quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Se você ainda não escolheu um distrital, eu sugiro aos amigos leitores deste blog o Dr. Matta Machado

Amigos leitores:

Todos sabem que sou manauara. Estou em Manaus para votar. Calorão brabo! Mas, quero chamar a atenção de vocês, em Brasília, para uma candidatura especial para deputado distrital nestas eleições que se aproximam. Trata-se do competente Dr. Matta Machado, mineiro que cresceu, vive e vem contribuindo com a sociedade em Brasília desde dezembro de 1961, quando, aos 15 anos, sozinho, chegou aqui. Quer dizer: um legítimo candango. Técnico Industrial de Eletrônica, formado em Medicina na UnB, especializado em oftalmologia. Exerce medicina há 35 anos. É do Partido Verde, com grande sensibilidade social, sem hipocrisia, sem demagogia e com grande conhecimento da saúde pública. Tenho certeza que cumprirá seus deveres com competência e lutará com seriedade e honestidade pelo bem dos brasilienses, tão machucados ultimamente. Sobre a questão da Saúde Pública, veja o que ele pensa: “Melhorar as condições de trabalho médico não significa dispor de amplos, arejados, silenciosos e bem decorados ambientes. Tais luxos dispensam humildemente os nossos médicos. Boas condições de trabalho significa para eles apenas: material, medicamento, equipamento, instrumento. Que todo dia faltam. A escassez de recursos é frustrante, dramática, injuriante, absolutamente prejudicial. Ao médico e, muito mais ao paciente. É o paradoxo brasileiro das superestruturas inoperantes”.

Visitem seu blog na Internet e dêm uma força:
http://blogdodrmattamachado.blogspot.com/

Weslian neles


Creio que a candidata Weslian teve boa participação no debate na TV Globo. Começou nervosa, natural, enfrentando 3 raposas. Registre-se que todos eles elegantes com ela. Dona Weslian respondeu tudo com ponderação e firmeza. Foi marcante no final, pedindo a confiança do eleitor, certa de que não decepcionará como governadora. A propósito, os adversários de Roriz continuam apavorados. Toda hora divulgam nos jornais amestrados, todos eles, pesquisas estranhas, de institutos mais estranhos ainda. Agora foi um tal de 0&P, que ninguém sabe de onde surgiu. Parece artigo de higiene feminina. Um horror. É muito cinismo. Querem confundir o eleitor.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Vox Populi: Dilma mantém larga vantagem e vence no 1º turno


Candidata de Lula está com 49% da intenções


A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, aparece, pelo terceiro dia consecutivo, com 49% das intenções de voto no tracking Vox Populi/Band/iG publicado nesta terça-feira. José Serra (PSDB), segundo colocado, oscilou um ponto para cima e agora tem 25%. Já a presidenciável do PV, Marina Silva, que um dia antes contava com 13%, agora soma 12% - o que interrompe uma sequência de três dias consecutivos de crescimento. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais. Apoiada pela alta popularidade do presidente Lula na região, Dilma tem o melhor desempenho entre eleitores do Nordeste: 65%. Na região, no entanto, a ex-ministra da Casa Civil já contou com até 73% das preferências. Na mesma região, Serra teria hoje 15% dos votos, de acordo com a projeção, e Marina, 7%. Dilma ainda lidera em todas as regiões, mas encontra seu pior cenário no Sudeste, onde ela conta com 42% das intenções de voto – contra 27% de Serra e 16% de Marina. Já o candidato tucano tem mais votos no Sul (34%), contra 45% de Dilma no local. Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados, a petista aparece à frente, com 43% das citações (um ponto a mais que na pesquisa anterior); Serra tem 22% e Marina, 9%. O tracking Vox/Band/iG conta com 2.000 entrevistas, sendo que um quarto dessa amostra é renovada diariamente.


Fonte: portal iG.


Acompanhe aqui a cobertura diária da campanha

Debate na Gazeta/Globo: enquanto os demais candidatos brigavam...


... Collor apresentava suas propostas


Fernando Collor explicou que o concurso público é uma das saídas para o combate a violência:

“São cerca de 2,5 mil policiais militares para quase três milhões de habitantes. De fato, esse efetivo é muito pequeno para minimizar os índices de criminalidade. Além disso, 60% da tropa já tem mais de 45 anos”.

Sobre a Saúde, Fernando Collor falou:

“A situação de fato é caótica. Estive em Arapiraca para tentar evitar que um hospital particular feche por falta de condições de funcionamento. Assim também ocorre ao Hospital de Santana do Ipanema. Nós precisamos investir e ir além do quesito fiscal“.

Em outro reforça:

“É preciso que aumentemos o repasse do SUS para os hospitais. Quando presidente, recebemos inúmeros prêmios pelos investimentos em Saúde, como na política de erradicação do Sarampo. Irei implantar os muitos projetos que deram certo aqui em Alagoas”

Quando pode perguntar sobre o meio ambiente, Fernando Collor questionou o atual governador:

“Temos um problema muito sério em Alagoas, com nossas praias completamente poluídas. A balneabilidade é baixíssima também em nossas lagoas. Qual o seu programa para despoluí-las?”
Em sua réplica, Fernando Collor diz que os números não condizem.

“Alagoas tem 11,3% com condições ideais de saneamento. A última grande obra de saneamento foi no meu governo, em 1980, com a construção do emissário submarino. A última vez em que foi feita uma dragagem para evitar o sumiço do sururu, também foi no meu governo”.

No 4° bloco Fernando Collor perguntou a Teotonio Vilela sobre violência, e falou de uma caminhada que fez em Chã de Bebedouro, ocasião em que foi abordado por uma comerciante que pediu providências no combate a criminalidade e quis saber os planos de governo do tucano, caso seja reeleito.

E ao final do debate, Fernando Collor declara:

“Esperança. Essa é a palavra que me motiva. Precisamos fazer renascê-la no coração de cada jovem, acometido pelos índices sociais negativos que tanto nos atormentam. Como prefeito, governador, senador, presidente da República e hoje presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, onde construi ótima relação com a ex-ministra e futura presidente Dilma, tenho certeza de que farei muito mais”.
Fonte: Collor 14


E, mais uma vez, disputa pelo 2º lugar revela desespero dos concorrentes de Collor

Durante o debate entre os candidatos ao governo de Alagoas, promovido pela Rede Globo na noite de ontem ,28 (terça-feira), o ex-presidente Fernando Collor de Melo (PTB), mais uma vez, questionou o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) sobre o crescimento da violência no estado, proporcionalmente, hoje, com os maiores índices de criminalidade do País: "O seu governo prende as motos que trafegam pelas ruas, mas não prende os assaltantes". O governador tentou questionar o ex-presidente confundindo ações contra pequenos pivetes com o necessário enfrentamento do crime organizado: "não adianta ficar batendo (...) não é saindo por aí dando munhecada na molecada que vai resolver o problema". E mudou logo de foco, atacando não Collor, que lhe fez a pergunta, mas o outro adversário, com quem disputa o segundo lugar em 03 de outubro, dizendo que a violência já havia aumentado "em cerca de 300%" durante o governo de seu antecessor, Ronaldo Lessa (PDT). O ex-governador Ronaldo Lessa rebateu as críticas, questionando Teotonio sobre as providências na área da Segurança: "Se é verdade que aumentou a criminalidade no meu governo, você foi irresponsável porque não fez nada". Quer dizer: o embate, em mais um debate, ficou mesmo entre os dois que fazem de tudo para ir para o segundo turno com o líder Fernando Collor. Mas a violência desta disputa pelo segundo lugar pode provocar um fato curioso. Os ataques mútuos entre Lessa e Teonio estão tão contundentes e de baixo nível que, se realmente um deles conseguir enfrentar Collor no 2º turno (o que parece pouco provável), com certeza não conseguirá agregar novos votos entre os eleitores daquele que não continuar na disputa depois de 03 de outubro. Resultado: a eleição em Alagoas parece já definida com Collor.

Você sabia?

Foi o governo Collor que elaborou o mais audacioso Plano Nacional de Combate à Violência contra a Criança e o Adolescente e criou o Estatuto da Criança e do Adolescente. Mas também combateu com firmeza a criminalidade e o tráfico de drogas, tanto com medidas de prevenção quanto de repressão, numa visão global sobre o assunto.

Criminalidade

"A minha posição em relação a isso [criminalidade] é de que os governos estaduais, obedecendo ao princípio federativo que rege não somente a República, mas a própria Constituição, têm de encontrar meios, maneiras e métodos mais eficientes de combate à criminalidade".

"Eu compartilho da idéia de que esse índice de criminalidade, que é realmente preocupante, de que essa escalada de seqüestros, que é atemorizante, devam ser combatidos de uma maneira eficaz, por uma polícia bem aparelhada, por uma polícia que esteja apta a prevenir e não a remediar".

(Entrevista concedida pelo presidente Collor à televisão, Palácio do Planalto, 04/07/90)

Clique aqui e aqui para conferir algumas posições históricas do presidente Collor sobre a questão da criminalidade e do combate às drogas

José Sarney


A partir de hoje, o senador José Sarney – advogado, jornalista e escritor – passa a publicar artigo, quinzenalmente, sempre na quarta-feira, também no jornal “Brasil Econômico”. É mais um espaço que se soma à sua tradicional coluna semanal na Folha de S. Paulo, onde escreve desde a década de 80, e no Jornal do Brasil, agora um jornal eletrônico. Sarney também foi colunista do Correio Braziliense e do O Globo.

O erro da oposição

A prática de eleições nos fornece algumas leis fundamentais, a primeira delas a de que não se pode fazer uma campanha sem discurso. Os resultados que estamos vendo agora comprovam esse axioma. Desde o princípio estava claro o discurso Lula-Dilma: a continuidade baseada em resultados do governo, que iam dos índices sociais até o patamar internacional alcançado pelo Brasil. José Serra mostrou uma fantástica obstinação para ser candidato sem ter nenhum discurso preparado para um embate dessa envergadura. Sua mensagem foi ultrapassada e fora de moda: o seu governo de São Paulo e a promessa de repeti-lo no Brasil. Essa foi sempre a cantilena dos candidatos de São Paulo, sem uma visão abrangente do País. No Nordeste, cada vez que se repete isso, aumenta o ressentimento do primo pobre. E esse erro é tão arraigado que eu ouvi de Quércia, quando disputou a sucessão de Fernando Henrique, e eu lhe disse que era difícil combater o Plano Real e seus números altos de pesquisa: “Fale comigo depois que começarem os meus programas de televisão e eu mostrar o que fiz por São Paulo.” Foi essa visão paulista e o êxito do seu governo que convenceram Serra a ser tão candidato. Sua visão é a mesma visão paulista de Quércia, de Alkmin e de Adhemar. O único candidato paulista que rompeu essa deformação foi Jânio Quadros, porque fugiu dela, não totalmente, mas juntando ao argumento de bom governo o discurso udenista do moralismo. E foi este que lhe deu a vitória, que teve como símbolo a vassoura. FHC não tinha sido governador e não foi um candidato de S. Paulo. Foi da economia e de Itamar. Por outro lado a estratégia montada pela oposição foi errada, equivocada e quase primária. Quando Lula chegou ao poder, 65% do PMDB era contra ele. O partido tinha sido aliado do Serra com direito a vice, a deputada Rita Camata, excelente nome. Talvez seduzido pela posição da imprensa, que nunca é uma posição política e vive muito do questionamento dos governos, o PSDB escolheu o PMDB para colocá-lo como um partido fisiológico e todo ele contaminado pela doença do governismo. O resultado foi unir o Partido e deixá-lo apenas com uma saída: uma composição com o governo. E nisto a sedução do presidente Lula funcionou a todo vapor, com o instrumento que é o motor do regime democrático: o diálogo. O resultado foi que o chefe da secção dissidente do PMDB saiu vice de Dilma e todo o partido uniu-se em torno do seu nome. Os novos dissidentes foram inexpressivos. E a única via de alternância passava pelo PMDB. O PSDB fechou-a, na demonização que lhe fez. Quanto ao DEM a história é outra. Sua doença foi a inanição. Foi perdendo todos os seus políticos, e os teve em certo tempo, os melhores do país. Quando morreu Antonio Carlos Magalhães tive oportunidade de dizer: “Morreu o último grande político da oposição. Agora o DEM vai desaparecer e o PSDB não vai mais respeitá-lo.” Aconteceu. O único que se salvou do incêndio foi Aécio. Sua performance foi gol de placa. As montanhas de Minas não o impediram de ver a realidade e que sem discurso não se ganha eleição.

José Sarney foi governador, deputado e senador pelo Maranhão, presidente da República, senador do Amapá por três mandatos consecutivos, presidente do Senado Federal por três vezes. Tudo isso, sempre eleito. São 55 anos de vida pública. É também acadêmico da Academia Brasileira de Letras (desde 1981) e da Academia das Ciências de Lisboa

jose-sarney@uol.com.br

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Oportunismo e canalhice

Perdi o pouco de respeito que ainda tinha pelo ex-governador Arruda. Jogou as patas no seu criador, Roriz, para bajular Agnelo. Inútil tentativa de sair da lama, mas, seguramente, caminho aberto visando 2014. Em política todo voto é importante. Só não vale perder. Porém, na minha terra, os insultos de Arruda a Roriz, declarando amor ao candidato Agnelo, chama-se falta de vergonha na cara, mau caratismo, oportunismo e canalhice. Quem sabe mais adiante Arruda não deixa o desmoralizado DEM e entra no PT?

Caminhadas por Alagoas: um depoimento emocionado

“Eu caminho pelo nosso estado e vejo a minha gente tão pobre, tão sofrida... esquecida. Ando por povoados e cidades com aperto no coração ao ver crianças brincando no meio da lama, do esgoto. Mães morando em casebres de taipa, sem nada para colocar na mesa. Penso nas lágrimas das mulheres que enterraram seus bebês, vítimas da maior mortalidade infantil do país. Imagino a dor e o drama de outras mães que igualmente sepultaram seus filhos adolescentes, porque Arapiraca e Maceió se tornaram as duas cidades brasileiras com maior número de jovens assassinados. Eu olho a minha gente nos olhos e me pergunto: o que fizeram para nos deixar tão podres, tão humilhados? E vejo nos olhos deles que, apesar de tudo, ainda há esperança. A esperança de ter um governo que os ajude a realizar os sonhos de ver o filho crescer, de ter comida na mesa, de ter o seu emprego. É por essa gente, a minha gente, que eu sigo caminhando, porque é com ela e para ela que eu quero governar Alagoas.”

Fernando Collor de Melo

Marina Silva: defesa da Natureza ou da “Natura”?

Por Said Barbosa Dib, historiador e analista político em Brasília

A estrutura apátrida tucana está desesperada. Diante do óbvio desastre da insonsa candidatura José Serra, tentam inflar a santa-do-pau-ôco, Marina Silva. A idéia é, pelo menos, forçar o segundo turno. A tarefa é tão ingrata como encher pneu furado, pois sua candidatura tem alguns pecados originais insuperáveis.

Primeiro: dona Osmarina não é nada confiável.


Assim como o falastrão Cristovam na Educação, só fez besteira no Meio Ambiente e acabou despedida. Isto porque tentou sabotar o governo Lula de todas as formas, em pleno exercício da pasta. Era a quinta coluna dentro do governo. Desagregou a estrutura do Ibama e do Instituto Chico Mendes, perseguiu funcionários, desmantelou o que funcionava, aparelhou o Ministério do Meio Ambiente com pessoas oriundas de Ongs, fundações e instituições internacionais interessadas no congelamento do País, contaminou as políticas de proteção ambiental e órgãos oficiais com ideologias, recursos externos e imposições apátridas inaceitáveis. Fez de tudo para inviabilizar as necessárias políticas energéticas para o País, fato que a colocou em confronto direto com a desenvolvimentista Dilma Rousseff. A Lady Osmarina também facilitou a compra de terras brasileiras por conglomerados estrangeiros e privatizou a Amazônia, permitindo concessões de florestas pela Lei nº 11.284, de 02.03.2006, o que permitiu o aprofundamento da presença estrangeira em unidades de preservação, as quais já ocupam cerca de meio milhão de quilômetros quadrados do território nacional. Segundo o doutor Adriano Benayon, considerada a 'lei de privatização' da Amazônia, permite licitar concessões por 40 anos, prorrogáveis por outro tanto, para a exploração de florestas públicas num espaço de 40% do território brasileiro. Não estabelece limite de extensão das áreas a ser concedidas, nem restringe a habilitação de estrangeiros. Essa restrição seria, de resto, inconstitucional até que se restabeleça na CF a distinção entre empresas de capital estrangeiro e de capital nacional. Quem pagar mais terá direito a explorar a floresta de acordo com o plano de manejo anualmente aprovado, não havendo dúvida de que o Banco Mundial velará para que grandes grupos internacionais sejam bem atendidos nos editais referentes às áreas oferecidas. Na realidade, está-se discriminando contra a sociedade nacional, uma vez que são totalmente díspares as condições de acesso aos mercados e às concorrências públicas das transnacionais e de produtores brasileiros médios e pequenos. Essa é a experiência verificada na indústria, no comércio e nos serviços, inclusive financeiros, e em curso no agronegócio. As empresas mundiais praticamente não precisam investir senão quantias ínfimas de seus recursos para apropriar-se, de modo cada vez mais exclusivo, dos meios de produção existentes no Brasil. Por tudo isso e com razão, Lula demitiu a apátrida dona Osmarina. O presidente teve que escolher entre a visão atrasada e nobiliárquica da geopolítica ambientalista malthusiana imposta de fora ou o progresso e os investimentos voltados para o povo brasileiro. Escolheu a segunda opção. Por isso, mandou Marina para rua e fortaleceu Dilma. Claro! Vingativa, covarde, traíra, dona Osmarina teve que assumir sua verdadeira cara e foi logo servir de vassala e trampolim para o apátrida Serra.




Segundo: Osmarina não tem votos nem no Acre.

É isso mesmo. Até agosto, não parecia que Rio Branco tinha uma candidata a presidente saída dos seringais do Acre. Não se via adesivos de carro com o "Marina 23" (número aliás que ela já confundiu com 45 em recente comício...). Um sintoma do desempenho sofrível nas pesquisas de opinião da candidata do PV, Marina Silva, que está com 32% das intenções de voto dos acrianos, seis pontos atrás de José Serra (PSDB), líder da disputa no Estado. É comentário geral no estado que a senadora representa não os acrianos, mas a oligarquia britânica. E que não se reelegeria se fosse candidata ao Senado. Aliás, nem a síndica de condomínio. Por isso, dizem, escolheu servir de pau-mandado para Serra forçar o segundo turno.

Terceiro e o pior: dona Osmarina quer roubar os direitos tradicionais de índios e caboclos para beneficiar transnacionais de cosméticos.



A empresa Natura, do vice de Marina, é mais uma vez ré em uma ação do Ministério Público Federal na Justiça Federal do Acre em razão do suposto aproveitamento ilegal do fruto do murmuru, que é usado na produção de xampus e sabonetes. A acusação é de uso comercial a partir do conhecimento tradicional do fruto pela etnia ashaninka, que vive na fronteira com o Peru. Em 2001, o murmuru constava de um acervo de plantas do Acre levado por Marina à Natura, para possível exploração econômica. Em 2003, foi assinado um termo de compromisso nesse sentido entre a empresa e o governo do Acre, intermediado pela senadora. A Natura é considerada exemplo de compromisso com o meio ambiente por Marina. Juntando doações da empresa e de seus diretores, foi a segunda maior contribuinte da última campanha da senadora, em 2002, com R$ 30 mil. Seu presidente, Guilherme Leal, é mencionado como possível vice na provável chapa de Marina em 2010. A maior doadora foi a Pirelli, com R$ 50 mil. Em agosto de 2007, a Procuradoria entrou com ação contra a Natura e mais duas empresas de cosméticos, em nome dos índios, cobrando compensação financeira. "A Natura, embora negue, acessou conhecimento tradicional sobre o murmuru. [...] Não é digno de crença que, como gigante do ramo, não tivesse obtido dados a partir dos resultados das pesquisas junto aos ashaninkas", diz a ação.

A necessidade de agregação de valores aos produtos da Amazônia

ALCMS: de Área de Livre Comércio a Área Industrial - José Sarney (PMDB-AP), um desenvolvimentista, sempre atacado por dona Osmarina, principal aliado de Lula no Congresso e apoiador da candidatura Dilma para a Presidência, há muito vem lutando no Congresso Nacional pela aprovação do projeto de lei de sua autoria que beneficia a Amazônia Ocidental - e a Área de Livre Comércio de Macapá-Santana - com incentivos fiscais que permitirão a agregação de valores aos produtos típicos da Amazônia. O projeto encontra-se enrolado na Câmara (ouça matéria da Rádio Câmara sobre o assunto). Mas, ao mesmo tempo que tenta aprovar seu projeto no Congresso, o senador está tentando aperfeiçoar a ALCMS – Área de Livre Comércio de Macapá e Santana – de outra maneira. Ele vem sendo o principal articulador da regulamentação das chamadas ZPEs – Zonas Produtoras de Exportação – junto ao Presidente Lula, que poderiam dar maior dimensão e produtividade ao que já existe no Amapá. Isto porque foi o criador, há vinte anos, das primeiras destas plataformas de exportação no país. Com o apoio que vem dando ao governo Lula, vem conseguindo progressos. Dia 15 de janeiro, a primeira vitória: Lula assinou a - MP 418 – regulando a Lei 11.508/07, que cria as ZPEs - Zonas de Processamento de Exportação. Quanto ao projeto que está na Câmara, a frente de batalha não depende necessariamente do apoio de Lula. Lá o projeto de Sarney encontra certa resistência de alguns lobbys das indústrias da Região Sudeste (que apoiam Serra), que temem que seja criada mais uma Zona Franca de Manaus. O que é um erro crasso, pois, diferente da atual Zona Franca de Manaus, que trabalha com grande quantidade de insumos importados, as isenções de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) previstas pelo projeto para a Amazônia Ocidental e o Amapá se aplicam a bens elaborados com matérias-primas regionais, incluindo produtos de origem animal, vegetal, mineral, agrossilvopastoril, agroindustrial, de biodiversidade, máquinas e implementos agrícolas, cerâmicas e vidros. Daí a importância para a agropecuária, a indústria moveleira ou o extrativismo, pois estes setores serão diretamente beneficiados, na medida em que exportarão não apenas matéria-prima bruta, mas poderão agregar valor ao que for exportado, permitindo a obtenção de preços mais interessantes e o desenvolvimento da indústria local, gerando emprego e renda para o povo.
O caso exemplar da Icomi - Se esta medida tivesse sido tomada nos tempos da extração de manganês no Amapá, por exemplo, o estado hoje estaria em melhores condições. Isto porque a empresa Icomi, que recebeu a concessão para explorar o manganês, criou uma estrutura impressionante para extrair e exportar o minério usado na produção de aço e na indústria de armas. A agregação de valores à matéria-prima, o que dá efetivamente lucro, não era feita no Brasil, mas na Europa e nos EUA. Não se preocupou em formar mão-de-obra especializada, não se investiu em centros tecnológicos locais, não se preocupou em valorizar as forças produtivas locais. A tecnologia, assim como o capital, era importada. A empresa apenas construiu 200 quilômetros de ferrovia e uma cidade para abrigar 3 mil funcionários desqualificados e suas famílias. Mas o manganês, matéria-prima com preços manipulados pelos oligopólios do eixo Londres-Nova York-Amsterdã, foi exportado por preços vis pelos cartéis da comoditti, maquinofaturados no exterior e revendidos a preços maximizados (inclusive para o Brasil), aumentando o capital da multinacional. Capital que, lógico, pela remessa de lucros, não ficou no Brasil, portanto, não foi investido na auto-suficiência econômica da economia amapaense. Algo parecido com que aconteceu no século XVIII com o ouro das Minas Gerais, que, servindo como pagamento das dívidas de Portugal, acabou por financiar a 1ª Revolução Industrial na Inglaterra. Mais de quarenta anos depois, o manganês se esgotou. Já enriquecida, a mineradora deixou de ter lucro na Serra do Navio. A empresa abandonou a jazida em 1997, seis anos antes do combinado. Deixou para trás uma cidade órfã de mais 7 mil habitantes, muitos buracos, poucas alternativas econômicas e uma lista gigantesca de problemas jurídicos e ambientais.

"Ver-o-Peso" versus Natura - Outro exemplo da importância da providência do senador Sarney vem do Pará, Estado vizinho ao Amapá. Segundo o jornal "O Liberal", três essências aromáticas oriundas daquele estado foram transformadas em perfume de sucesso nos salões da elite européia - a priprioca, o breu branco e o cumaru. A empresa "Natura do Brasil", do candidato a vice da Lady Marina Osmarina, outra transnacional sediada no Sudeste, que comercializa produtos de beleza e perfumes, é acusada por seis vendedoras de ervas medicinais do mercado "Ver-o-Peso", em Belém, de enganá-las, gravando com elas longas entrevistas filmadas onde aparecem revelando seus segredos de manipulação das essências. O que elas ensinaram nas entrevistas são conhecimentos adquiridos de seus antepassados, como o processamento de raízes vegetais e extração das essências brasileiras de odor agradável, vendidas a preços irrisórios para turistas nas 80 barraquinhas de ervas da feira - um vidrinho com priprioca custa R$2. A mesma priprioca submetida a sofisticado processo industrial pela Natura é vendida a R$ 162 o frasco, com 30ml. Ou seja, com a agregação de valor. Agora, na comunidade de Boa Vista, a 70 km da capital paraense, a Natura compra toda a produção da planta. Um segundo centro de produção está sendo aberto pela empresa em uma comunidade do município de Benevides, a 30 km de Belém. A OAB chamou a atenção para alguns fatos que vem ocorrendo com ervas e frutos típicos da Amazônia, como o açaí, o cupuaçu a andiroba e a copaíba, cujas patentes chegaram a ser registradas por empresas japonesas, americanas e alemãs. Não precisa dizer que tanto a priprioca, quanto a andiroba - e outras matérias-primas - já começam a faltar no mercado do Ver-o-Peso. A transnacional está comprando tudo para levar para a Europa. O pau-rosa, por exemplo, já não se acha facilmente. Quando encontrado é muito caro. Levaram tudo do Pará. Já não existe mais. Transformaram o pau-rosa no famoso e caro perfume Channel, capricho para nove entre dez dondocas do mundo todo.

Desigualdade e preconceitos - Enquanto isso, segundo o IBGE, num universo de 180 milhões de habitantes, 72 milhões de brasileiros sofrem de "insegurança alimentar". Mulheres, negros, pardos, nordestinos e nortistas são os mais afetados. Desses excluídos, 14 milhões literalmente passam fome e 6 milhões moram em casas com rendimento mensal de até 65 reais por pessoa. Nos estados de Roraima, Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Bahia, o porcentual de domicílios com insegurança alimentar grave ultrapassa os 10%. Já São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina têm porcentuais próximos a 4%. Daí a importância de projetos como a do senador José Sarney.

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sábado, 25 de setembro de 2010

O oportunismo dos derrotados

A menos de 10 dias das eleições o Papa Pedro Simon, Primeiro e Único, resolveu trocar Dilma por Marina. Pobre Marina. Apoio do contra é isso. Gesto feio do falastrão Simon. Na minha terra o gesto de Simon chama-se pouca vergonha, demagogia, oportunismo, cretinice e cinismo. Dilma vence Serra de goleada, também no Rio Grande do Sul. O senador sabe que não terá espaço nem comida boa com o governador eleito do PT, Tarso Genro. Desesperado se agarra em Marina para ver se pega sobras da mídia. Simon é como FHC, toda vez que abre a boca tira votos de quem esteja apoiando. A saída do teatral Simon é continuar por mais 4 anos no senado, com seus discursos vazios e pretensiosos. Ninguém merece.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Nossa participação no 'Bronca Geral", do Cláudio Humberto

22/09/2010 17:54

Bronca Geral do Hugo Merece 10

Caro Hugo Silveira, de Fortaleza, grato pela lucidez da tua bronca geral, "Um presidente autêntico". Merece constar no meu blog. Meus sinceros parabéns!

Vicente Limongi Netto - Brasília - DF

22/09/2010 00:54

Um presidente autêntico

Gostando ou não do Presidente Lula, temos de reconhecer, que a popularidade de seu governo, ao contrário do de FHC, é um fenômeno que não tem precedentes na história do nosso país. Temos de reconhecer que, ao contrário do antigo presidente, não modificou a Constituicáo Brasileira para tornar possível sua reeleiçao. Também devemos reconhecer que nenhum presidente chegou no fim de seu governo com cacife para recomendar a votação no candidato de sua preferência. O Presidente Lula está fazendo abertamente e democraticamente a campanha da Dilma. FHC não fez campanha para Serra no passado nem no presente, porque os próprios correligionários preferiram mantê-lo longe dessa atividade! Ora, se Serra está muito abaixo de Dilma nas pesquisa, sem o FHC fazer campanha aberta, imaginem senhores se o tivessem deixado!

Hugo Silveira - Fortaleza - CE

20/09/2010 15:49

Onde estão os votos do "impoluto"?

Ministro aposentado sem voto Parabéns, Jaymerson Amorim! Onde estão os votos do impoluto ministro aposentado do STF Mauricio Corrêa? Cabem numa kombi e ainda sobram lugares.

Vicente Limongi Netto - Brasilia- DF

21/09/2010 12:17

Ministro aposentado sem voto

Obrigado Vicente Limongi Netto. Você tem absoluta razão, sobram 12 lugares na Kombi. Acho que os votos dele cabem no quebra-sol.

Jaymerson Amorim - Brasília - DF

O jogo é para profissionais

Roriz deixou atordoados adversários e analistas de meia pataca. O jogo político é para profissionais. Lula terá que se desdobrar em vários Lulas para socorrer aliados, não só em Brasilia, mas em diversos estados. A exemplo de Lula, Roriz é calejado em lutas políticas. Carismáticos, são dois monstros no palanque. Quem tem que se preocupar com a troca, Roriz pela mulher, são os adversários do ex-governador.

Parabéns aos ministros do STF

Meus respeitos e meus aplausos aos ministros do STF que no julgamento do ficha limpa não rasgaram a Constituição e não cederam ao canto demagogo e hipócrita da platéia. A propósito, creio que o candidato Agnelo deveria novamente pedir socorro a Lula porque a situação eleitoral para ele ficou novamente braba em Brasília. É pelo menos o que mostram as pesquisas. Não quero duvidar delas.

Aécio vem para ficar no muro


Com a vitória de Dilma dia 3 vindouro, o PSDB passará a pão e água com o PT e com o governo. É do jogo, embora os sábios tucanos demoram a deixar o salto alto e cair na realidade. Aécio anuncia que vai comandar uma "oposição moderada". Ora bolas, o que é isso? Pão com manteiga, feijoada ou tutu a mineira? Oposição é oposição de verdade, firme, contundente, vigilante, sem afrouxar, ou não é nada. Por isso que digo e reitero, Lula e adeptos morrem de rir quando ficam sabendo de asnices como esta divulgada por Aécio. Ou seja, Aécio não quer briga, quer ficar no Senado fritando bolinho. Lamentável. Claro, hoje, mais do que ninguém, o próprio Aécio sabe que nem ele ganharia de Dilma-Lula se fosse o candidato à Presidência da República. A oposição moderada de Aécio vai servir de piada para os humoristas.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Já sai tarde


O PSDB é sabidamente muito ruim de serviço. Apela mais do que joga. Sabe que vai pegar uma surra braba mas urnas. Assim, creio ser indiferente para os sábios tucanos a anunciada saída do ministro aposentado do STF, Mauricio Corrêa, do partido. É mais um que esquece as leis e a Constituição e passa a torcer pelo candidato Agnelo, que jamais levantou um tijolo pela coletividade brasiliense. Aliás, pelos artigos do ministro aposentado no Correio Braziliense, torcendo contra Roriz, logo ele que deveria mostrar isenção, percebe-se a imensa mágoa de Corrêa por não ser convidado nem para candidatar-se para vigia noturno da rua ou condomínio que mora. Aliados do adversário de Roriz acham que o ministro aposentado também deseja pertencer ao timeco dos que pretendem manipular, induzir e ensinar(coitados!) os ministros do STF no julgamento de Roriz na Suprema Corte.

Comentário ao artigo “Não formamos: informamos” de Carlos Chagas

Chagas,
Lula não generalizou. Pegou pesado, mas não mentiu nem exagerou. Sabemos, como veteranos repórteres, que existem veículos realmente mais interessados em distorcer os fatos. Torcem de acordo com seus interesses. Botam banca de independentes, morro de rir. Não querem apurar nem checar, mas tumultuar. É uma apelação doentia. Claro, entendo( o leitor geralmente não). Receberam a fatura, precisam urgentemente pagar-retribuir com “notícias amigas”, que prejudiquem os adversários ou desafetos.

Valentão de araque defende parlapatão gaúcho


O colunista Marco Antônio Pontes abrigou na sua lida coluna patadas de um parlapatão no ex-presidente e senador Fernando Collor. O asno não gostou da contundente resposta que Collor deu a um senador gaúcho do PMDB. Devo dizer que Collor tem os mesmos direitos e deveres de todos os demais senadores e jamais permitirá desrespeito ou insulto de nenhum colega. Seja ele quem for. Foi uma boa enquadrada de Collor no gaúcho falastrão que se julga o máximo e inatacável. O irado sujeito, que se alcunha cientista político, chama Collor de "covardão". Duvido que o faça frente a frente com o senador alagoano. É apenas mais um valentão de araque usando a internet como escudo. Por fim, ao contrário do que disse o pirento e nervoso senhor, Fernando Collor respondeu sim aos ataques do ministro F. Martins. Na Justiça. E ganhou.

Collor não escamoteia a Verdade


Diz a matéria do O Globo (22.9): "Collor no velho estilo". Perfeito. Collor não escamoteia a verdade. Não faz gênero, não faz tipo. É contundente e retruca os desafetos e agressores no tom que o assunto exigir. Não faz pacto com hipócritas nem covardes. O grande tribuno Carlos Lacerda quando atacado, respondia "os homens de bem não me temem. só os outros". Collor segue as lições de Lacerda.

De olho no que acontece...

É preciso não ter receio dos covardões patrulheiros

"Não tenho nenhum conhecimento profundo acerca de José Dirceu, mas sim uma enorme simpatia por ele. Simpatia que nasceu do conhecimento não dele, mas de seus inimigos. Os inimigos de Dirceu são os mesmos inimigos do povo brasileiro, o que já o credencia para receber meu voto. Não vejo a hora de vê-lo candidato para também vê-lo eleito num deboche dessa mídia nojenta. O que mais me alegra de ver a Dilma ganhar essa eleição, não é vê-la eleita e sim vê a mídia marron desacreditada e falida, não conseguindo eleger o candidato deles apesar de todo jogo sujo. Que venha o Dirceu! Será muuuito bem recebido… "

Letícia, na Tribuna da Imprensa
Meu comentário: Concordo integralmente, até nas vírgulas e entusiasmo, com o texto da Letícia.É preciso não ter receio dos covardões patrulheiros.

Comando do Congresso depois das eleições

No novo governo, com a vitória de Dilma, evidente, a presidência da Câmara Federal ficará com o PT. No Senado, com o PMDB, que continuará tendo a bancada mais numerosa. Acredito que Sarney será reconduzido ao cargo. Por gosto dele e do Palácio do Planalto. Não há aliado maior. Provou isso nos governos Lula. Sarney e Renan falam a mesma língua. Conversam e tratam dos assuntos políticos como ninguém. Craques. Renan deve também ser reconduzido à liderança do PMDB. Há quem diga que o PMDB continue também com a presidência da Câmara. Como agora, com Temer. Pode ser. Não levo fé. A não ser que o PMDB bata o pé. Ou o martelo.

Serra: vago, vacilante, dúbio, arrogante, dúbio, confuso, leviano e hipócrita

Creio que Serra já cansou e encheu os pacotinhos alheios. Ninguém merece. Na sabatina do o Globo, Serra mais uma vez mostrou-se vago, vacilante, dúbio, arrogante, dúbio, confuso, leviano e hipócrita. Dizer que os candidatos são ele e Lula é outra tolice que ele poderia ter guardado para contar apenas em casa. Tiro no pé. Aí mesmo é que os eleitores de Dilma votam nela. O tema é tão acaciano que chega a ser entediante. Jovem, mas jamais tolo, fez bem Aécio, não caindo no canto das sereias surdas e cegas tucanas. Hoje, seguramente, o próprio Aécio sabe que não venceria de Lula-Dilma. Aécio sabe e antevia que lula usaria todo seu carisma pessoal e político a favor de Dilma, candidata dele, do partido dele, do governo dele.

Novidades do Cláudio Humberto sobre “Caso Roriz”

Como não sou santo, nem dono da verdade, nem pretendo, concordo com a avaliação do bom analista Merval Pereira, de O Globo. Ou seja, toda essa gritaria em torno da ex-chefe da Casa Civil é porque é época de eleições. Sim, porque em todos os escalões, repito, todos, existe o poder e a troca de favores. Em todas as épocas. Desde que Eva beliscou a maçã do Adão. A propósito, agora mesmo, Cláudio Humberto, sempre bem informado, recebeu esclarecimentos do candidato Roriz sobre um detalhe importante, mas que jamais, claro, será ampliado pela tal grande mídia (primeiro porque foi furada por CH, segundo, porque é patrulheira e geralmente venal e oportunista): ao contrário do que foi noticiado, foi o advogado genro do ministro do STF, Ayres Brito, quem procurou Roriz e seus advogados, oferecendo seus serviços profissionais. Roriz acrescenta e Cláudio Humberto publica, claro! Para CH o que importa são os fatos. As duas visitas do genro do ministro Ayres Brito ao candidato Roriz estão gravadas pelo circuito interno de televisão. As datas das idas do genro do ministro Brito à casa de Roriz também estão registradas. Portanto, guardando-se as devidas e necessárias proporções, o genro advogado de um ministro do STF indo oferecer os serviços do seu escritório ao candidato Roriz, que entrou com recurso no STF para poder ser candidato, é a mesma coisa do filho empresário da ex-ministra da Casa Civil da PR ter recebido uma força da mãe para obter uma comissão por um trabalho que fez junto a determinada empresa. Deixem portanto a hipocrisia em casa. Não levem para as redações nem para os computadores. Tem teclado do computador de determinados jornalistas e analistas “isentos” e “independentes” que não aguenta mais: “Cruz credo, lá vem farsa, mentira, covardia, oportunismo, arrogância, patrulhamento e prepotência. Síntese: creio que o correto seria o ministro Ayres Brito, relator do processo Roriz, se julgue impedido para o trabalho.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Maurício Corrêa: paladino de meia pataca

O PSDB é sabidamente muito ruim de serviço. Apela mais do que joga. Sabe que vai levar uma surra braba nas urnas do próximo dia 3. Assim, creio ser indiferente para os sabidões tucanos a saída do imponente e formidável ministro aposentado do STF, Mauricio Corrêa, do partido. O isento ministro Corrêa demorou uma eternidade para perceber que Joaquim Roriz, com quem o PSDB é coligado, tem problemas na justiça eleitoral. Quando Roriz liderava todas as pesquisas, o ex-presidente do STF não abriu o bico. E cara alegre. Assim caminha a humanidade. Mauricio Corrêa é mais um paladino de meia pataca que esquece as leis e rasga a Constituição para torcer por Agnelo, que jamais levantou um tijolo sequer pela população de Brasilia. A propósito, o que o ex-deputado Agnelo Queirós fez com as emendas que apresentou e foram aprovadas na Câmara Federal? E o que fez Agnelo por Brasilia, quando foi um obscuro ministro dos Esportes? Mauricio Corrêa, por sua vez, é um poço de mágoas, porque não foi convidado para disputar nem campeonato de cuspe à distãncia no pleito de 3 de outubro. Agora, para tirar o atraso de tanto ressentimento, Mauricio Corrêa perfila-se como obediente soldado de Agnelo e Lula, cujo primeiro governo sempre combateu e demonstrou má vontade, como ministro do STF. Tenho ânsia de vômito, diria Drummond.

Lula está certo: a imprensa distorce


Lula pegou pesado. Não generalizou, não mentiu nem exagerou. A verdade dói e alguém precisa ter a coragem de dizer as coisas. Parte da imprensa realmente distorce e torce, de acordo com suas conveniências e interesses.

Nota para o Correio Braziliense

Gostaria de fazer um reparo a excelente matéria da repórter Izabelle Torres, "Collor é quase Santo no interior", Correio Brazilense de 19.9. O ex-presidente e senador não é "adepto de palavrões e frases grosseiras". Não tem duas caras. Collor não faz gênero nem tipo. Apenas costuma ser contundente quando é insultado ou caluniado por decaídos, venais e hipócritas. Geralmente Collor é atencioso e educado. Respeita quem merece ser respeitado.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

"Operação Mãos Limpas" e o fim da danação para o Amapá


Por Said Barbosa Dib*

Radialista e fiel escudeiro do presidente José Sarney há mais de 20 anos, Luiz Antônio Gomes, muito oportunamente, relembrou o motivo pelo qual o senador faz questão de dizer que o seu gabinete em Brasília “é a embaixada do Amapá”. Luiz acertou em cheio. Mostrou fotos de diversos políticos, lideranças e autoridades, das mais variadas correntes ideológicas e colorações partidárias, sendo recebidos na Presidência do Senado Federal com toda atenção e carinho. Luiz, assim, matou no nascedouro a tentativa espertalhona - daquela minoria sempre raivosa e eternamente derrotada no Amapá - de se tirar proveito da “Operação Mãos Limpas” para atingir o ex-presidente. Minoria, aliás, sempre teleguiada pela elite quatrocentona paulista e o poder das transnacionais. Todos sabem que, apesar da longa e heróica história jucujú em defesa do Brasil e da brasilidade, o Amapá é um estado novo, com uma economia ainda em formação, uma população relativamente pequena e com muito por se fazer quanto às melhorias sociais. Politicamente, assim como Acre, Rondônia ou Roraima, não possui na Federação a força e a capacidade de pressão sobre a União que possuem estados poderosos como Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. É por isso que o Amapá, assim como todos os estados no Norte, conta mais com o Senado do que com a Câmara Federal para defender seus interesses. O Senado é a Casa da Federação. Sua existência permite que o poder econômico transnacionalizado, concentrado no Sudeste, seja compensado em benefício dos estados mais fracos das demais regiões, principalmente os amazônidas. Esta, aliás, é a sua razão de ser. Sem o Senado, não haveria a possibilidade de qualquer política de combate às desigualdades regionais. Esta realidade, aliada ao fato de que o Amapá possui entre seus senadores um ex-presidente da República, faz com que o estado consiga ser atendido em suas demandas, em Brasília, de uma forma pelo menos mais atenciosa. É uma realidade política que não se pode negar. Faz parte da estrutura política brasileira. Qualquer político ou autoridade amapaense, que tenha alguma demanda a ser resolvida em Brasília, antes de procurar os ministérios, órgãos e repartições na Esplanada, passa antes no gabinete de Sarney. Já é de praxe. O fato é que o fluxo diário de amapaenses é uma constante. Sarney jamais deixou de atender quem quer que seja, sempre muito cordial e atencioso, sempre. Não importa se é alguém da oposição ou do governo de plantão. Durante o governo Capiberibe, por exemplo, Sarney deu todo apoio ao governador, inclusive recebendo-o por diversas vezes em seu gabinete em Brasília e tomando as providências para que os pedidos apresentados fossem atendidos. Se há um pedido para uma reunião com um ministro, Sarney não manda ofício. Pega logo o telefone e providencia o encontro, sem burocracia, sem formalidades, sem perda de tempo. Tem autoridade para isso.

Liberar verbas de emendas é uma tarefa da bancada. Aplicá-las, compete ao governo estadual ou às prefeituras

O senador José Sarney vem apresentando emendas ao Orçamento Geral da União desde o ano de 1991, à exceção do ano de 1998, quando o primeiro suplente, senador Paulo Guerra, assumiu o mandato por um curto período. Ao longo de seus três mandatos (o terceiro termina em 2014), José Sarney apresentou um total de 289 emendas individuais ao Orçamento Geral da União beneficiando o Amapá. Estas contemplam ações em todas as áreas, desde construção de terminais fluviais, pontes, obras de infraestrutura urbana, saneamento, drenagem, melhorias de condição de habitação, passando por estruturação de redes de serviço de saúde, assistência médica qualificada, construção de trechos rodoviários, de escolas e aquisição de equipamentos básicos, bibliotecas, entre outras. Foi de mais de R$ 600 milhões o valor total das emendas apresentadas no período. Nesses valores estão consideradas as emendas coletivas (bancada e comissão), patrocinadas por José Sarney. Daquele total, cerca de R$ 221 milhões foram empenhados e é até aí que vai a ação legislativa. A partir de tal etapa, o valor efetivamente pago depende, sobretudo, da apresentação de projetos compatíveis por parte das prefeituras e, em outras vezes, da contrapartida de recursos municipais ou estaduais. Mas, há o problema da inadimplência das prefeituras e dos desvios nas execuções das obras. Mesmo que os parlamentares consigam a previsão orçamentária e, o mais difícil, mesmo que consigam fugir do contingenciamento, muitos projetos não vão para frente em decorrência da inadimplência. Este é um problema sério. Como vem falando há anos o senador Sarney, o Amapá vem perdendo muitos recursos nos últimos anos, não em decorrência da atuação dos parlamentares, mas devido à complexidade das prestações de contas dos projetos e convênios executados. Cada vez que o governo estadual - ou uma prefeitura - deixa de prestar contas, torna-se inadimplente, sendo impossível manter o envio de verbas. O dinheiro volta para os cofres da União. O que é um absurdo. Todo o processo orçamentário é custoso. Para que o leitor compreenda melhor: depois de ouvir as suas bases políticas e apresentar as emendas, o parlamentar apenas acompanha o longo processo junto ao governo federal, que vai da aprovação, empenho, liquidação e, finalmente, o pagamento do que foi previsto. E a atuação eficiente dos gabinetes dos parlamentares, para bem acompanhar todo o processo, é de fundamental importância. Além do fato de que o prestígio e a penetração do parlamentar junto aos órgãos federais também contam muito. Depois disso, se a União, pelo contexto econômicco nacional, não tiver que contigenciar recursos, se for devidamente apresentado o projeto – que deve ser consistente – e se não houver inadimplência por parte da prefeitura ou do governo estadual, o dinheiro é liberado. É esta a tarefa do parlamentar. A partir daí a responsabilidade é dos executivos municipal ou estadual, conforme o caso. Obviamente não cabe ao parlamentar a execução dos recursos previstos pela sua emenda. Fica a cargo das prefeituras e dos governos estaduais - ou de qualquer outro órgão a que se destine a verba prevista - a licitação, execução e a fiscalização das obras ou serviços. Resumo da ópera: se há roubo, desvio e corrupção nesta fase, a responsabilidade é de quem executa a obra. Por isso é revoltante, para quem acompanha o esforço hercúleo dos membros da bancada federal em arranjar recursos para o estado, ver canalhices como as reveladas pela “Operação Mãos Limpas”. Os parlamentares fazem de tudo para obter o dinheiro da União e este acaba literalmente saindo pelo ladrão. Os parlamentares da bancada devem se sentir como as mitológicas danaides gregas que, no Inferno (Hades), eram fadadas a eternamente encherem potes ou tonéis com água, mas sem fundo. Uma tarefa ingrata e inútil. Veio daí a palavra danação. E é justamente uma verdadeira danação o que vem ocorrendo. Como disse em nota anterior, na democracia ninguém, jamais, deve ser considerado culpado sem que haja o devido trânsito em julgado e o veredito final e definitivo. Mas, se forem confirmadas as denúcias desta operação, há aí uma ignominiosa ação contra o povo do Amapá, contra a cidadania e seus representantes no Congresso Nacional. O presidente Sarney vem dedicando todo seu prestígio junto aos seus pares em Brasília, toda sua história e toda sua amizade e consideração com o presidente Lula, em benefício do Amapá, que ajudou a se elevar a membro da Federação. O dinheiro vem sendo liberado pelo governo Lula (sempre preocupado em acabar com as desigualdades regionais), como se pode ver todo dia em nosso blog. Mas, agora, com tais notícias, ficamos extremamente chocados, frustrados, indignados e, de certa forma, sentindo-nos impotentes diante do absurdo que se avizinha. Vamos esperar pelas apurações devidas. Confiamos na PF, na Justiça e nas demais autoridades envolvidas nas investigações. Que a Verdade seja revelada na íntegra, pois só assim o trabalho árduo da bancada federal poderá se converter em benefícios efetivos ao povo tucujú.

*Said Barbosa Dib é historiador, analista político e, com muito orgulho, assessor de imprensa do senador José Sarney

Diálogos na Tribuna da Imprensa - "Estão com medo da Dilma"

Vicente Limongi Netto

setembro 8th, 2010 at 14:41

Chagas, Dilma e Lula vencerão todos eles. “Grande,isenta e independente imprensa”. Morro de rir. Pela cara desapontada, triste, amarga e ressentida do casal imperial do jornal nacional, se percebe que já perderam as eleições. Mas a imensa banca continua.

Paulo Solon

setembro 8th, 2010 at 20:59

Gostei do “casal imperial do jornal nacional”, assim denominado pelo Limongi Netto. Quanto mais chato for o casalsinho, mais votos a Dilma angaria. Aliás, mesmo que a Dilma não fosse candidata, qualquer outro ganharia do Serra. A eleição não é só em São Paulo, mas em todo o Brasil, mas ele é, como se costuma dizer, “a cara de São Paulo”, além de ser também chatíssimo.

Vicente Limongi Netto

setembro 9th, 2010 at 15:34

Letícia, é o desespero que tomou conta da tucanada. Cambada de venais e incompetentes. Quem garante, em sã consciência, que não foi alguém ligado ao PSDB que começou o tal vazamento na receita federal?Agora, sem argumentos e sem votos, insistem em aparecer no filme como vítimas.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Vestal grávida

A vestal grávida Juca Kfoury disse segunda-feira no programeco da Espn que a "CBF e a Fifa não têm credibilidade". E Juca, por acaso teria credibilidade? Só se comprou no supermercado, com validade vencida.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Aqui não é espelho para venais

Apenas para registrar e aplaudir Josuelina Carneiro e José Fernandes do ("Bronca Geral" do Cláudio Humberto), lembrando a eles que há meses fiz semelhantes broncas lamentando e repudiando expressões chulas e vulgares dirigidas a diversas autoridades, sobretudo ao presidente Lula. Seguramente este precioso e valoroso espaço não é mural para baixarias, recalques e covardias. Dizia e reitero, não confundam liberdade de expressão com irresponsabilidade, molecagem e bravatas.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Collor: 'O problema é vontade política de fazer a decisão acontecer'

Candidato ao governo do Estado apresenta propostas durante sabatina à programa AL TV 1ª Edição
GazetaWeb

“Há governos que deixam as coisas acontecerem, outros não sabem o que está acontecendo e alguns que fazem acontecer. Eu sou daqueles que fazem acontecer”.

Dando início à série de sabatinas realizada pelo programa AL TV 1ª edição, da TV Gazeta, o senador da República e candidato a governador de Alagoas nas eleições deste ano, Fernando Collor de Mello (PTB), apresentou uma série de propostas, nesta segunda-feira (13), durante cinco minutos de entrevista. Fernando Collor ressaltou a importância da negociação para garantia de recursos ao Estado e a valorização da infraestrura para o desenvolvimento de Alagoas. Por último, o candidato solicitou ao eleitor que confiasse em sua experiência para o cumprimento dos compromissos de campanha quando eleito.

Recursos para melhorias

“Dinheiro não é problema. O problema é vontade política de fazer a decisão acontecer. Eu sou daqueles que faz acontecer. No meu governo, haverá melhoria na qualidade de ensino, com prijeto de educação continuada. Como fiz como presidente da república , faremos em Alagoas”.

Saúde

A proposta do senador é a de que seja reativado o antigo Hospital Geral, que funcionaria no prédio hoje ocupado pela Justiça Federal. “O prédio foi repassado ao Poder Judiciário e nem mesmo os juizes federais sabem o que fazer com tanto espaço disponível”.

Endividamento

Sobre as dívidas acumuladas que impedem ou prejudicam os investimentos no Estado, Fernando Collor ressaltou a necessidade de se saber negociar. “Temos que encontrar fórmulas inteligentes para que possamos investir em obras, saneamento e segurança pública. Temos de adotar iniciativas dessa natureza, de modo que as mesmas não entrem em conflito com os cáculos ou infrinjam a Lei de Responsabilidade Fiscal”, comentou. “Em termos de administração, tudo gira em torno do diálogo com os órgãos federais, remanejando os recursos necessários”.

Indústria

Para o candidato Fernando Collor, a isenção do ICMS durante períodos determinados não é o suficiente para atrair indústrias para Alagoas. “É preciso garantia de infraestrutura básica, fornecimento de energia, logística. Como presidente da comissão de Infraestrutura do Senado, com a experiência que adquiri, garanto que em quatro anos teríamos como pôr em prática obras importantes de saneamento, iniciando imediatamente os trabalhos”.

Segurança Pública

Ao ser questionado a respeito da superlotação nos presídios de Alagoas - 73,1% no Baldomero Cavalcante e 71% no Cyridião Durval -, o senador respondeu que sua prioridade é ‘trazer tranquilidade à família alagoana’. “Vamos afastar os bandidecos do estado de Alagoas. Na medida em que não tenhamos mais delinquentes ou meliantes cruzando nossas fronteiras e querendo fazer de Alagoas o seu recreio, porque sabe que aqui rege a impunidade, não precisaremos tanto de cadeias e locais de detenção”, disse. “Que esses bandidos se afastem de Alagoas. Do contrário, vão sentir o peso da minha munheca no espinhaço deles”, complementou.

Confira o vídeo com a entrevista:

Serristas em desespero

Informa a coluna Panorama Politico(10.9) que o PTB "ficou uma arara" com o PSDB por atacar Fernando Collor no horário eleitoral na televisão. Concordo. Coisa de moleque. Forte indício do desespero que bateu no QG serrista. Tudo porque o ex-presidente apoia, desde o início a candidata petista Dilma Rousseff, embora oficialmente o PTB apoie Serra.

Tentar apagar a História é coisa de fascista

Como já ocorrera com os 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente, comemorou-se agora os 20 anos do Código de Defesa do Consumidor. Leis do governo Fernando Collor. Novamente esquecido nos diversos artigos e comentários publicados na imprensa. Lamentável e tola omissão. Injustificável ressentimento. Triste constatar que alguns preferem alimentar o corpo e a alma com ódio e rancor. Mas a história manipulada das elites poderosas não é a História lastreada pela memória coletiva do povão. Este sabe quem é quem e quem fez o que...

Atilado Maurício Corrêa: o que virá no próximo domingo?

Acompanho com respeito e ternura os notáveis artigos do ministro aposentado do STF, Mauricio Corrêa. O sol do domingo brilha mais com os artigos do ex-presidente da Suprema Corte no Correio Braziliense. Há 3 domingos que Corrêa trata do tema ficha limpa e ficha suja. No primeiro, o advogado Mauricio foi ponderado e didático. Destacou que a Constituição tem que ser respeitada e acatada. Agiu como magistrado que se preza. No segundo da série, Mauricio Corrêa começou a perder o tom e a linha. Escreveu enfaticamente que o STF precisa afastar os maus políticos das eleições. Ou seja, já entrou no mesmo joguinho dos açodados analistas e editores. Todos eles na frente do computador vestindo suas camisas e cores partidárias preferidas. E, no terceiro artigo da marcante série Ficha Limpa e ficha suja, neste radiante domingo, dia 12.9. Mauricio Corrêa chutou o balde. Arrebentou com a boca do balão. Destruiu o barraco. Desceu do muro. Claramente escreveu que "o momento é oportuno para a nação se livrar de gente tão nociva na vida política". Síntese: o ministro aposentado do STF passou a tratar do assunto ficha limpa também como torcedor. Corrêa é mais um que, lamentavelmente, jogou para escanteio a Constituição. Fico a imaginar, curioso e ansioso, o que sairá no próximo domingo, da pena atilada do juiz Mauricio Corrêa.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Lula e Serra

Na sabatina no Globo José Serra foi o mesmo: confuso, vacilante, dúbio, hipócrita e leviano. Já cansou. Inteligente foi Aécio Neves, não caindo no canto do triunfalismo do alto tucanado. Seguramente hoje o próprio Aécio sabe que nem ele venceria Dilma. Jovem mas jamais tolo, Aécio já antevia que o carisma pessoal e politico de Lula estaria, claro, a serviço da candidata do partido dele. O tema é tão acaciano que torna-se entedioso.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Palhaços interferem na política de Brasília

É engraçadíssimo o MP de Brasília. Na falta do que fazer, ou melhor, na ânsia de aparecer e com formidável fervor cívico, resolveu que o candidato Agaciel Maia tem que ser processado. Claro, decidiu agora, perto das eleições. Os programas de humor das televisões que se cuidem diante do talentoso concorrente.

Em sete dias, Dilma dispara e sobe cinco pontos


No sétimo dia das medições do tracking Vox Populi/Band/iG para a eleição presidencial, a petista Dilma Rousseff obteve 56% e o tucano José Serra 21% das intenções de voto. Em relação ao primeiro dia da medição, no dia 1 º de setembro, a petista oscilou positivamente cinco pontos percentuais. O candidato tucano teve oscilação negativa de quatro pontos percentuais. A margem de erro é de 2,2 pontos. No dia 1º de setembro, Dilma tinha 51% e Serra 25%. A candidata Marina Silva (PV), terceira colocada, manteve-se com 8% das intenções de voto. Brancos e nulos são 4%, indecisos somam 10%, mesmo índice do levantamento do dia anterior, e os outros candidatos têm 1%. A pesquisa, publicada diariamente pelo iG, ouve novos 500 eleitores a cada dia. A amostra é totalmente renovada a cada quatro dias, quando são totalizados 2.000 entrevistados. Na pesquisa espontânea, quando o nome do candidato não é apresentado ao entrevistado, Dilma oscilou positivamente um ponto e tem 45%, Serra por sua vez oscilou negativamente e marca 16%, um ponto a menos que na sondagem anterior. Marina Silva manteve-se com 6%. A petista apresentou melhora de três pontos da região Sudeste, onde tem 49%. Serra oscilou negativamente três pontos, para 22%. Na região Centro-Oeste/Norte, Dilma passou de 55% para 54%, enquanto Serra ficou estável em 25%. Na região Sul, Dilma oscilou de 53% para 51% e Serra, de 25% para 24%. No Nordeste, Dilma passou de 71% para 70% e Serra, de 15% para 16%.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

De olho no que acontece...

Lula cada dia mais afiado

Boa resposta de Lula para Serra, com relação ao que acontece no mundão da internet. Lula cada dia mais afiado, claro e objetivo. Serra, por sua vez, cada dia mais confuso, dúbio e hipócrita

Oposição não é mesmo de nada

Dia 19 de janeiro, neste blog, escrevi Falta coragem para Serra. Parece que escrevi ontem. Incrível. Não pretendo ser o dono de nada, mas começaram a descobrir apenas agora que a oposição não presta, é incompetente, arrogante e desunida. Quem se der ao trabalho, verá que escrevi tudo isso em janeiro. E desde o primeiro mandato de Lula já reiterava que a tal oposição não é mesmo de nada. Confiram

PSDB é mestre em vazamento

Cláudio Humberto comenta hoje o que especulei ontem, numa bronca geral: vazamentos de declarações de contribuintes do alto comando do PSDB podem ter sido feito por elementos ligados ao próprio partido do candidato Serra. E, agora perto da derrota, quer se passar por vítima. Apelação pura.

Programeco de Serra é desespero

Programeco de Serra continua apelando. É o evidente desespero batendo na porta do tucanado. Não têm moral para criticar aliados de Dilma. Pretendem se fantasiar de imaculados. Morro de rir. Quem me garante que os vazamentos na Receita não foram feitos por alguém ligado(a) ao PSDB, que agora, perdendo as eleições, quer transformar Serra em vítima?

José Carlos Werneck

Um voto Magistral


Deixando as razões políticas de lado, como devem ser as decisões judiciais, sob o ponto de vista eminentemente técnico e respeitando as normas jurídicas consagradas no Direito Constitucional das grandes Democracias, o voto do Ministro Marco Aurélio, na sessão do TSE, que julgou a impugnação da candidatura de Joaquim Roriz ao Governo do Distrito Federal, foi uma verdadeira lição de Direito. Marco Aurélio ateve-se, única e exclusivamente à questão maior e a principal garantia do Direito, a Anterioridade da Lei, sem a qual a estabilidade democrática passa ser uma mera ficção, modificada casuisticamente, de acordo com o humor das facções, que ocupem eventualmente o Poder, de forma arbritária e desordenada, abrindo sérios precedentes e pondo em risco a própria Democracia. O magistrado deixou de lado, os detalhes, por vezes até mesmo verdadeiros e irrefutáveis, as louváveis preocupações de ordem moral, os excelentes propósitos, do chamado “Projeto Ficha Limpa”, para ater-se a questão maior que é a manutenção da ordem jurídica, garantia da extensão da aplicação das normas de Direito a todos os jurisdicionados. Ninguém em sã consciência pode ser contra aos louváveis e benéficos propósitos do Projeto Ficha Limpa, mas acima dele estão garantias constitucionais, que jamais poderão ser desprezadas. O projeto é excelente e deve ser definitivamente incorporado a legislação brasileira e posto em vigência nas eleições municipais de 2012. Aí sim não haverá quaisquer questionamentos jurídicos sobre sua imediata aplicação. O ministro Marco Aurélio,repito,proferiu um voto eminentemente técnico, alicerçado nos princípios mais nobres do Direito. Não defendeu o titular da candidatura impugnada, mas o sagrado princípio da anterioridade da Lei. Marco Aurélio não se deixou seduzir pelos holofotes da mídia, nem pelo clamor popular. Agiu estritamente, de acordo com suas convicções e com a isenção que deve nortear os magistrados. Procedeu de certa maneira de acordo com aquela máxima de Voltaire, tão cara aos profissionais da Imprensa e aos ativistas políticos, amantes da Liberdade de Expressão: ”Não concordo com uma só palavra do que dizes, mas lutarei até o fim pelo direito de pronunciá-las”. Quando no futuro alguém quiser explicar aos estudantes desta belíssima carreira que é o o Direito, o que é, Reserva Legal, Anterioridade da Lei e Direito Adquirido, o voto solitário e corajoso do eminente ministro Marco Aurélio, na sessão de 31 de agosto de 2010, do Tribunal Superior Eleitoral, obrigatoriamente será lembrado.

José Carlos Werneck é advogado e jornalista

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Dilma, cargos e aliados

Para quem vive e acompanha a vida política brasileira, nada de anormal o fato de se abrir as cortinas do festival de especulações e rumores de prováveis nomes que serão escolhidos para compor os diversos escalões do futuro governo federal. Aqueles que ficam perplexos e indignados diante do tema seguramente moram noutro planeta ou pertencem ao time dos derrotados e ressentidos. É evidente que Dilma Rousseff governará para toda a Nação. Mas, é claro, os nomes dos seus auxiliares mais graduados serão escolhidos entre os aliados, por aqueles que se uniram e trabalharam em torno do nome dela. A constatação é quase acaciana, mas não nasceu ainda um eleito pelo voto popular, no Brasil e no mundo, que prefira optar por escolher seus colaboradores entre aqueles que sabidamente e publicamente estavam na trincheira inimiga. Francamente. É falta de assunto ou do que fazer. Nesta linha também faz parte do jogo que o PMDB seja recebido de braços abertos pela sucessora de Lula. PMDB e PT estão sendo fortes e competentes na campanha. Dilma sabe da importância política nacional do PMDB. Ninguém pode governar com sucesso sem o apoio do PMDB. O resto é lorota. Não vejo nada de absurdo que o PMDB continue merecendo ministérios importantes na gestão Dilma. Assim como aliados de primeira hora do PTB e do PDT.

TSE foi parcial

Fiquei desapontado com a postura parcial e facciosa da maioria dos ministros do TSE com relação ao ex-governador Roriz. Foi gritante a forma como os ministros violentaram a constituição e distorceram as normas da lei do ficha limpa. O ministro Marco Aurélio Mello foi a voz discordante e isenta. provou, mais uma vez, que é um grande magistrado. Não joga para a platéia. Baseia-se nos fatos. A lei do ficha limpa não pode retroagir para prejudicar ninguém. Por sua vez, o ministro=presidente do TSE, o que tem sopa de letrinhas no sobrenome, fez questão de exibir ar vitorioso para a televisão. Não satisfeito com o show de linchamento que acaba de comandar, ainda aplaudiu o voto do ministro relator, contra Roriz, claro, chamando-o de "ministro competente". Valha-me Deus! O TSE perdeu o rumo da imparcialidade. Deixou de ser exemplo da legítima justiça. Lamentável e imperdoável.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Tracking Vox/Band/iG: Dilma dispara com 51%, Serra, desaba para 25%


Tradicionalmente usado pelos partidos políticos, levantamento será publicado diariamente pelo iG

Na primeira medição do tracking encomendado pelo iG e pela Band ao Instituto Vox Populi, a candidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, aparece na liderança, com 51% das intenções de voto. O cenário, que daria à petista a vitória no primeiro turno, mostra o adversário tucano José Serra com 25%. A candidata do PV, Marina Silva, aparece em seguida, com 9%. Outros candidatos obtiveram, juntos, 1% das intenções de voto. Brancos e nulos somaram 4%, enquanto os indecisos ficaram em 11%. O tracking, modalidade de pesquisa tradicionalmente utilizada pelas campanhas eleitorais para identificar tendências na definição do voto, será divulgado diariamente pelo iG. Apesar de o sistema ser utilizado há mais de uma década pelos partidos políticos e campanhas eleitorais, os dados tradicionalmente não entravam no rol de divulgação dos veículos de comunicação. O tracking Vox/Band/iG conta com 2.000 entrevistas, sendo que um quarto dessa amostra é renovada diariamente. Essa renovação permite identificar rapidamente as tendências de evolução das intenções de voto. A margem de erro do tracking é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos. No tracking espontâneo, no qual os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados, Dilma tem 41% das intenções de voto, enquanto Serra aparece com 19%. Marina, nesse caso, tem 6%. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda é citado por 2% dos entrevistados. Brancos e nulos somaram 4%, não souberam ou não responderam 11%.