domingo, 31 de outubro de 2010

Dilma, a Presidente do Brasil

O poste foi o outro

As urnas mostraram que o poste era o outro. As urnas constataram que Lula é mesmo um monstro na dificil arte de fazer política. Lula enfrentou a tudo e a todos. Seguramente perdeu as estribeiras algumas vezes, mas jamais deixou de acreditar na candidata petista, a qual, afinal, mostrou que não tem nada de poste. Que Dilma respire fundo. É hora de guardar as armas. Serra e segudores tucanos também devem fazer o mesmo. O Brasil precisa continuar crescendo. O povo merece mais emprego, mais qualidade de vida, mais segurança, melhores hospitais. É preciso lembrar que o PSDB elegeu governadores de Estados importantes. Dilma vai precisar de união para governar com sucesso

Os planos de Dilma e o futuro de Serra

Não deu certo a estratégia de Serra, sempre insistindo em comparar sua biografia com a de Lula, um ex-operário que cavou seu destino com as próprias mãos, chegando a Presidente da República e deixando o cargo com 83% de aprovação popular, e tentando desqualificar profissionalmente a candidata petista Dilma. Serra conseguiu levar as eleições para o segundo turno, graças aos eleitores de Marina, que votaram nela mais como protesto contra Serra e Dilma. Acredito que agora Serra vai cuidar da vida. Deverá ser candidato à prefeitura de São Paulo. Outra disputa árdua. Político sem mandato é homem morto. Dilma, por sua vez, eleita sucessora de Lula, encontrará a casa literalmente arrumada. Na esfera política é que são elas. terá que ter firmeza, paciência e lucidez para abrigar aliados de primeira hora. PMDB e PT seguramente não abrirão mão de cargos estratégicos. Sempre foi assim. Quem ganha quer cargos. Tomara que os candidatos pensem primeiro no interesse da população e do Brasil. Não tenho dúvida que Dilma cumprirá suas obrigações e formará um ministério coeso e competente.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Serra e a Bíblia

Cena ridícula e colossal apelação. Serra lendo trechos da Bíblia, ontem, no programa eleitoral na televisão. Misturar campanha eleitoral, já na reta final, com religião e cinismo é desprezível. O católico convicto não precisa se exibir para holofotes. Blasfêmia de Serra. Demagogia. Tiro no próprio pé.

Conversa com Helio Fernandes

AGACIEL MAIA EM ALTA

A surpresa do 3 de outubro na capital, foi a eleição para deputado distrital, do poderoso diretor do Senado. Teve grande votação, garante que será presidente da Câmara. Ao mesmo tempo em que é fulminado pelo TCU (Tribunal de Contas da União).
Amigos de Agaciel garantem: “Ele tem caminhões de provas para se defender, o que não acontece com muitos senadores”. Previsão: a IMPUNIDADE será geral.

Comentário de Vicente Limongi Netto:

Hélio:

Sobre o deputado distrital eleito Agaciel Maia reitero o que já escrevi aqui na valiosa Tribuna da Imprensa. Agaciel provou nas urnas que é competente, querido e respeitado entre os brasilienses. O mesmo não se pode dizer de alguns de seus carrascos travestidos de santos, todos derrotados e humilhados pelas urnas.

JOAQUIM RORIZ

CARTA AO POVO DO DISTRITO FEDERAL

Caiu a ficha. Desceu o pano. Após o último ato do teatro de absurdos protagonizado pelo julgamento desta semana, o Supremo Tribunal Federal usou de dois pesos e duas medidas ao avaliar a situação dos candidatos em relação à chamada lei da “ficha limpa”.
Tratar situações iguais de forma desigual, “é o supra-sumo da iniqüidade”, já advertia há milênios, os antigos pensadores do Direito. Por isso, o axioma tornou-se cláusula pétrea do sistema jurídico do mundo civilizado.
A um parlamentar que renunciou no andamento de uma Comissão Parlamentar de Inquérito lhe é garantido o direito de concorrer e a outros que renunciaram, com uma representação na Comissão de Ética, não o é.

Onde está a Justiça?

Como bem se expressou o ministro do STF, Gilmar Mendes, essa lei foi editada para atingir a minha candidatura ao Governo do Distrito Federal. Repito suas palavras proferidas na mais alta Corte do País: “No caso do DF é evidente. O que se tinha em mente era atingir um dado candidato em nome de uma suposta higidez moral. Essa lei tem nome, sobrenome e filiação ao PT”
O Brasil de hoje está diferente. O coordenador de campanha de Dilma, deputado José Eduardo Cardozo, é o autor da emenda que incluiu a letra “k”, que trata de renúncia, a pedido do PT do DF, temeroso de minha vitória certa nas urnas.
O poder do Governo e do PT é tão avassalador que já não reconhece limites, e a própria divisão e independência dos Poderes é apenas utopia. Os fatos comprovam isso!
Candidato a Governador do Distrito Federal, com ampla e consolidada margem de frente sobre o meu competidor, em todas as pesquisas, tive o registro barrado no Tribunal Regional Eleitoral, sem nenhuma justificativa, a não ser os interesses do PT e do Governo; já que nunca fui condenado por nenhum tribunal e nem sofri processo por quebra do decoro parlamentar, mesmo quando enojado com as infâmias, renunciei ao mandato de Senador.
Recorri ao Tribunal Superior Eleitoral, mas em vão. Entretanto, estava certo de que no Supremo Tribunal Federal encontraria amparo contra a nefanda campanha de mentiras, calúnias, perseguições e injustiças que venho sofrendo há muitos anos.
Para meu desapontamento, o empate de cinco a cinco, naquela Corte, não me deixou alternativa senão desistir de uma eleição vitoriosa e certa.
Agora, o Supremo decidiu que a Lei da Ficha Limpa vale para alguns e para outros, não. Assim, estão salvos os interesses do PT e do Governo.
Nada mais real e verdadeiro. Nada mais preciso e contundente. Criaram um artigo na lei que tinha como propósito impedir a minha candidatura e a reeleição certa para o Governo do Distrito Federal.
Estou desapontado e muito triste, mas não cabisbaixo e nem vencido. Recorro, agora, a mais alta de todas as cortes, a do Voto Popular, rogando ao povo que eleja governadora, minha amada esposa Weslian Roriz, que me substitui e assim, além de me lavar a alma diante de tantas injustiças e arbitrariedades, vamos resgatar o Distrito Federal do caos e restaurar a dignidade da administração com os olhos no futuro, para alcançar progresso, paz e justiça social.

Joaquim Roriz, primeiro governador vítima dos progroms da “Justiça” manipulada

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

"A Descoberta do Mel", de Joana Limongi


O hoje é livre

“O dia começou de forma natural. Acordamos em nosso tempo e fomos para um templo mágico. Ao entrar naquele espaço foi possível perceber que o dia seria diferente. Seres iluminados nos esperavam por lá. A energia foi total. Voltamos para Brasília para o teste de som e luz da cópia, no Cine Brasília. Tudo OK com a película. E o filme se tornou ainda mais forte em tela aumentada. A fotografia tomou seu lugar de protagonista no filme. Texturas e luzes mágicas, sensoriais, de sonho e liberdade. A energia do agora preencheu o cinema. Sons de Nana Vasconcelos ecoavam no coração das quatro testemunhas daquele momento mágico”.

Joana Limongi




O filme A Descoberta do Mel estreou mundialmente no 42º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em 22 de novembro de 2009, domingo de sol na Capital do País. No Cine Brasília, a família Limongi garantia o primeiro lugar na fila. E todos foram chegando: elenco, equipe técnica, amigos. Aquela tarde ficaria marcada para sempre como um momento de beleza e luz. Antes da sessão, todos puderam degustar um pouco de mel, distribuído pela equipe do filme. A ausências físicas estavam conosco em energia: o mago Naná Vasconcelos, o Satyro Mariano Mattos, o montador Grilo e o técnico de som Pablo Lopes. A sessão tem início com casa cheia e público curioso. Ao final da exibição, burburinho na sala de cinema. O filme mexeu com o público, que não conseguiu se calar diante de tanta instigação.


"Sinto que o filme assusta e me sinto segura. Para mim é um cosmos, bem organizado. É maravilhoso que o filme assuste. Não é um filme fácil. É um filme de arte. É perfeito que assuste porque é dionisíaco. É um susto como a vida. A essência é dionisíaca. Dionísio vem para trazer força, é carnal. E isso que é carnal lembra a gente da fragilidade da vida. Por isso o arrebatamento, o espanto. A Descoberta do Mel assusta porque a sociedade está impregnada da moral cristã. E o filme é amoral. Não é imoral. Ele vai além do bem e do mal. Não tem julgamento. Queria ver aquela sala de projeção virando do avesso. E aconteceu", afirma Joana Limongi.


Segue texto do escritor cubano Eliseo Altunaga - chefe da cátedra de roteiro da Escuela Internacional San Antonio de Los Baños (Cuba) - sobre o curta metragem “ A Descoberta do Mel”.

O filme “A descoberta do mel” é uma linda metáfora centrada em quatro elementos: a árvore, a deusa, o mel e o fauno.
A árvore é um dos símbolos vitais da tradição. Entre os celtas, o carvalho era a árvore sagrada; o freixo, para os escandinavos; a tília, na Alemanha; a Figueira, na Índia; o Embondeiro, na África; a Ceiba, no Caribe. A Ceiba era considerada uma árvore sagrada entre as culturas pré-hispânicas da área mesoamericana, como os maias, pipiles, nahuas, taínos. Associações entre árvores e divindades são muito freqüentes em mitologias: Átis, o abeto; Osíris, o cedro; Júpiter, o carvalho; Apolo, o loureiro; Iroko, a Ceiba.
A Ceiba – ou Yaaxché, no idioma maia. O universo se estrutura em três planos que se comunicam através da Ceiba sagrada. Além disso, de acordo com os maias, são os galhos desta árvore que permitem a abertura dos 13 céus.
A árvore representa a vida do cosmos, sua densidade, seu crescimento, sua proliferação, sua gênese e regeneração. Assim como inesgotável vida equivale à imortalidade. Segundo Eliade, o simbolismo derivado de sua forma vertical transforma ato seguido esse centro em eixo.
O fauno, deus pastoral romano, identificado a Pan, associado à idéia de Silvano, deus da natureza selvagem. Ele é também um grande músico e leitor de sonhos. Um amante da natureza e da vida.
Oshun, deidade de ascendência africana, rainha das águas doces, Afrodite de ébano, sensual e voluptuosa. Orixá maior, dona do amor, da feminidade e do rio. Seu nome significa sensualidade, amor, romantismo, delicadeza, doçura, felicidade, água, serenidade, lua e ouro, entre outras coisas. Oshum é a filha mais jovem de Oloddumaré. É o símbolo da coqueteria, da graça e da sexualidade feminina. É a mulher de Shangô de Inle e Orula, e amiga íntima de Elegguá, sua protetora. Sempre acompanha Yemayá. Assiste as mulheres grávidas e dando luz. Eternamente alegre, acompanhada do persistente tilintar de seus sininhos. É capaz de resolver e provocar brigas entre orixás e homens. Sua ira não é comparável à de nenhum outro orixá.
O mel representa a doçura, a justiça a virtude e a bondade divina. O Corão afirma: “o mel é a primeira dádiva que Deus deu à Terra.” Virgílio chama o mel de “dom celeste do orvalho.” O mel também designa a totalidade e o estado de nirvana. Símbolo de todas as doçuras, o mel do conhecimento funda a felicidade do homem. O mel está presente em vários rituais religiosos. Para os egípcios, ele provém das lágrimas do deus Ra e está presente em todas as oferendas religiosas do Egito faraônico. No Islã, segundo o profeta, o mel restitui a visão, conserva a saúde e ressuscita os mortos. Entre os índios da América, ele desempenha um grande papel nas cerimônias e nos rituais de iniciação e purificação. Comida inspiradora, agraciou Píndaro com o dom da poesia e Pitágoras com o da ciência.
Joana Limongi, usando como pretexto a pintura de Pietro di Cosimo “A Descoberta do Mel”, constrói um mundo fusionado – um olhar fractal; ela retorna às origens, à sensualidade e ao símbolo para chegar no centro a partir da árvore que une a terra ao céu.
No filme também há talvez uma interpretação de Dionísio, mas a imagem se expande, rompe com explicação comprimida de mito. Uma vagina saída da árvore verte o mel, patrimônio de Oshun, recolhido gulosamente para a conquista da sensualidade e do erotismo diante do jogo da natureza.
Como nas mitologias y folclores, Joana representa a árvore despejando mel como o eixo do mundo e a expressão do crescimento e propagação inesgotável da vida.
O filme se desenvolve em torno a esta árvore/vagina geradora de mel, os elementos dançam ao ritmo da música de Naná Vasconcelos, desenvolvendo um universo gestual que incita a imaginação e a poesia erótica.
Em uma festa que recorda Dionísio, deus do vinho e do excesso, filho de Zeus e da mortal Sêmele, filha de Cadmo, a diretora produz esta evocação pós-modernista.
Para celebrar a ressurreição de Dionísio, eram organizadas grandes festas com rituais orgiásticos que agradavam muito o deus. Com o tempo, foi incluída também uma competição de obras dramáticas, cuja sede era cidade grega de Atenas. Esta competição ocorria durante a primavera e durava cinco dias. Para estas festas, grandes dramaturgos gregos como Ésquilo, Sófocles e Eurípides escreveram obras que eram preservadas no arquivo do templo de Dionísio.
Joana Limongi recria esta fantasia com uma beleza plástica indiscutível. A fotografia de Jura Capela atesta esse empenho estético. Com todas estas possibilidades interpretativas, o curta de Joana, tal um rizoma, pede para ser visto e apreciado.


Clique aqui para ler o original em espanhol

Confira o blog do filme no endereço:

http://adescobertadomel.blogspot.com/

A cruz que Collor carrega é injusta. É fruto do ressentimento de maus brasileiros que, antes delle, mamavam no Estado nacional

Tudo que escrevo e faço é por convicção. Collor não foi ruim para o Brasil. Deixou leis importantes. Seus parâmetros econômicos, suas medidas modernizadoras, são até hoje seguidos a risca por seus sucessores. Sempre defendeu a liberdade de imprensa, o direito de todos se expressarem livremente. Jamais foi contra, pelo contrário, as investigações que fizeram na época do torpe e ilegal impeachment. Nunca aceitou sugestões de muitos famosos para fechar o Congresso, evitando assim sua deposição. Errou muito, acertou mais ainda. Jovem, queria mudar o Brasil do dia para noite. Enfrentou fortes esquemas econômicos, há décadas literalmente mamando nas têtas do governo. Abriu a economia brasileira ao mercado internacional e modernizou o País. A cruz que Collor carrega é fruto do ressentimento de maus brasileiros, que preferem guardar ódio e recalque na alma. Todavia Collor é guerreiro, destemido. Não esmorece diante dos obstáculos nem muito menos diante de críticas e insultos de venais e covardes. Como senador continua trabalhando com entusiasmo pelo Brasil. Podem latir a vontade porque não deixarei de escrever defendendo Collor, Sarney e quem mais achar que mereça. Não sou partidário. Critico e elogio sem receio de nada. E também quando coloco no papel não me arrependo de rigorosamente nada do que escrevi-postei. Tenho orgulho de ter tido um ótimo pai, já em outro plano da vida, e convivo com alegria com minha mãe. Alguns, por sua vez, até hoje procuram nos cartórios se têm pai e mãe ou simplesmente nasceram em algum curral ou prostíbulo.

CNT/Sensus: Dilma dispara e tem 51,9%. Dos válidos, atinge 58,6%. Serra afunda e tem 36,7%.

Na contagem dos votos válidos, a candidata de Lula tem 58,6% e o tucanóide aparece com 41,4%. A quatro dias do segundo turno, candidata de Lula dispara.

A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgou hoje pesquisa realizada pelo instituto Sensus que revela ampla dianteira de Dilma Rousseff em relação ao tucano. A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, tem 51,9% das intenções de voto, diante dos 36,7% de seu adversário, segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta manhã. A vantagem de Dilma para Serra aumentou de cinco pontos porcentuais da pesquisa anterior, na semana passada, para 15,2 pontos agora. No levantamento anterior, Dilma tinha 46,8% e Serra, 41,8%. Na pesquisa divulgada hoje, votos brancos e nulos somaram 4,7% e indecisos ficaram com 6,8%. Ao se considerar somente os votos válidos - que exclui nulos e brancos e se redistribui os indecisos proporcionalmente, Dilma tem 58,6% e Serra, 41,4%. A rejeição à candidata petista caiu de 35,2% da pesquisa anterior para 32,5%. Já a rejeição a Serra subiu de 39,8% para 43%. O levantamento, com margem de erro de 2,2 pontos porcentuais, foi feito com dois mil eleitores, entre os dias 23 e 25 de outubro, em 136 municípios. Foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 37609/2010.

Collor e a Petrobras

O Globo acentuou na primeira página e ainda destacou na matéria:"Serra constrangeu Dilma", afirmando que Collor tem diretor na Petrobras. Exagero do jornal. Creio que Dilma não deu a menor importância ao assunto. O próprio Globo tratou do tema. O diretor indicado por Collor é dos quadros da petrobras, trata-se de técnico competente, e é procedimento normal entre partidos aliados do governo sugerir nomes para cargos nas estatais. Num país continental e complexo como o nosso, há a necessidade de governos de coalizão. E coalizão significa não só compartilhar idéias, mas a participação efetiva dos diversos partidos aliados na gestão pública. Governar é compartilhar responsabilidades. Até parece que governos anteriores ao de Lula não adotavam idêntico sistema de nomeações. O PSDB quer confundir. Tenta mudar o placar do jogo. Não vacila em chutar até as canelas de Dilma.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Collor lamenta morte de Romeu Tuma

O ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL) lamentou o falecimento de seu colega de Casa e de partido, Romeu Tuma, em nota na tarde desta terça-feira.

Collor declarou que Tuma era "um grande amigo, um grande companheiro de partido e excepcional colaborador". O senador alagoano afirmou por telefone à assessoria de seu gabinete que a morte de Tuma é uma "grande perda não apenas para o Senado Federal, como para todo o País". Ele ainda lembrou que no período em que estava na presidência, seu colega foi diretor-geral da Polícia Federal e secretário da Receita Federal, "tornando-se conhecido nacionalmente pelo trabalho que desempenhou junto aos dois órgãos". Romeu Tuma morreu às 13h de hoje, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, por falência múltipla dos órgãos. Ele estava internado desde o dia 1º de setembro para tratar um quadro infeccioso de afonia (perda ou diminuição da voz). Além de exigir cuidados médicos, o problema impediu Tuma de fazer campanha nestas eleições. O candidato ficou em quinto na disputa pelo Senado em São Paulo e não se reelegeu.

Na Mira do Belmiro

Inadimplência de mão dupla

A inadimplência do consumidor registrou a quinta alta consecutiva em setembro, segundo dados da Serasa, divulgados na última sexta-feira. Esta é a pior notícia para o conjunto da economia, pois revela um elo puído, a rigor, o mais importante, para a dinâmica da produção e consumo. Aparentemente o calote é pequeno, considerando a alta de 1,6% no mês na comparação com o mês anterior. Na comparação do mês passado, porém, com o mesmo período de 2009, houve elevação de 15,3%, resultado alarmante levando em conta que o país passava pelo auge da crise financeira global. Na modalidade cartões de crédito e financeiras a inadimplência registra alta de 7,2%. Os esforços da campanha do SPC, Serviço de Proteção ao Crédito, em Manaus, cumprem exatamente essa obstinação para evitar o pior, numa perspectiva pouco favorável na quadra natalina. Com o desfecho da temporada eleitoral, começa a emergir o contraponto do ufanismo econ�?mico, que projeta a valorização do real como bravata do crescimento extraordinário. Mais do que representar um crescimento diferenciado na galeria dos emergentes, a entrada de dinheiro no país se explica pela emissão exagerada de dólares pelos EUA, para espantar a crise, e pelo fato do Brasil ter uma das taxas de juros mais altas do planeta, para custear o aumento nos gastos públicos e a artificialidade do crédito fácil que gera tanto calote no vaivém da flutuação financeira. Os investidores captam recursos no exterior com taxas muito baixas para aplicar em reais na Bovespa. Uma ciranda financeira que o país apóia, implode a indústria e compromete as exportações. Com dólar a R$ 1,68, o preço do 'Big Mac' nos Mc Donald's do Brasil é um dos mais caros do mundo. Neste "índice", criado pela revista britânica "The Economist" em 1986, para medir o poder de compra em diferentes países, o sanduíche brasileiro ultrapassou em preço o hambúrguer vendido nas lanchonetes norte-americanas. Trazendo a comparação para o cotidiano, o cidadão comum, inadimplente e desorientado, indagaria aflito: que vantagem Maria leva com o artificialismo da moeda forte e um custo de vida pelos olhos da cara? A objetividade da inquietação popular se sustenta pelos custos operacionais locais de uma economia que não faz investimentos substantivos de infraestrutura de crescimento há mais de quatro décadas. Pagamos os serviços de infraestrutura – transportes, energia e comunicação - mais caros e mais precários do país, raiz decisiva da inadimplência geral. Uma inadimplência que é um sucedâneo direto de dívidas não honradas por parte da União com a população local, portanto, de mão-dupla, perversa e injusta e que é preciso alertar, sacudir e brecar.

Zoom-zoom

Colapso logístico – o acidente no Porto Chibatão merece uma investigação apurada das verdadeiras causas do evento e, mais do que isso, ser transformado em pauta para uma discussão mais abrangente das dificuldades, desafios e demandas logísticas do modelo econômico e industrial da ZFM. Temos insistido nessa tecla, acreditando na importância estratégica do planejamento de médio e longo prazo.

ZFM - Ciclo da Borracha – as omissões do governo federal em relação às demandas de infraestrutura da economia local, repetem um filme de terror representado pela falência do Ciclo da Borracha. Há cem anos, deixamos escapar a pujança do látex exatamente pela omissão federal em instalar uma infraestrutura de beneficiamento da borracha.

Porto e portos – O porto histórico de Manaus tem mais de cem anos e a solidez de sua engenharia e estrutura revela o rigor e a determinação britânica de implantar as bases duradouras do progresso. Por isso os ingleses agregaram 60% de valor a sua economia com a exploração do látex.

Manaus 431 anos – Com avanços, retrocessos e enormes desafios, Manaus celebra mais um aniversario neste fim de semana. Está na hora de parar pra acertar. Trânsito caótico, infraestrutura inadequada, saneamento precário, educação e saúde deficientes e moradia precária. São muitos problemas e muita labuta pra poder enfrentar. Mas vale a pena!!!

Belmiro Gonçalves Vianez Filho é empresário e membro do Conselho Superior da Associação Comercial do Amazonas.
belmirofilho@belmiros.com.br

Serra não esquece Collor

Toda vez que fica sem argumentos contra Dilma, Serra desacata Collor. Serra mostrou-se canalha, ressentido e covarde, com relação ao ex-presidente. O desespero de Serra virou moda. Seguramente Freud explica. Foi assim novamente no debate na TV Record. Serra tem que colocar na cabeça que disputa a Presidência da República com Dilma, não é com o senador Fernando Collor. A não ser que já tenha jogado a toalha em 2010 e já pense em 2014, quando, com certeza, Collor será um forte candidato. Mesmo porque ensina o dito popular que quem desdenha quer comprar. A meu ver Dilma mostrou-se mais firme, mais serena, mais convincente do que Serra. Quando Dilma provoca Serra para discutir o tema Petrobras, o candidato do PSDB roda a baiana. Rasga a fantasia de gata borralheira sem o sapato do príncipe encantado. Outro grave erro de Serra é tentar desqualificar Dilma. Até os mais céticos com relação à candidata do PT já admitem e constatam que Dilma conhece com eficiência os temas que aborda.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Eleições 2010: Debate na Record

Acompanhe o debate ao vivo - 2º turno


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Vox Populi: Dilma tem 49%, Serra 38%, indecisos 7%

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Candidata do PT ao Palácio do Planalto recuou dois pontos, enquanto tucano oscilou um ponto para baixo; indecisos antes eram 4%
Matheus Pichonelli, iG São Paulo

Pesquisa Vox Populi/iG publicada nesta segunda-feira mostra que, a menos de uma semana das eleições, a candidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, mantém a dianteira sobre o tucano José Serra na corrida presidencial. A ex-ministra da Casa Civil oscilou dois pontos para baixo em relação ao levantamento realizado pelo instituto entre os dias 15 e 17 de outubro e agora conta com 49% das intenções de voto. Com isso, ela tem uma vantagem de 11 pontos sobre Serra, que perdeu um ponto e aparece com 38%. O número de eleitores que pretendem votar nulo ou em branco ainda é de 6% - mesmo índice contabilizado na última pesquisa. O Vox Populi apontou, no entanto, aumento do número de eleitores indecisos ou que não responderam ao questionário: de 4% para 7%. Considerando-se apenas os votos válidos, Dilma seria eleita com 57% contra 43% de Serra. De acordo com esse critério, a distância entre os dois candidatos é de 14 pontos, igual à apontada pelo último levantamento. Ainda assim, 88% dos eleitores ainda afirma, porém, que já tem certeza da decisão tomada. O Vox Populi ouviu 3.000 pessoas em 214 municípios, entre os dias 23 e 24 deste mês e, portanto, já refletem a repercussão de episódios que marcaram o debate presidencial na semana passada, como o tumulto em um compromisso de Serra no Rio de Janeiro. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob número 37059/10 em 20 de outubro.

Vantagem

A região onde a candidata do PT tem a maior vantagem em relação ao adversário tucano é o Nordeste: 64%, contra 27%. O Sul é a única região em que Serra tem vantagem sobre a petista: 47% a 39%. No Sudeste, onde está concentrada a maior fatia do eleitorado, ela venceria por 44% a 40%. Entre os homens, 53% votam em Dilma e 36% em Serra. Estão indecisos ou votam branco e nulo 10% dos eleitores masculinos. A diferença diminui entre as mulheres. Dilma tem 46% e Serra 40% do voto feminino. Indecisas e votos brancos e nulos somam 14%.Num momento em que temas religiosos ganharam destaques na campanha, a pesquisa aponta também que Dilma venceria o rival entre eleitores católicos (51% a 39%), católicos não praticantes (53% a 35%) e evangélicos (44% a 41%). Entre os eleitores que não têm religião, a vantagem da petista é de 46% a 38%.

Guerra suja e desespero de Serra

A poucos dias da eleição, a campanha de José Serra se aproxima de grupos ultraconservadores e reforça a tática do ódio religioso. O oportunismo político divide a Igreja e vira caso de polícia

Alan Rodrigues e Bruna Cavalcanti - "IstoÉ"

"Eu gostaria de chamar a atenção para este papel que estão distribuindo na igreja. Acusam a candidata do PT, em nome da Igreja. Não é verdade. Isso não é jeito de fazer política. A Igreja não está autorizando essas coisas. Isso não é postura de cristão." Cara a cara com José Serra e sua equipe de campanha, frei Francisco Gonçalves de Souza passou-lhes um pito. O religioso comandava a missa em homenagem a São Francisco, no sábado 16, em Canindé, no sertão cearense. Meia hora após o início do culto, Serra tinha chegado à basílica, onde se espremiam cerca de 30 mil devotos, atraídos à cidade para uma tradicional romaria. O candidato tucano, acompanhado do senador Tasso Jereissati e de outros correligionários, estava em campanha. Em tese, aquele seria um palanque perfeito para alguém que, como Serra, tem peregrinado por templos religiosos se anunciando como um cristão fervoroso. Enquanto ele assistia à missa, barulhentos cabos eleitorais distribuíam panfletos. Os papéis acusavam Dilma Rousseff de defender "terroristas", o "aborto" e a "corrupção". Frei Francisco resolveu reagir ao circo e, então, o que era para ser uma peça publicitária do PSDB transformou-se num enorme vexame. Sob aplausos dos fiéis, o franciscano pediu que Serra e Jereissatti não atrapalhassem a cerimônia e que se retirassem, se não estavam ali para rezar. Jereissatti, descontrolado, passou a gritar que o padre era um petista e tentou subir no altar. As cenas gravadas pelas equipes de tevê de Serra jamais seriam usadas na campanha. A saia-justa em Canindé foi apenas o primeiro sinal de que a estratégia tucana de apelar a preconceitos religiosos e difamação estava começando a dar errado. Um dia depois, no domingo 17, no bairro do Cambuci, região central de São Paulo, a Polícia Federal apreendia dois milhões de panfletos anti-Dilma numa gráfica pertencente à irmã e ao sobrinho de Sérgio Kobayashi, um dos mais influentes coordenadores da campanha do PSDB. A partir daí, pouco a pouco, vinha a público a armação de uma guerra suja comandada pela central de boatos instalada no comitê central de Serra. É a maior campanha de mentiras já montada em uma eleição. Os panfletos apreendidos evidenciavam que os tucanos montaram um bureau especializado em divulgar difamações, reunindo profissionais da mentira com a tarefa de espalharem boatos envolvendo principalmente sexo e aborto.

Leia mais na "IstoÉ" online, clicando aqui... Ou compre a revistas nas bancas para conferir a matéria completa.

O que acontece por aí...

Justiça torpe, cretina e injusta

Justiça que pune servidor estagiário e deixa impune preconceituoso e grosseiro presidente do STJ. Justiça desmoralizada, trágica e cômica, que liberta sequestradores no Dia da Criança, mesmo sem os dois bandidos terem filhos ou esposas no Brasil. Justiça farsante e indigna que deixa em liberdade assassino confesso e declarado como Pimenta Neves. Tenho ânsia de vômito!

Jobim não fede nem cheira

É completamente irrelevante o fato do ministro Nelson Jobim se declarar amigo de infãncia de Serra e, portanto, prefere ficar quieto, embora seja do PMDB, partido que apoia Dilma. O apoio de Jobim seria zero a esquerda e a direita para ambos os candidatos. Jobim não fede nem cheira. Nem Lula pediu a opinião dele. Muito menos mandou ele entrar em campo.

Quatro broncas inteligentes

Destaco 4 broncas inteligentes no Cláudio Humberto . Pessoalmente assinaria todas elas. A do Carlos Esteves, repudiando a covardia que a "justiça" brasileira faz com Hélio Fernandes, a do Edison Becker Filho, indagando se Serra é burro ou mal assessorado (acredito que sofra das duas coisas), a do Curt Nees, se referindo a colossal bobagem do médico bobineiro do Serra e, por fim, a bronca do Abelardo Montenegro Netto, sublinhando para beócios de plantão que Cláudio Humberto faz bom jornalismo. Doa a quem doer.

A maldição Agaciel

Agaciel eleito e muito bem eleito por um pequeno partido coligado com o PT. Beócios, hipócritas e oportunistas perdem tempo. Não fritarão nem farão Agaciel de boi de piranha de seus erros outra vez. Mais. Todos os algozes, “puros e isentos” senadores que insultaram e acusaram Agacial, não foram eleitos nem reeleitos. É a maldição Agaciel agindo. Quem for podre que se quebre.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Panorama Político desmascara Serra

Bom jornalismo também é isso: a coluna Panorama Político, do “O Globo” de ontem (21/10),. publicou nota intitulada "Colloriu", provando que Serra usou indevidamente, na televisão, como se fosse criação sua, o “Seguro Defeso” para pescadores artesanais. A notícia informa que a iniciativa, usada fartamente no programa eleitoral do PSDB, na verdade é do governo Collor. O tucano também vem falando que criou o “Seguro Desemprego”. Na Verdade, foi criado em 1986, quando Sarney ocupava a Presidência da República. Foi instituído junto com o Plano Cruzado pelo decreto-lei nº 2.284, de 10 de março de 1986. Passou a ser concedido aos trabalhadores após a sua regulamentação, que ocorreu 40 dias depois, pelo decreto nº 92.608, de 30 de abril do mesmo ano. No debate da Rede TV, José Serra voltou a mentir novamente quanto a criação da rede de hospitais Sarah. Ele disse ter construído o hospital do Rio de Janeiro. Mentira. Foi também obra de Sarney. E Serra ainda tem o cinismo de criticar Collor e Sarney na televisão. Precisa, isto sim, de muito óleo de peroba nas fuças. A propósito, a candidata Dilma deveria usar o assunto para desmascarar Serra. O candidato não deixa por menos: tudo de bom no Brasil, inclusive o sol, o mar e o carnaval, foi ele quem fez. Deve ter algum problema freudiano: admiração e inveja de quem tem o que ele não tem, amor-ódio.

Dilma em ascensão, Serra, em queda na reta final


Ela tem 50% e ele, 40%, aponta Datafolha

Na última pesquisa Dilma aparecia com 47%, enquanto Serra tinha 41% dos votos totais

iG São Paulo

A pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta mostrou que a canditada do PT Dilma Rousseff tem 50% das intenções de votos contra 40% do tucano José Serra, quando contabilizados os votos totais. Brancos, nulos ou nenhum registraram 4% e os indecisos 6%. Quando apurados os votos válidos (excluídos indecisos, nulos e brancos), a candidata do PT tem 56% contra 44% do candidato do PSDB. Em relação a última pesquisa divulgada na semana passada a candidata Dilma tinha 54% e Serra 46%. A pesquisa praticamente repete a última rodada do Vox Populi/iG, que deu 51% das intenções de voto para Dilma Rousseff e 39% para José Serra. Quando a pesquisa Vox Populi foi divulgada, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, desferiu acusações contra o instituto. Há uma certa expectativa em torno do que o tucano vai dizer agora. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número 36.536/2010. O Datafolha entrevistou 4.037 pessoas em 243 cidades. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.


Veja também:

Unidos pelo povo de Alagoas e por Dilma presidente

Com espírito público e responsabilidade política, os senadores Fernando Collor (PTB) e Renan Calheiros (PMDB), ambos peças chaves do governo Lula, participaram juntos na noite de quarta-feira de um ato de apoio ao candidato ao governo de Alagoas, Ronaldo Lessa (PDT), em Arapiraca.

A união de Collor e Calheiros foi comemorada por Lessa em seu discurso. "Estamos juntos para derrotar este governo que está aí", disse o candidato, que disputa o segundo turno com o governador Teotônio Vilela (PSDB). Não faltaram também, no discuso dos três, pedidos de votos para a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. “O Lula deu toda a demonstração da diferença do atual quadro econômico do país em relação ao passado e Alagoas precisa entrar no ritmo do desenvolvimento. Ronaldo é Dilma são a garantia de que vamos ter um Estado melhor”, falou Calheiros. Em sua participação, Collor aumentou o tom das críticas contra o governo tucano no Estado. "Esse governador além de preguiçoso, também é mentiroso, porque a maioria das obras que ele anuncia como sua, na verdade não teriam chegado aqui sem o empenho do senador Renan Calheiros, da bancada federal. As placas espalhadas pelo Estado dizem que são obras do governo do Alagoas, mas são todas com recursos do governo federal", argumentou. Ele também disse que o que o uniu a Calheiros e Lessa foi o fato de todos estarem na base de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

"Dilma é o caminho, Serra, o pedágio" (Georges Bourdoukan)

Por Said Dib

O comentário é pertinente, pois Serra levou São Paulo para a Idade Média no que se refere aos transportes, quando cada senhor cobrava em seu próprio feudo pedágios para os transeuntes, inviabilizando a livre circulação de mercadorias e pessoas. Um desastre para a noção de "Estado moderno"


pitacosgenericos.blogspot.com

De olho no que acontece...

Justiça Indigna com Hélio Fernandes

Um absurdo que precisa ser revelado, denunciado e destacado: há quase 9 meses o STF decidiu, por unanimidade, que a União pague indenização de 10 milhões de reais ao jornal carioca Tribuna da Imprensa. Até hoje o jornalista Hélio Fernandes, preso, confinado, cassado e perseguido pela ditadura e pelos hipócritas poderosos de plantão, não recebeu um centavo. Pobre Brasil onde uma decisão da Suprema Corte não é cumprida. Como confiar, então, nesta justiça tão melancolicamente injusta e covarde?

O jumento Arnaldo Jabor não se emenda.

É mesmo irrecuperável. Caso de psiquiatria com camisa-de-força. Usa seus bolorentos artiguetes para insultar a candidata Dilma. Jabor é pau mandado da tucanada venal e hipócrita. Desesperada porque a derrota de Serra para Dilma é inevitável. Bobagem criar factóides e inventar acusações.

Serra foi "agredido" com uma bolinha de papel. Uma farsa que o SBT desvendou. Na Europa imagens da "Folha" mostram outra versão.

O OVNI que atingiu Serra no Rio foi um papel amassado. As cenas no vídeo acima, do SBT, mostram claramente isso. Mas, a assessoria de Serra ainda tentou valorizar. O tucano passava a mão na cabeça, mas não havia sinal de sangramento. Mesmo assim, Serra interrompeu a caminhada e seguiu direto para a clínica Sorocaba, em Botafogo, onde foi examinado pelo oncologista Jacob Kligerman, seu velho aliado, que já estava com tudo preparado para uma tomografia. O médico disse não identificar nenhum tipo de ferimento ou sequela, mas determinou que o candidato suspendesse o restante de sua agenda.

Na Europa, a Agência RTP de Portugal, com imagens da “Folha” (lógico!), assim descreveu o ocorrido: “ foi agredido na cabeça, com um pesado objecto. (…) O candidato queixou-se de tonturas e foi submetido a um exame clínico. A segunda volta das presidenciais no Brasil está marcada para 31 de Outubro.”.
Confira a reportagem portuguesa e compare-a à matéria acima do SBT.

Na Tribuna da Imprensa

Conversa com Limongi, que ataca Serra e defende Dilma, Collor e Sarney

Vicente Limongi Netto: “Saída torpe, injusta e burra de um irritado Serra, quando é acuado por Dilma nos debates, é dizer que a candidata petista tem como aliados Collor e Sarney. E daí, cara pálida? Serra não é melhor ou superior em nada aos dois ex-presidentes. E ainda vem exortar união, paz e amor. Como muitos adversários de Lula e Dilma, Serra é movido por ressentimento e rancor.Jamais pode ser esquecido, é preciso reiterar sempre para os esquecidos e magoados, que foi Collor quem abriu a economia brasileira ao mercado internacional. Sarney, por sua vez, foi o chefe da Nação que redemocratizou o país. Ambos são senadores, eleitos pelo povo, merecem respeito daqueles que, realmente, sem hipocrisia e patrulhamento, desejam fazer política com grandeza e espírito público. No debate de domingo, mais uma vez Dilma mostrou que conhece os problemas que afligem a população e tem competência para resolvê-los. Outra bobagem de Serra que já cansou: insistir em desqualificar Dilma.”

Comentário de Helio Fernandes:

É bom quando alguém defende suas idéias, e as coloca em público, sujeitando-as à controvérsia. Isso é ótimo. Você deve ter aprendido com sua mãe, Dona Alcy, atuante e atenta aos 94 anos. Por favor, dê um beijo nela, com todo carinho.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

PF diz que Folha Serrista de SP mentiu ao inventar conclusões que a investigação não chegou


Em nota divulgada agora à tarde, a Polícia Federal desmentiu o jornal Folha de S. Paulo desta quara-feira (20), que estampou, em manchete, o seguinte título: PF liga quebra de sigilo fiscal de tucano à pré-campanha de Dilma. Segundo a nota, a PF concluiu que a quebra de sigilo ocorreu entre setembro e outubro de 2009 (quando não havia pré-campanha) e que o levantamento das informações foi utilizado pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr. no interesse de investigações próprias. A nota diz ainda que não foi comprovada a utilização dos dados em campanha política. A resposta da Polícia Federal foi clara: "refuta qualquer tentativa de utilização de seu trabalho para fins eleitoreiros com distorção de fatos ou atribuindo a esta instituição conclusões que não correspondam aos dados da investigação".A manchete da Folha serve à rede de difamação e calúnias da campanha de José Serra, que usa a internet, o telemarketing, e a imprensa demo-tucana , e foi estampada como um anúncio para ser usada no horário eleitoral na TV do tucano.

Eis a íntegra da nota da PF:

Brasília/DF - Sobre as investigações para apurar suposta quebra de sigilo de dados da Receita Federal, a Polícia Federal esclarece que:

1- O fato motivador da instauração de inquérito nesta instituição, quebra de sigilo fiscal, já está esclarecido e os responsáveis identificados. O inquérito policial encontra-se em sua fase final e, depois de concluídas as diligências, será encaminhado à 12ª Vara Federal do Distrito Federal;

2- Em 120 dias de investigação, foram realizadas diversas diligências e ouvidas 37 pessoas em mais de 50 depoimentos, que resultaram, até o momento, em 7 indiciamentos;

3- A investigação identificou que a quebra de sigilo ocorreu entre setembro e outubro de 2009 e envolveu servidores da Receita Federal, despachantes e clientes que encomendavam os dados, entre eles um jornalista;

4- As provas colhidas apontam que o jornalista utilizou os serviços de levantamento de informações de empresas e pessoas físicas desde o final de 2008 no interesse de investigações próprias;

5- Os dados violados foram utilizados para a confecção de relatórios, mas não foi comprovada sua utilização em campanha política;6- A Polícia Federal refuta qualquer tentativa de utilização de seu trabalho para fins eleitoreiros com distorção de fatos ou atribuindo a esta instituição conclusões que não correspondam aos dados da investigação.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Pelé é o máximo

Merecidamente Pelé é respeitado no mundo todo. Tão famoso quanto a Bíblia ou a Coca-cola. Portanto, quem como eu, perto dos 66 anos de idade, que teve o privilégio de ver Pelé literalmente comer a bola, seguramente se encantará com a série de matérias do jornalista João Máximo, que O Globo faz muito bem em publicar a partir de hoje, dia 19. Bastaria aos mais céticos recordar e salientar definições de outros dois monstros sagrados sobre Pelé, registradas por João Máximo no alto da página:"A diferença entre eu e Pelé? Fácil. Eu fui craque, e ele é gênio", Leônidas da Silva, inventor do gol de bicicleta e "Pelé trata a bola por você. Já a bola o chama de vossa excelência". Mestre Didi, inventor da folha seca, inspirador de outro fabuloso craque, Gerson, o canhotinha de ouro, que, por sinal, também faz 70 anos dia 11 de janeiro. Deus cuida bem de Pelé e Gerson.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Comportamento leviano e burro de Serra


Saída torpe, leviana, injusta e burra, de um irritado Serra quando é acuado por Dilma nos debates, é dizer que a candidata petista tem como aliados Collor e Sarney. E daí, cara pálida? Serra não é melhor ou superior em nada aos dois ex-presidentes. E ainda vem exortar união, paz e amor. Como muitos adversários de Lula e Dilma, Serra é movido pelo ressentimento e rancor. Jamais pode ser esquecido, é preciso reiterar sempre para os esquecidos e magoados, que foi Collor quem abriu a economia brasileira ao mercado internacional. Sarney, por sua vez, foi o Chefe da Nação que redemocratizou o país. Ambos são senadores, eleitos pelo povo, merecem respeito daqueles que realmente, sem hipocrisia e patrulhamento, desejam fazer política com grandeza e espírito público. No debate de ontem Dilma mostrou, mais uma vez, que conhece os problemas que afligem a população e tem competência para resolvê-los. Outra bobagem de Serra que já cansou: insistir em desqualificar Dilma.

Não troco Lula por um balaio de ferreiras gullares


Gullar é um veterano patrulheiro. Fez curso em Moscou. Voltou como líder dos patrulheiros ideológicos, época de 60, 70. Não me engana. Mudou apenas de idade. Engana trouxas, desinformados e jovens deslumbrados. Não vejo moral em Gullar para insultar Lula, que, gostem ou não, tem muitos méritos, sobretudo por ser ex-metalúrgico que chegou à Presidência da República por suas qualidades e esforços. Duvido que na época da ditadura, Gullar se atrevesse a criticar o militares. Ao contrário, ele e outros valentões, colocaram o rabinho entre as pernas. E cara alegre. Síntese: não troco lula por um balaio de ferreiras gullares.

José Serra quer se apropriar das criações do ex-presidente José Sarney


Por Hostilio Caio Pereira da Costa - Do Blog Metendo o Bedelho

Uma das mentiras mais deslavadas do tucano José Serra foi ter alardeado que foi ele o criador do seguro-desemprego no Brasil. Na época da criação desse seguro, José Serra era apenas secretário de Economia e Planejamento do governador Franco Montoro, como bem lembrou o ex-presidente da república José Sarney, numa entrevista à Folha de São Paulo, publicada em 10 de agosto de 2002. “Não sei de onde ele tirou que criou o seguro-desemprego”, disse Sarney. Na Verdade, o seguro-desemprego foi criado em 1986, quando Sarney ocupava a Presidência da República. Foi instituído junto com o Plano Cruzado pelo decreto-lei nº 2.284, de 10 de março de 1986. Passou a ser concedido aos trabalhadores após a sua regulamentação, que ocorreu 40 dias depois, pelo decreto nº 92.608, de 30 de abril do mesmo ano.Ontem, no debate da Rede TV, José Serra voltou a mentir novamente quanto a criação da rede de hospitais Sarah. Ele disse ter construído o hospital do Rio de Janeiro. Mentira. Posso afirmar isso, pois trabalhei por 12 na Rede Sarah, de 1984 a 1996, isso em Brasília e São Luís, e conheço bem a história daquela Fundação. Num artigo anterior editado nesse blog, digo que muitos maranhenses desconhecem que o José Sarney foi o responsável pela vinda do Hospital Sarah para São Luís, pois o mesmo sempre fez parte do Conselho da extinta Fundação das Pioneiras Sociais, que administrava o Hospital Sarah de Brasília especializado em doenças do aparelho locomotor, o de Belo Horizonte especialização geral e o CGLGL do Rio de Janeiro especializado em ginecologia. Tornando-se Presidente da República ouviu, valorizou e colocou em prática a proposta do Presidente das Pioneiras Sociais, Dr. Campos da Paz, que pretendia construir hospitais especializados no aparelho locomotor em pontos estratégicos no Brasil, onde São Luís não fazia parte, mas o então Presidente mostrou que São Luís ficava num ponto estratégico, onde beneficiaria os estados vizinhos nordestinos e o Tocantins, aprovando ainda em sua gestão, a construção de uma unidade em Salvador, outra em Curitiba, Fortaleza, Belém e especializando o de Belo Horizonte para as doenças do aparelho locomotor. No ano passado, a Rede de Hospitais Sarah Kubitschek foi homenageada no Senado pelos seus 48 anos de existência. O requerimento de homenagem foi apresentado pelo senador Garibaldi Alves Filho. Na oportunidade, o idealizador da rede também falou na sessão. Campos da Paz lembrou que, quando Sarney criou a Rede Sarah, por decreto, esta não existia de fato, e os hospitais foram então sendo implantados.


Saiba mais sobre a história do presidente Sarney:

O presidente do Senado na história política brasileira

Sarney: uma vida dedicada ao Brasil

20 anos de Redemocratização

A Nova República na visão de seus atores

25 anos de Democracia

Uma lei de conteúdo social abrangente e perene

Sarney governador

Sarney escritor

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ao Vivo - Dilma em São Paulo... - #dilmanarede

Tucanada: campanha cínica prega a ética

O PT sempre foi partido de lutas e conquistas. A forte e aguerrida militância petista supera todos os obstáculos na reta final. Creio que o PT não vai fraquejar diante das conversas fiadas de Serra e FHC, que agora surgiu das tumbas. Analistas amestrados dizem que Dilma continua precisando de Lula, como se Serra pelo visto não precise de FHC. Os debates que restam serão importantes para o tira teima entre Serra e Dilma. Serra se aproxima de Dilma, o que não significa que vá vencer as eleições. Enquanto isso, na internet, a tucanada continua caluniando Dilma. Mesmo assim, cinicamente e covardemente, pregam a ética.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Grandes personalidades vão aniversariar nos próximos dias...

Três guerreiros do bem, figuras queridas e marcantes, aniversariam nos próximos dias. Gostaria de registrar neste espaço minha admiração e amizade pelos três: vereador e fabuloso cantor, Agnaldo Timóteo, dia 16, jornalista Hélio Fernandes, trincheira de isenção e coragem, dia 17, e ministro do TCU, Valmir Campelo, dia 22. Deus proteja todos eles.

Sarney passa por cirurgia no coração


O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP),
acompanhado de dona Marli,
ao chegar ao Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo (Foto: AE)

Internado há 11 dias em decorrência arritmia cardíaca e esofagite, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi submetido ontem no início da tarde a uma cirurgia no coração no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Sarney foi diagnosticado com uma arritmia conhecida como “flutter atrial”, que elevou os batimentos cardíacos de seus átrios – as duas cavidades do coração responsáveis pelo ritmo cardíaco. A equipe médica que acompanha o presidente do Senado optou por um tratamento definitivo para que o coração de Sarney voltasse ao ritmo normal. Ele passou por uma ‘ablação’, cirurgia realizada por meio de catéteres por veias e artérias, sem a necessidade de abertura do tórax. A cirurgia foi bem sucedida pela equipe médica e Sarney já está no quarto, segundo sua assessoria de imprensa. A espectativa é de que deve receber alta neste fim de semana. Os médicos estão otimistas. As caixas de correio eletrônico do gabinete do senador, em Brasília, estão abarrotadas de mensagens de carinho de amigos, autoridades, colegas, partidários e eleitores do Amapá e do Maranhão, além de diversas cartas, fax, telefonemas e telegramas das mais variadas regiões do País e de diversos países.

Resgate dos mineiros chilenos

Sensacional e emocionante o resgate dos mineiros no Chile. Nunca vi nada igual. O mundo literalmente parou, torcendo, vibrando, chorando, aplaudindo a competente operação. O Fantástico deveria ter entrado no ar com uma edição especial. Afinal, costuma contar o show da vida. A cápsula tinha nome perfeito, Fenix, ave que renascia das cinzas depois de queimada. Também interessante para quem gosta de números e nomes: O primeiro mineiro a ser resgatado tem Silva no sobrenome. Ou seja, Lula é mesmo o cara

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Senado Federal

Nota à Imprensa

Data:10.10.10
Veículo:
O Estado de S. Paulo


Presidência do Senado contesta declaração de Aloysio Nunes

A Presidência do Senado contestou, em nota à imprensa, a declaração irresponsável e leviana do senador-eleito, Aloysio Nunes Ferreira, de que o presidente do Senado, José Sarney, teria tentado impedir a Procuradoria Geral da República (PGR) de investigar atos não publicados pelo Senado. A afirmação de Nunes foram divulgadas pelo jornal O Estado de S. Paulo na edição deste domingo.
Leia a da nota emitida pela Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado nesta segunda-feira (11).

E S C L A R E C I M E N T O

Esclarecimento público

Não é verdadeira a declaração do senador-eleito Aloysio Nunes Ferreira – em entrevista ontem(10.10) publicada no “O Estado de São Paulo” - de que o Presidente do Senado, Senador José Sarney tenha proibido a Procuradoria Geral da República (PGR) de investigar os que ficaram conhecidos como Atos Secretos.
Como é de conhecimento público, no ano passado a Presidência do Senado incumbiu a Fundação Getúlio Vargas de proceder a estudos para reforma administrativa da Casa. Foram os consultores da FGV os que em primeiro lugar identificaram a existência de atos não publicados, conforme divulgado à imprensa em entrevista coletiva em 12.5.2009.(documento FGV)
Diante dessa constatação, o Presidente do Senado determinou a instauração de uma Comissão de Sindicância e a abertura de inquérito pela Polícia do Senado. Em 19 de junho de 2009, o Presidente José Sarney dirigiu ofício ao Procurador-Geral da República, solicitando a designação, com a máxima urgência, de membro do Ministério Público para acompanhar a Comissão de Sindicância acima referida.(oficio a PGR – 19/06/09)
No dia 6 de julho de 2009, em novo ofício à PGR (ofício a PGR – 06/07/09), a Presidência do Senado encaminhou, para as providências cabíveis, cópia do referido Processo Administrativo e respectivas conclusões. A decorrência dessas solicitações levou à abertura de Inquérito Civil (nº 1.16.000.001865/2009-14)Desde então, a PGR já encaminhou ao Senado Federal mais de 15 ofícios de solicitação de informações sobre diversos temas relacionados à questão, tendo todos sido respondidos. A última dessas respostas ocorreu em 3 de agosto de 2010.(ofício a PGR – 03/08/10)
Cabe informar, adicionalmente, que o processo de reforma administrativa da Casa está sendo conduzido pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), em subcomissão coordenada pelo Senador Tasso Jereissati.

Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado


Documentos, notas e informações oficiais sobre a crise de 2009.

Medidas adotadas por Sarney para a reforma do Senado

Atos e Ofícios

Para mais informações, clique no banner abaixo...

domingo, 10 de outubro de 2010

Itamar lamentável

A melancólica entrevista de Itamar Franco à FSP contém tanta bobagem que a comparação é inevitável: parece um prato rachado, com resto de comida que não cabe na lata do lixo. O único jeito é dar aos porcos.

sábado, 9 de outubro de 2010

De olho no que acontece...


O programeco de Serra na televisão ficou pior. Canalhas e incompetentes tucanos agora insistem em caluniar a candidata Dilma. É o pavor da derrota tomando conta dos gênios de meia pataca do PSDB. Já que Serra se diz do bem, coitado, que blasfêmia, deveria ser o primeiro a repudiar atitude tão baixa e covarde contra Dilma. As aves de rapina tucanas também jogam as patas em Collor. Pobres diabos sem moral ou autoridade nem para engraxar os sapatos do ex-presidente e senador.

***

Mais um Santo na praça. O ex-candidato do PV ao governo de Brasília, Eduardo Brandão. Das duas uma: o esperto senhor mora noutro planeta ou nos toma como idiotas. Declara que o PV apoiará Agnelo no segundo turno, sem interesse por cargos. Morro de rir.

***

O Polo Industrial de Manaus fechou os 8 primeiros meses do ano com faturamento de 21,653 bilhões de dólares, resultado 44,84% superior ao obtido no mesmo período de 2009 e 3,36% maior que o alcançado no mesmo tempo de 2008, quando o Polo de Manaus chegou a números recordes.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Ainda bem que FHC existe.

O que seria de nós, pobres mortais, sem a sábia presença do ex-presidente, com suas oportunas lições? O homem sabe tudo. Nada escapa da sua visão enciclopédica. Creio que o mundo inteiro deve guardar a mais nova opinião de FHC, comparando Lula com Mussolini. Claro, só FHC frearia os ímpetos do ditador italiano. Pena realmente para a humanidade que FHC não tenha conhecido Mussolini. Nem Hitler. Apenas com aquele olhar profundo de gênio, FHC calaria Hitler e Mussolini. Lula, coitado, por sua vez, com perto de 80% de aprovação popular, vai em frente, procurando absorver as fantásticas ilações de FHC. Toda vez que FHC abre a boca, tem festa nos redutos de Lula e Dilma.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Na Mira do Belmiro

Chega de promessa!

Comércio e indústria foram surpreendidos com a notícia do acidente – ocorrido no final de setembro - na estrutura portuária dos Superterminais, um empreendimento privado que atende parte da demanda crescente da logística dos transportes da economia local. O sobressalto se insere no clima de desassossego com o apagão portuário (aéreo e aquaviário) que se abate sobre o pólo industrial e atividade comercial de Manaus. Nesta semana, instado pelo governador reeleito, Omar Aziz, em clima de segundo turno das eleições, o governo federal despachou para Manaus seu ministro das Minas e Energia, com a promessa de equacionar o apagão energético. Resta torcer pela inclusão do Amazonas no programa nacional de banda larga e ver autori zada a instalação da infraestrutura de comunicação de que carecemos. Quem sabe volte à pauta o balizamento das hidrovias e a recuperação das BRs 319 e 174. Não custa sonhar com a materialização de algumas dessas promessas.
Tive oportunidade conhecer, a propósito, na semana passada, a estrutura rodo-fluvial portuária da empresa Porto Chibatão. Trata-se de um empreendimento condizente com as dimensões do crescimento do modelo Zona Franca de Manaus. Um empreendimento nativo, que se impôs no vácuo da ausência do poder público, e que cresceu, inovou, se modernizou para responder às demandas de uma economia desentrosada. Somos avessos ao planejamento estratégico. Entre os agentes públicos e privados não temos o costume de trocar figurinhas. Guardamos na gaveta do isolamento aquelas que poderiam completar as coleções do bene fício geral. Não trocamos palpites, nem expectativas com medo de atrapalhar os negócios. Queremos ser metrópole de primeiro mundo e agimos como empresas e entidades de província pré-emergente. Isso é resultado do ruído de comunicação entre nossas representações, as autoridades e o próprio mercado. No decorrer da visita, entre explanações técnicas e disponibilidades operacionais crescentes de quem se mobilizou para enfrentar demandas, veio a confirmação dessa desarticulação crônica e estéril entre os agentes envolvidos.
Talvez não seja a causa do colapso que abalou a estrutura logística de transportes no primeiro semestre mas certamente esse desentrosamento não ajuda a encontrar soluções. É bem verdade que todas essas questões passam pelos debates e análises sistemáticas das reuniões do Conselho da Autoridade Portuária, o CAP, onde os agentes públicos e privados se encontram representados, e de onde todos saem com a sensação de que tudo está por ser feito e ninguém sabe por onde começar. Chega de promessa, anúncios e miragens que desmobilizam e inibem as iniciativas locais de enfrentamento da questão. Estas ações nativas são as únicas alternativas reais e objetivas de que dispomos, e só com elas, salvo melhor juízo, podemos contar pra começar a prosa, uma prosa que não podemos protelar para dar um basta na m iragem deselegante das promessas.

ZOOM-ZOOM

Francisco Cruz – O anúncio da confirmação da escolha de Francisco Cruz para o cargo de Procurador-Geral do Estado , feita por ele mesmo, depois de uma ligação do próprio governador reeleito, Omar Aziz traz consigo boas novas. O gesto se faz acompanhar de um novo estilo de governo, propósitos e visão de mundo. E se dá num momento em que o Ministério Público é sacudido por intensos questionamentos.

Direitos Humanos – Com uma experiência sólida no trato com pessoas despossuídas e marginalizadas, o novo Procurador tem sua imagem vinculada à defesa intransigente da cidadania, da exaltação da dignidade da pessoa. Francisco é querido e respeitado por seus pares e sua escolha deixa no ar uma sensação de contentamento.

A vez do interior – A escolha do novo Procurador recai sobre um homem público que começou sua carreira nos municípios distantes do beiradão. Ali ele formou o quadro de informações e compromisso com os ribeirinhos. E isso é muito valioso.

Licitação dos transportes – O prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, anunciou na tarde desta quarta-feira a abertura de nova licitação para os transportes coletivos de Manaus, um pesadelo que parece não ter fim. Pela iniciativa, espera-se que este drama que atormenta o cotidiano do cidadão, aos poucos, seja equacionado.

Belmiro Gonçalves Vianez Filho é empresário e membro do Conselho Superior do Associação Comercial do Amazonas. belmirofilho@belmiros.com.br

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Marina, a tiririca do Serra, não tem voto na Amazônia

Por Said Barbosa Dib*

Não se sabe o motivo pelo qual a imprensa amestrada de sempre está dizendo que Dilma e Serra têm que pedir apoio da candidata do PV no segundo turno, como se a votação que a Lady Osmarina recebeu fosse o reflexo de sua força política real. Não é. Marina não tem voto. Isto é uma tolice. Marina não tem controle nenhum sobre os 19,33% do eleitorado brasileiro que, por simples gozação, por pura sacanagem, por estarem de saco cheio, tiveram a irresponsabilidade (ou a criatividade?) de votar nela. Marina foi apenas o tiririca do Serra para forçar o segundo turno. Estratégia, aliás, muito bem feita. Foram quase vinte milhões de bem humorados sacanas gozadores – ou até de convictos críticos – que, pragmaticamente, quiseram protestar contra a falsa dicotomia entre tucanóides e petistas, que, numa análise menos passional, não passam de farinha do mesmo saco. Ou até de pessoas que, mesmo reconhecendo aspectos pontuais do assistencialismo de Lula, estavam cansadas da arrogância cultivada do presidente-deslumbrado, que governou oito anos, mas não fez o que tinha que fazer: acabar com a mamata dos rentistas que especulam com a dívida pública em detrimento do Brasil. A idéia que permeou o voto dessa gente brincalhona foi o fenômeno “macaco tião”. Osmarina foi o “macaco tião' de roupas e chales “humildes”. Algo como: “vamos votar na Dilma, vamos evitar o retrocesso tucanóide, mas vamos dar um susto no Lula, dando-lhe uma tiririca para se preocupar”.
Mas, a verdade é que dona Marina Osmarina Silva, que tem o hábito repugnante e demagógico em querer parecer como uma espécie de “Madre Teresa de Calcutá” da Amazônia, não passa de uma farsa, uma piada de muito mau gosto. Um escárnio, principalmente para seus conterrâneos amazônidas, os milhares de caboclinhos sofridos, trabalhadores honrados e batalhadores, eternamente ceifados em seus sonhos pelas políticas pseudo-ambientalistas e malthusianas estrangeiras. Brasileiros eternamente proibidos de obterem um mínimo de acesso ao progresso e às conquistas da Civilização, como saneamento, transporte digno, acesso à internet, estradas asfaltadas, hospitais modernos, luz elétrica, etc.. Naquela região, que ela diz defender, Marina é sinônimo de atraso e desumanidade. A prova disso, veio agora com a divulgação dos resultados das últimas eleições. Osmarina, teoricamente, deveria ser a representante dos caboclinhos amazônidas, pela sua origem cantada em prosa e verso por ela mesma. Deveria. Mas, desses, não obteve votos. Não enganou ninguém. E nem poderia, pois o verdadeiro amazônida, descendente de levas e levas de nordestinos destemidos e de índios guerreiros, não engole a farsa internacionalista que quer colocá-los como animais bizarros, presos em zoológicos humanos para satisfazer a curiosidade de turistas, hipporongas e aposentados dos países desenvolvidos. Em toda a região amazônica, Osmarina não teve votos porque é uma farsa. É isso mesmo. No Acre, sua terra natal, onde começou seu carreirismo político se aliando às ONGs internacionais, onde começou suas relações suspeitas com a transnacional “Natura”, em detrimento de seu próprio povo, Osmarina obteve apenas 81.102 votos (23,45%), atrás de Dilma, que obteve 82.733 (23,92%); e bem atrás Serra, com 180.252 votos (52,12%). Lá, ela perde até para a abstenção, que foi 106.957(22,73%). Em Tocantins, Rondônia, Roraima e Pará, ficou também em terceiro. Em Tocantins, 146,151 votos (20,56%). Em Rondônia, 100.292 (12,71%), e Roraima, com 41.784 (18,87%). No Pará, também ficou em terceiro, com apenas 13,39% (474.841 votos). No Maranhão, estado com uma parte do seu território também na Amazônia Legal, Osmarina obteve também o terceiro lugar, com apenas 13,59% do eleitorado (400.048 votos). No Amazonas, onde teve o resultado menos ruim, por causa da atuação mais sistemática dos organismos internacionais, chegou num sofrível segundo lugar, com 25,71% (392.170). Por que, por cargas d´agua, a moça, defensora da Amazônia, não tem votos na Amazônia? A resposta é óbvia e nem precisa ser formulada...
Mas, nos estados urbanizados, com economias altamente desenvolvidas, com classes média e alta fortes (com seus filhinhos com acesso à internet, cursos de inglês e viagens internacionais constantes, globalizados e pouco preocupados com problemas ecológicos nas favelas próximas), a santa-do-pau-ôco obteve ótimos resultados. Sintomático, não? É o caso de Brasília e Rio de Janeiro. O apoio “politizado” dos ecologistas de alfalto, bebedores de Whisky, de Copacabana, Ipanema e Lelon, foi ostensivo; e dos ambientalistas cosmopolebas, porra locas de todos os gêneros, do Lago Sul, também. Por isso, Marina obteve em Brasília o primeiro lugar, com 41,96% (611.362). No Rio, segundo, com 31,52% (2.693.130). Claro! Conclusão: Serra e Dilma têm mais é que se mostrar mais claramente acerca dos rendimentos, das condições de trabalho e das reivindicações dos aposentados, dos policiais, dos profissionais da saúde e dos professores. Não precisa ficar babando ovo da “farsa Marina”. Esta não passa de uma tiririca que alavancou Serra para o 2º turno. E quanto aos que, por piada, votaram nela, vamos lembrar que 2º turno a coisa é séria... Chega de brincadeira.

*Said Barbosa Dib é historiador e analista político em Brasília

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

2º Turno

Entre mortos e feridos, mais uma vez venceu a democracia. O jogo pelo Poder, jamais desprezível pelo bom político, continua no segundo turno. Todo voto será valioso. Hora de juntar forças. Não esquecer nem mesmo dos derrotados nas urnas. O debate será mais importante. Apenas os dois, olho no olho. Vencerá o mais esclarecedor, o mais sincero, o mais firme. Zera a votação, mas a constatação é óbvia: Dilma largou na frente. Obteve muito mais votos do que Serra. Tucanos e petistas vêem com tudo. As forças se equivalem. Lula vai colar ainda mais em Dilma. Serra não vai sair de perto dos tucanos eleitos. Os vencedores aliados de Dilma igualmente vão juntar-se a ela. Serra e Dilma já cortejam Marina. É natural, faz parte. Contudo, não creio em jogo suave e sempre elegante. Os frascos de maldades e intrigas estarão presentes mais do que nunca. De ambos os lados.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Serra: mais um tiro no pé

Como era esperado, Dilma não deu a menor importância ao Serra, no debate final, na Globo. Serra fez de tudo para provocar Dilma, tentando monopolizar o debate entre os dois. Em vão. Ponderada, não deixando nada sem resposta, Dilma também foi veemente e firme quando foi preciso. Serra novamente errou feio, querendo comparar a biografia dele com as obras sociais de Lula. Tiro no pé. Dilma vai vencer Serra em todos os Estados, em todas as regiões, em todas as camadas sociais, com exceção dos muitos ricos. Dilma também vencerá entre as mulheres, acabando com a tolice de que mulher não vota em mulher.

Collor 14: Campanha bonita. Campanha vitoriosa.



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