sábado, 29 de fevereiro de 2020

Pejorativa ingratidão

Estimado Limongi,
Concordo com a amigo, quando diz que o Bolsonaro é um ingrato. Foi assim, com Moro, e está sendo agora com o General Heleno.
Ele esquece que sem eles, a história toda poderia ter sido diferente, ter tomado outro rumo.
Meu pai sempre dizia que: (i) em boca fechada não entra mosca; (ii) Deus nos deu 2 orelhas e uma boca, para ouvirmos mais que falarmos; e (iii) o dom da palavra é uma dádiva e também uma glória, mas, quem não o tem, melhor ficar com a sabedoria do silêncio
Bolsonaro sempre perde a oportunidade de ficar calado, porque acaba fazendo com que todos prestem mais atenção no que diz, no lugar, de prestarem atenção no que a sua equipe ministerial faz.
As falas impulsivas e reativas do Presidente, acabam rendendo mais notícia e posts, que os grandes feitos do seu governo, como, por exemplo, que aPetrobras registrou em 2019 o maior lucro de sua história: R$ 40,1 bilhões.     
Um abraço saudoso de seu fã e amigo,
Luiz Antony

Calamitoso Presidente

A repórter Vera Magalhães, do "Estado de São Paulo" é a nova vítima da estupidez, torpeza, irresponsabilidade e truculência verbal de Bolsonaro. O presidente insiste em contrariar fatos com declarações caluniosas e ameaças descabidas. É inacreditável a arrogância de quem jurou servir a Constituição. Ofensas a Vera Magalhães aumentam  a vigilância contra desmandos. Missão que jamais será atropelada nem coagida com arroubos dos donos do poder.  O jornalismo profissional não fraqueja nem dobra a espinha diante de patéticos destemperos e sandices de eventuais poderosos. O presidente pode vociferar a vontade. Não tem o poder de calar nem de monitorar jornalistas. Pobre democracia, onde um chefe de Estado perde a postura e a compostura diariamente. 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Candidatos melancólicos

Enfadonho escrever a respeito das eleições para as presidências do Senado e da Câmara, diante do tabuleiro  de candidatos patéticos, demagogos, oportunistas, medonhos e inexpressivos (CB - 24/2). Não têm espelho em casa. No senado, conheci, convivi e tenho saudades de figuras de têmperas fortes, como Jarbas Passarinho,  Petrônio Portela, ACM, José Sarney, Humberto Lucena, Mauro Benevides, Alexandre Costa, Lourival Batista, Antônio Carlos Konder Reis, Virgilio Távora, Arnon de Mello, Acioly Filho, José Richa, Bernardo Cabral, Paulo Brossad, Jader Barbalho, Luiz Viana Filho, Arthur Virgilio, Franco Montoro, Dinarte Mariz, Magalhães Pinto e Nelson Carneiro, Teotônio Vilela, Edison Lobão, Valmir Campelo, Afonso Arinos de Mello Franco e Saturnino Braga. O apregoado "novo senado" não passa de um sombrio e obscuro quadro amarelado na parede. Assombrando e humilhando a figura altiva de Rui Barbosa em local destacado no plenário. Nessa linha, convenhamos, é quase impossível eleger, no senado, candidato pior do que o atual, Davi Alcolumbre. Mais fácil encontrar agulha no palheiro. Eleito presidente por uma farsa orquestrada pelo Palácio do Planalto. Que odeia, não respeita e não sabe conviver com parlamentares altivos e fortes. Donos do poder de plantão pensam (epa, foi mal) que sabem tudo de política. Quando, na verdade, tropeçam e patinam na própria arrogância e sandices. Embora conquistem grupelhos de serviçais convictos nas duas Casas. Renan Calheiros, por sua vez,  ex-presidente por 4 mandatos do Congresso Nacional,  desaponta fariseus e éticos de barro, porque não participa de conchavo espúrios e sórdidos para obter vantagens pessoais. Arrancado da disputa com o roliço Alcolumbre em jogo imundo, vil, torpe e covarde. Figuras públicas como Calheiros, que não são escravas da dissimulação. Que têm o saudável hábito de zelar pela independência do Legislativo. Sem jamais dobrar a espinha para interesses pouco republicanos do governo. Na Câmara, o quadro também é melancólico. Rodrigo Maia é diligente e respeitado articulador político. Não tem sucessores a altura. Lamentável que também na política a sanha despudorada da mediocridade insista em vencer todas as batalhas.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Pejorativa ingratidão

"Não bate nele. Heleno está velho", pediu Bolsonaro ao deputado Rodrigo Maia. A revelação é do colunista Lauro Jardim - O Globo - 23/2. Estarrecedora, injusta, pejorativa, triste e patética demonstração de pouco apreço e ingratidão  do batráquio Bolsonaro a um graduado, dedicado, leal e destemido auxiliar. General de Exército, respeitado por civis e militares. Com abrangente e vitoriosa folha de serviços prestados ao Brasil. Com 72 anos de idade, Augusto  Heleno não pode ser chamado, de velho, com desdém e desdouro, por Bolsonaro. Heleno  foi cotado, inclusive, para vice-presidente da República. Embora autor de infeliz e agressiva declaração contra o Congresso Nacional, Heleno, apoiador de primeira hora da candidatura Bolsonaro, merecia mais respeito, apreço e consideração da parte do destemperado, tosco e grosseiro chefe de governo. Minha candente e sábia mãe alertaria o ministro Augusto Heleno, com todas as tintas da sinceridade: "Quem com porcos se mistura, farelo come". 

sábado, 22 de fevereiro de 2020

Bloco famoso

Divertido e barulhento, o bloco dos politicamente correto garante fazer bonito na avenida. Embeleza o carnaval. Com belas alegorias. Originais fantasias e inabaláveis convicções.  A marchinha promete levantar o público. A letra é fácil de cantar e sensacional. É como os idealizadores do amado bloco  levam a vida. Sob os acordes de tabores, recos-recos e tamborins, contam a marchinha: "Somos os notáveis sabidões que odiamos as coisas certas/fazemos tudo ao contrário/não cumprimos as normas básicas da cidadania, da educação e da civilidade/jamais damos a seta quando vamos mudar de faixa/é uma delícia dirigir falando ao celular, fumando, lanchando ou digitando/colar na traseira do carro é gostoso/não respeitamos vagas de deficientes nem de idosos. Que se danem/tolice recolher as necessidades que nossos animais de estimação vão deixando pelos gramados, calçadas e jardins/odiamos as normas de trânsito/ proteger crianças nas cadeirinhas é colossal bobagem/temos despreço por gestos nobres/dirigir com cachorro no colo é uma festa". Os incansáveis foliões seguem o bloco. Mesmo com chuvarada. Só vão parar na quarta-feira de cinzas. Ano que vem, tem mais. O bloco já deixa saudades.

CBF une espíritos do bem

A gestão do presidente da CBF, Rogério Caboclo, é vocacionada para a humanização de gestos, atitudes e ações. "Nossa gestão não herda inimigos", enfatiza para os pobres de espírito. Caboclo acompanha e comanda, de perto, tudo que envolve a melhoria do futebol brasileiro. Valoriza tudo e todos que deram a vida pelo respeito e credibilidade do futebol penta campeão do mundo. Trazendo o torcedor para dentro da entidade. Apoiando de perto a  seleção brasileira. Parceria valorosa. Caboclo faz questão de homenagear os eternos e verdadeiros ídolos do futebol. Não despreza o passado. As inesquecíveis conquistas mundiais que trouxeram alegrias para os brasileiros. Nessa linha, a CBF saudou os craques da gloriosa e inesquecível seleção do tri no México. Outras homenagens para Gerson, Rivelino e outros monstros sagrados estão na agenda. Caboclo montou time com os campeões do mundo de 94, e priorizou apoio incondicional a seleção feminina. Outro iniciativa do presidente da CBF que emocionou desportistas do mundo inteiro, foi a inauguração de uma estátua de Pelé. O maior de todos, entre todos. Os olhos do "Rei" brilharam mais uma vez. Caboclo engrandece o cargo. 

FHC não quer a liderança

Fernando Henrique Cardoso declarou, na Folha de São Paulo (20/2) que o Brasil precisa de liderança. Minha alma ficou feliz e aliviada quando o gênio de plástico não reivindicou o posto para ele. 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Repugnante Bolsonaro

Perto dos 76 anos de idade, dos quais 50 como jornalista, posso assegurar que o Brasil jamais teve um presidente da República com a boca mais suja, grosseira, venal, leviana, moleque, desprezível e irresponsável, do que Jair Bolsonaro. A forma destemperada, covarde, desequilibrada, indigna e debochada como Bolsonaro  se referiu a repórter da Folha de São Paulo ultrapassa todos os limites do bom senso, do respeito e da educação. Minha mãe ponderava que quem tem mãe, irmã, mulher, filha, neta, cunhada e nora, e preza por elas, jamais, em sã consciência, pode agir com maldade e maledicência. Atirando pedras em outras mulheres. Sob pena de ser tragado pelas leis de Deus e pela justiça dos homens. 

Joaquim Ferreira dos Santos não esquece da banana do Collor - O Globo - 17/2

Joaquim,

Caramba, ainda hoje, você não consegue esquecer a banana do Collor. Faz tempo. Dada para manifestantes em Brasília. Com mãos e pulsos  fortes. Braços altos e seguros. A pressão subiu na Esplanada.  
Paixão incubada. Amor não correspondido. Atração fatal. Seguramente  o amor platônico doentio por Collor perturbou teus raros neurônios. Bingo. 
Para Bolsonaro você devolve a banana. Com raiva e desprezo. Sem troco. Com nojo. Não gosta de banana nanica. Pelo jeito teu gosto por banana é apurado e rigoroso. 
Já a banana  de Collor, você não abre mão. Faz tempo. Mais de 25 anos. Cultiva. Lembra dela. Sonha com ela. Guarda com carinho. Sente fortes emoções por ela. Não existe outra explicação viável. 

Então tá, amado Joaquim. Compreendo tua agonia. Caso não vença o sofrimento da negação, sugiro que corte os pulsos. 

Limongi

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

CNC: intenção de consumo das famílias alcança maior nível desde abril de 2015


De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) chegou a 99,3 pontos em fevereiro de 2020, alcançando o maior nível desde abril de 2015 – último mês em que o índice esteve no patamar de satisfação (acima de 100 pontos). Este também foi o melhor resultado para um mês de fevereiro em cinco anos.

Com o ajuste sazonal, a ICF apresentou um aumento mensal de 1,2%, mostrando recuperação após duas quedas consecutivas. O crescimento no comparativo anual foi de 0,8%. Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o desempenho do índice neste mês aponta uma recuperação gradativa do consumo, ancorada em fatores econômicos, como a redução do desemprego e o aumento das contratações líquidas, além da taxa inflacionária baixa. “Os brasileiros estão mais confiantes com a atividade econômica em 2020, aumentando, assim, sua intenção de consumir tanto no curto quanto no longo prazo”, ressalta.

Emprego e renda

Os indicadores referentes a emprego e renda se destacaram na pesquisa. Grande parte dos entrevistados (39,1%) se sente mais segura em relação ao seu emprego atual, atingindo o maior percentual desde abril de 2015 (40%). Com 119,9 pontos, este foi o subíndice que obteve a melhor pontuação em fevereiro, entre os considerados pela pesquisa. Já as avaliações positivas em relação à renda atual acumularam 38,1% das famílias, ajudando o item a atingir 114,6 pontos e chegar a seu melhor desempenho desde maio de 2015.

Na esteira de emprego e renda, melhoraram também os indicadores de condições e perspectivas de consumo. O acesso ao crédito impulsionou o desempenho positivo, com 32,1% das famílias indicando que comprar a prazo está mais fácil – o maior percentual desde junho de 2015. O item foi o que mais registrou aumento no comparativo mensal (+4,3%) e anual (+6,7%), alcançando 95,4 pontos, seu maior nível desde maio de 2015.

Especificamente em relação à perspectiva de consumo, destaque para o crescimento mensal de 3,1% – após duas quedas seguidas. “A percepção de consumo dos brasileiros superou, pela primeira vez desde março de 2019, o nível de 100 pontos, evidenciando satisfação com as expectativas de consumir”, afirma a economista da CNC responsável pelo estudo, Catarina Carneiro da Silva, lembrando que, pela primeira vez desde fevereiro do ano passado, a maior parte das famílias acredita que vai consumir mais no futuro.

Cadeia para o canalha

O escroque, mentiroso e canalha que  insultou a repórter da Folha, na Comissão Mista da Fake News, deveria ser preso imediatamente, lá mesmo, nas dependências do Congresso.

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Pança Lasier

Fantasiado de Sancho Pança, baixo e gordo escudeiro de Dom Quixote, o senador gaúcho do Podemos, Lasier Martins (CB -15/2) resolveu passar o rodo no STF, espancando alguns ministros da Suprema Corte. Montado no seu famoso e inseparável burro, Lasier Pança é o autor de proposta, a meu ver, tendenciosa e partidária, que tira do Presidente da República o poder de indicar ministros para o Supremo Tribunal Federal. O Sancho Lasier não se faz de rogado e empareda os ministros Celso de Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes. Desqualificando  o passado profissional de todos eles. É dura, quase impossível de romper, a crosta de ressentimento e vingança do senador Lasier.   

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Rose Marie Romariz Maasri repudia insultos de Paulo Guedes

Belo, categórico e enérgico repúdio de uma servidora federal que trabalhou com dedicação, competência e patriotismo  vida inteira,  e que exige respeito de um ministro destemperado e pretensioso. 

PARASITA, SENHOR MINISTRO?

Apresento-me: sou Oficial de Chancelaria, uma das duas carreiras de nível superior, típicas de Estado, que compõem o quadro do Ministério das Relações Exteriores. Aposentei-me há pouco mais de três anos, após servir ao Ministério por mais de 45. Tenho Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo,  Licenciatura em Desenho e Artes Plásticas -ambos pela Universidadede Brasília – UnB, e estou em fase de conclusão de uma tese de Mestrado em Arte Sacra Oriental, em conceituada Universidade libanesa.  Ensinei em algumas Universidades brasileiras e, concluída a tese, pretendo voltar a ensinar.  Falo bem três idiomas, dois outros razoavelmente. Este texto tem um pouco de minha estória.  Espero que outros colegas lhe façam conhecer a deles. Quem sabe, conhecendo as funções que desempenhamos e os riscos que corremos, tente entender que NÃO SOMOS PARASITAS
Dos muitos anos de carreira  vivi 28 no exterior, em Missões provisórias ou permanentes:  Finlândia,  Grécia, Itália, Reino Unido, França, AlemanhaEstados Unidos, Argentina,  Chile, Líbano, Síria, Líbia, Moçambique. Como a grande maioria de meus colegas, no trabalho fiz um pouco de tudo: Administração, Pessoal, Contabilidade, Comercial, Comunicações, Consular, Cultural.  Em todos os setores aprendi e me desdobrei para desenvolver um bom trabalho, mas o Consular e o Cultural foram os que mais me marcaram. Enquanto Vice-Cônsul visitei prisões e hospitais, atendi mulheres e crianças abusadas, raptadas, maltratadasabandonadaspessoas enganadas por falsos contratos de trabalho; enfrentei - pagando caro por isso, o submundo dos documentos brasileiros falsificados;  e muitas vezes chorei por não poder fazer mais por quem necessitava.  PARASITA, SENHOR MINISTRO ?

No setor Cultural esforcei-me por divulgar a imagem do Brasil, ministrando  aulas  e conferências em  escolas e Universidades dos países onde atuei, além do trabalho desenvolvido na Embaixada.  Participei da equipe que organizou e fundou o Centro Cultural Brasil-Líbano e fui sua Diretora.  Em alguns dos Postos em que servi usei meus conhecimentos de arquiteta para propor reformas ou novos  lay-outs dos escritórios. Por haver trabalhado diretamente com o Arquiteto Olavo Redig de Campos, e conhecer bem seu projeto para a residência do Brasil no Líbano,  propus ao então Chefe do Serviço Cultural da Embaixada em Beirute a inclusão,  no Programa Cultural do Posto,  de uma publicação sobre a Residência, enquanto Próprio Nacional.  O projeto não apenas foi aceito pelo Itamaraty como,ampliado, deu vida a uma coleção que abrange todos os próprios nacionais do MRE.  A administração da preparação do livro sobre a Residência em Beirute  ficou sob minha responsabilidade. O texto do livro que explica o projeto, embora não leve meu nome,  foi escrito por mim.  PARASITA, SENHOR MINISTRO ?

Servi em país em guerra. Manter a Embaixada funcionando era uma desafio diário.  Meus colegas e eu íamos para o trabalho com o rádio do carro ligado, buscando caminhos fora dos locais onde, naquele dia, caiam as bombas.  Por vezes dormia-se na própria Embaixada, porque as estradas náo apresentavam condiçóes de segurança.   Certa vez passamos um dia e uma noite no porão do prédio, ouvindo os bombardeios incessantes e inalando os vapores que saíamdos aquecedores a querosene com quem dividíamos o espaçoTarde da noite um cessar fogo foi estabelecido e  pude voltar para casa, onde estavam minhas filhas com a empregada. As ruas desertas tornaram a viagem curta.  Ao entrar no prédio em que morava as bombas voltaram a cair.  Passamos a noite no hall de entrada, local mais protegido.  Sentadas no cháo, as crianças dormiram com a cabeça em minha perna. Eu  náo pude dormir, pensando no marido que náo havia conseguido deixar o  local de trabalho, e com o sentimento ilógico de que, enquanto mantivesse os olhos abertos,  protegeria melhor  minha família.  Pela manhã,novo cessar-fogo.  Ao me arrumar para voltar ao trabalho senti as primeiras dores do aborto que interrompeu minha gravidez de quatro meses.  Nao foi a única. Dois anos mais tarde, grávida de seis meses e meio decidi viajar ao Brasilpara que o bebê nascesse em paz, porque a guerra continuava a devastar o país em que eu servia.  Segui para o aeroporto com as duas crianças. Iamos no Banco de trás, elas deitadas com as cabecas no meu colo, eu curvada sobre elas, escondendo-as dos franco-atiradores que ficavam nas ruas onde deveriamos passar.  As três sobrevivemos; a bebê não:  após a chegada ao Brasil comecei  a sentir contrações.  Levada às pressas para o hospittal, ocorreu o parto prematuro.  Irina não conseguiu sobreviver: deixou-nos poucas horas depois que nasceu. Um dos momentos mais tristes dminha vida, gerou  uma depressáo que levou muitotempo para ser curada.  Se é que o foi... PARASITA, SENHOR MINISTRO ?
Em 2012 eu servia na Embaixada em Damasco. A carreira aque pertenço decidiu iniciar uma greve por reinvindicaçoes trabalhistas.  Embora concordasse e apoiasse cada uma das reinvindicações,  não aderi fisicamente à paralisação.  E não o fiz porque o Posto em que estava lotada,  diariamente confrontado com as sequelas  da guerra na Síria,  vivia em constante prontidão. Não foi decisão fácil e espero que os colegas  a tenham entendido. É que, para mim, interesses pessoais - mesmo os da classe a que pertencemos, não podem  se sobrepor  ao daqueles que,  vivendo em situaçõesde emergência, necessitem da assistência que os funcionários públicos do Posto, como eu e os colegas lhes podem  proporcionar.  Isto é, para mim, consciência profissional. PARASITA, SENHOR MINISTRO?

Quando entrei no Itamaraty o salário de um Ofchan aposentado equivalia ao de um Conselheiro da Carreira de Diplomata.  Com o tempo essa relação foi-se deteriorando e hoje meu salário é menor do que o de um Terceiro Secretario em início de Carreira. Obviamente não gosto dissoÉ injusto.  Mas em nenhum momento deixei que tal injustiça prejudicasse o nível de trabalho que me propus a realizar.  PARASITA, SENHOR MINISTRO ?
De uma autoridade de seu calibre, que se propõe  a resgataro Brasil do caos,  espera-se um conhecimento detalhado do tecido administrativo do país.  Sua afirmação, desqualificando-nos, demonstra não ser este o caso.  O senhor pode ser um excelente economista – e o é; mas acaba de demonstrar que não entende nada de pessoas.  Quer encontrar PARASITAS dos recursos brasileiros?  Porque eles existem e são  inúmeros.  Olhe na direçao certa: volte-se para os altos escalões dos 3 Poderes da República;  para aqueles que recebem salários de marajás, complementados por seguro crecheeducação e outros; veículo oficial com motoristaauxílio moradia, reformas principescas dos apartamentos funcionaise uma miríade de possibilidades de exploração da máquina pública, como o uso de aviões da FAB para deslocamentos pessoais.  É contra esses, senhor Ministro, que o senhor deve voltar sua artilharia. Nós,  os funcionários públicos,  ofendidos  por sua declaração,  esperamos desculpas. Porque, entenda: NÃO SOMOS PARASITAS, SENHOR MINISTRO.
Rose Marie Romariz Maasri
Oficial de Chancelaria, aposentada
SIAPE 04614011

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Música no Museu

Música no Museu dá sequencia às comemorações de seus 23 anos com grandes conquistas, prosseguindo nas homenagens a Beethoven nos seus 250 anos, a Villa-Lobos, no Dia da Música Clássica, ao Iate Clube, pelo seu aniversário, e em março, o mês dedicado às mulheres, apresentando somente musicistas e, preferencialmente, músicas compostas por mulheres ou músicas com nomes de mulheres.
Destaques para Chiquinha Gonzaga, exaltando a sua obra. E duas novidades, o Sexteto de Teclados e o Coral Afro Aquilah tocando músicas afro-brasileiras.
Na versão internacional, a pianista Fernanda Canaud, em Lisboa, no Museu Nacional da Música - novo espaço da Série em Portugal - e no Museu Machado de Castro, em Coimbra, já participando das comemorações dos 730 anos da Universidade de Coimbra.

Programa:

Dia 4 - Quarta-Feira - 12h30
Rua 1º de Março, 66 - 4ºAndar, sala 26
Capacidade: 90 lugares
Músico: Adriana Kellner, piano
Programa: Chopin

Dia 5 - Quinta-Feira - 12:30h
Centro Cultural Justiça
Rua D. Manoel, 29 - Centro
Capacidade: 90 lugares
Músicos: Adriana Kellner, Cecília Guimarães, Fernanda Cruz e Ezequiel Peres, piano
Programa: Homenagem a Villa Lobos
Direção Artística: Maria Helena de Andrade

Dia 6 - Sexta-Feira - 18h
Centro Cultural Justiça Federal
Av. Rio Branco, 241 - Centro
Capacidade: 82 lugares
Músico: Duo Madri de Violões - Adriana Ballesté e Mara Lucia Ribeiro, violões
Programa : Clássicos brasileiros

Dia 8 - Domingo - 11:30h
Memorial Getúlio Vargas
Dia Internacional da Mulher
Músico: Coral Afro Aquilah. Regência Edu Feijó. 
Programa: Clássicos africanos e afro-brasileiros

Dia 11 - Quarta-Feira - 12h30
CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil
Rua 1º de Março, 66 - 4ºAndar, sala 26
Capacidade: 90 lugares
Músico: Fernanda Cruz, piano
Programa: Beethoven e contemporâneos

Dia 17 - Terça-feira - 20h
Iate Clube do Rio de Janeiro (Comemoração do aniversário do clube)
Av. Pasteur, nº 333 - Urca
Capacidade: 200 lugares
Músico: Coral do Iate Clube e Coral da Urca. Regência, Jonas Hammar.
Programa: Clássicos brasileiros

Dia 18 - Quarta-Feira - 12h30
CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil
Rua 1º de Março, 66 - 4º Andar, sala 26
Capacidade: 90 lugares
Músico: Alda Leonor, piano
Programa: Mulheres Compositoras

Dia 21 – Sábado - 17h
Clube Hebraica
Rua das Laranjeiras
Músico: Coral Vozes do Outono. Regência Clélia Gonçalves
Programa: Chiquinha Gonzaga e clássicos brasileiros


Dia 25 - Quarta-Feira - 12h30
CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil
Rua 1º de Março, 66 - 4º Andar, sala 26
Capacidade: 90 lugares
Músico: Miriam Grosman, piano
Programa: Beethoven


Dia 26 - Quinta-Feira - 15h
Centro Cultural Justiça Federal
Av. Rio Branco, 241 - Centro
Capacidade: 152 lugares
Músico: Cecília Guimarães e convidados
Programa: Composições de Cecília Guimarães 


Dia 27- Sexta-feira - 18h
Centro Cultural Justiça Federal
Av. Rio Branco, 241 - Centro
Capacidade: 82 lugares
Músico: Eloisa Marques Ribeiro, Lea Salgado, Liria Fukumoto, Maria das Graças Novaes, Regina Celia Sales de Almeida.
CONVIDADAS ESPECIAIS: Sarah Nery, piano e Hermínia Lopes, percussão.
Direção Musical: NELMA PATARO, piano e flauta doce
Programa: Clássicos brasileiros

Dia 28 - Sábado - 18h
Palácio São Clemente
Rua São Clemente, 424
Capacidade: 200 lugares
Músico: Lícia Lucas, piano
Programa: Beethoven e contemporâneos

Dia 31 - Terça-feira - 18h
Museu do Exército/Forte Copacabana
Praça Cel. Eugenio Franco, 1 - Posto 6
Capacidade: 115 lugares
Músico: Coro de Cor, regência, Ana Azevedo
Programa: Clássicos brasileiros

MÚSICA NO MUSEU INTERNACIONAL
PORTUGAL:
COIMBRA
Museu Machado de Castro
Dia 14 - 18h

LISBOA
Museu Nacional da Música
Dia 20 - 18h
FERNANDA CANAUD, piano
Clássicos brasileiros