sexta-feira, 31 de março de 2017

Presidente da Sexta Turma do STJ faz desagravo à ministra Maria Thereza de Assis Moura

O ministro Rogerio Schietti Cruz, presidente da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), fez quinta-feira (30) uma manifestação de desagravo diante das ofensas sofridas pela ministra Maria Thereza de Assis Moura em razão de sua decisão de determinar a transferência da ex-primeira dama do Rio de Janeiro, Adriana Ancelmo, para prisão domiciliar. “As pessoas hoje criticam o que não sabem, o que não conhecem. E quando o fazem, fazem em tom absolutamente irracional, absolutamente imponderado, com o uso de expressões desrespeitosas que nenhuma pessoa, ainda mais a ministra Maria Thereza, mereceria”, disse o ministro. “Essa ofensa é uma ofensa a todos nós”, acrescentou. O subprocurador-geral da República José Adonis Callou de Araújo, o advogado Fernando Fernandes e o defensor público do Rio Grande do Sul Rafael Raphaelli, que acompanhavam a sessão da Sexta Turma, também aderiram à manifestação de solidariedade à ministra. O repúdio ao tratamento desrespeitoso ressalvou o direito à liberdade de expressão e o aspecto positivo das críticas, quando feitas de forma “sadia, construtiva, racional e inteligente”. Para Schietti, o que não se pode tolerar é a crítica que “desce à lama, com ofensas a uma pessoa que, reconhecidamente, não só no STJ, mas no meio acadêmico, entre seus familiares, amigos e até internacionalmente, é considerada séria, competente, corajosa, ponderada, honrada, com atributos de um verdadeiro juiz”. Infância O ministro fez questão de destacar que, a exemplo da ministra Maria Thereza, ele próprio já concedeu várias liminares e votou em decisões de mérito para adoção da prisão domiciliar com base na Lei 13.257/16, chamada de Estatuto da Primeira Infância, que prevê a concessão do benefício para mães ou pais de filhos menores de 12 anos quando não houver quem possa cuidar deles. A liminar do STJ no HC 392.806, que beneficiou a ex-primeira dama do Rio, foi deferida por razões processuais. O recurso utilizado pelo Ministério Público foi inadequado, o que levou a ministra, sem entrar no mérito da questão dos filhos do casal, a restabelecer a decisão de primeira instância – esta sim fundada na Lei 13.257, o que gerou grande parte das críticas. “Desde a entrada em vigor dessa lei, em março de 2016, já foram proferidas aqui no STJ 114 decisões monocráticas e 45 acórdãos, com o deferimento do pedido de liminar em mais de 50 casos”, disse o ministro Schietti, refutando a ideia corrente de que apenas réus ricos e influentes teriam direito ao benefício. “Preocupa-nos que a cada decisão judicial, de qualquer esfera de jurisdição, venham reações que partam de um pressuposto que demonstra desconhecimento do ato que está sendo criticado”, lamentou o presidente da turma.

HOLOFOTES DA MÍDIA

A Internet e as redes sociais tiveram enorme impacto na mídia tirando de circulação, inclusive, conceituados noticiosos de repercussão nacional. A vendagem de jornais caiu drasticamente e desapareceram muitos deles que chegavam a minar sangue quando torcidos, por explorarem fotos constrangedoras e manchetes espalhafatosas diante de tragédias. Historicamente, os políticos procuram aproveitar os holofotes da mídia em benefício próprio haja vista os seus pronunciamentos demagógicos e inflamados durante as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) e nas cansativas reuniões durante os processos de impedimento nas Câmaras Legislativas e no Senado Federal, incluindo os de dois ex- Presidentes da República que assistimos no exíguo intervalo de 24 anos. A sucessão vergonhosa de escândalos em nosso País reverteu em parte este quadro. Aumentou a procura por jornais e revistas, enquanto centenas de políticos e ex- parlamentares se sentem vítimas da mídia apesar de a bajularem anteriormente. A corrupção sempre existiu mas jamais nos níveis encontrados na compra de votos no Congresso, no mensalão, na LAVA-JATO e nas obras de infraestrutura licitadas nos governos federal, estadual e municipal. A delação premiada tem sido de vital importância para a apuração dos crimes mas carece de deformações que até podem influir na formação do caráter das pessoas. É inadmissível, por exemplo, que um cidadão passível de pena de dezenas de anos a tenha reduzida pela vigésima parte, com prisão domiciliar, por denunciar parceiros com quem conviveu e usufruiu da corrupção por muito tempo. O maior castigo para tais delinquentes seria o de ressarcir à União, com as correções devidas, o somatório daquilo que tiraram do povo em termos de saúde, educação e segurança. Este exemplo permaneceria eternamente, ninguém gostaria de correr o risco e nossas caóticas prisões deixariam de ficar ainda mais congestionadas. O maior castigo é o que pesa no bolso! Por outro lado, surgiu uma nova categoria que também procura se aproveitar dos holofotes da mídia ao apresentar suas denúncias. Além de prejudicar o andamento das investigações , podem difamar inocentes no seu rol de possíveis criminosos. Mas a imprensa adora estas notícias e controvérsias... Antes da divulgação de fatos à população, principalmente por autoridades de qualquer nível, tudo deve ser exaustivamente avaliado. É abominável o chamado vazamento em "off" de assuntos sigilosos que está se tornando corriqueiro em BRASÍLIA. O sigilo e a discrição são fundamentais para o êxito de qualquer operação, militar ou civil.Lamentavelmente, isto não tem sido observado em muitos casos. Agora, no episódio da "CARNE FRACA", o Ministério Público e a Polícia Federal prestaram um desserviço ao Estado Brasileiro. Seria para comemorar os três anos de aniversário da LAVA-JATO? Até o Presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal reconheceu que houve "erro de comunicação" na divulgação da Operação que continua nas manchetes nacionais e nos países que importam o nosso produto. A imagem de alguém não se faz da noite para o dia.A de um país pode durar séculos! Tudo deve ser rigorosamente apurado e os envolvidos exemplarmente punidos por crime tão indigesto. Mas como ficará a situação do BRASIL no exterior já tão comprometida pela corrupção, pela instabilidade política e pela fragilidade econômica- financeira? Quantos anos para revertê-la se ocorrer o embargo internacional da carne brasileira? Somos o seu maior exportador no mundo. Segundo o Ministro da Agricultura, o mercado de carnes movimenta 15 bilhões de dólares anualmente e propicia milhões de empregos diretos e indiretos .Ele lembrou que durante o episódio da febre aftosa ficamos sem exportar esta mercadoria por três anos. Agora , segundo o noticiado e o estardalhaço decorrente, tudo parece bem pior apesar das medidas punitivas e preventivas que estão sendo adotadas. Os holofotes da mídia também deveriam estar voltados para a ajuda ao País sem descurar, evidentemente, do esclarecimento da opinião pública. Não se deve maximizar o problema, mas não se pode considerá-lo “insignificante” como apregoa o Presidente TEMER na tentativa de tranquilizar o povo. Convém destacar a louvável iniciativa do Auditor Fiscal DANIEL GOUVÊA TEIXEIRA ao denunciar a fraude na produção de alimentos e a corrupção existente, livrando-nos do risco de consumi-los. Resta-nos torcer para que mais este escândalo seja equacionado a curto prazo. Será? A ARGENTINA e o URUGUAI estão rindo à toa porque suas carnes não são “fracas”... Diógenes Dantas Filho- Coronel Forças Especiais/ Consultor de Segurança

quarta-feira, 29 de março de 2017

Imposto, um fundo sem poço

Wilson Périco (*) Os dados da Secretaria de Estado da Fazenda- Sefaz revelam que a indústria de Manaus recolheu aos cofres do Estado, nos últimos 5 anos, R$ 7,2 bilhões, apenas para os fundos da UEA, FTI e FMPES, sendo aproximadamente R$ 1,4 bilhão no ano de 2015, quando a crise começou a apertar e obrigar a todos a encontrar saídas. Nos últimos dois anos, o encolhimento das empresas da ZFM – com a queda de produção maior do país – alcançou 40% e 50 mil trabalhadores perderam seus empregos. Mesmo assim, o equivalente a 10% dos fundos destinados ao interior, utilizados pelo Banco do Povo - uma iniciativa de fomento para abrir pequenos negócios - geraram mais de 60 mil operações de crédito. Por isso, recomendamos que fosse dobrado o percentual desse repasse para ampliar oferta de empregos. Cada operação gera, em média, ocupação para três pessoas. Moeda em circulação produtiva fortalece a economia. Em tempo de crise, quem reduz custos e investe com prudência e eficiência seus recursos sai na frente na corrida da superação. Isso remete a combater as ineficiências e os excessos organizacionais acumulados nos anos de fartura. E cada um tem que fazer o melhor de si e o que dele se espera nas atribuições combinadas. Por isso, não faz sentido órgãos públicos de auditoria ou de vigilância da Lei desfocar suas funções para gerar divisas na aplicação dos recursos públicos em operações financeiras. Queremos louvar o corte de despesas que destacaram o Amazonas na crise fiscal dos estados, mas ela poderia ser ainda mais contundente e a racionalidade não poderia restringir-se ao poder executivo. Todos precisam dar sua cota de sacrifícios em nome da sobrevivência geral e assumir como seu o desafio de eliminar despesas. Essas são medidas dolorosas, mas necessárias para mantermo-nos em pé – requisito vital para construir saídas. Criar mais imposto, neste momento de agonia pela sobrevivência, sejam quais forem os argumentos, é dar um tiro no pé, e com pé destruído ninguém caminha. Temos uma jornada de superação a cumprir. Surge nesta crise a oportunidade singular de construir novos tempos de prosperidade se estivermos unidos e saudáveis. Fragilizados, pereceremos. Os fundos existentes, cuja gestão precisa, decididamente, ser compartilhada são suficientes para atender às demandas sociais. Afinal, é coerente incluir empresários na gestão destes fundos. Todos precisam ser especialistas em construir resultados para sobreviver. Entendemos a necessidade emergencial de usar fundos de fomento para custeio, mas isso tem que ser exceção e não regra. Recolhemos quase R$100 bilhões em 10 anos aos cofres federais e recebemos de volta menos de R$ 30 bilhões. Não importa responsabilizar ninguém por essa anomalia gerencial. Entretanto, isso não faz sentido para um estado que tem por dever constitucional usar a renúncia fiscal para reduzir desigualdades regionais. Com tantos repasses e fundos já teríamos todos transformado nossas jornadas pela criação de novas modulações econômicas em patamares elevados de desenvolvimento. No início do século passado deixamos escapar a chance de construir uma bioeconomia pujante e sólida prosperidade social com agregação tecnológica ao extrativismo da borracha, com uma indústria de artefatos. Cem anos depois, não fizemos nossa parte, deixando que os aventureiros da burocracia sequestrassem as sementes das verbas de pesquisa, fomento, Inovação, turismo, entre outras vocações que a riqueza gerada pelo setor produtivo legalmente deveria construir. Estudos comparativos feitos pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação) mostra que o Brasil é o país onde os impostos arrecadados menos se convertem em serviços para a população. Os caminhos disponíveis nós já conhecemos, tanto aqueles que devemos evitar como aqueles que devemos aderir. Mais imposto não. Este é o fundo de um poço que secou e aniquilará a todos. Urge promover ambientes de trabalho, reduzir burocracia, reduzir despesas, investir com eficiência, na construção de novos negócios, pois vivemos num estado de bênçãos, presentes naturais, e temos a disposição uma fonte inesgotável de soluções, saídas, oportunidades. Mãos à obra! (*) Wilson é presidente do CIEAM

A importância da CBF para a classificação da seleção

Analistas como Tostão, Kfoury e Mariliz podem estrebuchar a vontade: A CBF cumpriu com sua obrigação e obteve, com antecedência, a classificação do Brasil para a copa do mundo na Rússia, em 2018. Resultado de trabalho coletivo, operoso e profissional que deu a seleção estrutura para que a programação fosse concluída com sucesso.

domingo, 26 de março de 2017

Cadê a patrulha que não queria Tite na seleção?

Agora que a seleção brasileira aritmeticamente garantiu vaga na copa da Rússia, lembro que quando o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero demitiu Dunga e convidou Tite para o cargo de treinador, os corneteiros e ressentidos patrulheiros fizeram um escarcéu danado. Mesquinhos que não admitem gestos de grandeza. Pensavam(foi mal, perdão), que Tite jamais poderia aceitar o convite de Marco Polo, porque havia feito severas críticas ao dirigente. Seria cômico se não fosse patético. Provou-se, mais uma vez, que a união de esforços torna os objetivos vitoriosos. Gostem ou não gostem os eternos pregoeiros do caos. O excelente trabalho de Tite reconquistou a confiança e a alegria do torcedor pela seleção penta campeã. Mostrou, também, que Marco Polo Del Nero agiu certo, com visão e sensibilidade, escolhendo Tite para comandar a seleção rumo a Copa da Rússia. Incomodados e desapontados que cortem os pulsos ou ateiem fogo às vestes.

Azevedo, o melhor reitor da Universidade de Brasília

Deplorável que a série de matérias do Correio Braziliense sobre os 55 anos da Universidade de Brasília, tenha citado o ex-reitor José Carlos Azevedo somente de forma pejorativa, com colossais farpas de ressentimento e brutal desinformação. Seria um escárnio e cômico, se não fosse patético. Como reitor da época dos governos militares, Azevedo agiu com o rigor necessário, punindo alunos e professores baderneiros. Universidade é lugar de estudos e não de baderna. Lamentável que alguns pensem diferente.Se demitiu professores, é porque eram incompetentes. Azevedo permaneceu reitor com presidentes civis, porque era e sempre foi profissional dedicado, competente e honesto. Evidência que machucava e ainda faz estragos na alma dos eternos patrulheiros. O fato é que depois do reitor José Carlos Azevedo, acabaram com a UnB. O campus virou um chiqueiro. A insegurança é brutal e permanente. O Minhocão é imundo. Azevedo deixou a universidade sem dívidas, com dezenas de imóveis e respeitada pelo mundo acadêmico nacional e internacional. A UnB tinha laboratórios, editora e biblioteca renomada. Hoje, parodiando versos de Drummond, é apenas um quadro amarelado na parede.

quinta-feira, 23 de março de 2017

Calhordas e venais contra Renan Filho

Não satisfeitos em injuriar Renan Calheiros, a corja de venais, revanchistas, levianos e rancorosos agora ataca e acusa o governador Renan Filho. Baseado em ilações, em ouvir dizer. Os cretinos do Ministério Público, como de praxe fantasiados de donos da verdade e juristas de meia pataca, irresponsavelmente mentem sobre Renan Filho. Todas as doações de campanha ao governador foram destinadas ao diretório alagoano do PMDB. Nenhum tostão foi destinado, pessoalmente, a Renan Filho. Em curso o movimento da má-fé e da covardia visando demonizar e fragilizar o senador Renan Calheiros. É a arma usual dos canalhas. A verdade surgirá altaneira como um dia de sol.

Prefeito Arthur se recupera bem e recebe visita do vice Marcos Rotta

Em franca recuperação da cirurgia de retirada do câncer na próstata, realizada no último dia 14/3, no hospital Sírio-Libanês (SP), o prefeito licenciado de Manaus, Arthur Virgílio Neto, recebeu a visita do prefeito em exercício Marcos Rotta. “Fiquei muito feliz em ver o prefeito tão bem disposto e, embora ainda hospitalizado, já dando expediente”, brincou Rotta, que foi a São Paulo para levar ao prefeito assuntos importantes da Administração Municipal. Arthur ainda aguarda alta médica e permanece licenciado até o dia 8 de março. Mesmo afastado de sua função política, ele mantém atenção no bom andamento da cidade. “Estou muito tranquilo. Primeiro, porque a cirurgia foi um sucesso e, segundo, porque Manaus está sendo muito bem cuidada pelo Marcos Rotta”, disse. “Agora quero me recuperar bem para poder retomar, com ânimo novo, o projeto de transformar Manaus em uma cidade ainda mais bonita e melhor para se viver”, finalizou.

O melhor detergente é a transparência

Wilson Périco (*) Podemos dizer com relação a prestação de contas das industrias instaladas na ZFM, ao completar meio século de renúncia fiscal: fizemos nosso melhor. E mais teríamos feito não fosse tão compulsivo o confisco da riqueza produzida na Zona Franca de Manaus, se os assuntos de interesse da ZFM e seus entraves fossem discutidos e decididos aqui e não em Brasilia. Como gerar mais crescimento ou evitar os seguidos recordes de desemprego se quase 60% da riqueza produzida em Manaus tem sido confiscada pela União? Com metade desse quinhão poderíamos celebrar bodas douradas com recuperação das oportunidades de trabalho - e não amargando a perda de quase 50 mil empregos nos últimos 2 anos. Por que não investir, pelo menos, 3, 4 ou 5% dos tais recursos em infraestrutura para a região e melhor qualificação dos jovens para diversificar o mercado de trabalho? Já teríamos promovido verdadeiras revoluções tecnológicas, logísticas, científicas e socioambientais. Os 100 itens de bioeconomia, que poderiam gerar 2 vezes a receita dos frigoríficos, sem constrangimentos, ajudariam o país a sair do atoleiro. Riqueza pra isso foi gerada aqui! Por que, então, continuar dependendo de burocratas que se arvoram o poder de decidir o que pode e o que não pode ser produzido em Manaus? Aqui, a Carta Magna só impede que cinco itens - de extremo interesse da indústria nacional - sejam produzidos com incentivos. São eles: arma, munição, cigarros, derivados de alcool (bebidas/perfumes) e automovel de passeio. Por que aceitar essa ousadia inconstitucional? Se engana quem só reclama da balbúrdia generalizada em que se transformou o Brasil e fica sentado à espera de um salvador da pátria para equacionar o caos reinante. Reclamamos da classe política sem levar em conta que os integrantes do Congresso, das Assembleias e Câmaras de Vereadores foram escolhidos por nós, dentro do quadro de valores que, direta ou indiretamente, compartilhamos com eles. Portanto, se a raiz dos problemas inclui nossas digitais a saída certamente depende dos esforços de cada um para virar a mesa dessa intromissão. Por isso, importa promover a insurgência para continuar trabalhando, cada um no seu quadrado, para cada um fazer o seu melhor, de acordo com o bom senso, a justiça e a Lei. Ou alguém duvida de que o país está precisando de que cada um faça seu melhor? A chamada pública 01/17, da Embrapi, a Embrapa da indústria, destinada para inovação, com injeção prevista de R$ 100 milhões, exclui o Amazonas, onde precisamos diversificar a economia com urgência em nome da sobrevivência. É o desamparo constitucional, depois de 50 anos de acertos, explica porque temos o mesmo número de empresas que existiam no polo industrial de Manaus 20 anos atrás. Omnia Vincit Labor, diziam os antigos. O trabalho vence tudo e, neste momento, topamos fazer hora extra para diluir a insensatez da má gestão. Recolhemos, em 2015, através das empresas de informática, R$ 43,7 milhões para o FNDCT, o fundo das verbas de pesquisa e desenvolvimento. Recebemos de volta apenas R$ 0,8 milhão. Em 2016, nenhum centavo e neste ano, está previsto o mesmo valor empenhado em 2015. O que significa isso numa região em que instituições de pesquisa como o INPA tem mais de 70 patentes de novos negócios e nenhum centavo para empreender. Por que a Embrapi tem um CNPJ, na qualidade de organização social, e o CBA, Centro de Biotecnologia da Amazônia, está à espera de um há 15 anos? O Acórdão do TCU para o MPF-AM deu prazo legal para equacionar esse imbroglio inaceitável. E este prazo vence neste mês de março. Em novembro último, o InMetro, de quem hoje o CBA depende para continuar com as portas semi-abertas, firmou contrato de prospecção de negócios com a Givaudan, a empresa suíça do século XIX, a maior do mundo em aromas e sabores. Assim como a Novartis, que daqui foi enxotada, eles pretendes mobilizar ao menos 50 empresas locais de bioeconomia em conjunto com os cientistas brasileiros. Nada nos resta fazer, portanto, senão exigir condições de trabalho, para reativar a economia e deter à tentação compulsória de expandir a tributação, essa fórmula surrada e equivocada de resolver sequelas da má gestão. Que culpa temos os empreendedores e trabalhadores, ou seja, os contribuintes se o poder público gasta mal, gasta muito, e sempre emite mais recursos do que recebe? Em outras palavras, considerando que o melhor detergente é a luz da transparência, o jeito mais eficaz de limpar a inépcia da gestão pública é ampliar a receita como resultado da expansão econômica, retomando a produção e produtividade, como sabemos e queremos fazer. Périco é presidente do Centro da Indústria do Amazonas e vice-presidente da Federação das Indústrias do Amazonas.

Prefeitos alagoanos agradecem Renan pela repatriação

O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros, recebeu prefeitos de diversos municípios alagoanos que vieram agradecer a aprovação do projeto de Repatriação, de sua autoria, que vai aliviar as contas dos municípios.

segunda-feira, 20 de março de 2017

Lucidez de Bernardo Cabral II

Pelegada contra o Brasil

Voltaram os movimentos da pelegada que domina os sindicatos. Usam inocentes inúteis para quebrar, incendiar e invadir o patrimônio público e privado. Não querem largar o osso, boquinhas e benefícios. Tudo em nome da pátria. Movidos pelo cinismo, covardia, demagogia e má-fé. Não querem que o Brasil mude e cresça. A Nação precisa de reformas urgentes. Os legítimos trabalhadores que se virem. Sem transporte e segurança.

Três letras contra a zona franca

O PPB- Processo Produtivo Básico- existente para facilitar a efetiva industrialização de um produto na zona franca de Manaus, vem atuando na contramão, prejudicando empresas interessadas em se fixar no polo de Manaus. Nessa linha, o governador do Amazonas, José Melo, se queixou pessoalmente ao presidente Michel Temer. Nada pode ser produzido na zona franca de Manaus sem que tenha o respectivo PPB. Para a fixação de um PPB, existe um Grupo Técnico Interministerial de Análise de Processos Produtivos Básicos (GT-PP), com a finalidade de examinar, emitir parecer e propor aos ministros envolvidos, a fixação dos seus termos, sempre com consenso. Ocorre ser difícil, raro mesmo, chegar-se ao consenso. Os ministros envolvidos e que assinam a Portaria Bi-Ministerial são os do Ministério das Comunicações, Ciências, Tecnologia e Inovação e do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. O prazo para a completa tramitação dos pleitos é de 120 dias. Lorota pura. Conversa fiada. Jamais este prazo é cumprido. O correto e o mais sensato seria reduzir o prazo atual de 120 dias. Ou, então, pelo menos, que se cumpra a meta fixada de 120 dias. Será pedir muito? Um mínimo de sensibilidade e competência para que empresas que queiram investir na zona franca deixem ser ser massacradas pela irritante e indolente burocracia governamental. O prazo de 120 dias raramente é cumprido porque a elaboração do PPB é um processo de negócio complexo. Envolve a empresa interessada, possíveis fornecedores nacionais, outras empresas concorrentes pertencentes do mesmo segmento e associações representativas dos setores envolvidos. O governo age como balizador das propostas, buscando atender todos os interesses. Todos os pleitos têm o aval das empresas e entidades de classes. Outro detalhe que emperra a tramitação é porque há sempre uma consulta pública durante o processo. Inimigos da zona franca entram em cena: usam argumentos superficiais e cretinos para dificultar o estabelecimento de PPBs para o polo industrial de Manaus. O mais surrado, tolo e demagógico, é que isso provocaria a transferência de empresas e investimentos de outras regiões do Brasil para Manaus. Francamente. Até onde vai a estupidez humana. Vou desenhar para ver se entra de uma vez por todas na mente doentia dos venais que insistem em torpedear a zona franca de Manaus. Quando a empresa decide se instalar na zona franca, na maioria das vezes, é porque o polo de Manaus é a única e última opção de evitar que a empresa interessada encerre seus negócios ou se transfira para outro país. Síntese: a zona franca de Manaus é a forma viável, prática e inteligente do empresário fixar investimentos no Brasil. Hoje o polo de Manaus tem perto de 650 empresas e emprega em torno de 87 mil trabalhadores. Voltarei ao assunto.

quarta-feira, 15 de março de 2017

Os 50 anos da SUFRAMA e do modelo Zona Franca de Manaus foram destaques da sessão especial da Câmara dos Deputados.

Discursando a superintendente Rebecca Garcia agradeceu a homenagem prestada à instituição e todo o apoio da bancada federal da Amazônia na defesa dos pleitos de interesse da SUFRAMA e do modelo ZFM. Destacou que apesar da rica história da Zona Franca de Manaus, com diversos desafios superados e conquistas registradas, o modelo deve ser repensado, de forma a avançar a partir da geração de conhecimento e de novas possibilidades de industrialização com uso de matérias-primas regionais. "A história da Zona Franca de Manaus se confunde com a história do desenvolvimento do Estado do Amazonas e da Amazônia Ocidental. Hoje temos um parque industrial consolidado, com mais de 85 mil empregos diretos. Mas o importante é olhar para frente. Precisamos de produtos industrializados a partir da Zona Franca Verde, o que irá nos colocar em condições de competir mais fortemente nas próximas décadas", afirmou Rebecca. A deputada Conceição Sampaio afirmou que o Brasil precisa olhar igualmente para todas as suas regiões e reconheceu também o esforço de todas as pessoas que prestaram contribuições aos 50 anos da Zona Franca de Manaus. "A ZFM, mesmo com algumas dificuldades, demonstra sucesso e promove a integração produtiva e social do País, garantindo a soberania nacional. A Zona Franca é prova do desenvolvimento com preservação da floresta. Com futuro promissor e com a prorrogação, existe muito a ser feito. Precisamos aproximar a indústria do Interior, levando mais empregos para essas regiões", disse, apontando ainda a resolução do impasse envolvendo a estrada BR-319, que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO), como um dos pontos críticos para o aprimoramento da gestão do modelo. O deputado Pauderney Avelino reconheceu a importância da Zona Franca de Manaus para o desenvolvimento do Estado do Amazonas e disse que, passadas cinco décadas, muitos objetivos e benefícios foram atingidos a partir da atuação da SUFRAMA. "A ZFM abriga um dos principais parques industriais do País. Ela integra a região e seus benefícios chegam a todos, justificando sua prorrogação até 2073. O que precisamos agora é aprimorar a evolução do modelo tendo em vista as demandas da Amazônia", disse Avelino. Ele destacou, em especial, os nomes de Paulo Pereira da Silva (responsável pela aprovação da base para o Decreto-Lei nº 288/1967) e de Bernado Cabral (promotor da constitucionalização da ZFM) como grandes personagens da história do modelo. Por fim, o deputado Alfredo Nascimento, que foi superintendente da SUFRAMA entre março de 1991 e agosto de 1992, destacou alguns desafios enfrentados pela ZFM como a diminuição de empregos e defendeu a autonomia administrativa da autarquia. "Há 25 anos eu era superintendente da autarquia e naquele tempo envidamos esforços para melhorar a infraestrutura de transporte do Polo Industrial de Manaus e promover as exportações, inclusive lutamos também pela interligação da BR-319. Sigo à disposição da ZFM para colaborar", concluiu Nascimento.

Boi Caprichoso anuncia Semana Azul

Detalhes da gravação do DVD “A Poética do Imaginário Caboclo” também foram revelados Durante coletiva de imprensa realizada no Curral Zeca Xibelão, o presidente Babá Tupinambá anunciou a Semana Azul, programação de inaugurações e eventos que marca a festa de gravação do DVD “A Poética do Imaginário Caboclo”, no dia 25. Semana Azul começa na próxima segunda-feira, 20, com a inauguração e inicio da venda de ingressos para a festa de gravação. Conforme divulgado, o calendário da Semana Azul segue a seguinte ordem: Dia 20/03: Inauguração do Complexo de Arte “Odinéia Andrade” (Conselho de Arte), anexo no Galpão Central, às 17h. Dia 21/03: Ensaio da Marujada de Guerra na Praça dos Bois Dia 22/03: Ação Ambiental na Praça dos Bois em parceria com o IFAM e doações de lixeiras e mudas, às 16h. Dia 23/03: Ensaio Técnico com o elenco do DVD, às 21h. Dia 24/03: Inauguração do auditório “Norma Simões”, às 17h. Inauguração do Curral Zeca Xibelão e lançamento da nova coleção de camisas da Loja Vitrine Azul, às 21h. Dia 25/03: Gravação do DVD “A Poética do Imaginário Caboclo”, às 22h. Babá Tupinambá reforçou ainda o engajamento de todos os segmentos envolvidos na produção do quinto DVD do Boi Caprichoso e a parceria de patrocinadores e sócios, para a realização de todas as obras no curral, escritório e galpão. Ao ressaltar a importância das novas estruturas do bumbá, o coordenador do Conselho de Artes, Ericky Nakanome avaliou que todos os trabalhos foram feitos para a funcionalidade do Caprichoso o ano todo, visando melhor recebimento do público e comodidade dos colaboradores. DVD A frente da produção do DVD “A Poética do Imaginário Caboclo”, Jair Almeida e Zandonaide Bastos destacaram que aproximadamente 900 pessoas estão envolvidas diretamente na festa de gravação. O elenco conta ainda com a participação dos alunos do Liceu de Artes e Ofícios Cláudio Santoro e todos os grupos de dança do Caprichoso. O diretor de eventos, Helyandro Tavares, informou que a venda dos ingressos para a gravação inicia na segunda-feira 20, no Curral Zeca Xibelão. Os ingressos serão comercializados ao preço de R$ 10 pista e R$ 20 área Vip. Ele acrescentou que os sócios em dia com a mensalidade terão acesso gratuito a pista e ingresso de área Vip pela metade do preço. PARCERIAS Durante a coletiva o Presidente recebeu do prefeito Frank Bi Garcia a confirmação do retorno do Governo do Estado com investimento de R$ 4 milhões, sendo R$ 2 milhões para os bumbás e R$ 2 milhões para a infraestrutura da cidade. Outro anuncio do Presidente é a participação da multinacional Coca-Cola que irá investir R$ 1 milhão e 300 mil para cada Associação. Para o presidente as parcerias que estão acontecendo se devem a credibilidade e o resgate do Festival de Parintins. “Estamos buscando esses investidores para dar mais segurança aos nossos artistas e a população que ganha mais durante os três meses que antecedem o Festival na arena”, destacou.

sábado, 11 de março de 2017

A lucidez de Bernardo Cabral

Hoje, quando a escassez de água tornou-se um tormento para governantes e população, vale recordar que há 20 anos, como senador, palestrante e escritor, Bernardo Cabral já ponderava e alertava sobre o assunto. Dizia Cabral: "É preciso colocar-se na agenda da humanidade, como questão central, a falta de planejamento e racionalidade no uso dos recursos hídricos, uma constante que começa a ameaçar o abastecimento adequado". Como senador, Bernardo Cabral foi relator, em 1997, da lei que criou a política Nacional dos Recursos Hídricos. Em 2000, foi, também, relator no senado da lei que criou a Agência Nacional de Águas. Em 2004 Cabral continuava na sua pregação, no Brasil e no exterior, chamando a atenção para a crise hídrica. O ex-ministro da Justiça e ex-senador antevia que o Brasil teria imensas dificuldades para lidar com o tema: "A falta de planejamento e racionalidade no uso de recursos hídricos não é, por certo, uma característica isolada das grandes cidades, mas, sim, uma constante em todo o Brasil, que começa a ameaçar o abastecimento adequado dos vários aglomerados urbanos", salientava Bernardo. Em suas manifestações, Cabral destacava que "A mãe de toda a vida na terra é a água. Dela surgiu a vida. Dela a vida se nutre". Cabral tem diversos livros tratando de recursos hidricos , todos com edições esgotadas.

Renan alerta Temer

Em política é preciso saber usar as palavras nas horas certas. O tom não deve ofender o destinatário nem diminuir o teor de quem denuncia. Nessa linha, Renan Calheiros alertou Michel para a ingerência de Eduardo Cunha na escolha de cargos de políticos da base aliada do governo. Temer desmentiu enfaticamente Renan, que, sem demora, voltou a reiterar a grave denúncia. O Presidente da República pode jogar para a platéia e desmentir Renan a vontade. Não pode nem deve, contudo, fazer vista grossa e desprezar o alerta do líder do PMDB no Senado. Como Temer, Renan é profissional tarimbado na difícil arte da política. Temer sabe que Renan não é leviano. É aliado de primeira hora do governo. Quem dera se Temer pudesse contar com mais guerreiros destemidos da estirpe de Calheiros. Que não dobram a espinha nem se omitem diante da verdade. Mesmo que ela doa na alma.

Ana Amélia denuncia distribuição de panfletos mentirosos por sindicatos no Norte do RS

A senadora Ana Amélia (PP-RS) denunciou na tribuna do Senado Federal, nesta segunda-feira (6), a distribuição de panfletos mentirosos e irresponsáveis na região Norte do Rio Grande do Sul. O material distribuído por sindicatos e centrais sindicais afirma que determinados parlamentares são da base do governo e votarão a favor da Reforma da Previdência, entre eles a senadora gaúcha. Ana Amélia, porém, tem postura independente no Senado e afirmou que a Reforma da Previdência não pode ser essa que o governo mandou para o Congresso. Acrescentou que não votará pela retirada de direitos dos trabalhadores. — A proposta nem chegou ao Senado e ninguém sabe como sairá da Câmara. Assinei e apoio a instalação de CPI da Previdência e estou comprometida com os direitos dos trabalhadores. Sindicatos não recebem dinheiro público para atacar parlamentares com difamação e calúnia — disse. Além da lista para instalação da CPI da Previdência no Senado, que contém 30 assinaturas até o momento, Ana Amélia ressaltou que foi a primeira senadora a assinar o pedido de criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar desvios de verbas, fraudes, sonegação e outros tipos de irregularidades nos benefícios do INSS. — Fui a primeira a subscrever a CPMI, que junta Câmara e Senado, para o debate sobre essa questão da Previdência. Aí, a CUT e o Sindicato dos Metalúrgicos fazem um papel desses! Irresponsável, mentiroso, caluniador. Para quê? Para tentar manchar a imagem de parlamentares que estão comprometidos em resguardar os direitos dos trabalhadores — criticou. Incoerência Ana Amélia ainda cobrou coerência da oposição, que durante a gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso, entre 1994 e 2002, criticou o fator previdenciário, mas não fez alterações na base de cálculo para as aposentadorias por tempo de contribuição e por idade durante o período em que esteve no poder. — A oposição, que não sabe governar, sabe duas coisas: gastar errado o dinheiro público e fazer oposição. O mesmo partido que demonizou o fator previdenciário ficou 13 anos no poder e não tirou o fator previdenciário. Cadê a coerência? — criticou.

É hora de repensar Brasília

O Governo do Distrito Federal é quem merece ser multado. Não atua, não se mexe, não tem sensibilidade para recompor Brasília. A outrora capital da Esperança foi criada para 600 mil habitantes. Hoje tem 2 milhões e 700 mil. A exemplo de outros Estados, o GDF deveria reestruturar os estacionamentos. Planejando, por exemplo, estacionamentos verticais . Adequar a cidade às necessidades da população. Começar a oferecer opções de trânsito e de segurança aos motoristas. Atrás das lojas comerciais, tanto da Asa Sul como da Asa Norte, poderiam ser criados estacionamentos. Avançando o suficiente nas áreas verdes. Algo precisa ser feito. É injusto penalizar eternamente a população.

sexta-feira, 10 de março de 2017

A TRANSPARÊNCIA É AMIGA DA VERDADE

Renan Calheiros* Na primeira semana de trabalhos depois do carnaval, o Senado Federal irá apreciar novamente o projeto que reabre o prazo para adesão ao regime especial de repatriação de recursos do exterior. De iniciativa da Comissão Diretora do Senado, o texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados. Pela redação aprovada no Senado, ano passado, e chancelada pelos deputados agora, o prazo para adesão ao Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária será reaberto em 2017 por 120 dias, contados do trigésimo dia a partir da publicação da norma. O Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária se revelou como um instrumento eficaz de regularização de ativos e diversos atores, políticos e econômicos, reconheceram o bom desempenho do programa, que recuperou cerca de R$ 50 bilhões. O regime poderia ter tido mais êxito se as dúvidas surgidas durante o prazo para a adesão fossem devidamente sanadas e não houvesse a forte expectativa da prorrogação do prazo. Assim, a reabertura do prazo é oportuna e possibilitará a arrecadação de importantes recursos, algo superior a R$ 30 bilhões. Na nova proposta a alíquota do Imposto de Renda sobe dos atuais 15% para de 17,5%. Como a multa corresponde a 100% do valor do imposto devido, o percentual total a ser pago pelo declarante que aderir ao programa, durante o novo prazo, será de 35%. Do valor arrecadado com a multa, o governo vai repassar 46% aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios. Paralelamente, a proposta tem o objetivo de ajudar a resolver o problema fiscal em 2017, como ocorreu parcialmente em 2016. Sem esses recursos, muitos estados e municípios não teriam pago o funcionalismo. Caberá aos senadores decidir que a Lei abrangerá a todos e, ainda, se é recomendável transparência quanto àqueles que aderiram ao programa. A repatriação foi feita nos principais países porque há um acordo mundial de regularização das contas bancárias buscando transparência e o fim dos paraísos fiscais. No Brasil, tudo está sendo feito de maneira muito transparente e, como se sabe, a transparência é amiga da verdade. RENAN CALHEIROS (PMDB-AL) É LÍDER DO PMDB NO SENADO FEDERAL

quinta-feira, 9 de março de 2017

Dia da mulher só lembram das mulheres bem empregadas e elegantes

Justas e merecidas homenagens pelo dia internacional das mulheres. Todos os anos as conquistas são exaltadas e os problemas são lembrados com ênfase e rosários de discursos. Senadoras e deputadas reclamam que existem poucas mulheres na política e parlamentares disputam para ver quem melhor elogia as mulheres. Nas entrevistas aparecem sempre mulheres vitoriosas em suas carreiras. Elegantes, ricas, com dentes alvos e cobertas de jóias. Nessa linha, a estrela neste 8 de maio foi a mulher do juiz Sérgio Moro. Com um detalhe curioso: a entrevista foi na casa de uma amiga dela. Tomara que em 2018 lembrem de destacar e entrevistar outras mulheres guerreiras como faxineira, enfermeira, empregada doméstica, professora, manicure, motorista, delegada e prostituta. Todas elas também merecem prêmios, beijos, aplausos e abraços. Muitas dão duro para criar dezenas de filhos com o marido desempregado. Centena delas foram estupradas, perderam o emprego e têm medo de sair de casa. Quase todas não têm plano de saúde, são analfabetas e costumam passar horas nas filas dos postos de saúde para serem atendidas.

terça-feira, 7 de março de 2017

Soberba de Moro

Deplorável o show de soberba do juiz Sérgio Moro, respondendo ao advogado de Antônio Palocci que discordou da resposta evasiva da testemunha Fernando Barbosa. Têm sido frequentes os diálogos ásperos de Moro com advogados. O que não é bom, a meu ver, para o andamento das investigações. Moro finalizou a pantomima com uma pérola: sugeriu que o respeitado e experiente advogado José Roberto Batochio faça concurso para juiz. Menos Moro, muito menos.

A Zona Franca é de Manaus, da Amazônia e do Brasil

Wilson Périco (*) A Zona Franca de Manaus, da Amazônia e do Brasil, ao completar 50 anos, pode dizer que tem cumprido o papel que a Constituição determina para reduzir as desigualdades gritantes deste Brasil regional. Recusamos o estigma de contribuição ao déficit fiscal que alguns analistas do instrumento de renúncia tributária no Brasil nos impõem. Somos, ao contrário, parte das soluções nacionais. Estudos do TCU (Tribunal de Contas da União), em junho último, além dos acertos, reafirmam que apenas esse modelo fiscal apresenta rigoroso acompanhamento da renúncia, feito pela Superintendência da Zona Franca de Manaus. Não é inteligente nem justo comparar o que fizemos em 50 anos com outros programas de estímulo à indústria brasileira: as leis de informática, a Lei do Bem, Padis (semicondutores e displays), PATVD (TV digital) e o Inovar-Auto. Neles não há garantias nem monitoramento dos resultados. Pelo volume de benefícios gerados, por sua vez, a Zona Franca de Manaus foi reconhecida pelo Congresso Nacional, na prorrogação dos incentivos por mais 50 anos, como um caso de sucesso, não apenas na redução das desigualdades regionais e na contribuição para a geração de emprego mas também no zelo e guarda da floresta. O que seria do país sem a Zona Franca de Manaus? Com certeza, toda a Amazônia Ocidental já estaria depredada, como outros rincões da região. A renúncia fiscal da Amazônia inteira, incluindo Tocantins, dois terços do território nacional, segundo a Receita Federal, é de 12% dos incentivos fiscais, enquanto o Sudeste, a região mais rica do Brasil, usufrui de 53%. Vivemos, pelas distorções do marco regulatório, e distorções da política fiscal na Amazônia, literalmente a margem da Lei. A Zona Franca, mesmo com o estigma de paraíso fiscal, virou o paraíso do Fisco, que recolhe em Manaus metade de todos os impostos federais da região Norte. Confiscam os recursos que reduziriam as desigualdades deste Brasil. Fomos transformados em exportador líquido de recursos para a União, que confisca 80% das verbas recolhidas pela indústria para pesquisa e desenvolvimento regional. Segundo estudos da USP, a União abocanha 54,42% da riqueza produzida pela região. Por que não lembrar que, de R$ 1 trilhão investido pelo BNDES, de 2009 a 2014, o Estado do Amazonas, sem infraestrutura adequada de crescimento, recebeu apenas R$ 7 bilhões para desenvolvimento regional, enquanto São Paulo, o carro-chefe da economia nacional, obteve R$ 245 bilhões (24,5%). Os acertos ocorrem, ainda, no âmbito estadual, os avanços assegurados pelo modelo fiscal da Zona Franca que se manifestam nos recursos recolhidos pelo governo estadual, mais de R$ 1,4 bilhão por ano, que bancam integralmente a Universidade do Estado do Amazonas e o Centro de Educação Tecnológica, com mais de 500 mil pessoas treinadas, além das cadeias produtivas do interior e dos programas de turismo e interiorização do desenvolvimento. Dados da Receita Federal apontam que, dos 27 entes federativos (26 Estados mais o Distrito Federal), somente oito devolvem para a União, em arrecadação de tributos federais, valores acima do repasse compulsório que recebem. O Amazonas recebe, em média, R$ 3,6 bilhões por ano e arrecada em tributos federais R$ 12 bilhões -ou seja, é um dos principais pontos da geração de receitas públicas no país. Em 10 anos, recolheu R$ 100 bilhões e recebeu de volta dos cofres federais menos de R$ 25 bilhões. Seria enfadonho recorrer ao confronto de diversos indicadores para demonstrar, mais uma vez, o equívoco de algumas informações sobre a Zona Franca de Manaus. Esse modelo não é parte do problema, e sim das possíveis saídas para o Brasil, pela multiplicidade de oportunidades criadas, à espera apenas de gestão e integração nacional. Parabéns aos guerreiros da ZFM. Obrigado, Dr. Moisés Israel, Roberto Campos, Arthur Amorim, neles homenageamos as figuras de nossos heróis da resistência. A luta continua, estamos fazendo nossa parte e precisamos assumir o protagonismo de nosso destino. Wilson Périco (*) é economista, presidente do CIEAM, vice-presidente da FIEAM e da Technicolor para a América Latina.

segunda-feira, 6 de março de 2017

O Canhotinha de Ouro, o genial Gerson, comenta quem foi melhor: Pelé ou Garrincha?

Confira esta verdadeira aula...

Tite avalisa Ganso

Tite conversou com Paulo Henrique Ganso. Excelente  notícia para o torcedor que gosta do futebol técnico, objetivo e de qualidade. Admirador do futebol de Ganso, Tite disse que o meia jamais deixou de ter chances  de ser  convocado para a seleção. A seu ver, não é fácil a adaptação de jogadores sul-americanos no futebol estrangeiro.Citou o exemplo de Daniel Alves, titular absoluto da seleção, que demorou a se adaptar no time do Sevilla. Nessa linha, tudo indica que o estímulo de Tite fortaleceu a auto-estima de Ganso. O jogador fez as pazes com o técnico Sampaolo e voltou a ser relacionado para os jogos. O futuro de Ganso agora só depende dos esforços do próprio Ganso.

quinta-feira, 2 de março de 2017

Aplausos ao Dia Internacional da Mulher

A mulher é o céu,
a nuvem, o vento,
o sol que não se apaga.

É o fogo brilhando,
o encantamento,
o sublime nos olhos.

É a luz eterna,
o fôlego que ensina,
o perfume da alma.

É a flor valorosa,
o estalo da vida,
o prazer do convívio.

É o sonho acalentado,
a pureza da vida,
o sentimento do amor.

É o culto da ternura,
o bálsamo que alivia,
o sorriso que comove.

É a paz que nos vence,
o sopro que fascina,
o castelo da fé.

É o berço da ternura,
o porto divino do amor,
é conviver no paraíso.

É a chama infinita do amor
clareando o dia.

quarta-feira, 1 de março de 2017

Raça que pensa(sic) que sabe tudo

Concordo com o leitor João Maria Madeira Basto(27/2) quando destaca a importância dos ensinamentos da coluna  da jornalista, professora e escritora Dad Squarisi. Dad ensina com clareza, objetividade e simplicidade. Sabe que a língua portuguesa é bela e rica, mas  traiçoeira.  Pega muitos letrados de calça curta. Inclusive jornalistas. Mas estes, João Maria, já nasceram sabidos e auto-suficientes. Alguns acreditam que Machado de Assis aprendeu a escrever com eles.

Valioso carinho de Tite por Ganso

Quem acompanha meus textos sobre futebol percebeu que não deixo de exaltar as qualidades técnicas do jogador Paulo Henrique Ganso. Sem jogar no Sevilla, ponderei, há 6 dias, que o técnico Tite deveria procurar saber as razões porque  jogador espetacular como Ganso não vem sendo aproveitado pelo técnico Sampaolo. Foi ele quem  pediu a contratação do meia brasileiro.   Nessa linha, domingo, no "Esporte Espetacular", da Tv-Globo, Tite parece que ouviu meus clamores e de milhares de torcedores exigentes. Tite exaltou  as virtudes técnicas do jogador,  salientando que as portas continuam  abertas para Ganso na seleção. Mas que, contudo, é necessário que deixe o silêncio que preocupa o torcedor e volte a jogar, encantando o público com seu vistoso, objetivo e cerebral futebol.   O estímulo e recado de Tite são preciosos para Ganso.   Pontos para ele. Mostrou sensibilidade e bom senso. Evidencia que Tite permanece atento aos jogadores que têm condições de fortalecer mais ainda o  elenco da seleção penta campeã do mundo.

Ruy Nogueira

"Que beleza, Limongi! Parabéns!
É um prazer para a alma ler seu artigo poucos dias após o 13º aniversário da morte do nosso querido e comum amigo, o saudoso, inesquecível e competentíssimo José Carlos Azevedo!
Azevedo foi Cientista, Educador e Cidadão, com Maiúsculas,  opulentou o  patrimônio da UnB e foi o seu maior Reitor.
Abração carinhoso,
Ruy Nogueira"

Alexandre Garcia

"Quem fundou a UNB foi JK. Obrigado, Limongi, por derrubar a falsidade ideológica/histórica.
E, para mim, o melhor reitor foi Azevedo. A UNB tinha uma puta editora, jardins, segurança, laboratórios… Pobre UNB de hoje...
Alexandre"

"Teu texto com uma bandeirinha. Para guardar.
Dia 23 fez 7 anos que Azevedo se foi. E meu arrependimento foi não ter ocupado o microfone da igreja, no Lago Sul, na missa de Sétimo Dia.
Abraço,
Alexandre"

Aristoteles Drummond

"Vicente Limongi Netto é um dos raros jornalistas e militante politico  
que alia a coragem ao caráter . Lembra com toda razão a grande figura  
do Comandante José Carlos Azevedo, maior reitor da UNB , oficial da  
nossa Marinha do Brasil . E publicou na internet a declaração que  
transcrevo abaixo:
Perfeito, amigo. Os farsantes acabaram com a UnB. Também com a  
biblioteca central. Azevedo comprou o acervo do Lacerda, será que  
ainda existe? O campus virou um antro. A insegurança aumenta. O  
minhocão é imundo.Pichado pelos "artistas". Azevedo deixou a  
universidade sem dívidas, com dezenas de imóveis e respeitada pelo  
mundo acadêmico internacional. Lembra os seminários promovidos por  
Azevedo? Circularam na UnB figuras como Celso Lafer, Kissinger, Pedro  
Calmon, Cândido Mendes, Roberto Campos, Carlos Cardim, Vicente  
Barreto, Bolivar Lamonier(é assim?), etc, etc. Medíocres que se  
apoderaram da UnB, adeptos de lorotas, jamais terão moral ou  
autoridade nem para engraxar os sapatos de José Carlos Azevedo. E os  
artigos maravilhosos que Azevedo publicava, verdadeiras aulas de  
educação e erudição. Ninguém se atrevia em retrucar rigorosamente  
nada. A UnB completa 50 anos. Os canalhas e patrulheiros omitem o nome  
de Azevedo. Tenho ânsia de vômito. Falar, exaltar , discursar ou  
escrever sem destacar o fecundo trabalho de Azevedo, como professor e  
administrador é um escárnio que o bom senso jamais pode tolerar e  
admitir. Estou de olho nos asnos!"

Povo canta feliz até quarta de cinzas

Se dependesse do"bruxo" general Golbery do Couto e Silva o período do carnaval seria maior,  e haveria   copa do mundo de futebol todos os anos.  Festas que são válvulas de escape do brasileiro. Épocas nas quais o povo   dança, grita, xinga, beija, abraça, ama e bebe até cair.  Esquecendo os problemas e dificuldades que afligem diariamente a maioria esmagadora da população.