quinta-feira, 30 de julho de 2015

Quem pagou-bancou a viagem do santíssimo Romário para a Suíça?

Em minha opinião, nada conta Zico, mas na FIFA, disputar com Platini, perderia de 7x1, ou seja, de goleada. E, agora, entrou na parada um milionário coreano. Na CBF, precisa esperar até 2019, quando termina o mandato de Del Nero. E, desde já, tem que cativar, ganhar, merecer, o apoio da maioria das federações e dos clubes. A propósito, Romário, o paladino de barro, afirma que Ronaldo não tem qualificações para comandar a CBF. Quem tem? Ele? Por quê?  Romário se julga melhor do que Ronaldo em quê? Só se for em oportunismo e demagogia.  E mais: quem pagou-bancou a viagem do santíssimo Romário a Suíça? Ele próprio? O Senado? A “Veja”? O América? O time de futevolei dele? Quem autorizou? Já começa a viajar por conta da CPI da CBF? Para cuidar de assuntos pessoais? Com a palavra o pândego Romário. 



Defesa de Collor rebate matéria do JN e esclarece aquisição de veículo

Por meio de nota enviada à imprensa, a defesa do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) aponta que a matéria veiculada no Jornal Nacional, na edição deste sábado (18), omitiu informações importantes sobre o funcionamento da empresa Água Branca, de propriedade do parlamentar. O texto destaca também que a matéria supostamente jornalística publicou inverdades sobre a aquisição de um veículo por parte do senador. De acordo com a defesa de Collor, a Água Branca é uma empresa de participações e investimentos, sendo própria de sociedades dessa natureza a propriedade de bens e ativos diversos, respeitando, com isso, os dispositivos legais em vigência no País. A nota assegura ainda que a empresa é devidamente registrada na Junta Comercial tendo como sócio principal Fernando Collor de Mello, participação também informada à Receita Federal na declaração anual de rendimentos do senador. “Sendo conhecido e publicamente declarado o relacionamento do senador com a empresa Água Branca, não é minimamente razoável apontá-la como suposta empresa de fachada, como faz a reportagem. As informações relacionadas à aquisição do veículo Lamborghini também não são verdadeiras, sendo omitidos esclarecimentos sobre a entrega de outro veículo como entrada e sobre o parcelamento do saldo remanescente”, diz um trecho da nota. A defesa do senador esclarece ainda que, embora tenha estado a todo tempo à disposição das autoridades competentes para prestar esclarecimentos, o senador jamais teve a oportunidade de sequer ser ouvido, “momento em que fará todos os esclarecimentos sobre os fatos que lhe têm sido atribuídos a partir de versão unilateral e tendenciosa”. Para a defesa de Collor, a exploração diária de notícias já conhecidas é característica de clara publicidade opressiva, que em nada contribui para o exame sereno dos fatos. Desde que surgiram informações sobre supostos depoimentos, há dois anos, Collor tem utilizado as redes sociais e a tribuna do Senado para responder e esclarecer dúvidas, apontando, inclusive, a recorrente seletividade do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em abrir procedimentos para investigação. “Tudo isso faz parte de uma operação espetaculosa, midiática, desnecessária e maldosamente orquestrada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com o único intuito mesquinho e mentiroso de vincular, a uma investigação criminosa, bens e valores legalmente declarados e adquiridos anos antes de qualquer investigação, muito antes do suposto cometimento de pretensos crimes maldosamente a mim imputados”, expôs Collor durante pronunciamento no Senado.

Convite Bernardo Cabral

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Fanfarrão Datena

Mais cedo do que o esperado abriram-se as cortinas do espetáculo de sandices e bobagens do fanfarrão José Luis Datena. Começa mal o novo aprendiz de político. Garante que jamais apertaria a mão de Paulo Maluf.  Saiba Datena que Maluf apertaria a mão dele com prazer e largo sorriso porque, além de educado, Maluf é político experiente e vitorioso administrador,  com relevantes serviços prestados à população.  

Da Denise Rothenburg de hoje

“Perguntinhas indigestas


O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu para que fiquem fora do debate de segunda-feira cinco perguntas feitas pelo subprocurador Moacir Guimarães, classificado pelos colegas como um inimigo de Janot. Uma das perguntas era: “Por que o senhor não pediu busca e apreensão contra políticos do PT e da oposição assim como fez contra Collor?”. Janot alegou que o tema está em segredo de Justiça, portanto não pode ser tratado no debate entre os candidatos a procurador-geral. Quem vai decidir se a pergunta pode ou não ser feita é a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).”

(CB/pág. 5)

Trio de golpistas

Três tucanos  de altíssimo coturno finalmente sairão do armário: Aécio Neves, FHC e José Serra. Eufóricos e fantasiados de profundo ardor cívico,  virão à público anunciar que tornaram-se golpistas. Cansaram da democracia. Decidiram meter a faca na constituição. Violentarão as urnas e jogarão no lixo o título de eleitor dos brasileiros.  Com a maior cara lavada e falsa indignação, exortarão a população a ir às ruas contra Dilma e o governo. Vão atropelar o bom senso e desrespeitar o calendário eleitoral, que prevê eleições apenas em 2016 e 2018.  

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Rossi e Collor

Repudio, com veemência, os desaforos histéricos de Clóvis Rossi (Mundo- 26/07)  ao senador Fernando Collor, no artigo "O perigo do Collor deles". A meu ver, o maior perigo é Clóvis Rossi usar espaço do jornal para insultar brasileiros que nunca deram a menor importância para ele, como é o caso do ex-presidente Collor.

Trio de golpistas

Três tucanos  de altíssimo coturno finalmente sairão do armário: Aécio Neves, FHC e José Serra. Eufóricos e fantasiados de profundo ardor cívico,  virão à público anunciar que tornaram-se golpistas. Cansaram da democracia. Decidiram meter a faca na constituição. Violentarão as urnas e jogarão no lixo o título de eleitor dos brasileiros.  Com a maior cara lavada e falsa indignação, exortarão a população a ir às ruas contra Dilma e o governo. Vão atropelar o bom senso e desrespeitar o calendário eleitoral, que prevê eleições apenas em 2016 e 2018. 

terça-feira, 28 de julho de 2015

Collor defende garçons

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Dilma errou ao não ouvir Renan e Cunha

Boa parte do tormento que hoje atinge Dilma e o governo poderia ser evitado se Dilma tivesse mantido bom e constante diálogo com a dupla que comanda o Congresso, Renan Calheiros e Eduardo Cunha. Dilma preferiu ficar com os ministros mais chegados, todos rigorosamente sem nenhum poder de influência junto aos deputados e senadores. O pior deles é Aloisio Mercadante. Antipático, não soma, só desagrega. Incrível como Dilma ainda mantém perto dela, dando as cartas, o pretensioso, arrogante e incompetente Mercadante. Dilma errou feio não se aproximando de Renan e Cunha. Eles que mandam e desmandam no Legislativo. Sem o apoio deles Dilma não governa. Não sai do lugar. Patina e fica perdida. Dilma não teve a sensibilidade para perceber que muito do seu inferno astral poderia ser evitado se o governo encaminhasse os problemas ouvindo Renan Calheiros e Eduardo Cunha. Desde o inicio a dupla enfatizou ao governo que não tinha interesse em atrapalhar a governabilidade. Calheiros e Cunha apenas deixaram claro que não abriam mão do respeito ao Legislativo.  Lula agora apela a FHC para não afundar de vez o governo Dilma. Seria cômico se não fosse trágico e patético. A solução para oxigenar o ânimo do governo e de Dilma estava perto mas os sábios de meia pataca que rodeiam Dilma jamais enxergaram o óbvio: bastava ficar amigo, dedicar a devida atenção a Renan Calheiros e Eduardo Cunha. Ambos poderiam ter evitado muitas das crises que hoje dão imensas dores de cabeça ao governo. 

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Rato colunista de jornal é novidade. Cheira mal.

O rato é Ricardo Noblat. O calhordão gosta de esculhambar os outros. Só ele presta. Não passa de santo de pau ôco. Se acha o maioral. Coitadinho. É um reles e arrogante idiota. Noblat é aquele picareta expulso dos Diários Associados porque fazia trambicagens de anúncios com agências de publicidade.Registre-se e afixe-se. Os dicionários explicam, alertam e ensinam quem é Ricardo Noblat. A lista é extensa. Vamos ao canalhão por inteiro. Noblat pode ser localizado na letra "V": Verme, venal, etc. Noblat também é encontrado na letra "P": Pulha, patife, palerma, etc. O cretino e venal Noblat ainda é visto na letra "O": ordinário. Noblat continua lembrado e destacado na letra "C", de crápula. O paladino de meia pataca Noblat é mais sujo, imundo e nocivo do que lixo hospitalar.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Amigo alimenta a alma

Caro Amigo Limongi, e amigo com "A" Maiúsculo,
Se pudéssemos definir a palavra amigo, simbolizando uma pessoa, essa pessoa seria você.
Você defende o indefensável, pela simples razão de que a sua amizade não aceita julgamento, seja ele de quem for.


Amigos não têm defeito, uma vez que são amigos, da alma, da vida e pra sempre.


Abraços.
Sérgio Martins

terça-feira, 21 de julho de 2015

Cunha na Folha. Já.

Creio que a Folha SP dedica espaços preciosos para articulistas que não estão com essa bola toda.  Como os senadores Aécio Neves, Ronaldo Caiado e senadora Martha Suplicy. Quem merece escrever artigos na Folha, é o polêmico deputado Eduardo Cunha. Tem o que dizer e o faz com maestria. A verdade precisa ser dita: Cunha  tornou-se o pesadelo de setores graduados do governo e do judiciário. 

Collor denuncia ação midiática na operação e recebe apoio de senadores

O líder do PTB no Senado, Fernando Collor (PTB), denunciou, na tarde desta quinta-feira (16), o que classificou como ação “midiática da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República” durante a ação registrada na última terça-feira (14), nas residências dele em Brasília e Maceió. Collor recebeu apoio de outros senadores, que alertaram que “abusos como esses não podem voltar a acontecer”. O senador apontou ainda que os agentes da PF e da PGR descumpriram a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) de realizar uma ação com “total discrição”.

Durante o pronunciamento, o senador destacou que, apesar da ação da Polícia Federal e PGR nesta semana, ele nunca foi sequer ouvido pelas autoridades que investigam as supostas informações oriundas de delações premiadas. O parlamentar ressaltou ainda que com essa ação, comandada pelo procurador-geral, Rodrigo Janot, tentam condená-lo previamente, em todas as instâncias, em todas as consciências, sem que tenha sido denunciado.

“A democracia brasileira e o Estado de Direito correm perigo. O Brasil corre o risco de se transformar na República de um só poder, numa Autocracia. Não se pode permitir a submissão das instituições democráticas ao aparato policialesco do MPF. Não se pode aceitar a cultura do apedrejamento, aquela em que se causa um dano à pessoa e, depois, ela que procure reparar o dano. Isso é degradante. Isso é atitude de covardes, de facínoras que se dizem democratas mas que, na prática, aplicam e se aproveitam de sua autocracia”, destacou.

Para Collor, os fatos desta semana, da forma como foram promovidos, executados e divulgados, jamais ocorreram, nem nos tempos da ditadura e trata-se de uma arbitrariedade sem precedentes. “Sinto-me ultrajado. Não sei do que estão querendo me acusar. Repito, não me permitem vista aos autos das investigações. Não tenho sequer o direito de prestar depoimento e dar explicações quando julgo necessário. Não há sequer denúncia feita. E, mesmo assim, tentam usurpar o meu direito à presunção de inocência, uma cláusula pétrea da Constituição subjugada pelo Ministério Público Federal”, acrescentou

As autorizações para realizar os mandados de busca e apreensão foram assinadas pelo ministro do STF, Celso de Melo, determinando, inclusive, “que os agentes e autoridades (….) deverão cumprir as diligências ora autorizadas simultaneamente com a máxima discrição”. Para Collor, as imagens das emissoras de televisão, sites e os helicópteros mostraram que houve uma afronta, uma desobediência ainda pior. “Nessa operação, o que se viu foi discrição? Houve máxima discrição? Afinal, os comandados e agentes de Janot cumpriram ou não a determinação do STF? A resposta, diante do que todos viram, chega a ser dispensável”, discorreu.

De acordo com o senador, as últimas ações mostram que o MPF está deformando o Estado de Direito e desvirtuando os fundamentos e os princípios da democracia brasileira, e até mesmo dos direitos humanos. Ele apontou, primeiramente, o ‘modus operandi’ adotado por Janot, que, segundo Collor, se especializou em transformar um eventual indício numa prévia condenação. O senador acredita que toda ação se trata de uma sistemática maliciosamente planejada, em que, a partir de uma informação ou delação qualquer, verdadeira ou falsa, inicia-se um processo de atos, medidas e parcerias para se chegar à condenação pública.

“Inicia-se uma investigação, supostamente sigilosa, para coleta de novas informações. Vaza-se para a imprensa parte dessas informações para que sejam divulgadas como bem entendem, sem qualquer apuração efetiva. Utiliza-se do ambiente criado pela mídia, para justificar a obtenção de novas informações e para induzir depoimentos. Negociam-se delações, inclusive com práticas da inquisição, forçando delatores de ocasião a falarem o que a PGR quer. Pressiona-se, por meio do exemplo das prisões, das delações e dos vazamentos, por mais depoimentos, mais detalhes, ainda que falsos ou não comprovados. Depois, de todo o cenário armado, promovem-se, midiaticamente, buscas e apreensões para tentar convencer e consolidar um entendimento errôneo por parte da opinião pública e, aí sim, com seu apoio, realizar os espetáculos mais abusivos e desnecessários”, expôs.

Logo após o pronunciamento, senadores prestaram solidariedade a Collor diante da ação da PF e PGR, entre eles os parlamentares Telmário Mota (PDT) e Ivo Cassol (PP). Para o senador do PDT, nenhum cidadão brasileiro deveria ter os direitos assegurados na Constituição Federal cerceados como Collor teve durante a ação policial sobretudo, destacou Mota, a invasão do apartamento funcionar por agentes da Polícia Federal.

“Sem nenhuma dúvida, o que fizeram durante a operação foi um show. Eu vi diversos carros, helicópteros, ou seja, uma estrutura desnecessária para o cumprimento dos mandados. Um total desrespeito. Quem vai parar o MPF? Só quem pode fazer isso é a lei. O Senado não pode se acovardar, porque essa instituição sempre foi respeitada e, portanto, essa Casa tem que tomar uma firme posição. Minha solidariedade ao senador Collor”, destacou Telmário Mota.

Outros questionamentos

Em uma publicação em seu blog na revista Veja, o jornalista e articulista Reinaldo Azevedo escreveu um extenso texto apontando excesso da Polícia Federal e da PGR. No material, o jornalista falou sobre a necessidade de a operação ter sido realizada com maior zelo, ouvindo o senador – o que até agora não foi feito – e com total discrição. Azevedo apontou ainda que o “O Estado de Direito é coisa mais séria do que isso”, referindo-se à operação. O jornalista também destaca que se incomodou com a ação “espetaculosa e que muita ações da PF e do Ministério Público têm despertado a preocupação de muita gente responsável, sobretudo, porque Rodrigo Janot está em campanha eleitoral para ser reconduzido à PGR”.

“Todo esse quadro vem acontecendo – e isso tem que ser enfatizado – sem nenhuma denúncia formalizada, sem nenhuma vista dos autos por parte do principal interessado ou vítima dessa trama, sem nenhum depoimento prestado pelo investigado. Aliás, volto a frisar que, por duas vezes, solicitei o depoimento; por duas vezes marcaram o meu depoimento, e por duas vezes desmarcaram às vésperas das datas acordadas. Ora, se naquelas oportunidades tivessem respeitado o meu direito de falar, de ter vista dos autos, tudo isso poderia ter sido esclarecido sem a necessidade do espetáculo que se verificou. Mas não! Fizeram questão que o espetáculo prevalecesse. E onde prevalece o espetáculo, sucumbem-se o direito e as garantias do cidadão brasileiro”, criticou.

Para Collor, de divulgação em divulgação, de vazamento em vazamento, de indução em indução, de coerção em coerção, de busca em busca, de espetáculo em espetáculo, forma-se todo um ambiente aparentemente democrático, um cenário supostamente com ares de justiça. Ele apontou que toda uma história, todo um conto contado pelas palavras e ações planejadas única e exclusivamente pelo MPF e executadas em parceria com os meios de comunicação, são usados, segundo o senador, nesses casos, como meros instrumentos de formação – “de forjamento” – de uma versão com a sociedade, porém, da maneira e do feitio como eles mesmos desejam.

Na visão de Collor, numa autêntica democracia, os fins, por mais nobres que sejam, não podem justificar os meios. Ele acrescentou que numa “República de fato, investigação sigilosa deve ser sigilosa para todos e para tudo, e não somente para os próprios investigados e seus advogados. Num verdadeiro Estado de Direito, o direito à ampla defesa, ao contraditório, ou ao menos ao benefício da dúvida, devem prevalecer antes de qualquer princípio”.

“Daqui mesmo desta Casa, novas vítimas podem sair. Novas histórias poderão ser maldosamente construídas. Estamos num terreno de um verdadeiro “vale-tudo”. O próprio cidadão, indefeso, sem imunidades, sem prerrogativas de foro, está ainda mais vulnerável ao estado repressor do Ministério Público Federal. Esta visão todos precisam ter, todos precisam estar cientes. São dois universos: de um lado, a sociedade, os cidadãos, sejam agentes públicos ou não; de outro, o Ministério Público, querendo oferecer a turba ambulante como objeto de sua sociedade”, ponderou.

Diante destes fatos, Collor informou que propôs a criação, no âmbito do Congresso Nacional, de uma agenda suprapartidária, isenta política e ideologicamente, com objetivo de atuar de forma a garantir que o Ministério Público retome suas atribuições e competências originais, com plena autonomia e liberdade. No entanto, esclareceu o senador, estritamente dentro de suas prerrogativas, dentro dos limites constitucionais e dos princípios fundamentais do Direito.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Collor fala do perigo do modus operandi do Procurador-Geral da República para as instituições democráticas


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores,

         Às vésperas de iniciarmos o recesso dos nossos trabalhos, sinto-me no dever inarredável de voltar a esta tribuna para tratar de questões extramente importantes, julgo eu, para as nossas instituições. A despeito dos acontecimentos ocorridos esta semana, de buscas e apreensões envolvendo o meu nome e o de integrantes deste Congresso Nacional, sinto-me na obrigação de sair da seara pessoal, para abordar problemas maiores, preocupações mais elevadas, que atingem direta e perigosamente a seara institucional.
         Refiro-me a um quadro que não mais se avizinha, Sr. Presidente, pois que já está instalado e que abrange não somente a classe política em si, mas também o Senado Federal, o Congresso Nacional, o Poder Executivo, dois dos principais poderes e instituições da República brasileira.
         Ainda que muitos não consigam enxergar; ainda que muitos não queiram enxergar; e ainda que muitos não queiram se envolver, não é possível deixar de alertar que todas as autoridades constituídas, todos os políticos, todos os agentes e servidores públicos e, principalmente, todos os cidadãos deste país vivem hoje sob o comando, a vontade e a ditadura da República do Ministério Público Federal.
         Não é de hoje que alerto para isso. Mas, também, não é de hoje que sinto a uma cegueira generalizada em relação ao tortuoso e temerário caminho pelo qual fomos induzidos a seguir em virtude do poder exacerbado concedido a um único órgão público.
         Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores, o fato é que a atuação do Ministério Público Federal está deformando o Estado de Direito e desvirtuando os fundamentos e os princípios da democracia brasileira, e até mesmo dos direitos humanos. Só não enxerga quem não quer ou, pior, só não enxerga quem se sente intimidado.
         Falo, principalmente, do modus operandi adotado pelo Procurador-Geral da República, que se especializou em transformar em prévia condenação toda e qualquer investigação que esteja realizando. Trata-se de toda uma sistemática maliciosamente planejada, em que, a partir de uma informação ou delação qualquer, verdadeira ou falsa, inicia-se um processo de atos, de medidas e de parcerias para se chegar à condenação pública. Primeiro, divulga-se, nunca oficialmente, o indício, no formato e conteúdo que convêm ao Ministério Público Federal. Inicia-se uma investigação, supostamente sigilosa, para coleta de novas informações. Vaza-se para a imprensa parte dessas informações, fora de contexto, para que sejam divulgadas como bem entendem, sem qualquer apuração efetiva. Utiliza-se do ambiente criado pela mídia, para justificar a obtenção de novas informações e para induzir depoimentos. Abusa-se das prisões preventivas e temporárias. Negociam-se delações premiadas, inclusive com práticas da inquisição, forçando delatores de ocasião a falarem o que a Procuradoria-Geral quer e o que lhe interessa que seja dito pelo delator que se apresenta. Pressiona-se, por meio do exemplo das prisões, das delações, por mais depoimentos, por mais detalhes, ainda que falsos ou não comprovados. Depois, de todo o cenário armado, promovem-se, midiaticamente, buscas e apreensões para tentar convencer e consolidar um entendimento errôneo por parte da opinião pública e para, aí sim, com seu apoio, realizar os espetáculos mais abusivos e desnecessários.
         E quando digo espetáculo, insere-se aí uma afronta, uma desobediência ainda pior. Apenas para exemplificar, reproduzo trecho do despacho de autorização de uma dessas buscas, feito pelo Ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal: “...agentes e autoridades (...) deverão cumprir as diligências ora autorizadas simultaneamente com a máxima discrição e, se necessário com o auxílio de autoridades policiais de diversos estados, de peritos e de outros agentes públicos, como membros do Ministério Público e da Receita Federal.” Pergunto eu: nessas últimas operações, o que se viu foi discrição? Houve máxima discrição? Afinal, os comandados e agentes do Sr. Janot cumpriram ou não a determinação do Supremo Tribunal Federal? A resposta, Sr. Presidente, diante do que todos viram, chega a ser dispensável.
Até mesmo um conhecido jornalista, que se chama Ronaldo Azevedo, articulista de uma conhecida revista – diga-se que ambos são declaradamente avessos à minha pessoa, e a recíproca é absolutamente verdadeira -, diz em certo trecho: “O que me incomoda é a ação espetaculosa. (...) na democracia – que é o contrário da República de Platão na maioria dos aspectos –, é preciso tomar mais cuidado, muito especialmente com quem detém a representação popular.” E continua o jornalista: “...na sua reação, ele (no caso refere-se a mim) aponta uma questão absolutamente correta: ele não foi nem mesmo ouvido.” Em outro trecho, segue o articulista: “Na democracia, o estado é um exemplo, mas não atua para exibir cabeças como exemplo.” Termina ele: “As ações da PF e do Ministério Público têm despertado a preocupação em muita gente responsável. Rodrigo Janot está em campanha eleitoral para ser reconduzido à PGR. Collor e seus carrões de luxo [obrigado pelos “carrões”, que não são mais carroças] servem como uma luva ao descaminho do estado de direito. Conclui ele: (...) Não confiro a nenhum ente o poder de agir acima da lei e da razoabilidade.”. É como conclui o seu artigo o jornalista.
Portanto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores, todo esse quadro vem acontecendo – e isso tem que ser enfatizado – sem nenhuma denúncia formalizada, sem nenhuma vista dos autos por parte do principal interessado ou vítima dessa trama, sem nenhum depoimento prestado pelo investigado. Aliás, volto a frisar, Sr. Presidente, que por duas vezes solicitei o depoimento; por duas vezes marcaram o meu depoimento, e desmarcaram ambos os depoimentos às vésperas da data anteriormente marcada. Ora, se naquelas oportunidades tivessem respeitado o meu direito de falar, de ter vista dos autos, tudo isso poderia ter sido esclarecido sem a necessidade do espetáculo que se verificou. Mas não! Fizeram questão de que o espetáculo prevalecesse. E todos nós sabemos que onde prevalece o espetáculo, sucumbem-se o direito e as garantias do cidadão brasileiro.
Assim, Sr. Presidente, de vazamento em vazamento, de indução em indução, de coerção em coerção, de busca em busca, de espetáculo em espetáculo, forma-se todo um ambiente aparentemente democrático, um cenário com ares de justiça. Forma-se também, Sr. Presidente, toda uma história, todo um conto contado pelas palavras e ações planejadas única e exclusivamente pelo Ministério Público Federal e, pior, executadas em parceria com os meios de comunicação, usados, nesses casos, como meros instrumentos de formação – ou melhor, de forjamento – de uma versão junto à sociedade, porém, da maneira e do feitio como eles mesmos desejam.
De outra parte, o que ninguém está conseguindo enxergar é que, por traz de todo esse processo, por trás de tudo isso, existe, Sr. Presidente, um projeto de hegemonia que o Ministério Público Federal procura alcançar, nem que para isso passe por cima dos institutos democráticos, do direito, e da própria Constituição Federal. A verdade é que se alguém tentar, de fato, buscar coerência e lucidez nas ações do Ministério Público não as vai encontrar, pois essas ações são motivadas pelo desejo do órgão de se sobressair, de se sobrepor às instituições, de subjugar as instituições.
Contudo, Sr. Presidente, numa autêntica democracia, os fins, por mais nobres que sejam, não podem justificar os meios. Numa República de fato, investigação sigilosa deve ser sigilosa para todos e para tudo, e não somente para os próprios investigados. No verdadeiro Estado de Direito, o direito à ampla defesa, ao contraditório, ou ao menos ao benefício da dúvida, devem prevalecer antes de qualquer princípio.
Mas não é isso, Sr. Presidente, o que está acontecendo. Até mesmo o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascky, relator do procedimento investigatório em curso, chamou a atenção, há duas semanas atrás, ou um pouco mais, por estar convencido de que os vazamentos foram feitos pelo Ministério Público Federal, mais especificamente pelo procurador-geral Rodrigo Janot. E aí, cabe então perguntar: afinal, quem vai fiscalizar os atos ilegais do Sr. Janot? Quem vai frear o modus operandi do Ministério Público Federal? Vamos ficar todos à mercê das vontades e objetivos dele? Ficarão todos temerosos de seus atos, de suas investigações, de seus vazamentos, de suas buscas e apreensões? Por que, Sr. Presidente, ficamos todos nos justificando com base tão somente nas notícias, nos fatos vazados seletivamente? Por que não nos dão acesso aos autos? Como podemos nos defender previamente se nem ao menos conhecemos o teor e os fundamentos das acusações, dos fatos e das alegações que eventualmente estejam justificando essas investigações?  Quem, afinal, Sr. Presidente, quem afinal, Srªs e Srs. Senadores, vai parar o Sr. Janot, vai parar o Ministério Público Federal, nesta sua sanha?
Nesta semana, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores, como já disse nesta tribuna, fui humilhado. A Polícia Legislativa foi humilhada. Senadores foram humilhados. O Senado da República foi humilhado. O Poder Legislativo foi humilhado. Não percamos isto de vista. Por tudo isso, aliado às suas funções constitucionais, é que cabe a ele, ao Poder Legislativo, questionar, reagir, enfrentar e frear, institucionalmente, a República do Ministério Público, essa pretensa e hipotética – hipotética – “politeia” tropical.
Aqui, Sr. Presidente, faço um parênteses para prestar a solidariedade que a Polícia Legislativa do Senado merece. Apesar de estar no seu estrito cumprimento legal, ela não foi respeitada pelo grupo do Sr. Janot. Na invasão e arrombamento do apartamento funcional de meu uso, os agentes e o procurador encarregados da operação isolaram o acesso de qualquer pessoa ao prédio residencial, inclusive dos policiais legislativos, além de os terem ameaçados com voz de prisão. Pior ainda, aqueles agentes e o procurador, além de não informarem sua ida com um mínimo de antecedência – mínimo, que eu digo são cinco minutos ou dez minutos –, simplesmente se recusaram a apresentar o mandado de busca e apreensão, constituindo uma total ingerência na jurisdição e competência da Polícia Legislativa. Por que, afinal, agiram dessa forma? São eles autoridades máximas, na pura acepção das palavras? Podem tudo e se sentem no direito de tudo, como subjugar em função de um mandado de busca e apreensão? Pior ainda é que se utilizaram da infundada e absurda alegação de que os prédios funcionais do Senado não estão sob a jurisdição da Polícia Legislativa. Como não, Srªs e Srs. Senadores? Todo imóvel de propriedade ou uso do Senado Federal faz parte da jurisdição do Senado Federal.
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores, por todos esses motivos é que defendo a criação Srªs e Srs. Senadores, no âmbito do Congresso Nacional, de uma agenda suprapartidária, isenta política e ideologicamente, para atuar de forma a garantir que o Ministério Público retome suas atribuições e competências originais, com plena autonomia e liberdade, sim, mas estritamente dentro de suas prerrogativas, dentro dos limites constitucionais e dos princípios fundamentais do Direito.
Ainda que inalcançável aos olhos de todos, a democracia brasileira e o Estado de Direito correm perigo. O Brasil corre o risco de se transformar na República de um só poder, numa Autocracia. Não se pode permitir a submissão das instituições democráticas ao aparato policialesco do Ministério Público. Não se pode aceitar a cultura do apedrejamento, aquela em que se causa um dano à pessoa e, depois, ela que procure reparar o dano. Isso é degradante. Isso é atitude de covardes, de facínoras que se dizem democratas, que se aproveitam da democracia, mas que, na prática, aplicam a autocracia e dela se aproveitam.
Os fatos desta semana, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, da forma como foram promovidos, executados e divulgados, jamais ocorreram, nem nos tempos da ditadura. Trata-se de uma arbitrariedade sem precedentes. Sinto-me particularmente ultrajado. Não sei do que estão querendo me acusar. Repito, não me permitem vista aos autos das investigações. Não tenho sequer o direito de prestar depoimento e de dar explicações. Não há sequer denúncia feita, Sr. Presidente. E, mesmo assim, tentam usurpar o meu direito à presunção de inocência, uma cláusula pétrea da Constituição subjugada pelo Ministério Público Federal. Tentam construir e mostrar à população, com a faminta cumplicidade dos meios, uma história que não corresponde à verdade. Tentam me condenar previamente, em todas as instâncias, em todas as consciências. Sequer me denunciaram, mas já querem me apenar da pior forma possível. Isso é o mesmo do que conviver com o calvário, Sr. Presidente!
E não se iludam, pois ninguém está livre disso. Daqui mesmo desta Casa, novas vítimas podem sair. Novas histórias poderão ser maldosamente construídas. Estamos num terreno de um verdadeiro “vale-tudo”. O próprio cidadão, indefeso, sem imunidades, sem prerrogativas de foro, está ainda mais vulnerável ao estado repressor do Ministério Público Federal. Esta visão todos precisam ter, todos precisam estar cientes. São dois universos: de um lado, a sociedade, os cidadãos, sejam agentes públicos ou não; de outro, o Ministério Público, querendo oferecer à alcateia ululante como objeto de sua saciedade.
Mais uma vez repito: a alcateia aqui é referente aos asseclas do grupelho do Sr. Janot. Mais uma vez, repito: jamais serei intimidado. E gostaria que assim todos agissem, sob pena de um dia acontecer. Aqui finalizo, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, como disse Martin Niemöller, na pequena e conhecida fábula da omissão: “Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, também não me incomodei. No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, também não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar...”
Termino aqui a minha comunicação inadiável, Sr. Presidente, agradecendo a generosidade de V. Exª de me ter concedido este tempo para prestar estes esclarecimentos e fazer, respeitosamente, um alerta ao Poder Legislativo, ao Senado Federal e à Câmara dos Deputados.

Muito obrigado a V. Exª, Sr. Presidente Renan Calheiros.

O que acontece por aí...

Papelão, Fred

Fred, a meu ver, realmente foi preconceituoso, debochado e grosseiro com Rodrigo. Sobretudo porque as declarações do Fred foram depois do banho  e, portanto, com a cabeça fria. Estaria Fred nervoso porque Guerrero veio tomar ( pelo visto já o fez)  seu lugar de principal atacante do futebol carioca?

Papelão, Fred.

Estilhaçados pelo ódio

A estupenda, feroz e graciosa manada dos politicamente corretos atropela,  tira o couro e as vísceras do senador Fernando Collor e pendura no varal da hipocrisia, da torpeza e da indignidade. Eternamente fantasiados de donos do monopólio da verdade, os santos de pau ôco pegam carona nos   caros e belos carrões de Collor para chicotear o ex-presidente. A covardia e o açodamento não têm limites. O sangue de Collor jorra nas imundas e cretinas redes sociais e nos jornais e é servido aos paladinos de barro em bandejas de falsa isenção e taças de intolerável rancor e ódio. Os carrascos de Collor lambem os beiços. Estão estraçalhados pelo rancor e pela desinformação. Agredido, insultados e pisoteado pelos valentões de proveta, Collor levanta-se com a altivez dos acostumados a enfrentar o arsenal de sordidez dos basofeiros. Collor é ninja. Retempera as forças nas dificuldades.

Amigo alimenta a alma

O dia 20 de julho tem um significado especial para todos que gostam de exaltar a arte de viver. É o dia do amigo. Ele preenche o vazio da alma. O amigo não nos deixa faltar nada. É uma dádiva dos céus. Presente nos momentos difíceis. Espanta a melancolia, fortalece o espírito. Estimula a convivência, respeita a individualidade.  Pondera com sabedoria. Amo meus amigos. Não vivo sem eles. No meu blog destaco Vitor Hugo: "Um amigo pela metade é traidor pela metade".

Comentário do Carlos Sanches:

“Maravilhoso o teu artigo AMIGO Limongi. Os covardes se fortificam quando estão juntos. Quem enfrentou e continua enfrentando essa "elite" e Collor sabe muito bem as artimanhas que utilizam, vai mais uma vez saber enfrenta-los e vence-los. Esqueceram que Collor enfrentou as grandes diversidades e soube com vence-las, é claro que isso causa dor mais, quanto mais difícil, mais humilhante será a Vitória de Collor. O jogo político ficou muito rasteiro, o verdadeiro sentido de se fazer política onde deveria prevalecer o embate de ideias e propostas deu lugar a imposição pela força do projeto de poder a qualquer preço.
Continuando nessa trilha pela busca de poder esquecendo que o principal ente é o povo, acabaremos todos vencidos pelo ódio, pela vingança e pela falta de ética na política. Collor foi presidente e não o deixaram governar, impondo-lhe desgraçadamente um afastamento político por oito anos. Esperou pacientemente e voltou como senador e com as forças e a experiência de quem soube tirar lições e por tudo isso sabem muito bem que para chegar à presidência falta pouco. A criação desses fatos políticos nada mais é do que um recado direto de que mais do que nunca Collor vai ter que enfrentar essas "elites"com outros métodos, não como os eles utilizam mais, com uma estratégia inovadora capaz de mostrar que a verdade será posta e o povo saberá com quem ela está e prevalecerá a inocência de Collor.”

Carlos Sanches

CI 0258. 459-0

sábado, 18 de julho de 2015

Discurso de posse de Wilson Périco, reeleito presidente do Centro da Indústria do Amazonas.

Recebi de presente de um amigo e Conselheiro do CIEAM o livro Ordem Mundial – de Henry Kissinger e no capitulo em que ele descreve a contribuição da China para essa Ordem Mundial li algo que em muito tem a ver com oque estamos passando.
Disse Mao Zedong “O desequilibrio é uma regra geral, objetiva.” 
“O ciclo, que é interminável, se desenvolve do desequilíbrio para o equilíbrio e daí novamente para o desequilíbrio. Cada ciclo, contudo, conduz a um nível mais alto de desenvolvimento. O desequilíbrio é normal e absoluto, em quanto o equilíbrio é temporário e relativo”.

O momento que atravessamos é de profunda reflexão e imediata atuação. Se não podemos desperdiçar uma crise, como alerta  companheiro Jaime Benchimol, não podemos perder tempo precioso da busca pela mobilização de todos os agentes de nossa sociedade, com criatividade, coragem e, principalmente, colocando os interesses regionais, acima dos interesses pessoais e partidários, que nos levem a desenvolver oque que temos chamado de NOVAS MATRIZES ECONÔMICAS, algo que implica em adensar, consolidar, diversificar e regionalizar a base econômica da Zona Franca de Manaus, que nos permita tirar essa concentração de riquesas e renda da Capital e levar desenvolvimento, riquesa e renda para as cidades do interior, desenvolvendo as potencialidades inumeras de todo nosso Estado e ampliarmos as condições de sustentação socio economica do Amazonas que hoje esta calcada naquilo que se faz no Pólo Industrial de Manaus.

O Estado do Amazonas não pode continuar refém das “benecies” de Brasilia e temos que tomar nas mãos os rumos do que acreditamos ser o melhor para o nosso Estado e para isso não precisamos de Brasilia, alias, se pensarmos em precisar de Brasilia isso estará errado e não nos atende, com bem disse Jaime Bechimol.    

Nessa direção temos que resgatar a legalidade do recolhimento da TSA, taxa essa que se destina a ser aplicada no desenvolvimento dos Estados da Amazonia legal e que há anos vem sendo desviada para outros finalidades que ferem  a medida de sua criação. Nos últimos 10 anos foram recolhidos para a União mais de R$ 53 bi e reinvestidos menos de  R$ 17 bi. Se é utopia buscar esses recursos ja recolhidos não é utopia buscar que se respeite a legislação e que atendam sua destinação legal os recursos que estamos e estaremos gerando e recolhendo daqui para frente.

Governadores e parlamentares dos Estados daAmazônia Ocidental, incluindo Macapá/Santana, nas Áreas de Livre Comércio, devem ser mobilizados para formar uma força política para resgatarmos essa legalidade de cobrança da TSA e mais, resgatar a autonomia da Suframa, reivindicar soluções aos entraves do PPB, as verbas de P&D, também os incentivos fiscais para o comércio e setor primário 

Tanto no âmbito federal, como local, que sejam asseguradas as presenças das entidades que representam as empresas doadores de Fundos e Contribuições nos Conselhos que os administram, além da TSA, participação efetiva no CAPDA, FTI, FMPES, Fundo UEA/CETAM. E que, possamos contribuir nas decisões e no acompanhamento das ações que envolvem o futuro desta região e de nossa gente. 

Como, porém, pensar em NOVAS MATRIZES ECONÔMICAS em nossa região sem estar vinculado a um contexto Brasil, sem assegurar reforma tributária, reforma fiscal, reforma trabalhista e reforma da previdência? 

Nos últimos 15 anos, o que assitimos foi a  transformação do tripé da estabilidade em populismo econômico da expansão fiscal, do assistencialismo sem limites, represamento de custos e manipulação do cambio que, ao serem parcialmente desvendados, nos trouxeram a situação que vivemos hoje e no momento economico que estamos passando com a perda de credibilidade de investidores, trabalhadores e consumidores; com os impactos sociais por conta do desemprego que afeta toda nossa sociedade.

Isso, porém, não deve ser confundido com perda de esperança. O desequilíbrio, não esqueçamos, é a ante-sala de um novo tempo. Num mundo de mutação constante essa dinâmica entre equilíbrio, desestruturação e crescimento em outro patamar é uma verdade imutável. Por isso jogar a toalha é algo absolutamente fora de cogitação. 

Nossa proposição de NOVAS MATRIZES ECONÔMICAS, reforço mais uma vez, passa pela mobilização dos atores locais e regionais para assegurar aplicação dos recursos aqui gerados nas demandas de crescimento, diversificação e regionalização de estabelecimentos produtivos e dos benefícios a sociedade alcançada por este modelo de acertos. 

Passa também por um redirecionamento de conceitos cívicos e educacionais; precisamos resgatar o orgulho, a valorização e a relevancia dos professores, precisamos de uma educação que preze pela comprovação do aprendizado e não se baseie em bolsas assistencialistas que incham as classes escolares de crianças e jovens descompromissados com o futuro e que desmerecem e depreciam a figura do professor.

Reafirmo: “NÃO PRECISAMOS DE AJUDA NEM DE BENECIES DE NINGUÉM, MUITO MENOS DE BARSILIA, PRECISAMOS QUE A CONSTITUIÇÃO SEJA RESPEITADA, QUE NOSSOS DIREITOS SEJAM RESPEITADOS” . 

Por isso, é preciso meditar para retomar o preceito legal e constitucional  e agir de acordo com sua determinação. Esta proposta tem sido o mote diário do CIEAM, que hora retoma sua mesma e nova caminhada, conduzida por companheiros corajosos de um Conselho Superior obstinado e parceiros generosos e solidários na Ação Empresarial. 

Mas ainda assim, para NOVAS MATRIZES ECONÔMICAS apontem novos caminhos e a emancipação crescente dos incentivos fiscais, precisamos de mobilização mais determinante e abrangente. E este foi o espírito da Carta Aberta da mobilização proativa enviada ao governador do Estado, com cópia a toda classe política da Amazônia Ocidental, em fevereiro último. 

A  riqueza aqui produzida deve, prioritariamente, ser aqui investida. NOVAS MATRIZES ECONÔMICAS são novas oportunidades na agricultura, no setor mineral, na silvicultura e aquicultura, com ênfase na produção de alimentos, em todos os municípios do interior, de alcance constitucional da Suframa. 

As escandalosas e inaceitáveis crateras das ruas do Distrito se somam ao abandono dos municípios da Amazônia Ocidental, que outrora recebiam convênios para infraestrutura e desenvolver pesquisas visando novas atividades econômicas. São muitos  bilhões nos últimos anos confiscados para outros objetivos e compromissos federais,alguns não-republicanos, convenhamos, para uma região que padece de uma infraestrutura digna pelo tudo que se gera de riquesas nessa região; convivemos com comunicação de voz deficiente, com uma banda larga lenta e cara, com apagão logístico e energético. 

Soluções e recursos existem cabes a nós, TODOS NÓS, direciona-los no sentido que acreditamos seja o melhor para sanar essas deficiencias.

Muitos são os desafios e muitas são as oportunidades.

Esse CIEAM está, TOTALMENTE COMPROMETIDO, em contribuir para com seus associados e com o Estado do Amazonas na superação de todos os desafios e no desenvolvimento de todas as oportunidades.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Estilhaçados pelo ódio

A estupenda, feroz e graciosa manada dos politicamente corretos atropela,  tira o couro e as vísceras do senador Fernando Collor e pendura no varal da hipocrisia, da torpeza e da indignidade. Eternamente fantasiados de donos do monopólio da verdade, os santos de pau ôco pegam carona nos   caros e belos carrões de Collor para chicotear o ex-presidente. A covardia e o açodamento não têm limites. O sangue de Collor jorra nas imundas e cretinas redes sociais e nos jornais e é servido aos paladinos de barro em bandejas de falsa isenção e taças de intolerável rancor e ódio. Os carrascos de Collor lambem os beiços. Estão estraçalhados pelo rancor e pela desinformação. Agredido, insultados e pisoteado pelos valentões de proveta, Collor levanta-se com a altivez dos acostumados a enfrentar o arsenal de sordidez dos basofeiros. Collor é ninja. Retempera as forças nas dificuldades. 

Collor denuncia ação midiática na operação e recebe apoio de senadores


O líder do PTB no Senado, Fernando Collor (PTB), denunciou, na tarde desta quinta-feira (16), o que classificou como ação “midiática da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República” durante a ação registrada na última terça-feira (14), nas residências dele em Brasília e Maceió. Collor recebeu apoio de outros senadores, que alertaram que “abusos como esses não podem voltar a acontecer”. O senador apontou ainda que os agentes da PF e da PGR descumpriram a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) de realizar uma ação com “total discrição”.


Durante o pronunciamento, o senador destacou que, apesar da ação da Polícia Federal e PGR nesta semana, ele nunca foi sequer ouvido pelas autoridades que investigam as supostas informações oriundas de delações premiadas. O parlamentar ressaltou ainda que com essa ação, comandada pelo procurador-geral, Rodrigo Janot, tentam condená-lo previamente, em todas as instâncias, em todas as consciências, sem que tenha sido denunciado.

“A democracia brasileira e o Estado de Direito correm perigo. O Brasil corre o risco de se transformar na República de um só poder, numa Autocracia. Não se pode permitir a submissão das instituições democráticas ao aparato policialesco do MPF. Não se pode aceitar a cultura do apedrejamento, aquela em que se causa um dano à pessoa e, depois, ela que procure reparar o dano. Isso é degradante. Isso é atitude de covardes, de facínoras que se dizem democratas mas que, na prática, aplicam e se aproveitam de sua autocracia”, destacou.

Para Collor, os fatos desta semana, da forma como foram promovidos, executados e divulgados, jamais ocorreram, nem nos tempos da ditadura e trata-se de uma arbitrariedade sem precedentes. “Sinto-me ultrajado. Não sei do que estão querendo me acusar. Repito, não me permitem vista aos autos das investigações. Não tenho sequer o direito de prestar depoimento e dar explicações quando julgo necessário. Não há sequer denúncia feita. E, mesmo assim, tentam usurpar o meu direito à presunção de inocência, uma cláusula pétrea da Constituição subjugada pelo Ministério Público Federal”, acrescentou

As autorizações para realizar os mandados de busca e apreensão foram assinadas pelo ministro do STF, Celso de Melo, determinando, inclusive, “que os agentes e autoridades (….) deverão cumprir as diligências ora autorizadas simultaneamente com a máxima discrição”. Para Collor, as imagens das emissoras de televisão, sites e os helicópteros mostraram que houve uma afronta, uma desobediência ainda pior. “Nessa operação, o que se viu foi discrição? Houve máxima discrição? Afinal, os comandados e agentes de Janot cumpriram ou não a determinação do STF? A resposta, diante do que todos viram, chega a ser dispensável”, discorreu.

De acordo com o senador, as últimas ações mostram que o MPF está deformando o Estado de Direito e desvirtuando os fundamentos e os princípios da democracia brasileira, e até mesmo dos direitos humanos. Ele apontou, primeiramente, o ‘modus operandi’ adotado por Janot, que, segundo Collor, se especializou em transformar um eventual indício numa prévia condenação. O senador acredita que toda ação se trata de uma sistemática maliciosamente planejada, em que, a partir de uma informação ou delação qualquer, verdadeira ou falsa, inicia-se um processo de atos, medidas e parcerias para se chegar à condenação pública.

“Inicia-se uma investigação, supostamente sigilosa, para coleta de novas informações. Vaza-se para a imprensa parte dessas informações para que sejam divulgadas como bem entendem, sem qualquer apuração efetiva. Utiliza-se do ambiente criado pela mídia, para justificar a obtenção de novas informações e para induzir depoimentos. Negociam-se delações, inclusive com práticas da inquisição, forçando delatores de ocasião a falarem o que a PGR quer. Pressiona-se, por meio do exemplo das prisões, das delações e dos vazamentos, por mais depoimentos, mais detalhes, ainda que falsos ou não comprovados. Depois, de todo o cenário armado, promovem-se, midiaticamente, buscas e apreensões para tentar convencer e consolidar um entendimento errôneo por parte da opinião pública e, aí sim, com seu apoio, realizar os espetáculos mais abusivos e desnecessários”, expôs.

Logo após o pronunciamento, senadores prestaram solidariedade a Collor diante da ação da PF e PGR, entre eles os parlamentares Telmário Mota (PDT) e Ivo Cassol (PP). Para o senador do PDT, nenhum cidadão brasileiro deveria ter os direitos assegurados na Constituição Federal cerceados como Collor teve durante a ação policial sobretudo, destacou Mota, a invasão do apartamento funcionar por agentes da Polícia Federal.

“Sem nenhuma dúvida, o que fizeram durante a operação foi um show. Eu vi diversos carros, helicópteros, ou seja, uma estrutura desnecessária para o cumprimento dos mandados. Um total desrespeito. Quem vai parar o MPF? Só quem pode fazer isso é a lei. O Senado não pode se acovardar, porque essa instituição sempre foi respeitada e, portanto, essa Casa tem que tomar uma firme posição. Minha solidariedade ao senador Collor”, destacou Telmário Mota.

Outros questionamentos

Em uma publicação em seu blog na revista Veja, o jornalista e articulista Reinaldo Azevedo escreveu um extenso texto apontando excesso da Polícia Federal e da PGR. No material, o jornalista falou sobre a necessidade de a operação ter sido realizada com maior zelo, ouvindo o senador – o que até agora não foi feito – e com total discrição. Azevedo apontou ainda que o “O Estado de Direito é coisa mais séria do que isso”, referindo-se à operação. O jornalista também destaca que se incomodou com a ação “espetaculosa e que muita ações da PF e do Ministério Público têm despertado a preocupação de muita gente responsável, sobretudo, porque Rodrigo Janot está em campanha eleitoral para ser reconduzido à PGR”.

“Todo esse quadro vem acontecendo – e isso tem que ser enfatizado – sem nenhuma denúncia formalizada, sem nenhuma vista dos autos por parte do principal interessado ou vítima dessa trama, sem nenhum depoimento prestado pelo investigado. Aliás, volto a frisar que, por duas vezes, solicitei o depoimento; por duas vezes marcaram o meu depoimento, e por duas vezes desmarcaram às vésperas das datas acordadas. Ora, se naquelas oportunidades tivessem respeitado o meu direito de falar, de ter vista dos autos, tudo isso poderia ter sido esclarecido sem a necessidade do espetáculo que se verificou. Mas não! Fizeram questão que o espetáculo prevalecesse. E onde prevalece o espetáculo, sucumbem-se o direito e as garantias do cidadão brasileiro”, criticou.

Para Collor, de divulgação em divulgação, de vazamento em vazamento, de indução em indução, de coerção em coerção, de busca em busca, de espetáculo em espetáculo, forma-se todo um ambiente aparentemente democrático, um cenário supostamente com ares de justiça. Ele apontou que toda uma história, todo um conto contado pelas palavras e ações planejadas única e exclusivamente pelo MPF e executadas em parceria com os meios de comunicação, são usados, segundo o senador, nesses casos, como meros instrumentos de formação – “de forjamento” – de uma versão com a sociedade, porém, da maneira e do feitio como eles mesmos desejam.

Na visão de Collor, numa autêntica democracia, os fins, por mais nobres que sejam, não podem justificar os meios. Ele acrescentou que numa “República de fato, investigação sigilosa deve ser sigilosa para todos e para tudo, e não somente para os próprios investigados e seus advogados. Num verdadeiro Estado de Direito, o direito à ampla defesa, ao contraditório, ou ao menos ao benefício da dúvida, devem prevalecer antes de qualquer princípio”.

“Daqui mesmo desta Casa, novas vítimas podem sair. Novas histórias poderão ser maldosamente construídas. Estamos num terreno de um verdadeiro “vale-tudo”. O próprio cidadão, indefeso, sem imunidades, sem prerrogativas de foro, está ainda mais vulnerável ao estado repressor do Ministério Público Federal. Esta visão todos precisam ter, todos precisam estar cientes. São dois universos: de um lado, a sociedade, os cidadãos, sejam agentes públicos ou não; de outro, o Ministério Público, querendo oferecer a turba ambulante como objeto de sua sociedade”, ponderou.

Diante destes fatos, Collor informou que propôs a criação, no âmbito do Congresso Nacional, de uma agenda suprapartidária, isenta política e ideologicamente, com objetivo de atuar de forma a garantir que o Ministério Público retome suas atribuições e competências originais, com plena autonomia e liberdade. No entanto, esclareceu o senador, estritamente dentro de suas prerrogativas, dentro dos limites constitucionais e dos princípios fundamentais do Direito.

Agnaldo Timóteo

Todo brasileiro merece saber que a família Arnon de Mello detém no Estado de Alagoas um conglomerado de comunicação com faturamento em média de $50.000.000,00 (dólares) por ano. Por que tamanha presepada com o grande responsável pela modernidade da nossa Indústria Automobilística e liberação de jóias automotivas, como as que ele possui? Os Magistrados não se constrangem?

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Gilberto Amaral

É hora de união total

Com uma das mais graves crises que o Brasil já viveu, o Parlamento tem que se unir mais do que nunca, esquecendo o lado partidário e ajudar a Chefe da Nação a salvar o país. Não é difícil porque nós somos uma potência no concerto das demais nações do mundo. O que é preciso é por ordem na casa. E para tal mister é mais do que necessário que confiemos em nosso gigante pela própria natureza.

Lava Jato

Tudo pode acontecer em termos de desgastes incomensuráveis que estamos passando. Os números roubados na intermediação de negociatas pelas grandes empresas, os valores em dólar nas tramoias, jamais visto no mundo, nunca nos surpreendeu como agora. Mas, a atuação da Polícia Federal a mando de órgãos maiores está sendo cumprida. Só que as ordens estão exageradamente grandes.

Julgar as questões

Até Jesus Cristo foi mal julgado e crucificado. O que se vê hoje é a falta de um estudo profundo do processo para depois decidir quais são as sanções previstas. Presidentes das mais importantes empresas de construção, ladrões ou não, sem provas ainda, sofrem humilhação descabida, algemados, mostrados ao público como se fosse um filet mignon, para os jornais sensacionalistas e muitas vezes mentirosos.

Os três Poderes

Como já comentei aqui, os Poderes são iguais e devem ser respeitados entre si. Este é o momento da união, da conciliação, da paz, da paciência, colocando em primeiro lugar a Pátria em que nascemos. Vamos perder a pose, esquecer os partidos, para que a solução não seja a mais grave.

A Revolução de 64

Por ter cumprido o meu dever de profissional na Rádio Nacional, comandando a Cadeia de Legalidade em defesa do governo Jango, eu fui perseguido, sofri um IPM, recebi do Superior Tribunal Militar a proibição de deixar o país, mesmo sendo amigo de presidentes, que conheciam a minha dignidade. O que estamos assistindo nos faz lembrar a era da Inquisição. Onde já se viu invadir a casa de um ex-presidente da República, um senador da República, meu amigo Fernando Collor com sua mulher e filhas, como se fosse um ladrão a mando de um ministro do STF, sem provas e determinação oficial. Só Collor teve a dignidade de subir a Tribuna da Câmara Alta e se defender. Os outros dois acusados não abriram o bico. Por estas e outras é que nós imploramos pela dignidade, união e respeito ao mandato da Chefe da Nação para que com a força de todos salvemos o nosso Brasil amado.

Gilberto Amaral

quarta-feira, 15 de julho de 2015

A inquisição voltou para Collor

Os caros e possantes carros do senador Fernando Collor embelezaram  e tiraram do marasmo jornalistico as primeiras páginas dos jornais, sites e blogues.  A Casa da Dinda ganhou belo letreiro. Voltará a ser atração turistica. Percebe-se  o torpe furor denunciatório até nas vírgulas das notícias apuradas pela metade. Jornais, televisões e  revistas  estão tomados pelo manto sagrado do civismo patriótico. Todos são puros, intocáveis e santos.  Menos Collor. Tudo indica que voltaram os tempos deploráveis e covardes da inquisição. Onde já se viu invadir a casa de um ex-Presidente da República e senador, com ele presente, ao lado da mulher e das filhas crianças? O objetivo  maior é intimidar e linchar Collor. Sem julgamento e sem perdão. Não é de hoje que Collor gosta  de carros caros. Todos comprados com o dinheiro dele. Inveja de homem é fogo. Os carros estão no imposto de renda  e foram registrados na declaração de bens de Collor, nas eleições de 2014. Saibam os desavisados, inocentes inúteis, hipócritas e desinformados, por burrice ou por má fé.  Collor é presidente de uma sólida e quase cinquentenária empresa de comunicação, as Organizações Arnon de Mello, que abriga rádio, jornal e televisão. Tem renda suficiente para comprar o carro que quiser. Collor só teme a Deus. Jamais se afastou dos fatos e da verdade. Tem sólidos argumentos para continuar retrucando e enfrentando a escória de canalhas. Estejam onde estiverem. 

Renan Calheiros lê nota criticando a Operação Politeia


O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), leu, na tarde desta terça-feira (14), nota sobre a Operação Politeia, deflagrada pela Polícia Federal nesta manhã como um desdobramento da Operação Lava Jato. A PF cumpriu mandados de busca na residência dos senadores Fernando Collor (PTB-AL), Ciro Nogueira (PP-PI) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE).

Veja a íntegra da nota:

Todos são obrigados a prestar esclarecimentos à Justiça, notadamente os homens públicos, já que nenhum cidadão está acima da Lei. Entretanto causa perplexidade alguns métodos que beiram a intimidação. A busca e apreensão nas dependências do Senado Federal deverá ser acompanhada da Polícia Legislativa. Disso não abriremos mão. Buscas e apreensões sem a exibição da ordem judicial, e sem os limites das autoridades, que a estão cumprindo, são invasão. São uma violência contra as garantias constitucionais em detrimento do Estado Democrático de Direito. É imperioso assegurar o respeito ao processo legal, ao contraditório, para que as defesas sejam exercidas em sua plenitude, sem nenhum tipo de prejuízo ou restrição. As instituições, entre si independentes, precisam estar atentas e zelosas ao cumprimento e respeito aos limites legais estabelecidos na Constituição Federal para que não percamos garantias que foram duramente reconquistadas.

Mesa Diretora Senado Federal

Agência Senado 

Procurador-geral extrapolou todos os limites da legalidade, diz Fernando Collor



Em pronunciamento nesta terça-feira (14), o senador Fernando Collor (PTB-AL) disse que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, extrapolou todos os limites do estado de direito, da legalidade e das garantias constitucionais ao promover o arrombamento do apartamento funcional que ocupa e de sua residência particular em operação comandada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal.
Collor disse que foram recolhidos de sua residência equipamentos, papéis desconexos e três veículos de sua propriedade, por meio de uma ação “espetaculosa e midiática com o uso desnecessário” de helicópteros e dezenas de viaturas policiais.
— A operação foi orquestrada por Janot com o intuito mesquinho e mentiroso de vincular a investigação criminosa a bens e valores legalmente declarados e adquiridos muito antes de qualquer investigação de crimes maldosamente a mim imputados — afirmou.
Collor rebateu o argumento de que, após dois anos, a operação fora realizada com o intuito de evitar a destruição de provas. O senador garantiu que a iniciativa de Janot teve como objetivo “constranger, intimidar e promover cena de espetáculo”.



— A operação midiática, em conluio com grande parte da mídia, de forma maldosa e equivocada, deseja fazer com que a opinião pública tenha um juízo equivocado dos reais acontecimentos. Se eu jamais prestei depoimento, se a operação ainda está na fase de investigação, nem denúncia formal ainda houve, isso é ou não é um pré-julgamento, uma pré-condenação? Uma invasão de privacidade, uma tentativa de imputação prévia de culpa, previamente encomendada pelo senhor Janot ? — questionou. 
Collor disse que a operação de que foi vítima não consolida a democracia e nem serve para promover a Justiça, assim como o recolhimento de bens declarados por pessoas que não respondem a nenhum tipo de processo, o que também viola a Constituição. 
— Buscas, apreensões, invasões e arrombamentos, sejam eles contra qualquer pessoa, são um retrocesso, é voltar ao estado de exceção, à ditadura, desta feita a ditadura do Ministério Público Federal — afirmou. 
Collor reiterou que há meses vem denunciando da tribuna do Senado “todos os crimes e falcatruas” de Janot, como vazamentos seletivos e ilegais, “sempre em conluio com grande parte dos meios de comunicação”; os “crimes” cometidos pelo irmão de Janot na Bélgica; a “carteirada” de Janot em um hospital do Rio de Janeiro; o abuso com diárias concedidas por Janot a servidores do Ministério Público; o contrato de empresa de comunicação de amigos de Janot sem licitação; e o aluguel de imóvel de luxo no Lago Sul de Brasília para uso do procurador, entre outras citações. 
Collor frisou ainda que a contratação da empresa de comunicação e o aluguel do imóvel em Brasília são objeto de proposta de fiscalização e controle, de sua autoria, já aprovada no Senado e encaminhada para investigação e auditoria pelo Tribunal de Contas da União (TCU). 
Após o pronunciamento de Collor, o presidente do Senado, Renan Calheiros, defendeu o cumprimento das garantias constitucionais. 
— Nestes tempos de perplexidade, sombrios, em que mais uma vez as instituições, nos seus limites, precisam assegurar as garantias constitucionais, nós não vamos perdê-las sob pretexto nenhum. Os brasileiros e brasileiras sabem exatamente o custo da democracia no nosso país — concluiu. 

Agência Senado 

Leia o pronunciamento na íntegra, clicando aqui.