe alunos da UnB

Alunos do curso de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB) visitarão, nesta terça-feira (28), a sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) com a finalidade de conhecer o trabalho desenvolvido pela Assessoria de Relações Internacionais do órgão. A ASRI da Semmas foi o primeiro setor especializado em Relações Internacionais, criado no âmbito da Prefeitura de Manaus, na atual gestão do prefeito Amazonino Mendes. O setor foi criado com o propósito de desenvolver atividades internacionais visando o cenário municipal, na perspectiva de fechamento de parcerias, investimentos e participação nos processos decisórios ligados às discussões mundiais acerca do meio ambiente.
No total, 25 alunos da UnB participarão da visita, que acontecerá às 14h, na sede da Semmas, na Avenida André Araújo, 1.500, Aleixo. O grupo será coordenado pela professora Cristina Y. A. Inoue, do Instituto de Relações Internacionais da UnB. Na sede do órgão, os alunos serão recebidos pelo secretário municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Marcelo Dutra. Em seguida, percorrerão os setores de Educação Ambiental, Qualidade e Controle Ambiental, Arborização e Paisagismo, entre outros, da secretaria.
O trabalho de relações internacionais foi uma das ferramentas determinantes para que a Prefeitura de Manaus assumisse a liderança nas discussões internacionais sobre mudanças climáticas, no contexto dos governos locais junto à Organização das Nações Unidas (ONU). O secretário Marcelo Dutra destaca a realização da Cúpula Amazônica de Governos Locais, com a participação de representantes de vários países, como uma das primeiras e mais importantes contribuições proporcionadas pelo trabalho de relações internacionais da Prefeitura de Manaus.
O evento consolidou a posição dos governos locais dos países amazônicos e resultou num documento reunindo propostas de inclusão dos governos locais nas negociações mundiais de mudanças climáticas. As propostas foram inseridas no documento do Governo do Brasileiro que será encaminhado para inclusão do novo Protocolo que substituirá o de Kyoto, em 2012.

Mais informações:

Assessoria de Comunicação
Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas)
Prefeitura Municipal de Manaus
Contatos :
(92) 3236-9423
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sexta-feira, 24 de junho de 2011

O incrível time do Barcelona



Apenas para mostrar que o que o Muricy declarou, na euforia do título, eu assinalei há mais de mês, quando o Barcelona ganhou a Eurocopa contra o Manchester. Exatamente numa segunda-feira, 30 de maio de 2011, na seção "O que acontece por aí...".


"O incrível time do Barcelona
Todo time é pequeno enfrentando o Barcelona. O Manchester United foi apenas mais um no caminho do Barcelona. Ninguém dá bico, não se rifa a bola, não faz cruzamentos inúteis. Raramente se erra um passe no Barcelona. O time vai girando com a bola de pé em pé. Ninguém tem vergonha de atrasar a bola para reiniciar a jogada. Messi se mexe muito, principalmente pelo meio e pela lateral direita. Faz tantas jogadas com Daniel Alves que resultam em gols, que deveria dá a metade do salário dele para o lateral brasileiro. O meio-de-campo do Barcelona tem dois jogadores extraodinários, Xavi e Iniesta. Tudo começa com eles. Têm impressionante visão do jogo, como todos os craques, conhecem os atalhos do campo. O repertório de jogadas ensaiadas do Barça é vasto, incrível e interminável. Para tormento dos adversários. Quando Messi pega a bola e parte em direção ao gol, quem preferir ir recuando, fazendo sombra ao infernal baixinho, comete suicidio. O Manchester que o diga. A bola mais uma vez ficará feliz, sabe que será bem tratada, se breve o Santos jogar com o Barcelona. Sem comparações. Mas o time brasileiro conta com meninos que também jogam muito. Basta alguns ajustes que o Santos com Neymar e Ganso não fará feio. Será um jogaço."

Qualidade da Globo


Ninguém é Santo em nenhum segmento da sociedade. Os Santos estão nas Igrejas. A Globo erra muito, mas também tem acertado bastante. Faturamento? Quem não precisa e não vive dele? Fui, com muita honra, jornalista do jornal O Globo. Jamais me mandaram cumprir pauta sórdida, dirigida ou leviana. É evidente, fácil de perceber, que a tv e o jornal navegam muito mais nas ondas e marolas do PSDB. Mas, também, costuma abrir amplos espaços para o contraditório. A Globo fatura mais porque, sejamos justos e isentos, é mais competente do que as outras emissoras. Tem repórteres qualificados no oficio.Com bons textos. As outras, em geral, tentam acompanhar e até copiar, pautas da Globo. Embora também contem com excelentes profissionais, claro. Quase todos que já foram um dia da Globo.

Pirarucu em alta para dias de sufoco


Maior peixe de escamas do mundo de água doce, o pirarucu se transformou em uma renda sustentável dos pescadores do Amazonas. O peixe, já comercializado por importante rede de supermercado(pão de açúcar), registra uma das práticas sustentáveis mais avançadas da pesca mundial em ambiente de floresta tropical. Além do mercado brasileiro, o pirarucu começa a se fortalecer nos restaurantes de alta culinária dos Estados Unidos e da Europa, especialmente na Espanha e na França.Conhecido por suas características que lembram o bacalhau, o peixe é responsável pela melhoria de qualidade de vida de milhares de pescadores do Amazonas. O destaque desta realidade que gera empregos e renda sustentável é a Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá, no Médio Solimões, que registra a despesca de mais de 5.250 pirarucus com tamanho superior a um metro e meio.

Mineiros lutam por espaço no Superior Tribunal de Justiça


Grupo de políticos do Movimento Pró-Minas da Dilma e comitiva de desembargadores de Minas Gerais tiveram encontro em Brasília, nesta semana, para reforçar a indicação do desembargador Hebert Carneiro para ocupar uma vaga de ministro no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A indicação faz parte do elenco de iniciativas constante no documento Fortalecimento de Minas no Cenário Nacional, coordenado pelo senador Clésio Andrade (PR-MG) com apoio da bancada mineira de apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff, a quem cabe a escolha dos futuros ministros. Acompanhavam Hebert Carneiro os desembargadores presidente da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), Bruno Terra, e secretário geral da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), Nelson Messias, e as desembargadoras Márcia Milanês e Luciana Nepomuceno. A comitiva foi recebida pelo senador Clésio Andrade e o presidente do PT de Minas Gerais, deputado Reginaldo Lopes, com os deputados mineiros Diego Andrade (PR), Gabriel Guimarães (PT) e Durval Ângelo (PT). São quatro as vagas de ministro existentes, hoje, no STJ. Uma das vagas se destina a um juiz de Tribunal Regional Federal, outra a membro do Ministério Público e duas para desembargadores de Tribunais de Justiça. Para essas duas, foi elaborada lista quádrupla, da qual consta o nome de Hebert Carneiro, indicação de Minas Gerais à presidente Dilma. Minas tem perdido posições no contexto nacional, segundo diagnóstico do documento “Fortalecimento de Minas”, que aponta a forte redução da presença de juristas mineiros nos tribunais superiores sediados em Brasília. A tradicional cota de cinco a sete mineiros no STJ, por exemplo, hoje é preenchida por apenas dois juristas apenas nascidos em Minas, mas que tiveram suas carreiras em outros estados.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A luta de Magno Malta merece aplausos


Ouço com prazer discurso candente do senador capixaba, Magno Malta, dando conta de diversos canalhas pedófilos presos. Concordo com o senador, esta escória de ordinários merece e precisa apodrecer na cadeia. Sem conforto, sem privilégios. Comendo o pão que o diabo amassou. Acompanho a brava luta do senador Malta no combate e na denúncia destes criminosos. Estou com ele, firme e forte. A justiça deveria agir e punir com mais agilidade e rigor estes crápulas. Pedófilo é pior do que ratazana de esgoto. Destroem familias, violentam e matam crianças. São vermes que não merecem nenhuma piedade. Parabens Magno Malta. Sua luta em defesa da familia merece aplausos. Lembrei-me de uma afirmação-sugestão de outro bravo senador, Ivo Cassol, que inclusive registrei numa bronca geral, que seguramente tem o apoio de Malta. Segundo Cassol, pedófilo precisa ser preso, condenado e capado.

Maus brasileiros torcem contra a Copa


Quero ver quando começar a Copa de 2014. Se o novo franciscano na praça, Romário, ex-peixe, agora marionete de parasitas, ressentidos, derrotistas e empresários calhordas com interesses contrariados, vai comprar ingressos ou vai telefonar para Ricardo Teixeira pedindo, "por favor", ingresso para a tribuna do Maracanã. Não duvido nada, porque a cara de pau dessa corja é tremenda. Romário aprendeu cedo, sobretudo tendo como mestre aquele velhaco colunista metido a sabidão, eterno recalcado e desapontado com o sucesso e com o trabalho de autênticos desportistas, como Teixeira e Havelange. Com Ricardo e Havelange o Brasil é pentacampeão do mundo. Felizmente as diversas seleções brasileiras vencedoras, jamais precisaram das análises técnicas de araque do frustrado parlarpatão colunista paulista, para ganhar títulos.

Senado indica quatro representantes para o Parlasul


O Senado já escolheu quatro dos dez senadores que representarão o Brasil no Parlamento do Mercosul (Parlasul). Paulo Bauer (PSDB-SC) e Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) serão titulares e José Agripino (DEM-RN) e Fernando Collor (PTB-AL), suplentes. Ainda estão pendentes as indicações de seis titulares e seis suplentes, o que deve acontecer nas próximas duas semanas. Todos os indicados terão mandato no organismo até o ano que vem. Desde o mês passado, o Congresso Nacional autorizou o Brasil a ter mais parlamentares no Parlasul. De acordo com a Resolução 1/11, aprovada em maio, o número de representantes sobe de 18 para 37, dos quais 27 são deputados e 10 senadores no exercício do mandato. Os novos integrantes da representação exercerão seus mandatos até a posse dos parlamentares que vierem a ser eleitos para representar o Brasil em Montevidéu, no Uruguai, sede do órgão legislativo regional. Essa posse deve ser ainda em 2012.

Fonte: Agência Senado.

terça-feira, 21 de junho de 2011

O que acontece por aí...

Ordinário que merece levar porrada!

Canalhas, irresponsáveis, moleques, ordinários e desocupados que soltam balões juninos deveriam antes de ser presos pegar muita porrada na cara! E se a mãe de um patife desses estivesse no avião da TAM? As penas para este tipo de delito deveriam ser mais rigorosas. Lamentavelmente no Brasil é assim: depois que acontece a desgraça correm para tomar providências.

Vovô pode tudo de bom

Quem tem a felicidade de ser vovô como não precisa pedir desculpas para ninguém. Podemos tudo, com netos por perto o que importa é a ternura e o amor que devotamos a eles.

Bom exemplo

Belo exemplo do veterano goleiro Marcos. Colegas pediram para ele bater o pênalti. Já estava 4 a zero. Negou-se, com o endosso do Felipão. Evitou participar de uma bobagem que constrangeria ainda mais o jovem goleiro do Avaí, começando na profissão. Parabéns, Marcão! Abel, volta para a Arábia...

Boicote aos bons livros

São os canalhas em ação. São os insanos e venais patrulheiros agindo contra os autores brasileiros. É preciso que o leitor fique atento, renegue e diga não à subliteratura estrangeira que hoje invade as livrarias e conta com o apoio da midia e das editoras mercenárias, interessadas na colonização cultural do Brasil. Nesta linha, recomendo dois bons livros do jornalista e escritor baiano Dilson Ribeiro, veterano e competente repórter político: "O amor, o Gênio e a Poesia" e "Sem temer o Ocaso - A luta em defesa de JK". Dois grandes livros da literatura brasileira. Estão à venda nas livrarias Cultura de Brasília.

Transcrevemos, abaixo, mensagem do Sr. Ministro Edison Lobão:

Vicente Limongi Netto,

Mais uma vez muito grato pela mensagem tão bonita e solidária pelo restabelecimento do Edinho.

Do amigo,

Edison Lobão

Atenciosamente,

Telma Damasceno dos Santos
Assessora do Ministro de Minas e Energia

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Copa e Olimpíadas serão sucessos

Gugu pergunta para Datena: "vai ter copa?" Pergunta típica de derrotista. De quem prefere ver o Brasil sempre por baixo. Somos um grande país. Temos competência para organizar uma excelente copa e uma maravilhosa olimpíadas. Não vamos nem podemos fracassar diante dos olhos do mundo. Todos os países que tiveram o privilégio de sediar eventos grandiosos também tiveram que enfrentar e vencer dificuldades. Não será com campanha acirrada, permanente e geralmente torpe, encomendada, leviana e açodada da TV-Record, que a emissora do Bispo Macedo vai ganhar audiência e superar a Tv-Globo. A Record, Folha de SP e um canalha que se arvora de conceituado colunista esportivo, usam matérias velhas, superadas, jamais confirmadas, da imprensa estrangeira, na inútil e burra tentativa de torpedear o andamento das obras para a Copa. Os mesmos velhacos também tentam enxovalhar Ricardo Teixeira e João Havelange. Pergunto: o que esta banda podre já fez de útil pelo esporte brasileiro e mundial? Rigorosamente nada. Apenas são mestres em conversa fiada e ressentimento.

Paulo Ghiraldeli Jr.

O fim do CQC? O que virá no lugar?

Quando do início do CQC, fiz uma crítica ao programa, dizendo que apesar do humor, ele tinha um cheiro de fascismo. A palavra "fascismo" não deve ser usada à toa. Por isso, falei de cheiro, e não de fascismo propriamente dito. De onde vinha o cheiro? Da maneira como o carequinha Marcelo Tas, acostumado a fazer programas infantis, estava conseguindo a adesão de uma juventude colegial e pré-colegial de classe média, que não admitia qualquer tipo de crítica ao programa. Não eram fãs, eram fanáticos. E isso foi bem administrado pelos idealizadores do enlatado argentino, então no Brasil. Nada era certo para os fãs caso não fosse autorizado por Marcelo Tas e seus garotos catapultados à condição de humoristas da noite para o dia. Achei isso perigoso, denunciei. A reação no Twitter, contra mim, foi imediata. Ficou claro, então, que realmente havia algo esquisito ali. Diferente do pastelão do Pânico na TV, assumidamente um estilo de humor, o CQC queria parecer algo além do entretenimento, um "programa inteligente" que estaria "conscientizando" a população. As denúncias contra políticos pulavam aqui e ali. Boas reportagens se fizeram, todavia, ao final de cada uma, cada vez mais ficava a denúncia pela denúncia. Nenhum prosseguimento mais consequente a não ser a ideia de que a política é suja. A denúncia perigosa prevaleceu, ou seja, aquela que não é seguida de qualquer análise que permitiria um mínimo de reflexão sobre o funcionamento da política. O programa ficou na denúncia que alimenta os conservadores de sempre a dizerem: "tá vendo, esse país não vai adiante mesmo, tudo culpa dos políticos". Gente da minha idade, que sabe bem o que aconteceu com Jango, nunca se esqueceu do destino dessas denúncias. Mas aí veio a queda de audiência e juntamente com isso, paradoxalmente, a euforia dos meninos do programa que, fazendo a tal comédia agora batizada de "stand up", começaram a realmente se acharem humoristas, como se Ronald de Golias, Jô Soares, Agildo Ribeiro e Ivon Cury nunca tivessem existido. O cheiro de fascismo virou fedor. Não tardou nada e os garotos mostraram a verdadeira face antes de corsário que de pirata. Das piadas contra o "politicamente correto" - um clima que já havia agarrado até professores de filosofia (!) - eles se lançaram para as piadas de franco mau gosto, mexendo com judeus, mulheres e órfãos. Nada censurável, eu acredito, mas francamente alguma coisa bem dispensável em um Brasil que precisa, por causa da presença de Bolsonaros, Netinhos e Massacradores de Bombeiros, a aprender um pouco mais de civilidade. O CQC praticamente não existe mais. O programa está ruim. A audiência foi embora. Afinal de contas, jovens pré-adolescentes deixam a juventude muito rapidamente. Foi amor de verão, sabemos. Mas o que ainda está no ar, no clima cultural e de entretenimento brasileiro, é a ideia do "vale tudo". Ou quase. Ou seja, vale a regra de que o Brasil não tem *ethos* algum e, então, não pode mesmo ter ética. Aliás, ética deixou de ser uma palavra do âmbito da filosofia para ser um termo que, na boca de muitos, perdeu o conteúdo, virou casca. Pequenos modos de falar baixo e polido indicam "não perdeu a razão" e, então, são validados como "éticos" pelo senso comum amortecido. Ou seja, se você não grita então você tem legitimidade para bater palmas para quem espanca mulher, faz mal para animais, vocifera contra gays, ataca o Congresso Nacional e imagina que a solução de tudo está na ampliação do BOPE e no assassinato de FHC porque ele estaria fazendo apologia às drogas. Não gritou, posou de "bom moço", pode aderir à barbárie e ainda assim continuar ético. A etiqueta dá um trança pés na ética. Assim, uma frente de malucos conservadores vindos de todos os lados, às vezes capitaneados por gente que diz francamente que está "contra um mundo melhor", toma conta da passarela. Todos fantasiados de boa gente, contanto que os pastores usurpadores de dinheiro possam continuar fazendo o que quiserem nos templos. Eis a TV! A TV que começa a querer substituir a sociedade. Esse clima conservador, que às vezes explode na mídia, eu vi o estopim dele no início do CQC. Trata-se da nossa crescente incapacidade de se debruçar nos problemas. Queremos, antidemocraticamente, ajustes rápidos. O fato da justiça no Brasil ser dita lenta leva muitos a achar que ou a justiça é rápida ou não é justiça. Esquece-se que a justiça rápida pode, muitas vezes, significar o mesmo que "justiça pelas próprias mãos". O CQC não tem culpa disso tudo. Ele me pareceu apenas um sintoma. Tratava-se de um sintoma de que estávamos caminhando rapidamente para a época do "flash" - tudo tem de ser mostrado na forma de recorte descontextualizado e, seja o que for, o importante é chocar, chamar a atenção e, então, faturar audiência. Muitos estão nessa! No Brasil atual, mesmo em lugares onde a audiência não importa ou não deveria ter força, a ideia de conquistar a audiência a qualquer custo ganhou até os que não deveriam se deixar levar por isso. Ninguém mais atua sem estar em uma tela, e as telas parecem ter sido padronizadas pelo CQC. Ele acaba, mas o seu cheiro ainda está no ar. Meu medo é que paire por mais tempo. Meu apavoramento é que se eternize.

Paulo Ghiraldelli Jr. é filósofo, escritor e professor da UFRRJ

Jornal do Brasil

sábado, 18 de junho de 2011

Deu tudo certo. Lobão filho já está no Senado

Senador Edinho Lobão vai bem, cada dia melhor. Ontem foi para São Luís. Na quinta pela manhã, esteve praticamente em toda a reunião da CAE, comissão que preside com competência. A recuperação tem sido excelente e rápida. Me surpreendeu a recuperação, confesso. Essas semanas todas foram de muita ansiedade para todos nós, mas graças a Deus tudo deu certo. Abraços ao casal Lobão pelo restabelecimento do valoroso filho.

Bernardo Cabral

Incentivos Fiscais

Incentivo fiscal é um instrumento público da ação do Estado que se destina a induzir comportamentos na cadeia produtiva da economia. Nem sempre o Estado tem condições operacionais práticas para suprir, em todos os campos de atividade e em todos os recantos do país, as necessidades de infra-estrutura, de geração de emprego, de oferta de educação e de atendimento à saúde. Para compensar suas eventuais dificuldades sem faltar com suas obrigações, o Estado recorre a diversos instrumentos de fomento. Um deles é o incentivo fiscal. Com este recurso, o Estado deixa de arrecadar impostos e contribuições que, por força da Constituição e das leis, lhe são devidos. Por definição, o produto da arrecadação tributária, o resultado dos impostos que são pagos, destina-se a fazer funcionar o aparelho do Estado em benefício da sociedade. E, com isso, permitir o incentivo ao crescimento econômico e à criação de postos de trabalho. Justamente quando esse funcionamento não pode ser tão completo, por motivos de afastamento geográfico, de topografia inóspita, de entraves à comunicação, de transportes deficientes, em particular num país de dimensões continentais como o Brasil, o Estado resolve renunciar do que lhe é devido, setorialmente, para permitir que a atividade econômica localizada, desonerada parcialmente da carga fiscal, possa contribuir, com seu dinamismo e com sua produtividade, para atendimento da população. É certo que a mera redução ou mesmo isenção deste ou daquele imposto não basta. Mas o benefício fiscal para a atividade econômica, como para a de assistência social filantrópica, por exemplo, contribui para flexibilizar e aliviar o custo do processo produtivo, dando margem para os agentes econômicos operarem a expansão dos negócios e, por via de conseqüência, do emprego, do consumo, do progresso, do bem-estar. Isso porque a atividade econômica fomentada acaba por dar em dobro – e mesmo mais – o que recebeu! Pode-se dar um exemplo interessante desse efeito multiplicador – e não redutor – do incentivo fiscal: a Zona Franca de Manaus e seu papel como fator de desenvolvimento econômico e social da capital do Estado do Amazonas e de benefício tecnológico e financeiro de todo o Brasil. Com incidência diminuta do PIB, em volume de renúncia fiscal, a Zona Franca vem movimentando, em seu parque industrial, um somatório alto em bilhões de dólares. E não é exagero afirmar que esse valor supera o PIB do Uruguai e é o dobro do PIB paraguaio. Ainda há brasileiros (sic) que nutrem, por ela, uma antipatia inexplicável.

*Bernardo Cabral foi relator da Constituinte de 1987/1988, presidente da OAB num dos momentos mais tensos da História política do Brasil, ministro da Justiça e senador do Amazonas; atualmente é consultor da presidência da CNC - Confederação Nacional do Comércio e colaborador ilustre deste Blog.

Ana Amélia: Gente educada é outro departamento

Limongi:
Gratíssima pelo apoio e pela generosa atenção com meu mandato. Estou me dedicando muito ao trabalho para honrar os 3,4 milhões de votos que recebi em 2010 no RS! Um abraço e bom final de semana. Ana Amélia.

PS estou embarcando agora para Boston, pois participo de um Simpósio sobre o Brasil na Harvard University como convidada da instituição.abs.

Ana Amélia, senadora do Rio Grande do Sul

Investidores do Agronegócio se reúnem no Rio de Janeiro com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Mônica

Investidores, empresários e autoridades do Agronegócio brasileiro estarão reunidos no Rio de Janeiro, na próxima semana, para discutir as oportunidades de negócios no setor. O encontro será realizado durante o 12º Congresso de Agribusiness, organizado pela Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), com o apoio do Sebrae-RJ. A abertura do encontro ficará a cargo da ministra do Meio Ambiente, Izabella Mônica. O Brasil é o maior produtor de café, cana-de-açúcar e laranja do mundo, o segundo maior produtor de soja e o maior exportador mundial de carne bovina e frangos. O agronegócio é responsável por um terço do Produto Interno Bruto (PIB), por 42 % das exportações totais e 37 % dos empregos gerados no país.

Convite


A Sociedade Nacional de Agricultura convida um repórter deste veículo para participar da cobertura do 12º Congresso de Agribusiness.


12º Congresso de Agribusiness


“Oportunidades de investimentos no Agronegócio”


21 e 22 de junho de 2011


Auditório da Confederação Nacional do Comércio


Av. General Justo, 307 – 9º andar - Centro – Rio de Janeiro

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Collor sugere mudanças em projeto da Câmara que regulamenta acesso a informações governamentais

A Comissão Mista de Reavaliação de Informações, cuja criação está prevista no projeto de lei da Câmara (PLC 41/10), que regulamenta o acesso a documentos governamentais, deve ser coordenada pelo vice-presidente da República e ter caráter apenas consultivo. Esta é uma das sugestões de mudança no projeto apresentadas nesta quinta-feira (16) pelo senador Fernando Collor (PTB-AL), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), durante reunião do colegiado.
Na opinião do senador, o projeto deve estabelecer a composição da comissão e alterar a sua competência, para que ela deixe de ser decisória, como estabelece o texto aprovado pela Câmara. Da forma como se encontra atualmente, advertiu, o texto torna o próprio presidente da República subordinado à comissão.
- Esta seria uma inversão de hierarquia - advertiu Collor.
Entre as outras sugestões apresentadas pelo senador está a de manter como secretas as informações referentes ao presidente da República. Segundo o projeto, essas informações seriam reservadas e mantidas sob sigilo até o final do mandato presidencial ou do segundo mandato, em caso de reeleição. Collor observou que o prazo de divulgação de informações secretas é de 15 anos. Ou seja, o período extrapola o mandato presidencial, ainda que haja reeleição.
- No meu caso, fui presidente há aproximadamente 20 anos. Todas as informações relativas a meu governo já estão inteiramente disponíveis. O mesmo em relação ao presidente José Sarney. Diferentemente do que se tem divulgado, não há conotação pessoal nos meus comentários. Longe disso, não é uma questão pessoal ou de governo, é uma questão de Estado - afirmou Collor.
O presidente da comissão ressaltou que diversos aspectos do texto aprovado pela Câmara dos Deputados "podem gerar impacto danoso não só à administração pública brasileira, mas também e, principalmente, à segurança do Estado e da sociedade". Ele disse ter "total concordância" com o texto original enviado pelo então presidente Luis Inácio Lula da Silva à Câmara. Esse texto original, a seu ver, "com pequenas adaptações de redação e aperfeiçoamentos pontuais", poderá ser a base de uma lei "moderna e realista".
Para Collor, deve ser evitada uma "oficialização do Wikileaks", referindo-se ao site do australiano Julian Assange, dedicado à divulgação de documentos sigilosos de governos e grandes empresas.
O senador sugere que se troque a obrigatoriedade de divulgação de informações pela internet pela possibilidade dessa divulgação. A publicação de documentos sigilosos, prosseguiu o senador na reunião da comissão, deveria ocorrer por meio do Diário Oficial da União - e não pela Internet - para proporcionar "maior clareza" e "igual publicidade".
Ao elogiar o pronunciamento de Collor, o senador Blairo Maggi (PR-MT) alertou para a possibilidade de ocorrência de problemas de relacionamento com países vizinhos, com a possível divulgação de documentos sobre negociações internacionais. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) apresentou, durante a reunião, requerimento de realização de audiência pública sobre o tema com a presença de ex-presidentes da República. Ele observou que "outros governos estão abrindo mais e mais as informações". A senadora Ana Amélia (PP-RS) previu que os ex-presidentes poderão oferecer uma "contribuição valiosa" ao debate sobre o projeto. E o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) pediu que a discussão do tema seja feita com "serenidade".

Agência Senado

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Excelente, continuo doador de sangue

Parabéns ao Ministério da Saúde pela decisão. Graças a ela continuarei doador de sangue, colaborando, com prazer, para salvar vidas.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Bom retorno ao senador Edinho Lobão

Foi emocionante o relato do senador Edison Lobão Filho que sofreu gravíssimo acidente de carro. Edinho retornou ao trabalho e ao convivio dos seus colegas senadores, amigos e servidores, que saudaram o jovem senador pelo PMDB do Maranhão. Deus é Pai, ouviu e atendeu as preces da família e da legião de amigos de Edinho. Meu fraterno abraço para Nice e ministro Edison Lobão. Só mesmo quem já viveu drama parecido com o do Edinho, sabe o sufoco que Nice e Edison passaram. Verdadeiro sufoco e agonia que fortalecem a Alma.

'Não podemos fazer wikileaks da história do Brasil', diz Sarney sobre documentos sigilosos

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), reafirmou nesta terça-feira (14) que defende o sigilo apenas de documentos históricos do governo referentes à definição das fronteiras do país. Para ele, todos os demais registros da história do Brasil, incluindo os do período da ditadura militar e dos governos posteriores devem ser abertos.
- Não podemos fazer "wikileaks" da história do Brasil e da construção das fronteiras. Quanto aos documentos atuais, não tenho nenhuma restrição. Acho que devem ser abertos e publicados - disse Sarney, referindo-se ao site, criado pelo australiano Julian Assange, dedicado a divulgar documentos sigilosos de governos e grandes empresas.
De acordo com o senador, a divulgação de documentos históricos da delimitação de fronteiras poderia criar problemas já superados com países vizinhos como Bolívia e Peru, mas ressaltou que todos os demais documentos devem ser divulgados.
- Quero melhorar o projeto. Não quero que ele não exista. Minhas preocupações como intelectual são com documentos históricos, da formação do país, da nossa história e da nossa nacionalidade - afirmou.
De acordo com informações da Agência Brasil, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), anunciou ontem que será retirado o regime de urgência do projeto sobre o sigilo de documentos públicos, para receber a "colaboração" de ex-presidentes da República. Para Sarney, é necessário mais tempo para examinar o projeto.
- Esse projeto foi feito com muita pressa. É um projeto longo. Deve ser analisado - salientou o senador.

Rodrigo Baptista / Agência Senado

Pedro Simon: opaco e vazio

Pedro Simon é mesmo político sem conteúdo e sem personalidade. Não tem luz própria, não tem projetos, não tem idéias, não participa, não se expõe por ações produtivas, não ousa, não cresce. Só resmunga. Por isso, vive atrás de holofotes, nem que seja lâmpada de geladeira. Contenta-se em ser a antinomia, a negação esquizofrênica de Sarney e de Collor. Se o presidente do Senado fala “dia”, Simon se perde nas profundezas da noite. Se Collor diz luz, lá vem o “turco” se afundando no “buraco negro” de sua existência medíocre. Se o maranhense propõe, constrói, realiza, Simon nega, apenas nega. E nada mais. A idéia fixa é impressionante. Freud explica! Foi só Collor e Sarney advertirem o Planalto, os colegas parlamentares e a opinião pública sobre a necessidade de se preservar um mínimo de integridade das informações que, como o nome diz, são “ultrassecretas”, que o meão dos pampas logo estrebuchou um “não” em plenário, desconsiderando que existem informações que são decisivas para a integridade do Estado brasileiro e suas relações com os vizinhos. Em toda parte do mundo isto acontece, se são nações soberanas, sendo democráticas ou não. Mas Simon, assassinando a História, disse que o “pacifismo do Brasil encoraja fim de sigilo eterno” e coisa e tal. Pura irresponsabilidade e oportunismo do gaúcho. O argumento é fajuto, pois a guerra com o Paraguai existiu. Junto com a Guerra da Secessão norte-americana foi um dos maiores conflitos do século XIX. Teve repercussões nas fronteiras entre os países, com ganhos territoriais para o Brasil. E guerra é guerra. Não é piquenique. Há atrocidades de ambos os lados. Vence o mais forte. Se um governante demagógico, como sabidamente é o atual presidente daquele país, conseguiu absurdamente arrancar do Brasil a diminuição da dívida de Itaipu, pode-se imaginar o que não poderá fazer se o tema fronteiriço vier à tona. O Brasil poderá sofrer questionamentos desnecessários, mesmo que a conquista tenha sido por direito de guerra adquirido com a vitória inquestionável. Fomos os vencedores de uma guerra que não começamos. O pacifismo do Brasil realmente está em nossa essência. Mas a covardia, não. Atacados, revidamos. E conquistamos áreas importantes para Mato Grosso. Milhares de brasileiros morreram por isso. Questionar este fato é não pensar na soberania brasileira. É não conhecer que, nas relações entre países, do ponto de vista geopolítico, não existem amigos, mas interesses. Diferente de Simon, Collor e Sarney, como presidentes, tiveram acesso às informações. Presidiram o País em momentos difíceis, conheceram informações diplomáticas e estratégicas delicadas para a segurança nacional, tiveram que tomar decisões importantes. Do alto de suas experiências como chefes de Estado, julgaram problemáticas para a diplomacia a divulgação. Sabem o que dizem. E diferente do que a imprensa “fofoqueira que se acha profissional” de sempre quis mostrar, Collor não criou dificuldade alguma ao projeto de Dilma sobre o assunto. Collor é aliado de primeira hora da presidenta, assim como Sarney. Apenas expressou sua opinião. Ponderou. Sarney também. Dilma tem ótimas relações com os dois. Vem elogiando o dinamismo, a inteligência, a amplitude temática e a capacidade de liderança que Collor vem imprimindo nos debates da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado. Sempre telefona para Sarney para trocar idéias, para se consultar. E respeita muito as opiniões do presidente do Senado. Dilma levou em consideração tudo isso, soube ouvir. Mostrou maturidade. E amadureceu a idéia. Parabéns, presidenta!

Hipócritas, deixem Bolsonaro em paz!

Francamente, tem hora que o Brasil realmente é uma republiqueta. Tenho bons amigos gays, gosto muito deles, respeito a vida deles, de cada um e de todos, portanto, a corja de hipócritas faria bem se trabalhasse e deixasse Jair Bolsonaro em paz! Ninguém é mais ou menos brasileiro do que Bolsonaro. A tal senadora paraense quer é aparecer à custa do deputado carioca. Pelo visto, outros também. Bolsonaro exerce o sexto mandato de deputado federal. Portanto, não é um político insensato e muito menos medíocre.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Potencialidades do entreposto da ZFM em Uberlândia em debate

Diego Queiroz

Potenciais oportunidades de negócios entre os Estados do Amazonas e de Minas Gerais, com foco nas potencialidades do entreposto da Zona Franca de Manaus (EZFM) em Uberlândia (MG), serão discutidas nesta terça-feira (14), no auditório da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), a partir das 9h. A programação inclui ainda a realização do 1º Encontro de Negócios Manaus-Uberlândia, palestras técnicas sobre as oportunidades entre as duas regiões e as condições de operação do entreposto da ZFM no município mineiro e rodadas de negócios envolvendo empresas embarcadoras de cargas, transportadores de cargas e operadores logísticos. O entreposto em Uberlândia, em pouco mais de um ano de funcionamento, já conta com 18 empresas operando internamente e gera aproximadamente 50 empregos diretos, com circulação de cerca de R$ 1,5 bilhão em mercadorias.
O evento faz parte da programação da missão empresarial do projeto Plataforma de Valor do Brasil Central (PVBC) a Manaus com o objetivo de estimular a geração de novos negócios e parcerias tendo como foco a redução dos custos logísticos para as empresas do PIM. A missão, que desembarcou ontem na capital amazonense e permanece até amanhã (15), é liderada pelo prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão, e composta ainda por gestores públicos, transportadores, operadores logísticos e empresários em geral do município mineiro. Na reunião desta terça-feira, também estarão presentes representando o Estado do Amazonas dirigentes da SUFRAMA, da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz/AM), da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), do Centro das Indústrias do Estado do Amazonas (Cieam), da Federação das Empresas de Transporte de Cargas da Amazônia (Fetramaz), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e da Associação Comercial do Amazonas (ACA), entre outros órgãos.
As inscrições são gratuitas. Para mais informações, entrar em contato com a Coordenação Geral de Comunicação Social da SUFRAMA, pelos telefones (92) 3321-7040 e/ou email andrea.loureiro@suframa.gov.br, ou consultar Tatiana Flores, da Prefeitura de Uberlândia, pelo e-mail tatianaflores@uberlandia.mg.gov.br e/ou telefone (34) 3239-2696.

Collor relata debate sobre inserção do Brasil no Conselho de Segurança da ONU

O senador Fernando Collor (PTB-AL) relatou em Plenário, nesta segunda-feira (13), as opiniões de especialistas manifestadas em reunião da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), no último dia 6, sobre a inserção do Brasil no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Collor citou o embaixador Ronaldo Sardenberg, que já presidiu o Conselho de Segurança da ONU por duas vezes, para quem nunca houve oportunidade tão favorável à candidatura brasileira. Acredita o embaixador que o Brasil se fortaleceu com a criação do G4, que inclui Alemanha, Brasil, Índia e Japão e ganhou prestígio e influência na crise econômica e espaço relevante entre os países do Brics (Brasil, Rússia, Ìndia e China). Na opinião do diplomata, o Brasil tem condições objetivas de galgar essa posição graças a fatores como as suas dimensões territoriais, o fato de ter governo democrático, a sua posição regional e a autonomia no hemisfério, além da capacidade política e sua participação nos processos decisórios multilaterais. Além disso, dão substância à posição do Brasil a sua experiência e prática adquiridas nos 20 anos em que foi membro não permanente no Conselho de Segurança. O professor Cleomar Lima Carvalho de Souza, do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec-DF), disse Collor, ressaltou a importância do Congresso Nacional nas decisões e no controle da política externa brasileira, bem como a necessidade de que o debate acerca da pretensão brasileira de um assento no conselho seja estendido à sociedade civil. Ele assinalou que as decisões da política externa brasileira restringem-se ao Ministério das Relações Exteriores e à Presidência da República, sendo que a sociedade civil não toma parte na escolha das prioridades. Entende o professor, segundo o relato de Collor, que este momento de reflexão está se aproximando para o estado brasileiro e que a sociedade terá que "abrir a caixa preta das decisões da política externa". O professor Danny Zahreddine, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), relatou o senador, abordou as condições necessárias para a aspiração brasileira sob o ponto de vista de seu poder real e crescente no cenário internacional, com sua economia em crescimento, recursos energéticos e o uso de novas tecnologias. O especialista lembrou também o que chamou de poder potencial do país, representado por sua biodiversidade, o amadurecimento das instituições democráticas, a melhoria da educação, sua população economicamente ativa e a percepção de poder que o Brasil merece dos demais países. Collor concluiu relatando a participação do professor Albert Fishlow, do Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Colúmbia, em Nova York, que acredita que o Brasil já desempenha um importante e influente papel no âmbito do G-20. Ele, no entanto, vê dois problemas caso o país obtenha um assento permanente no Conselho de Segurança. Primeiro, os altíssimos custos financeiros que essa presença acarretará, devido ao crescente número de intervenções, no mundo inteiro, patrocinadas pelo organismo. Em segundo lugar, a necessidade que o Brasil terá de alterar sua política de não intervenção e de respeito à lei internacional. Para ele, como membro permanente do conselho, o Brasil terá de adotar uma política mais realista, como a dos Estados Unidos. Ao final de seu discurso, Collor afirmou que a TV Senado reprisará as audiências públicas já realizadas pela CRE, de segunda a sexta-feira, às 14h.

Da Redação / Agência Senado

domingo, 12 de junho de 2011

Carta de um amigo

Cotidiano

Meu caro Vicente:

Esta semana, foi inaugurado em Rio Branco, um moderníssimo complexo da Federação do Comércio do Acre. Presidentes e representantes de todos os Estados brasileiros aqui estiveram. Fui lá, como sempre, convidado pelo meu amigo de ginásio Brasileiro, Roberto Tadros, que vc o conhece e que é vice presidente (1º ou 2º) da CONFECOM. Jantamos com essa turma. Tadros trouxe o senador (quem foi rei continua majestade) Bernardo Cabral, também homenageado com um discurso histórico, pelo Roberto. Quando fui me despedir dele no aeroporto, Tadros já se encontrava na sala de embarque, mas, para minha felicidade, ali encontramos Dr. Carlos (Assessor Jurídco da Federação do Comercio do Amazonas) acompanhado do nobre senador supracitado. Conversamos, ainda que rapidamente, porquanto eles embarcariam em um outro vôo, sobre coisa interessantes do Brasil e do Amazonas. Lembrei por onde passei em Manaus (Roberto já havia falado antes sobre minha pessoa, no jantar) mas o detalhe mais importante é que lembrei seu nome como um contemporâneo, conterrâneo e excelente profissional. Bernardo deitou-se em inúmeros elogios a vc, mas o que mais gostei foi quando ele afirma da sua extrema lealdade com os amigos. Essa, realmente, é uma das maiores virtudes do homem. Quero continuar seu amigo. Quanto ao Senador, depois de longos anos, o conheci como pessoa madura, e não como, um foca daquela época. Fiquei feliz por isso, como me referi pessoalmente a ele sobre sua relevancia na própria história do Brasil, além da participação em Governo, cujos idéias e projetos determinaram os resultados que hoje se apresentam com "novos" pseudos padrinhos.

Um sábado pra vc e sua digna famila.

Abraços
Carlos José Arantes Esteves

sábado, 11 de junho de 2011

Aristóteles Drummond



Jornal do Brasil – RJ
O Brasil é maior do que esta postura
12/05/2009

A paz e a prosperidade dos brasileiros andam ameaçadas neste momento de crise, em que deveríamos estar mais do que nunca unidos no ideal da ordem e do progresso presentes em nossa bandeira e na formação cívica de boa parte da sociedade. A harmonia não pode ser ameaçada pela ação deletéria dos que carregam os ressentimentos dos equívocos cometidos na mocidade em nome de ideais revolucionários e totalitários. Ideais estes que os levaram a irresponsáveis atos de violência, com mortes, sequestros, em que não faltaram atos de delação sob pressão e dos chamados "justiçamentos" em julgamentos sumários. Na maioria das vezes, por motivos injustificados, como matar quem por razões de arbítrio pessoal queria abandonar a vida clandestina e sem nenhum sentido. Temos de esquecer estes anos de confronto!

Esses brasileiros, que foram manipulados na juventude por profissionais treinados nos centros internacionais financiados pela então União Soviética, receberam a mais generosa e ampla anistia do século 20. Depois, parte deste grupo chegou ao poder com o governo FHC, quando se iniciou a indústria das indenizações, que já atinge a cerca de R$ 3 bilhões e que parece longe de se esgotar, em chocante venda de ideais. Prova está no número significativo dos que se negam a reivindicar pagamento em troca de sonhos sinceros. Falta-se com o razoável ao se falar em reparação para quem deserta da vida militar, rouba, saqueia, assalta, sequestra, como se não soubesse dos riscos. Todos tinham idade suficiente para saberem em que estavam entrando. E todos sabiam manusear bem uma arma, como atestam os livros de autores insuspeitos como Jacob Gorender, Daniel Aarão Reis e Alfredo Sirkis.

O mesmo grupo atua com desenvoltura e, por vezes, segundo consta, com recursos oriundos do erário, por meio de projetos de ONGs, que por serem não-governamentais deveriam ser proibidas de receber recursos públicos. Querem dividir brasileiros por raças, contrariando nossa formação multirracial e fraterna, mostrada por Gilberto Freyre e nunca contestada. Usam geralmente da boa técnica de acenarem com novas formas de indenizações a minorias raciais por supostas responsabilidades do Estado, em que parte do território nacional é a moeda de troca. São as reservas indígenas, cada vez maiores, e as destinadas a sucessores de escravos denominados "quilombolas", que inquietam a vida do brasileiro que trabalha no campo. Seria cômico, se não fosse trágico. O governo quer dar terras que têm donos legítimos.

O pior é que dividir brasileiros, lançando as sementes do ódio racial, não é tudo. Tem mais. Querem barrar o desenvolvimento nacional, pois combatem equivocadamente o capital, punindo o trabalhador que precisa do progresso do país e de emprego para melhorar de vida. Em nome do meio ambiente, os projetos de alto interesse nacional na infraestrutura são sabotados, encarecidos, por vezes inviabilizados, diante de prolongada paciência do governo, interessado maior nas obras que contrata ou delega por concessão. O governo é, ao mesmo tempo, culpado por omissão e vítima de sua postura conivente com os agentes do atraso. Até o PAC tem sido vítima desta gente.

Vivemos até aqui em singular harmonia. Herdamos do período que vai de 1815, quando nos tornamos Reino Unido, a 1889, com a República, a unidade nacional, a paz racial e social, protegidos especialmente por dois dos maiores nomes de nossa história, imperador Pedro II e Duque de Caxias. Tudo se passou sem maiores traumas, como o salto político e social representado pela Revolução de 30 e pelos Anos Vargas. E mais: a arrancada desenvolvimentista de JK, os anos dourados do planejamento e das grandes obras dos militares e a reconstrução democrática, com José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, FHC e, por fim, o presidente Lula.

As forças vivas da nacionalidade – trabalhadores, empresários, intelectuais, profissionais liberais – deveriam se unir contra esse exército do ódio e do atraso que nos ameaça, em momento gravíssimo por que passa a humanidade. A cruel divisão não é a racial; e sim aquela entre famílias que têm o que comer, vestir e habitar e os que vivem à margem da sociedade. Poluição maior é a pobreza, a doença, a falta de educação pelo mau uso dos recursos públicos, que são suficientes, mas sordidamente desperdiçados, como se sabe, numa cultura da irresponsabilidade de impunidade.

A história mostra que nas crises tanto pode-se encontrar lideranças do bem como demagogos irresponsáveis.

Vamos amar mais e promover a união no lugar do ódio de frustrados e ressentidos, que se sofreram – e quando sofreram – foram os únicos responsáveis. A história mostra que nas lutas entre irmãos, nas guerras civis, revoluções, no campo da violência todos se nivelam.

O Brasil é maior do que esta postura.


*Aristóteles Drummond, jornalista e escritor, é articulista das revistas Foco e Encontro, e âncora da Rede Vida de Televisão. É também Vice-Presidente de Relações com o Legislativo (gestão 2007/2009) da ACRJ – Associação Comercial do Rio de Janeiro.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O que acontece por aí...

Bem vindo, Battisti

Entre, Cesare Battisti. Seja bem vindo. O Brasil é todo seu. Desfrute de todas as delícias do nosso povo hospitaleiro. Sobretudo agora, com a certidão de homem bom e puro, que recebeu do STF. Prepare a agitada agenda de compromissos. Começando com Ana Maria Braga e o loiro José. Ensine a eles pratos italianos. Pode e deve até lançar livro, na Academia Brasileira de Letras. O atento imortal Marcos Vilaça chamará a bateria da Mangueira para compor a coreografia. Não deixe de atender os convites do Ratinho, do Datena, da "Praça É Nossa", da Hebe Camargo, que vai achá-lo uma gracinha e, claro, do domingão do Faustão, que costuma servir pizza para os convidados. Leve algumas para os ministros da nossa estupenda Surprema Corte. Já sabe onde comprará uma cobertura, com vista para o mar? Sugiro que seja no Rio de Janeiro, onde o prefeito e o governador saberão recebê-lo como o Cristo Redentor, de braços abertos. Tomara que os dois não briguem para ver quem levará você primeiro para a tribuna de honra do novo Maracanã. Prepare-se porque as marcas famosas de cerveja vão chamá-lo para assistir, de camarote, o carnaval da Sapucaí. E, como nem ex-terrorista e ex-assassino é de ferro, você vai aproveitar o sol e o mar da ilha da "Caras". Com direito a beijinhos da decana e agitada Susana Vieira.

Embaixatriz

A embaixatriz Lúcia Flecha de Lima passa a integrar, a partir desta data, a equipe do presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Fernando Collor de Mello (PTB). Ela se dedicará a Conferência Mundial sobre Meio Ambiente, a Rio + 20, que se realizará entre os meses de maio e junho do próximo ano. Lúcia Flecha de Lima foi secretária de Turismo do Distrito Federal em 2005 e ficou famosa em todo mundo pela sua amizade com a princesa Diana e com a ex-primeira dama americana e hoje Secretária de Estado, Hillary Clinton.

Lamentável STF

O STF pisa muito na bola. Toda vez que a Suprema Corte tratar ou discutir a liberdade de imprensa - ou a torpe censura - e não destacar a luta incansável da Tribuna da Imprensa e de Hélio Fernandes, contra todo tipo de opressão, não acrescentará nada a democracia. Pelo contrário. Faz apenas o jogo dos poderosos.

Collor lembra importância do Tratado para uso Pacífico de Energia Nuclear entre Brasil e Argentina

Em discurso no plenário do Senado Federal na manhã desta sexta-feira (10/6), o senador Fernando Collor (PTB-AL) comemorou os 20 anos da assinatura do Acordo Brasil-Argentina para o uso exclusivamente pacífico da energia nuclear, no dia 18 de junho de 1991. Collor lembrou ainda que em dezembro do mesmo ano assinou um segundo tratado, o chamado Acordo Quatripartite entre o Brasil, a Argentina, a Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares, a ABACC, e a Agência Internacional de Energia Atômica, a AIEA. Ao relembrar os atos, Collor destacou a importância para o processo de afirmação internacional do Brasil, bem como para o desenvolvimento do clima de confiança que possibilitou a aproximação com a Argentina e a própria fundação do MERCOSUL. “Cabe colocar esses eventos em uma perspectiva histórica, ver seus antecedentes e o cenário internacional em que tiveram lugar, o que nos leva ao pós-guerra”, disse. O senador fez uma avaliação histórica do cenário internacional, onde Estados Unidos e a então União Soviética se digladiavam na dimensão ideológica, política, tecnológica e econômica. Collor ressaltou que, embora não tenha havido combate direto entre as duas superpotências, a chamada Guerra Fria mobilizava nas forças antagônicas uma luta pelo poder na qual os ganhos de um lado correspondiam, direta e simetricamente, a perdas do outro. “O equilíbrio de poder transformava-se em equilíbrio de terror”, afirmou. No plano regional, segundo lembrou Collor, persistia a rivalidade histórica entre o Brasil e a Argentina, os países mais extensos e as principais economias da América do Sul. Embora não houvesse confrontação ideológica, a rivalidade era enraizada e as duas nações se olhavam com inegável desconfiança. “O Brasil, por seus líderes políticos, seus diplomatas, seus empresários, percebia o perigo do isolamento no cenário que se delineava. Percebia, também, a necessidade de caminhar para a integração regional, ampliar mercados, facilitar a circulação dos fatores econômicos e assim multiplicar seu potencial. Nascia a ideia de criação de um mercado comum, o MERCOSUL, cujo instrumento fundador, o Tratado de Assunção, tive a oportunidade de firmar em 1991”, lembrou Collor durante o discurso. Por fim, o senador destacou a importância da assinatura dos dois tratados internacionais entre os dois países. Para ele, os atos representaram enormes ganhos em termos de transparência dos programas nucleares. “As antigas relações de disputas e desconfianças passaram a se pautar pela credibilidade e respeito comuns”, disse. Para Collor, com os acordos a ideia de bipolaridade regional era deixada de lado, ganhando a nova realidade de complementariedade econômica e cultural entre as duas nações.