segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Cunha não renuncia

Faço   parte, com altivez  e segurança,  dos 24%  contrários a renúncia do deputado Eduardo Cunha, da Presidência da Câmara Federal. Cunha é alvo de pressões e guerrilhas porque tornou a Câmara um poder independente e contraria interesses de grupelhos. Cunha jamais trabalhou contra os interesses da nação, mas não admite ser vassalo do governo federal. Renúncia não faz parte do dicionário de Cunha.  

Dilma, pode ser tarde para acreditar

Escrevi no dia 24 de dezembro de 2014, logo que Dilma  tomou posse no segundo mandato: "Dilma precisa passar a ser presidenta de todos os brasileiros, e não apenas de facções, de grupelhos partidários ou do PT". Demorou, mas eis que Dilma caiu em si e, finalmente, avisou, há dias, no Chile: "Não governo apenas para o PT. Mas para 220 milhões de brasileiros". Resta saber se passados 2 anos,  vão acreditar nas palavras dela.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Acordo com fé. Acordo com a energia dos deuses. Com paciência suficiente para suportar medíocres, parasitas, hipócritas, vestais grávidas e paladinos de meia pataca.

Moleque Kfoury não tem moral para insultar Havelange

O moleque Juca Kfoury  não tem jeito. É caso perdido. É monte de lixo.  Kfoury é mais nocivo do que lixo hospitalar. O boçal novamente jogou as patas imundas em João Havelange.  Perto de Havelange Kfoury não passa de um reles e verme anão de fundo de quintal. Ao contrário de Havelange, Kfoury não tem serviços prestados ao futebol. O que escreve não  é levado a sério por ninguém.  Havelange uniu  povos e nações através do futebol. Como presidente da Fifa abriu espaços para o mundo africano participar da copa do mundo. Como presidente da então CBD, Havelange comandou o primeiro título de campeão mundial de futebol para o Brasil.  Deixou o cargo de presidente de honra da Fifa por decisão própria. Nada se provou de irregular na longa gestão de Havelange na Fifa.  Ainda na Fifa, Havelange trabalhou para o Brasil  sediar a copa de 2014. Como membro decano do Comitê Olímpico Internacional, Havelange foi peça  essencial para que o Rio de Janeiro  fosse escolhido para as Olimpíadas de 2016. A vida de Havelange é  feita de trabalho e realizações. Nenhum marginal da  mídia, como Kfoury, conseguirá enlamear o currículo de cidadão e profissional João Havelange.  Perto de completar 100 anos de idade, Havelange olha para o passado, para o presente e sobretudo para o futuro de cabeça erguida. Duvido que sacripantas e venais como Juca Kfoury e outros da mesma laia possam dizer o mesmo.  

Cristovam e Reguffe no céu

Cristovam e Reguffe sairam do PDT.  Notícia auspiciosa para o planeta. O sol brilhou mais forte e as estrelas ficaram  emocionadas. . No céu, o eterno líder Leonel Brizola ficou triste e chorou. Afinal, trata-se de dois imaculados expoentes  da política brasileira e mundial.  Ainda bem que Buarque e Reguffe existem. Caso contrário ninguém sabe o que seria de nossas melancólicas vidas.   Presidentes de nações poderosas manifestaram apoio e júbilo pela decisão dos ativíssimos políticos.  Igualmente os presidentes do Flamengo, do Corínthians, do Itapiraca , do Ibsen, do Gama e do São Pedro.  Buarque e Reguffe  recebem tudo com  humildade.  Marca registrada da dupla.  Convites para palestras chegam do mundo todo. Os mais importantes  vieram da Síria, do Iraque e do Afeganistão. É dura a vida das celebridades. Reguffe e Cristovam  guardaram espaços nas atribuladas agendas para irem aos programas da Xuxa, do Ratinho, do Silvio Santos, do Rodrigo Faro e do Marcelo Rezende. No Silvio Santos participarão do quadro "A porta da esperança". Na Xuxa, a eterna musa dos baixinhos, serão os astros do quadro "Como  pular de galho em galho sem fazer força". Será  a glória. 

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Janela de Brasília (XXXIII) - Blog Política com Feichas Martins

1. Hoje experimentei o óleo de côco, extraído a frio, como substituto da manteiga ou do azeite-de-oliva. O sabor é delicioso e me faz indagar por que o tal óleo ficou de fora do mercado de consumo, deixando espaço nas prateleiras e mesas para óleos diversos, como os de soja, girassol, amendoim, arroz, algodão, canola, etc., se a produção de côco no Brasil é imensa.
Há 50 anos, era muito consumida a gordura-de-côco hidrogenada, que era produzida pela  Sociedade Algodoeira do Nordeste Brasileiro -SANBRA-, mas  não era um produto muito saudável. Vinha numa lata azul, em bonita embalagem, e ficou na lembrança de muitos brasileiros a marca "Carioca".
 
2. Os chineses estão investindo pesado na produção de soja e milho nos municípios  situados nos arredores do Distrito Federal, entre os quais Formosa, São João da Aliança, São Gabriel e Alto Paraiso, em Goiás. Campos vastíssimos dessas produções se abrem a cada dia podendo levar ameaça ao santuário ecológico da Chapada dos Veadeiros, onde as terras planas atraem os produtores. Como o santuário é reconhecido internacionalmente, espera-se que seja devidamente protegido pelo governo brasileiro.
 
3. Essa "mosquitaque a Presidenta Dilma Rousseff inventou para fêmea do mosquito da dengue ainda vai picar muita gente do governo. É um neologismo inoportuno para quem está ameaçada de impeachment e, seguramente, não teria passado pelo crivo do marqueteiro João Santana, denunciado pela Operação Lava Jato.
 
4. Muita gente apaga as luzes de suas casas, quando Dilma e Lula aparecem na campanha eleitoral  do Partido dos Trabalhadores - PT- pela televisão. É o início de um boicote ao partido e seus líderes, pela onda de corrupção que assola o Brasil.
 
5. Lua cheia com muito calor  resulta em chuvas esparsas no Distrito Federal, mas há quem reclame ainda da pouca chuva para enchimento dos reservatórios de água potável. O Lago Paranoá está com água ainda abaixo do nível ideal, pois ilhotas ainda podem ser vistas perto da ponte da Bragueto, na Asa Norte, ótimo local para observação.

http://politicacomfeichasmartins.blogspot.com.br/2016/02/janela-de-brasilia-xxxiii.html?m=1

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

O Senador Fernando Collor, líder do Bloco Parlamentar União e Força, teve a oportunidade de receber, nesta terça-feira, o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros. Presentes, os senadores Douglas Cintra (PTB-PE), Blairo Maggi (PR-MT), Elmano Ferrer (PTB-PI), Eduardo Amorim (PSC-SE), Wellington Fagundes (PR-MT) e Vicentinho Alves (PR-TO). No encontro, um exame do atual momento nacional.



terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Suframa e Zona franca trabalham por um Brasil melhor


              Gargalos e empecilhos

Quem também se posicionou à respeito dos 49 anos da implantação da Zona Franca de Manaus foi o Centro das Indústrias do Estado do Amazonas (Cieam), em reunião que lotou o auditório da entidade e na qual foram destacados os atuais gargalos que funcionam como empecilho ao crescimento dos vários segmentos instalados no PIM, além de estudar medidas para enfrentar as atuais dificuldades econômicas e políticas do País que impactam diretamente nas atividades econômicas do Estado.

Medidas após prorrogação
Prorrogada por mais 50 anos, faz-se necessário, segundo o secretário de Planejamento, Thomaz Nogueira, enfrentar o desafio histórico de desconcentrar as atividades produtivas, ora centradas em Manaus. Como metas ele apresentou projetos que já estão em discussão para a diversificação e interiorização de fato da ZFM, entre os quais os produtos da biodiversidade, a produção de alimentos, de cosméticos, nutracêuticos, capazes de tirar o Estado do Amazonas da dependência exclusiva dos projetos industriais instalados no PIM.

                 Soluções em pauta

Na pauta das soluções para desemperrar o modelo ZFM no aniversário dos seus 49, muitos e amplamente conhecidos são os projetos que precisam ser executados, desde que se trabalhe em uma sintonia respeitosa entre o Governo do Estado, Prefeitura de Manaus, Suframa e empresários representados por suas instituições. Ensino, pesquisa, diversificação do setor produtivo voltado para as vocações regionais são alguns desses projetos que, não se sabe a razão, não são priorizados e encarados para implantação de fato. É preciso, de igual forma, discutir a questão do escoamento da produção (frete) via conclusão da BR-319, para tornar nossa indústria mais competitiva. Alguns diriam que a pauta é grande, mas com o esforço de cada um, com certeza teremos, em 2017, bons motivos para comemorar os 50 anos da Zona Franca de Manaus. Ninguém duvida.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Vicente Cândido leva príncipe saudita para conhecer projetos da CBF

Acompanhado do deputado Vicente Cândido, o príncipe da Arábia Saudita, Fahad Bin Faisal Al Saud, visitou nesta sexta-feira (29) a sede da CBF, no Rio de Janeiro. O príncipe saudita participou de reunião com diretores da entidade, além de conhecer o Museu Seleção Brasileira. “Gostei muito dessa visita, de conhecer a diversidade de produtos da CBF e, em particular, do museu, com toda sua interatividade”, comentou.
Durante a reunião, os diretores da CBF apresentaram a agenda da entidade. O príncipe mostrou grande interesse pelo trabalho social desenvolvido na formação de atletas - que inclui educação, futebol e crianças. Ele elogiou a iniciativa, a sede e a organização da entidade.
O príncipe Fahad é sobrinho do rei da Arábia Saudita, Salman Bin Abdulaziz Al Saud, e primo do presidente da federação de futebol do país, Ahmad Al Harbi. Fã do futebol brasileiro, ele demonstrou encantamento com a tecnologia e estrutura do Museu Seleção Brasileira. Ao falar sobre como o futebol brasileiro é visto em seu país sentenciou: “é um modelo perfeito de futebol para o mundo!”. Quando perguntado sobre quais jogadores brasileiros marcaram época foi rápido em citar Pelé, Romário, Ronaldo e Ronaldinho.
“Nossos atletas se espelham nos jogadores de vocês, é para o Brasil que eles olham. Eles tentam imitar os dribles e jogadas, mas eles precisam aprender a fazer isso, e não apenas tentar. Se você entender o futebol como arte, aqui nascem os melhores artistas”, comentou o príncipe saudita.
Segundo o deputado Vicente Cândido, que também é diretor de Assuntos Internacionais da CBF, a ideia é montar uma agenda completa de cooperação entre o Brasil e a Arábia Saudita, com direito a troca de informações técnicas, transmissões de jogos da Seleção Brasileira, e expansão da marca do futebol brasileiro.
“É uma porta aberta entre o futebol brasileiro e o saudita. Eles querem nossa cooperação na formação de atletas, também se interessam pela transmissão de jogos da Seleção Brasileira. Pensamos na expansão da marca da Seleção e também dos nossos clubes. Lojas, intercâmbio, enfim, uma agenda completa”, explicou Vicente Cândido.
Com imprensa CBF

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Romário, novo santo de araque na praça

O obscuro senador Romário que costuma encher a boca se proclamando ético e acima de qualquer suspeita, na verdade é do timeco dos santos de pau oco.  Cospe para cima, mas o cuspe acaba caindo na própria cabeça. Na inútil, fracassada e demagógica CPI do futebol, Romário transborda sangue e rancor pelos olhos. Se julga o cidadão mais puro do mundo. Só ele presta. Pena que não olhe para o próprio rabo. Segundo Ancelmo Gois, do Globo, Romário desde 2014 deve a dona do imóvel onde funcionou a boate dele, na Barra da Tijuca, mais de 9 milhões de reais de IPTU.  A proprietária do imóvel entrou com ação na justiça. O processo está em fase de execução.  O ex-peixe precisa pagar o que deve. Só assim terá autoridade e moral para cobrar atitudes corretas dos outros.

Cunha e Janot

O arrogante  Rodrigo Janot  acusa Eduardo Cunha de ser "extremamente agressivo e dado a retaliações".  Passou o carnaval mas Janot não tira a fantasia de pseudo dono da verdade. O   presidente da Câmara é homem afável e atencioso. Consciente de seus deveres e obrigações.  Defende seu mandato com firmeza. Fato  que desaponta decaidos e hipócritas. Retruca com rigor torpezas e mentiras. Não se intimida com maledicências. Cunha  é agressivo quando paladinos de meia pataca lhe jogam as patas. É firme e contundente porque não é servil aos poderosos de plantão. Tornou a Câmara dos deputado um poder independente. O que seguramente desagrada  alguns segmentos.  



segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Leis frouxas privilegiam bandidos

O cidadão trabalhador sofre cada vez mais com a avassaladora violência e insegurança que literalmente tomou conta do Brasil. Não se tem mais sossego e paz em lugar nenhum. Os marginais matam pelo prazer de matar. Brincam e debocham da justiça. Sobretudo os bandidos "menores", porque sabem que as leis brasleiras foram feitas para eles. Continuam matando e roubando inocentes e não acontece nada.Para as familias destruidas pelos assaltantes resta apenas a revolta e a indignação. A constatação é medonha: a justiça brasileira é refém da impunidade. Se os politicos pretendem recuperar o tempo perdido e voltar a merecer o apoio e crédito da população, que tratem urgentemente de trabalhar para que as leis comecem de fato a zelar pelo cidadão de bem, não pelos marginais, delinquentes, assassinos, sequestradores e estupradores. Também é urgente que presos perigosos deixem de ter privilégios. Autênticas saidas de férias nos dias da mãe, dos pais, da criança... A maioria não retorna ao presídio. Claro, diante de tanta facilidade, prefere continuar solto, roubando, matando, traficando drogas e rindo da nossa cara. Até quando, Santo Deus?

Collor para a lista de Cony

Carlos Heitor Cony ("Deserto de nomes"- 14/02) procurou e não achou nomes para disputar a Presidência da República em 2018. A meu ver, Fernando Collor ainda é nome capaz de voltar a exercer a chefia da nação com eficiência, determinação e autoridade. Collor tem apenas 66 anos. Foi inocentado em dois julgamentos pelo STF de todas as acusações de seus detratores. Hoje Collor faz parte de listas de denunciados pelo Ministério Público, sem que existam fatos concretos que desabonem sua conduta de homem público. Saliente-se que Collor não foi apeado do cargo por corrupção, mas por torpe jogo político orquestrado  por políticos derrotados por ele na disputa presidencial. 

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Falsos salvadores do futebol

Farsantes engravatados em volta da presidente Dilma pensam (perdão, foi mal) em escapar da lava jato mudando o foco de suas trapalhadas e roubalheiras para o futebol.  Perdem tempo. O torcedor não é otário. Surgem agora com reformulações e novas idéias travestidas de demagogia, engodo e mentira. Características da vida de todos eles. A corja de imaculados de araque ligados a Dilma, todos enrolados  na lava jato até o pescoço, não têm moral nem autoridade para propor mudanças em leis desportivas. A corja torpe que assessora Dilma nunca jogou nem pedra em mangueira. Gostem ou não, quem cuida do futebol no Brasil é a CBF. Por direito e por trabalho conquistado. Bucéfalos em volta de Dilma acham que vão salvar o futebol com regras e decretos inúteis. Graças aos esforços da então CBD e, agora CBF, o futebol brasileiro é penta campeão do mundo. São mestres em conversa fiada, monitorados por rebotalhos da crônica esportiva, que também não valem nada e nunca ergueram um tijolo sequer pelo engrandecimento do futebol. É  arbitrária e prepotente a interferência do governo em assuntos da CBF. 

Petrobrás: cautela, canja de galinha e patriotismo não fazem mal a ninguém!


Ou... Santos do pau oco financiam “Transparência” Internacional

Por Said Barbosa Dib*

Depois que se descobriu petróleo no “Pré-Sal”, em 2007, não se tem mais moleza para nossa Soberania. Os abutres estão sobrevoando a carniça. Não falo apenas da presença intimidatória da Quarta Frota dos Estados Unidos (U.S. 4th Fleet) no Atlântico Sul, desativada em 1950, mas reativada em 2008, coincidentemente um ano depois da descoberta do Pré-Sal. Nem das influências estrangeiras na manipulação da “nossa” ANP – Agência Nacional do Petróleo – e da legislação brasileira sobre o assunto, algo que ocorre desde o governo apátrida de FHC. “Influências” (é bom que se diga) mantidas nos governos também apátridas petistas. Temas que já foram sobejamente comentados por pessoas melhores que eu. São fatos que vinham preparando terreno para o golpe de misericórdia atual, quando se vê, em nome de se punir ações de corrupção pontuais em sua cúpula, a maior empresa brasileira sofrendo campanha maciça para denegri-la e para desestabilizá-la. A idéia óbvia é depreciar suas ações para se viabilizar a privatização, para a felicidade das transnacionais estrangeiras e dos seus vassalos locais. Há poucos dias, apareceu no New York Times e nos diversos retransmissores da mídia tupiniquim: “O escândalo da Petrobras foi eleito o segundo maior caso de corrupção no mundo”. E olha que este mundão velho de Deus é grande, sô! Muito grande! Dizem os veículos que houve uma tal “votação, com participação de 4,5 milhões de pessoas”, que teria “indicado casos de corrupção ao redor do mundo”. Não foram divulgadas informações detalhadas sobre a metodologia utilizada, se foi pela Internet ou por quaisquer outros meios. Ou se foi pesquisa estimulada ou não. Só se sabe que a tal “pesquisa” foi feita pela “insuspeita” ONG Transparência Internacional. Segundo a ONG, o caso Petrobras, com 11.900 votos, teria ficado com medalha de prata, atrás apenas do “caso de corrupção” do ex-presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, com 13.210 votos. Num universo, repito, de 4,5 milhões de pessoas ouvidas (?) pelo mundo. Legal! Mas, como “Jack, o Estripador”, vamos por partes para compreender melhor a curiosa notícia. Quem são as empresas e as pessoas honestas e preocupadas que financiam a “bem intencionada” e “honrada” ONG Transparência Internacional? Elas têm algum interesse na Petrobras e na Ucrânia? Elas têm uma história de vida ilibada no cenário internacional? Haverá alguma coincidência no fato de que na lista o primeiro lugar tenha ficado com Viktor Yanukovich da Ucrânia e o segundo com a Petrobras? Quais os interesses em jogo neste imbróglio todo? Para quem tem a mente aberta, não custa nada conferir alguns fatos. Bastam alguns cliques. Numa rápida visita ao site oficial da ONG Transparência Internacional, na parte denominada “quem nos apoia”, no endereço http://www.transparency.org/whoweare/accountability/who_supports_us/2/, temos as respostas. Constata-se alí lista bastante interessante com entidades já bem manjadas, como: o National Endowment for Democracy (NED); a SGS AS – antiga Société Générale de Surveillance; a PwC – PricewaterhouseCoopers; a Ernst & Young; e a Open Society Foundations, do megaespeculador “filantropo”, George Soros, aquele que quase faliu a Libra da Inglaterra. Tem outras, muitas outras, mas vamos ficar somente nestas gracinhas. Vamos aos fatos:


1º) O National Endowment for Democracy (NED) foi criado em 1983, em plena “Guerra Fria”. O objetivo oficial seria “promover a democracia no mundo”. Aparentemente, causa nobre; intenção, boa. Quem poderia questionar a idéia? Mas o Inferno está cheio de boas intenções. A verdade é que o negócio era criar discórdia, desestabilização, na Europa soviética. E conseguiu. Hoje o modus operandi é o mesmo. O NED patrocina ONGs, entidades pouco representativas, movimentos ditos sociais, inocentes úteis de vários matizes e até mercenários, com vários bilhões de dólares, para a derrubada de governos não alinhados com Washington. Esteve por trás de todas as chamadas “revoluções coloridas” no Leste europeu e da chamada “Primavera Árabe”, recentemente. E da Síria atualmente. A bola da vez. O desenvolvimento tecnológico e da comunicação ampliou a força de atuação desestabilizadora da NED. A idéia é inviabilizar politicamente qualquer governo que não se verga. As suas ONGs agem sob fachadas humanitárias que, teoricamente, ninguém poderia questionar quanto aos ideais, como o estímulo de “práticas democráticas", da “transparência” e dos "direitos humanos". Se concentram principalmente naquelas minorias insatisfeitas, nos frustrados por motivos diversos, para desenvolver falanges radicais contra o governo de plantão, cuja independência Washington pretende restringir. Segundo confessa a secretária de estado assistente do governo dos EUA, Victoria Nuland, Washington gastou US$5 bilhões na Ucrânia para apoiar políticos medíocres e criar ONGs e falanges, como “quinta coluna” para derrubar o presidente eleito, Viktor Yanukovich. Aquele da “medalha de ouro” da corrupção. Quando o presidente se recusou a alinhar a Ucrânia com os interesses de Washington, quando preferiu a união histórica com os russos, o seu governo foi derrubado com violência. Assim, “sem choro nem vela!”. A justificativa pífia é sempre a mesma: o discurso vazio sobre “corrupção”. Nada até hoje foi efetivamente comprovado. Não teve tempo. Não houve devido processo legal e coisa e tal. Apesar da conversa fiada sobre democracia, nada impediu Washington e seus asseclas ucranianos de derrubarem o presidente eleito. E isto em pleno “quintal” geopolítico dos russos. 

2º) O que é a SGS AS – antiga Société Générale de Surveillance? A entidade financia a Transparência Internacional contra a Petrobras, mas, na década de 90 se envolveu em pagamentos suspeitos para o marido da então primeira-ministra paquistanesa, Benazir Bhutto, Asif Ali Zardari. Propina, mesmo! Foi acusada em 1998 de subornar funcionários do governo para ganhar contratos no Paquistão. Ela foi retirada da proposta. Em 2004, dizem que rolou mais propina e a SGS SA e o governo do Paquistão chegaram a um acordo em que as partes retiravam suas reivindicações na Justiça. 

3º) A PwC – PricewaterhouseCoopers também financia a “correta” Transparência Internacional. Mas é uma das principais empresas responsáveis pelo escândalo conhecido como “Luxemburgo Leaks”, esquema bilionário de evasão de impostos por multinacionais norte-americanas, que causou, durante anos, rombo de centenas de bilhões de dólares para o erário dos EUA. Segundo o excelente jornalista Mauro Santayana, no artigo “A Petrobras e o ´Domínio do Boato`", a PwC ainda está “por trás do escândalo envolvendo a Seguradora AIG em 2005, fraude contábil do grupo japonês Kanebo, ligado à área de cosméticos, que levou funcionários da então ChuoAoyama, parceira da PwC no Japão, à prisão. Está também envolvida com o escândalo da liquidação da Tyco International, Ltd, no qual a PricewaterhouseCoopers teve de pagar mais de 200 milhões de dólares de indenização por ter facilitado ou permitido o desvio de 600 milhões de dólares pelo presidente executivo e pelo diretor financeiro da empresa”. Santayana nos informa ainda que o Public Company Accounting Oversight Board dos Estados Unidos encontrou, em pesquisa realizada em 2012, “deficiências e problemas significativos em 21 de 52 trabalhos de auditoria realizados pela PwC para companhias norte-americanas naquele ano”. 

4º) Outra que também financia a Transparência Internacional é a EY, a antiga Ernst & Young, uma das quatro maiores empresas de serviços profissionais do mundo (as Big Four), presente em 150 países, em 728 escritórios, com mais de 190 mil funcionários. A firma, com sede em Londres, presta serviços de auditoria, elisão fiscal (ironia!), consultoria e transações corporativas. Junto com KPMG, Deloitte e PricewaterhouseCoopers, a Ernst & Young é também uma das principais envolvidas no escândalo financeiro internacional chamado Luxemburgo leaks, aquele em que grandes empresas transnacionais evitaram o pagamento de impostos através da elisão fiscal. 


5º) Outro que financia a “honesta” Transparência Internacional é o maior representante da plutocracia internacional e que, nos últimos anos, vem sendo um dos que mais vêm ganhando com a especulação, o sobe-desce, com as ações da Petrobras. É também o cara que dizia, em 2008, que a solução da crise passaria necessariamente pelo fim dos Estados soberanos. Soros é financiador de Michel McFaul e Gene Sharp, especialistas em participar daquelas revoluções coloridas já citadas. Ao final de 1990, George Soros doou US$ 400 milhões anualmente para programas de “democracia” na Europa, entenda-se, desestabilização de governos. Quando eles dizem “a democracia está se espalhando”, significa caos social e político, anarquia e queda de governos soberanamente eleitos, como foi constatado nos Balcãs, no norte da África em sua “primavera” árabe e agora na Síria. Assim como o National Endowment for Democracy (NED), Soros despejou centenas de milhões no antigo bloco comunista. Pegou o know how de destruidor de governos naquela época. O antigo império soviético tornou-se, assim, área de influência dos interesses dos EUA e de Soros, que trabalhou nos bastidores para desestabilizar governos como os da Croácia, Eslováquia, Sérvia, Geórgia, Kosovo e Ucrânia. E claro, não deixou de saquear as reservas naturais daqueles países. Como pretende fazer com os recursos do nosso Pré-Sal. 

Não estou querendo acirrar o ingênuo confronto entre “coxinhas” e “petralhas”, entre direita e esquerda ou quem quer que seja, com estas informações. É hora de pensarmos no que nos une, não no que nos divide e enfraquece. Somente com união, com patriotismo, preservaremos nossa Soberania. O que interessa é esclarecer todos os brasileiros do perigo do que está acontecendo. A Petrobras é patrimônio decisivo do Brasil, do futuro de todos nós. Casos de corrupção devem ser punidos com o rigor da Lei. Mas não se pode deixar de preservar a Petrobras e o Pré-Sal. Se nós brasileiros não nos unirmos e não tivermos uma visão crítica do que vem acontecendo, tudo estará perdido. É isso: cautela, canja de galinha e patriotismo não fazem mal a ninguém! 

* Said Barbosa Dib é historiador e analista político em Brasília

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Lorotas do ministro Cardoso

Endosso a perplexidade e a indignação do leitor Alexandre Ney O. Raed( 11/02) quando repudia as lorotas do ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso. É piada de extremo mau gosto do ministro culpar o deputado Eduardo Cunha pelos crescentes fiascos do governo federal.  Pelo visto cresce a paranóia entre os sábios de plástico que rodeiam Dilma, contaminando inclusive a chefe da nação. Quando Dilma foi reeleita, deveria ter tido a sensibilidade e cintura política para dialogar também com o presidente da Câmara, a exemplo do que costuma fazer com o presidente do senado, Renan calheiros. Seguramente não teria os colossais aborrecimentos que tem hoje. 

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Show de Mônica Bergamo

Creio que foi o segundo carnaval que a colunista Mônica Bergamo cobriu com sucesso, para a Folha de São Paulo.  Contando histórias , engraçadas e pitorescas, de celebridades, artísticas e políticas, nos camarotes  dos carnavais de São Paulo e do Rio de Janeiro. A propósito, a colunista Hildegard Angel foi a pioneira nesse tipo de cobertura. Através do jornal "Última Hora", no carnaval de  1974/75. Mais tarde, com o pseudônimo de Perla Sigaud, no "O Globo", a partir de 1976.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Policiais de Brasília são incompetentes

Os policiais civis e militares de Brasília são os mais bem pagos do país. Tinham por dever e obrigação zelar pela segurança da população. Mas não o fazem. Não sabem trabalhar, os brasilienses sofrem. São refens da bandidagem. Nessa linha, estamos também a mercê de policiais incompetentes. Apenas sabem fazer um farol dos diabos. Brasília não tem morros, não tem favelas. O Distrito Federal é todo plano. Portanto, as policias civil e militares precisavam ser mais eficientes. Não têm desculpas para trabalhar tão mal. Adoram fazer greves. Choram de barriga cheia. O cidadão paga impostos caros e não tem o retorno necessário: paz, segurança, sossego e garantia de ir e vir, como determina a Constituição. 

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Tem futebol e carnaval na alma do brasileiro

Carnaval e futebol sempre foram as válvulas de escape do povo brasileiro. Não tem preço a alegria de sambar, de improvisar fantasias, de beber, pular, paquerar e beijar até o sol raiar.  Vale todo o sacrifício. Da mesma forma ir ao estádio.  Com sol ou com chuva. Ingressos exorbitantes. Torcer, berrar, xingar, abrir o peito gritando gol. É no carnaval e no futebol que o povão extravasa o que tem no coração. Esquece o desemprego, o transporte ruim, a roubalheira quase institucional, a falta de remédios, postos de saúde  caindo aos pedaços e sem médicos, a insegurança avassaladora. Mas como a alegria tem preço,  "tudo acaba na quarta-feira". O general Golbery do Couto e Silva, o mago dos governos militares, lamentava não ter carnaval e copa do mundo diversas vezes no ano. Assim o brasileiro sofrido mas guerreiro daria uma trégua aos  graves problemas do país e também aos maus governantes,  responsáveis pelas desgraças  que diariamente afligem  e humilham o cidadão.

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Farmácias metem a mão na população

Seguramente a pergunta não é apenas minha: Quem fiscaliza os preços dos remédios? As farmácias deitam e rolam. Com frequência somos roubados com o maior descaramento. Os preços das farmácias, mesmas naquelas da mesma empresa,  são absurdamente diferentes. Ou seja, a população continua refém dos empresários inescrupulosos. 

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Grosseiros e moleques no senado

Terça-feira. Plenário do senado. Já quase 19 horas, dois senadores  travavam patético arranca rabo.  Nervosos, pareciam dois colegiais. Imaturos e destemperados. O paraibano Cunha Lima defendia FHC e Aécio Neves. Para ele, todos os tucanos já nasceram imaculados. Inclusive ele próprio, claro. Por sua vez,  o outro "debatedor", histérico, Lindberg Farias,  retrucava, botando Lula e Dilma no céu e no paraiso. Até aí, problema da dupla. Melhor fariam se estivessem interessados em resolver os grandes problemas que afligem a população brasileira. Foram eleitos com esse objetivo. Ocorre que ambos resolveram colocar o senador Fernando Collor como alvo de suas diatribes. Foram grosseiros, injustos e covardes com o ex-presidente da República.  Cunha Lima e Lindberg Farias foram ainda mais infelizes e patéticos porque Collor não estava no plenário. Coisa feia. Duvido que insultariam o senador Collor se ele estivesse presente. Na minha terra isso chama-se molecagem.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Janot e Cunha

 A meu ver, Rodrigo Janot não cumprimentou Eduardo Cunha na solenidade no STF, porque é mal educado, ressentido, prepotente, arrogante , vingativo e deslumbrado.  Como procurador-geral da República, Janot tem o dever de cumprir e zelar pela liturgia que o cargo exige. Não lhe cabe a prerrogativa de escolher quem deve  citar ou cumprimentar em atos públicos.  Numa foto,  o imaculado por correspondência Janot, aparece rindo. De quê? Seguramente por causa da sua colossal boçalidade e imenso e patético cinismo.  

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Blog Política com Feichas Martins

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016


Janela de Brasília(XXX)

1. Muita chuva no Distrito Federal, como na região Sudeste do País, trazendo água para  o Lago Paranoá  e os reservatórios dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo e a garantia de que o fantasma da seca ficou dissipado. O curioso, no Lago Paranoá, é que os seus tributários cheios vêm despejando peixes e suas desovas, tornando o lago um paraíso para os pescadores de tilápias, tucunarés, traíras e carpas.
2. Kituart é uma pequena feira gastronômica situada no Lago Norte, com boa música e pratos que variam da culinária nordestina até a indiana. A música ao vivo é de boa qualidade, com apresentação de artistas do forró, blues e rock-and-roll. Os preços estão bem salgados.
3. O período de recesso parlamentar em Brasília é o mais tranquilo do ano para os moradores, embora o fluxo de turistas  se mantenha efervescente na  Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes.  Do jeito que anda a política atualmente, as tensões geradas entre o Palácio do Planalto, a Câmara dos Deputados, o Senado Federal e o Supremo Tribunal Federal se espalham por toda a cidade, gerando uma inquietação coletiva da população.
4. As chuvas deixam quase todas as ruas do Distrito Federal cheias de buracos, obrigando o Governo a colocar as máquinas para recapeamento ou restauração asfáltica. A "operação tapa-buracos" deve começar mais cedo, em função da intensidade das chuvas deste verão.
5. Vai de vento-em-popa o barco da odontologia especializada em implante dentário no Brasil, da mesma forma como prospera a odontologia dos tratamentos com aparelhos dentários. O faturamento proporcionado por essas "indústrias"é alto e faz a alegria dos dentistas e protéticos, que já não têm muita paciência  com serviços de obturações e restaurações. A saúde bucal está virando um caso de polícia federal.
6.  Quem estiver no trânsito de Brasília, durante  chuvas torrenciais, deve ter muita cautela com os eixos rodoviários auxiliares, porque as "tesourinhas" acumulam muita água e podem transformar o carro em barco. Um problema que é antigo e os engenheiros e arquitetos não conseguem solucionar.
7. Fevereiro é o mês do carnaval, mas, deve, com o reinício do trabalho  parlamentar, se transformar no pesadelo da Presidenta Dilma, às voltas com pedido de impeachment  tramitando na Câmara dos Deputados, onde o presidente Eduardo Cunha também tenta se defender de acusações de corrupção que podem gerar sua  derrubada.  O Presidente do Senado, Renan Calheiros, também vai suando frio. Afinal, a Operação Lava Jato continua a todo vapor e, pelo que se comenta, não atingiu nem metade ainda das suas apurações sobre o rombo de 42 bilhões de reais na Petrobrás, empresa cuja ação hoje vale um coco verde.