Depois de idas e vindas, monitorado pelos holofotes
e por eternos serviçais da chamada “grande mídia”, o patético relator da
CPI do Cachoeira decidiu retirar do seu bolorento relatório final os nomes do procurador-geral
da República, Roberto Gurgel, e do jornalista da revistinha pornográfica
"Veja", Policarpo Júnior. Perplexa com tanta falta de firmeza,
coragem e isenção, a Nação pergunta se muitos dos integrantes da melancólica e
desmoralizada CPI do Cachoeira, afinal, são homens ou ratos?
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Renato Guimarães elogia o atendimento aos idosos em Manaus
“Manaus tem uma das melhores estruturas do país no
atendimento aos idosos”. Foi o que ressaltou o médico geriatra, Renato Maia
Guimarães, que abriu o 2º Mutirão de Cidadania, organizado pela Fundação Dr.
Thomas, no Parque Municipal do Idoso. “Manaus se destaca frente a outras
grandes cidades do Brasil nas políticas voltadas para a terceira idade. O
estado do Amazonas tem dado contribuições importantes para o País”, disse o
médico. Segundo Renato, a Fundação Dr. Thomas é uma das melhores instituições
de longa permanência. “A Fundação tem uma das melhores organizações não apenas
de assistência, mas de promoção social, bem-estar e saúde dos idosos”, afirmou.
Renato tem uma longa experiência na área do envelhecimento. Foi responsável
pela primeira iniciativa de disseminação de informações sobre o envelhecimento
por meio do Programa de Saúde do Idoso, no Ministério da Saúde. Em 1990 criou o
primeiro ambulatório público de Geriatria do Distrito Federal. O geriatra
coordena atualmente a “Linha de Cuidados e Educação Permanente e Pesquisa em
Saúde do Idoso” pela Universidade de Brasília, que tem como uma de suas
finalidades a capacitação de cuidadores de idosos, e de médicos do Programa
Saúde da Família e pesquisas para promoção da saúde para idosos.
Energia solar tem incentivos no Pólo Industrial de Manaus
Com a crescente demanda por energia sustentável em
todo o mundo, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) reforçou,
durante o "Amazonas Greenergy - Simpósio Internacional de EnergiaSustentável", que o Polo Industrial de Manaus já tem benefícios para
produção de dispositivos fotovoltaicos - utilizados para converter a luz
solar em energia elétrica. O simpósio, realizado esta semana no auditório
Gilberto Mendes de Azevedo, da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas
(Fieam), contou com a participação do superintendente em exercício da SUFRAMA,
Gustavo Igrejas, e de representantes de empresas nacionais e internacionais do
setor energético, visando discutir a elaboração de um "Plano de Atração de
Empresas do Setor de Energias Renováveis" para o Estado. Igrejas mediou
duas palestras na quarta-feira (28): "Experiências de importação de
mecanismos de incentivos e financiamentos diferenciados para energia
solar", realizada pelo coordenador de Energias Renováveis do Greenpeace,
Ricardo Baitelo; e "Plano de atração de empresas do setor de energias
renováveis", proferida pelo secretário de Estado de Planejamento e
Desenvolvimento Econômico (SEPLAN), Airton Claudino. Durante as palestras
lembrou que atualmente já existem cinco portarias interministeriais de
Processos Produtivos Básicos (PPBs) aprovados para produtos fotovoltaicos no
Polo Industrial de Manaus (PIM). "É importante dizer que hoje já é
possível produzir com os incentivos que temos. A SUFRAMA trabalha
constantemente com a atração de investimentos, então, acredito que é viável
identificar onde estão esses fabricantes e dar um passo à frente, apresentando
nossas vantagens aos investidores para trazê-los para a região assim que a
demanda tornar viável a produção no Brasil", afirmou o superintendente.
Greenergy
O Simpósio foi organizado pela Secretaria de Estado
do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), em parceria com a
Eletrobras-Amazonas Energia, e contou com o apoio da Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e Secretaria de Estado de Planejamento
e Desenvolvimento Econômico do Amazonas (Seplan). O público-alvo foram
organizações governamentais, empresas privadas, instituições de ensino e
pesquisa, representantes da sociedade civil e do setor empresarial. De acordo
com a secretária da SDS, Nádia Ferreira, o evento visou articular uma política
industrial para fomentar a cadeia produtiva de energias renováveis,
desenvolvendo o mercado de equipamentos e serviços, incluindo a atração de
investidores internacionais e favorecimento da transferência de tecnologia.
Pronto livro sobre Dante de Oliveira
Já está pronto o livro sobre Dante de Oliveira, o
homem das diretas já! do professor da UnB e cientista político Paulo Kramer. É o volume 65 da coleção
"Perfis Parlamentares" da Câmara Federal. Será lançado em Brasília e
em Cuiabá, terra natal do ex-governador e ex-deputado federal. A obra abrange
ensaio biográfico de Kramer com mais de 100 páginas e uma coletânea de
discursos parlamentares de Dante.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Felipão/Parreira: agora sim é a hora da onça beber água
Dupla mostra sintonia no desafio de dar ao Brasil o
hexacampeonato em 2014
Luiz Felipe Scolari,
pentacampeão do mundo, e Carlos Alberto Parreira, o tetracampeão, mostraram na
apresentação oficial como técnico e coordenador da Seleção Brasileira uma
sintonia que pode ser considerada perfeita para quem jamais trabalhou junto
antes. O
presidente da CBF, José Maria Marin, ao apresentá-los, disse que naquele
momento assumia a responsabilidade de "entregar os destinos da Seleção
Brasileira nas mãos de profissionais de competência e capacidade reconhecidas
através dos muitos títulos conquistados".
-
Meu único compromisso é escolher o melhor para a Seleção Brasileira. Por isso,
escolhi esses dois grandes campeões, Felipão e Parreira, para conduzir a equipe
visando aos dois objetivos, a Copa das Confederações, e ao maior de todos, a
Copa do Mundo de 2014.
Luiz
Felipe Scolari volta 10 anos depois à Seleção Brasileira com espírito e ânimo
renovados. Grande comandante do pentacampeonato em 2002, tem agora
motivação redobrada no desafio de dar ao Brasil o sonhado hexacampeonato.
-
Não podia deixar de passar a possibilidade de fazer parte da história como o
técnico hexacampeão jogando no Brasil. Quero aproveitar para agradecer a
confiança depositada e feliz por ter ao lado um profissional do nível de
Parreira. Quando o presidente Marin me disse que o tinha convidado para ser o
coordenador, eu agradeci mil vezes.
Felipão
disse ainda que nestes 10 anos que esteve longe da Seleção, ao contrário do que
alguns apregoam, não viu a sua carreira em descendência. Muito longe disso:
lembrou que comandou um trabalho de verdadeira revolução na seleção portuguesa,
que mudou todos os conceitos de preparação, credibilidade e interesse da equipe
nacional junto ao torcedor do país; foi campeão no Uzbequistão - com 28
vitórias em 30 jogos - e campeão da Copa do Brasil pelo Palmeiras.
-
Mas trocaria todos esses títulos pelo período que passei em Portugal, pelo
trabalho feito naquele país. Chego agora à Seleção muito feliz, motivado e
preparado para este grande desafio que será a Copa de 2014.
Preparado,
sabedor da grande responsabilidade que terá pela frente, mas não pressionado no
nível que aconteceu quando assumiu a primeira vez, em 2001. À época, a Seleção
Brasileira, em fase de transição, estava em situação complicada nas
Eliminatórias e ainda foi eliminada da Copa América na Colômbia.
-
Fui eliminado perdendo para Honduras por 2 a 0. Aquilo sim era pressão, ainda mais que,
se o Brasil não se classificasse para a Copa o Mundo, seria a primeira vez que
isso aconteceria na história. Então, não acho que a pressão de agora será
maior.
Esquema
tático, programação, convocação, tudo isso será discutido em troca e debate de
ideias com o coordenador Parreira, que por sua vez deixou claro como será a
relação profissional da dupla.
-
Vamos debater conceitos, trocar ideias, mas a decisão final será sempre do
Felipão. Ele é a figura principal da comissão técnica.
Carlos
Alberto Parreira volta para disputar sua quinta Copa do Mundo pela Seleção
Brasileira. Parreira se vê no recomeço de uma carreira vitoriosa, mas que pode
atingir o seu ponto máximo com a conquista da Copa do Mundo de 2014.
-
Sinto como se estivesse recomeçando, rejuvenescido, para voltar a disputar uma
Copa do Mundo pela Seleção Brasileira no meu país e poder também reviver uma
dupla, de técnico e coordenador, que deu tão certo em 1994. Vamos ter muito
trabalho, mas de uma coisa estamos certos, a de que não passa pela cabeça de
ninguém não ser campeão do mundo em 2014.
Meu comentário:
Agora sim. Com Felipão e Parreira em campo é hora
da onça beber água. É o momento do vai ou racha. Do tudo ou nada. A seleção
penta campeã não é brinquedo para embalar o ego dos eternos parasitas e
pessimistas de plantão. Timeco que jamais ergueu um tijolo em beneficio do
futebol brasileiro. A CBF foi rápida e eficiente nas escolhas. José
Maria Marin atendeu o clamor do torcedor. É ele a válvula de escape da paixão
do brasileiro. Quem não quiser ajudar ou estimular a seleção com Felipão e
Parreira, que pelo menos não atrapalhe, com críticas levianas, amarguradas,
tolas, açodadas e sem cabimento.
O que acontece por aí...
Eunício
aprova emenda que garante segurança na Copa
Após discussão e votação na Comissão de
Constituição, Justiça e Cidadania o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) anunciou
as cinco emendas que devem ser atendidas pelo Projeto de Lei Orçamentária Anual
(PLOA) de 2013. Ele informou que foram apresentadas 70 propostas, sendo as
escolhidas, de consenso entre os membros do colegiado. De acordo com Eunício, a
principal proposta a ser atendida, foi a que destina valor de R$ 200 milhões
para o ministério da Justiça e que vai financiar as ações do Centro Integrado
de Operações de Segurança (CIOPS) visando a realização de grandes eventos no
País. “O objetivo desse investimento é garantir ações, sistemas e aparato
tecnológico para a segurança dos eventos de larga escala que o Brasil receberá
nos próximos anos, como a Copa das Confederações e Copa do Mundo, e aí ressalto
que o Ceará será o grande beneficiado com essa iniciativa”, disse. Também
tiveram seus projetos indicados ao orçamento do ano que vem o Ministério
Público Federal, com emenda no valor de R$ 150 milhões, para implantação de
procuradorias junto às varas federais; o Superior Tribunal de Justiça (STJ) com
emenda no valor R$ 50 milhões; o Ministério Público do Trabalho com emenda no
valor de R$ 150 milhões; e a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) com emenda
de R$ 100 milhões para ações de
fiscalização e demarcação de terras indígenas. As propostas seguem agora para
análise na Comissão Mista do Orçamento.
Brasília no
circuito dos grandes times
O torcedor brasiliense já vibra com a possibilidade
do Distrito Federal receber jogos do brasileirão de 2013. O governo da capital
federal iniciou conversas com a CBF e acredita que poderá oferecer condições
altamente vantajosas aos clubes. Os jogos serão no novo e moderno estádio
nacional, o "Mané Garrincha". Jogos de clubes do Rio de Janeiro ou
São Paulo realizados em Brasília costumam receber público muito maior do que
nas cidades de origem dos grandes clubes.
Paulo Octávio
retorna com tudo
O empresário, ex-senador e ex-vice-governador Paulo
Octávio retorna com tudo ao cenário político-partidário de Brasília. O jovem e
vitorioso pioneiro é filiado ao DEM, mas tem recebido convites para mudar de
sigla. O caminho político-eleitoral de Paulo Octávio continua bem pavimentado.
Por ora o operoso PO colhe vitórias no campo empresarial. Recebeu em São Paulo,
das mãos do ex-ministro Ozires Silva, o título de líder empresarial do
Centro-Oeste e duas de suas empresas receberam o troféu "Top of
Mind", a construtora Paulo Octávio e a Bali Automóveis.
Bom saber que, ontem, dia 28, quarta, Elio Gaspari escreveu
concordando comigo:
“Rosemary é ótimo prato para a oposição
Sabendo usar, o tema vai render muito e cheirando
muito mal para o governo. Se a oposição for firme, vigilante e competente, o
episódio Rosemary é mais explosivo politicamente do que o mensalão. Este bebê
Rosemary no colo de Dilma e Lula vai servir de bandeira eleitoral até 2014. No
fundinho da alma, Dilma, mesmo leal e grata a Lula, não poderia ser diferente,
imagina o quanto Lula começa a prejudicar o governo dela. Livrar-se de Lula é
que é difícil. Mas o homem desde o pleito de outubro enfrenta uma fase ruim.
Tudo será apurado, não adianta tentar colocar a sujeira e a lama para debaixo
do tapete. A lei é para todos. As explicações serão muitas, as evasivas serão
hilariantes. Coragem, Oposição, aprendam a trabalhar!”
Acertei em cheio
Como escrevi dia 25, Marin, com a firmeza dos que sabem decidir, antecipou
o anúncio do substituto de Mano Menezes. Assim, como salientei abaixo, marin
acabou com o dilúvio de maledicências, insinuações e agressões, que só
prejudicam a Seleção Brasileira:
“Alguns analistas mostram-se desapontados porque a CBF demitiu o
técnico Mano Menezes. Outros tantos gostaram da decisão e
aplaudiram. É do jogo. A CBF é responsável pela seleção brasileira. Nas
vitórias e nas derrotas. Mano Menezes é, portanto, página virada. Bobagem ainda
gastar espaço e tempo com ele. Fico horrorizado quando leio noticias
afirmando que um técnico estrangeiro deve ser o novo técnico da seleção.
Colossal manifestação de colonialismo e desrespeito aos excelentes treinadores
brasileiros. Parte da midia adora fazer tempestade em copo d'água. Não ajuda em
nada para o sucesso da seleção. Creio que da mesma forma que agiu rápido para
demitir Mano Menezes, a CBF deveria anunciar logo o nome do novo treinador.
Acabaria com o dilúvio de especulações, maledicências, insinuações e agressões
que tomou conta do noticiário depois da demissão de Mano Menezes. A mais
melancólica das torpezas é insultar a CBF e o presidente José Maria
Marin. A maioria dos açodados críticos de Marin seguramente torce pelo
sucesso da seleção. Mas duvido que os algozes de plantão de Marin sejam mais
vigilantes, preocupados, responsáveis e entendam mais de futebol do que o
presidente da CBF. Muita atenção, porque em casa dividida, todos brigam e
ninguém ganha nada. É o lema daqueles que torcem contra o sucesso da seleção e
querem ver o circo pegar fogo.”
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Collor condena exclusão de jornalistas e Gurgel do relatório da CPI do Cachoeira
O senador Fernando Collor
(PTB-AL) condenou em Plenário a retirada das acusações contra cinco jornalistas
e contra o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, do relatório final da
CPI do Cachoeira. Nesta quarta-feira (28), o relator da CPI, deputado Odair
Cunha (PT-MG), apresentou nova versão do relatório, o qual modificou após
pressão de parlamentares da oposição e de governistas. No documento criticado
por Collor, não mais constam os pedidos de investigação da conduta de Gurgel em
relação à operação Vegas, da Polícia Federal, e de indiciamento de cinco
jornalistas, entre eles, Policarpo Júnior, da sucursal da revista Veja em
Brasília. A retirada dessas partes causou “estranhamento”, na opinião de
Collor. Na primeira versão apresentada, disse, Odair Cunha afirmava não
restarem dúvidas que Policarpo contribuiu com a organização criminosa de
Carlinhos Cachoeira. O senador fez questão de ler diversos trechos retirados
pelo relator. “Não restam dúvidas de que o jornalista Policarpo Junior aderiu à
organização criminosa de Carlos Cachoeira, colaborando intensamente para o
êxito e a continuidade de suas atividades e a impunidade de seus líderes”, leu
Collor. Outra parte retirada do relatório, disse o senador, é a que apresentava
afirmações do juiz da 11ª Vara da Justiça Federal em Goiás, Paulo Augusto
Moreira Lima, ao decretar a prisão de Cachoeira. No trecho lido pelo senador, o
juiz afirma que membros da imprensa serviam à organização de Cachoeira, por ela
sendo manipulados e utilizados. O juiz também afirma haver uso de jornalistas
“para a divulgação de conteúdo capaz de favorecer os interesses do crime”. Collor
leu ainda outro trecho da primeira versão do relatório, no qual o relator
afirma que Policarpo era “um braço midiático” da organização de Cachoeira e
rechaça a hipótese de que o bicheiro seria apenas uma fonte do jornalista. O
texto de Odair Cunha dizia que Cachoeira usava Policarpo em favor dos
interesses da quadrilha, reforçou Collor.
- Essas constatações são
secundárias, como justificou o relator para retirá-las do documento, apesar da
contundência e clareza de sua própria argumentação no relatório? A gravidade
desses fatos - vinculando setores da imprensa, mais particularmente a revista Veja,
sempre ela, e seus servidores com o crime organizado - é ou não é de interesse
da sociedade brasileira? – acusou o senador, que classificou a revista como
"um verdadeiro coito de bandidos".
Já sobre Roberto Gurgel,
continuou Collor, a primeira versão do relatório da CPI apontava “desvios de
responsabilidade constitucional, legal e funcional” e recomendava que o
Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) investigasse o procurador-geral.
Collor disse considerar
"inadmissível" que essas duas partes sejam retiradas do texto, por
serem de "interesse nacional" e por configurarem "fatos
relevantes" encontrados pela CPI. Ele disse que vai propor a reinserção
dessas acusações no relatório e o acréscimo de indícios contra outros procuradores
do Ministério Público e ainda outros jornalistas da Veja.
Agência Senado
Comissão aprova projeto que obriga planos de saúde a garantirem tratamento contra o câncer em casa
A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos
Deputados aprovou nesta quarta-feira (28) o projeto de lei (PLS 3998/2012) para
que os pacientes em tratamento contra o câncer possam ter acesso a medicamentos
para quimioterapia por via oral, em casa, pago pelos planos de saúde. A matéria
é de autoria da senadora Ana Amélia (PP-RS). O relator do projeto na Comissão
foi o deputado Reguffe (PDT-DF). A única modificação apresentada pelo deputado
foi no sentido de aumentar o escopo do projeto, alterando a definição de
"tratamento quimioterápico oral" para "tratamento antineoplásico
oral". A matéria, que já foi aprovada por unanimidade no Senado Federal,
segue agora para avaliação das comissões de Seguridade Social e Família,
Constituição e Justiça e Cidadania. Na avaliação da senadora Ana Amélia, o
tratamento em casa, via oral, é a forma mais adequada do ponto de vista médico
para o atendimento às pessoas em tratamento contra o câncer. Com o atendimento
em casa, argumenta, haverá uma melhoria na qualidade de vida dos pacientes que
sofrem com câncer e precisam deixar seus lares para receber um tratamento
doloroso. Além disso, a progressista gaúcha salienta que a quimioterapia
convencional é agressiva, invasiva, exige internação, deixa a pessoa suscetível
à contaminação e mais, ocupa vagas nos hospitais que poderiam ser usadas para
atendimentos de emergência.
Sarney lembra circunstâncias da aprovação de Paulo Vieira para diretoria da ANA
No debate sobre a votação que pode reconduzir Luiz Moreira Gomes Junior ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), nesta terça-feira (27), o presidente do Senado, José Sarney, reiterou a normalidade dos procedimentos relacionados à aprovação do diretor agora afastado da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Vieira. Preso na última sexta-feira (23) pela Polícia Federal na operação Porto Seguro, Paulo Vieira foi afastado do cargo por suposto envolvimento em um esquema de venda de pareceres técnicos de órgãos federais. Com isso, as circunstâncias que envolveram sua indicação ao cargo, em 2009, vieram a debate e foram questionadas por parlamentares de oposição. Pela Constituição, os diretores das agências reguladoras devem ser sabatinados pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado e depois ter o nome aprovado em votação secreta pelo Plenário. No caso de Paulo Vieira, o questionamento se dá por terem ocorrido três votações sobre sua condução ao cargo. Na primeira, houve empate. Na segunda, rejeição. Numa terceira, aprovação. Sarney recorreu aos anais do Senado e fez um relato, no Plenário, das circunstâncias que envolveram todo o processo de análise do nome de Paulo Vieira. Começou lembrando que a posição da Mesa sempre foi decidir de acordo com as lideranças, buscando o consenso, especialmente diante de casos para os quais não há previsão regimental expressa.
Histórico
Em dezembro de 2009 o nome de Paulo Vieira,
indicado para a diretoria da ANA, foi submetido a votação pela primeira vez.
Após um empate, foi aberto novo escrutínio e houve rejeição por 26 votos
a 25 e uma abstenção. No entanto, um recurso do senador Magno Malta (PR-ES)
para que houvesse nova votação foi à CCJ. Na época, o então senador Demóstenes
Torres (GO), posteriormente cassado, negou o pedido de Magno Malta, mas
ressalvou que uma decisão do Plenário em sentido contrário seria soberana.
- O parecer do senador Demóstenes dizia que aquele
recurso não era previsto no Regimento, mas que, contudo, mesmo sem previsão
regimental, havia a possibilidade que o nome de Paulo Rodrigues Vieira fosse
novamente submetido ao Plenário da Casa - destacou Sarney.
Em 14 de abril do ano seguinte, o
senador Romero Jucá (PMDB-RR) levantou o assunto no Plenário. Naquele
momento, lembrou Sarney, as lideranças e o Plenário foram consultados.
- O parecer concluiu pela falta de previsão
regimental, enfatizando, contudo, que o Plenário da Casa é soberano para
decidir a questão, amparado em precedentes anteriores - disse Sarney,
lembrando que já havia dois precedentes, quando recursos foram apresentados ao
Plenário e este julgou "soberanamente".
Diante da concordância do Plenário, a votação
aconteceu e Paulo Vieira foi aprovado, dessa vez por 28 votos a 15. No dia
seguinte, entretanto, o senador José Agripino (DEM-RN) pediu a nulidade da
votação e Sarney encaminhou o requerimento à CCJ, que alegou ser da
Presidência a competência para decidir.
- Depois de um debate com alguns senadores, eu
resolvi, como presidente da Casa, que nós iríamos apresentar um ato da Mesa, e
apresentei esse ato, proibindo que tivéssemos mais recursos dessa natureza -
explicou, referindo-se ao procedimento no caso do diretor da ANA.
No entendimento de Sarney, contudo, a
aprovação do nome de Paulo Vieira em Plenário não poderia ser desfeita.
- É inverdade que a Presidência [do Senado] tenha
feito uma manobra. O senador Jucá pediu a revotação dizendo haver acordo entre
os líderes. Então eu, na Presidência, resolvi consultar o Plenário para a
votação, uma vez que não havia previsão regimental para o caso e o parecer do
senador Demóstenes não era contrário: ele, de fato, submetia o caso à
apreciação do Plenário - explicou Sarney.
Agência Senado
Veja também:
Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Porque Gurgel e Veja temem a CPI?
Aplaudo Carta Capital pelos
excelentes textos de Mino Carta e Mauricio Dias.
Exemplos marcantes de jornalismo isento, que não se deixa pautar pela costumeira
patrulha sórdida, cretina, venal, hipócrita e covarde que tomou conta das
principais redações brasileiras. Carta Capital faz muito bem em desmascarar os
franciscanos de barro, encastelados na Procuradoria-Geral da República e na
revista "Veja". Como acentuou o senador Fernando Collor em discurso, o
procurador Roberto Gurgel desrespeita o Legislativo, fazendo pouco caso da ação
legítima dos membros da CPI do Cachoeira. Para Collor, Gurgel não é intocável
nem dono da verdade, a exemplo do jornalista da "Veja", Policarpo
Júnior. A petulante e mentirosa "Veja" juntamente com seus serviçais
espalhados em veículos importantes, insistem na bolorenta ladainha de que a
inclusão de Policarpo no relatório final da CPI do Cachoeira atinge a liberdade
de imprensa. Na verdade, quem deve explicações à legítima liberdade de imprensa
é o santo-de-pau-ôco Policarpo, gravado pela policia federal em mais de 200
conversas telefônicas com Carlos Cachoeira. Não demora os cretinos vão alegar
que Cachoeira é fonte limpa, segura, desinteressada e honesta.
Matérias relacionadas:
Mil facadas no povo
Foto: williaminforma.blogspot.com
Lula reclama que levou mais uma apunhalada nas
costas com as denúncias da Operação Porto Seguro. Imagine, então, o dilúvio de
queixas, desapontamentos e amarguras do povo com o rosário de constantes escândalos.
Não há mais lugar no corpo do cidadão de bem para enfiar facas, canivetes,
espadas, estacas, punhais e facões. Nem pelas costas, pelos lados ou na
frente. Só nos resta o sofrido e desiludido coração, agüentando
tantas decepções e desgostos. Não se sabe até quando.
Embaixador de Taiwan visita SUFRAMA e promete ajudar na instalação de fábricas na ZFM
O embaixador de Taiwan no Brasil Jorge Guangp Pu
Shyu visitou a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) com o
objetivo de obter mais informações sobre o modelo econômico da ZFM e
estabelecer futuras parcerias. O diplomata e sua comitiva foram recebidos pelo
superintendente em exercício da autarquia, Gustavo Igrejas. Na reunião,
Igrejas detalhou a política de incentivos fiscais da Zona Franca de
Manaus, discorreu sobre as vantagens de investir na Amazônia Ocidental e
frisou a relação – já comprovada cientificamente - entre a implantação da
ZFM e a preservação de 98% da floresta nativa do Amazonas. O superintendente em
exercício também ressaltou como seria de importância estratégica para o Polo
Industrial de Manaus (PIM) a atração de fabricantes de placas de circuito
impresso sem componentes e a produção local de telas de alta tecnologia (como
LCD, LED e OLED), áreas que são dominadas por empresas taiwanesas. “Apesar
de ter sido criada para substituir importações e não, necessariamente, para ser
exportadora, os críticos da ZFM sempre mencionam nosso volume de importação. A
chegada de fabricantes de placas de circuito impresso sem componentes e de
telas de LCD seriam extremamente benéficas para a balança comercial do Estado,
sem mencionar as vantagens no adensamento da cadeia de produção”, explicou. O
embaixador Jorge Guang-pu Shyu disse ser grande o interesse dos empresários de
Taiwan em conhecer as oportunidades que são criadas no Estado para a realização
de futuros investimentos. O diplomata também prometeu se empenhar na atração
das empresas nas áreas mencionadas pelo superintendente. Para viabilizar e
facilitar os contatos com o setor produtivo do país asiático, o embaixador
convidou a SUFRAMA para participar de uma feira de informática realizada
em Taipei em 2013. O evento serial ideal para que a autarquia se reunisse com
os empresários do país do setor. “A implantação de novas fábricas de
Taiwan na ZFM será mutuamente vantajosa para os dois países. Temos todo o
interesse em facilitar o processo”, garantiu.
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Collor defende pedido de investigação contra procurador-geral
Em pronunciamento nesta segunda-feira (26), o
senador Fernando Collor (PTB-AL) rebateu as declarações do procurador-geral da
República, Roberto Gurgel, de que o Congresso Nacional estaria o retaliando,
pelo papel que o Ministério Público Federal desempenhou no processo do
Mensalão. Na semana passada, Gurgel afirmou que a aprovação pela Câmara dos
Deputados da PEC
37/2011, que retira o poder investigatório do Ministério Público, e
o pedido feito no relatório da CPI do Cachoeira para que o Conselho Nacional do
Ministério Público investigue sua conduta no caso seriam uma “retaliação” dos
parlamentares.
Collor afirmou que vai sugerir ao relator da CPI,
deputado Odair Cunha (PT-MG), que inclua outros nomes na lista de pedidos de
indiciamento, como os dos procuradores da República Alexandre Camanho, Lea
Batista Oliveira e Daniel de Resende Salgado e da subprocuradora-geral, Cláudia
Sampaio Marques. O senador também quer o indiciamento de Roberto Civita,
Eurípedes Alcântara, Lauro Jardim, Hugo Marques, Rodrigo Rangel e Gustavo Ribeiro,
todos da revista Veja.
Além disso, o senador pretende apresentar emendas à
PEC que consta no relatório da CPMI, para prever a presença no Conselho
Nacionais de Justiça (CNJ) e no CNMP de dois representantes da Defensoria
Pública, o que em sua opinião garantiria maior equilíbrio representativo nas
instituições.
Segundo Collor, o procurador-geral da República
menosprezou o Congresso Nacional e não reconheceu como institucional a ação
legítima dos parlamentares. Em sua avaliação, Gurgel assumiu uma postura “nada
republicana” e não tem direito de falar em condutas, retaliação ou ação
orquestrada, uma vez que estaria exercendo “papel de malfeitor funcional com
extrema maestria”.
Imprensa
Outro alvo da crítica do senador foi o apoio dos
meios de comunicação às declarações do procurador-geral. Collor afirmou que
parte da imprensa, quando contrariada, acusa “políticos de fazer política,
relatores de relatar e as instâncias de deliberar, apurar e revelar fatos”. Ele
se referia às denúncias que tem feito em relação à conduta de Roberto Gurgel e
às seis representações que apresentou isoladamente, em várias esferas de
controle, sobre sua atuação frente ao inquérito da Operação Vegas, que
investigou o grupo de Carlos Cachoeira em 2009. Collor acusou a imprensa de não
divulgar suas denúncias. O senador afirmou que os crimes de Gurgel começaram a
aparecer exatamente quando foram reveladas as relações do ex-senador Demóstenes
Torres com Carlinhos Cachoeira. Para ele, os desdobramentos dos fatos, por meio
das investigações da CPI, mostraram, para todo o país, o modus operandi e
os “métodos rasteiros” do procurador-geral na condução de processos envolvendo
autoridades com prerrogativa de foro.
- O Procurador-Geral da República opta pelo
sobrestamento, pelo “engavetamento” e pela inação propositada como instrumento
de poder, de pressão e de chantagem. Essa é a sua conduta - disse Collor.
Aliado a isso, prosseguiu o senador, outros métodos
adotados pelo procurador-geral podem ser questionados, como a concentração de
processos com prerrogativa de foro nas mãos de sua esposa, a
subprocuradora-geral Cláudia Sampaio Marques, e o vazamento de informações para
a Veja.
O senador defendeu o pedido de indiciamento do
jornalista Policarpo Júnior, diretor da revista Veja em Brasília,
que consta do relatório a ser apresentado por Odair Cunha à CPI do Cachoeira. O
senador citou trecho de um artigo em que outro jornalista, Paulo Nogueira,
ex-editor da Veja São Paulo e da Exame, opina que
os telefonemas trocados entre Policarpo e Cachoeira revelariam “intimidade
inaceitável no bom jornalismo”.
Collor completou afirmando que, diante de tudo o
que tem explicitado e denunciado, considera absolutamente normal o indiciamento
e a inclusão no relatório final da CPI de nomes como o de Roberto Gurgel e de
Policarpo Júnior.
Agência Senado
O furo de Fernando Rodrigues
Agora que Mano Menezes foi demitido da Seleção brasileira, bom lembrar que a Folha de São Paulo, há bons 15 dias, publicou longa e esclarecedora entrevista do jornalista Fernando Rodrigues com o presidente da CBF. Como atento observador dos fatos e, sobretudo, das entrelinhas, vibrei quando a certa altura José Maria Marin afirmou que Mano Menezes era "o técnico atual" da seleção. Evidente que mandei carta para o jornal, que, infelizmente, não foi publicada.
Insumos venezuelanos podem abastecer Manaus
O superintendente da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), Thomaz Nogueira - acompanhado do superintendente adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Regional, José Nagib Lima - esteve em Caracas, Venezuela, integrando a delegação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) que visitou o país para estreitar parcerias no âmbito do Mercosul. A próxima reunião de cúpula dos países do bloco econômico sulamericano será no dia 7 de dezembro, no Brasil, e a presença do presidente Hugo Chávez está confirmada, reforçando as discussões para integração entre os países, em especial do norte brasileiro com o sul venezuelano. Foram realizadas duas reuniões. A primeira teve como pauta avaliar oportunidade de cooperação entre o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e o equivalente venezuelano, o BANDES, para identificar abertura de linhas de financiamento para investimentos estrangeiros na Venezuela, bem como avaliar mecanismos de garantias que respaldem o financiamento de projetos. A criação de um fundo binacional também foi discutida durante o encontro. Na segunda reunião, foi tratada a promoção de investimentos e comércio entre os países. A SUFRAMA realizou uma apresentação sobre o modelo Zona Franca e identificou insumos que podem ser importados da Venezuela para o Polo Industrial de Manaus (PIM). Segundo o ministro da Indústria da Venezuela, Ricardo Menéndez, Manaus é estratégica do ponto de vista de complementação do eixo industrial venezuelano. “O presidente Hugo Chávez lançou a linha estratégica do grande eixo de desenvolvimento Venezuela-Mercosul. Este eixo industrial, que vai de Barquisimeto a Miranda, encontra em Manaus uma possibilidade de complementação, tanto do ponto de vista industrial quanto da articulação de cadeias de valor”, disse Menéndez. O ministro destacou que, além de ferro, vidro, alumínio e plástico, a Venezuela também pode abastecer Manaus com alimentos. “Temos a oportunidade de colocar nossos produtos alimentícios diretamente nas cadeias de supermercado”, complementou. Na pauta da segunda reunião também constou a análise sobre o sistema cambiário venezuelano - para avaliar mecanismos de adaptação ao Mercosul - e a avaliação de oportunidades de cooperação para desenvolver políticas de comércio exterior baseadas na experiência do Plano Brasil Maior. A missão brasileira explicou ainda o funcionamento da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil). Em conjunto, técnicos brasileiros e venezuelanos avaliaram mecanismos e oportunidades de cooperação para “Promoção de Exportações e Investimentos” e para “Estudos de Inteligência Comercial”. A delegação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior contou com representantes da SUFRAMA, do BNDES, da Secex e da Apex. Pelo lado venezuelano, participaram representantes da vice-presidência para área econômica e produtiva, do Ministério do Poder para as Relações Exteriores, do Ministério do Poder Popular para as Finanças, do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social da Venezuela (BANDES), e da Petróleos de Venezuela (PDVSA).
Tolice criticar a CBF
Alguns analistas mostram-se desapontados porque a
CBF demitiu o técnico Mano Menezes. Outros tantos gostaram da decisão e
aplaudiram. É do jogo. A CBF é responsável pela Seleção brasileira. Nas
vitórias e nas derrotas. Mano Menezes é, portanto, página virada. Bobagem ainda
gastar espaço e tempo com ele. Fico horrorizado quando leio noticias afirmando
que um técnico estrangeiro deve ser o novo técnico da seleção. Colossal
manifestação de colonialismo e desrespeito aos excelentes treinadores
brasileiros. Parte da mídia adora fazer tempestade em copo d'água. Não ajuda em
nada para o sucesso da Seleção. Creio que da mesma forma que agiu rápido para
demitir Mano Menezes, a CBF deveria anunciar logo o nome do novo treinador.
Acabaria com o dilúvio de especulações, maledicências, insinuações e agressões
que tomou conta do noticiário depois da demissão de Mano Menezes. A mais
melancólica das torpezas é insultar a CBF e o presidente José Maria Marin. A
maioria dos açodados críticos de Marin seguramente torce pelo sucesso da Seleção.
Mas duvido que os algozes de plantão de Marin sejam mais vigilantes,
preocupados, responsáveis e entendam mais de futebol do que o presidente da
CBF. Muita atenção, porque em casa dividida, todos brigam e ninguém ganha nada.
É o lema daqueles que torcem contra o sucesso da Seleção e querem ver o circo
pegar fogo.
Mano por Tite... valha-me Deus!
Caramba, se for para trocar Mano por Tite, quer
saber, deixem então o Mano mesmo! Marin é do ramo. Sabe que Seleção é coisa
séria. Patrimônio do país e do torcedor. Marin respeita a Seleção e sabe o que
faz e como tomar a decisão certa. Só espero que Lula, o sabidão, não se meta
novamente no assunto. Foi ele que impôs o nome do pretensioso Mano ao então
presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Tomara que a limpeza de Marin na atual
comissão técnica seja completa e, então, demita também o arrogante e falastrão
Andres Sanches.
domingo, 25 de novembro de 2012
Rosemary é ótimo prato para a oposição
Sabendo usar, o tema vai render muito e cheirando
muito mal para o governo. Se a oposição for firme, vigilante e competente, o
episódio Rosemary é mais explosivo politicamente do que o mensalão. Este de bebê
Rosemary no colo de Dilma e Lula vai servir de bandeira eleitoral até 2014. No
fundinho da alma, Dilma, mesmo leal e grata a Lula, não poderia ser diferente,
imagina o quanto Lula começa a prejudicar o governo dela. Livrar-se de Lula é
que é difícil. Mas o homem desde o pleito de outubro enfrenta uma fase ruim.
Tudo será apurado, não adianta tentar colocar a sujeira e a lama para debaixo
do tapete. A lei é para todos. As explicações serão muitas, as evasivas serão
hilariantes. Coragem, Oposição, aprendam a trabalhar!
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Mano já vai tarde
Alegria para o torcedor que gosta do bom futebol, a demissão do técnico Mano Menezes. A CBF agiu mais rápido que imaginava. Mano já estava se achando. Não tem competência para dirigir a seleção brasileira. Existem no mercado diversos profissionais mais capacitados. Decisão acertada do presidente da CBF, José Maria Marin. A fila anda, Mano.
Foto: www.esportes.r7.com
Ana Amélia exalta sanção da lei que limita em 60 dias o início do tratamento a pacientes de câncer pelo SUS
A senadora Ana Amélia (PP-RS) exaltou a sanção da
lei que determina prazo máximo de 60 dias para que pacientes com câncer recebam
o primeiro tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). A progressista gaúcha
foi relatora do projeto no Senado e trabalhou pela aprovação da lei, que entra
em vigor em 180 dias. O texto foi publicado nesta sexta-feira (23) no Diário
Oficial da União. O intervalo de dois meses é contado a partir da confirmação
do diagnóstico, e o tratamento pode ser cirurgia, quimioterapia ou
radioterapia. Se o caso for grave, o prazo pode ser menor, destaca a lei. A
nova legislação também prevê acesso a analgésicos derivados do ópio a pacientes
que sofram com dores intensas. Segundo a senadora, a demora em começar um
tratamento contra o câncer é o principal problema dessa terapêutica no Brasil.
Para Ana Amélia, a lei trará grandes benefícios para as mulheres com câncer de
mama, por exemplo. Ela disse, ainda, que não se deve esperar que a aprovação da
lei "resulte na extinção das mortes por câncer no Brasil", mas que o
Estado fará sua parte para combater a doença. Os estados que possuem grandes
espaços territoriais sem serviços especializados em oncologia deverão produzir
planos regionais para atender à demanda dentro do prazo estabelecido. A
proposta inicial, feita em 1997 pelo ex-senador Osmar Dias, falava apenas sobre
tratamento com remédios contra a dor. O projeto foi ampliado na Câmara dos Deputados.
A riqueza de ter amigos
O jornalista e publicitário Ruy Nogueira mandou-me mensagem afirmando que "sua amizade é para ser declarada ao imposto de renda: é riqueza". Grato ao Ruy. Quem me conhece sabe que jamais desaponto os amigos. Nesta linha, também agradeço aos amigos Willim Kalil e Carlos Esteves pelas broncas que fizeram. Graças a Deus recebi centenas de mensagens carinhosas de amigos e amigas que sempre lembram o dia 21 de novembro. Fico tão envaidecido e feliz que o velho e forte coração fica perto de explodir de satisfação. Meus amigos são assim, reais. Para toda a vida. Estamos juntos. Para o que der e vier. Ou vai ou racha. Meus amigos do facebook foram sensacionais. Criaram em minha volta um jardim de ternura emocionante. Beijos para todos eles.
A democracia e os holofotes
A democracia, como já se disse, de todos os
sistemas de governo, é o menos ruim. Concordo totalmente. O defeito mais grave,
embora não se justifique jamais sua condenação como sistema, é o fato de se
basear não na racionalidade, na lógica, mas na emoção, nos sentimentos e
empatias criadas, portanto, na irracionalidade dos humores do povão, nos atos
demagógicos, nos jogos de cena para a sociedade de massas. Contradição de precisamos saber administrar. Um exemplo: os nobres
parlamentares, Janete Capiberibe, Eduardo Suplicy e Randolfe Rodrigues, que se
dizem arautos da moralidade, afirmaram com toda pompa que, agora (depois que a
mídia chiou, claro!), vão pagar IR sobre ajuda de custo. Legal! Concordo. Muito
bonitinho e coisa e tal. Mas a perguntinha que fica é: se fosse apenas por consciência
ética, por “imperativo moral”, como dizia Kant, porque não fizeram isso antes, como
disse ter feito o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que, independente do Senado, teria
acertado a pendência com a Receita Federal em outubro, desembolsando R$ 73 mil
pelo IR não recolhido? Eu respondo: por que se trata apenas da mais deslavada e,
como dizia Dacy Ribeiro, “façanhuda” e espertalhona DEMAGOGIA. Acham que o povão
é besta. Parlamentares que não possuem posições relevantes no Congresso, que não
têm atuações substanciais, são, infelizmente, obrigados a partir para este tipo
de subterfúgio para alguns minutos de “glória” diante dos holofotes. Os
assessores de imprensa dessa gente deveriam advertir seus chefes sobre estas
ações tolas, pois como dizia Nelson Rodrigues, a “massa é burra”... mas nem
tanto, digo eu. Os tempos são outros. E como diz meu amigo, o jornalista Vicente
Limongi Netto, falando sobre o criativo senador Cristovam Buarque, despedido
por telefone por Lula, “tem gente que não pode ver nem luz de geladeira aberta que
já se transforma em Madre Tereza de Calcutá, berrando asneiras”, com toda
aparente e apaixonada “convicção”. É isso.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
UnB finalmente livre dos incompetentes
Fim da linha para a cambada de incompetentes,
oportunistas, demagogos e irresponsáveis que insistia em literalmente liquidar
com a UnB. Ventos saudáveis, de esperanças, surgem com a posse do novo reitor.
O timeco do medíocre reitor já vai embora tarde.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
A dor é do País inteiro
Diante de tanta violência, não demora nossas
crianças também terão que usar colete à prova de bala. Diante da
crescente criminalidade, todos os carros brasileiros deveriam ter vidros
blindados. A dor da mãe que vê o filho de um ano morrer em seus braços é de
todos nós. O pavor e o medo tomaram conta da população. As autoridades cada vez
mais perdem a guerra contra os bandidos. Somos reféns da fúria
sanguinária e da perversidade dos assassinos. Ninguém merece ouvir tolices de
quem deveria comandar energicamente ações que realmente protejam o cidadão.
Afirmar, como o governador Geraldo Alkcmin que, pela imensa população de São
Paulo, o índice de criminalidade “não chega a ser tão alto”, é um acinte. Uma
estupidez que humilha a população. Uma declaração que satisfaz apenas aos
marginais. Creio que só nos resta rezar.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Dilma foi sensata apoiando o STF
A presidente Dilma seguiu a linha do 'obvio e da
sensatez. Não poderia ser diferente. Afirmou que a decisão do STF condenando os
envolvidos no mensalão é soberana. Mas não perdeu a viagem, dirigindo farpas
aos ministros. Afinal, os principais condenados são seus diletos companheiros
do PT. Será bom para Dilma, para sua gestão e para o Brasil, que a presidente
trate o memorável julgamento do STF como página virada. Bobagem ficar chorando
pelo leite derramado. A população espera que Dilma trabalhe duro para resolver
os graves problemas brasileiros. E que entenda que a lei realmente precisa ser
para todos. Doa em quem doer.
Mauricio Dias: “Gurgel volta a atacar”
Desde julho, portanto há
quase meio ano, a Câmara dos Deputados é a única instituição sem representação
no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), integrado por 14
representantes de variadas instituições nacionais. Essa demora já seria ruim se
resultasse de entraves burocráticos. Mas a razão é outra. E é bem estranha. A
indicação da Câmara está bloqueada pelas ações do procurador-geral da
República, Roberto Gurgel, contra a posse do professor Luiz Moreira, aprovado
inicialmente para um segundo mandato de dois anos na função. Eis algumas
evidências do bloqueio que Gurgel faz ao que a Câmara aprovou. Malsucedido
naquela casa, o procurador-geral transferiu o palco de sua trama para o Senado.
Em e-mail do dia 5/6/2012 da Rede Membros do Ministério Público Federal, o
procurador Matheus Magnani (MP-SP) relata desabridamente a campanha contra
Moreira, que obteve 359 votos no plenário da Câmara, após ter sido indicado
pela unanimidade dos líderes partidários.
“Pessoal: conversando com
o assessor parlamentar do MPF (Ministério Público Federal) acabo de receber a
informação de que a recondução do Luiz Moreira (…) apenas ocorrerá por falta de
uma iniciativa concreta em sentido contrário. Portanto, ela é absolutamente
evitável (…) O mesmo assessor disse que uma iniciativa concreta (…) tornará a
recondução muito mais difícil. Pergunto: nada será feito?”
Outros procuradores se
envolveram na trama desse procurador-geral “pantagurgélico”. Que Rabelais
perdoe a singela insinuação com a troca de letras.
Um dos integrantes do
complô propôs uma campanha capitaneada pela Associação Nacional dos
Procuradores, após o “assessor parlamentar” José Arantes propor “algo concreto”
como uma carta aberta do MPF com pelo menos 30 assinaturas de diversas regiões
do País. Se possível encabeçada pelo presidente da citada associação
supostamente para dar “mais peso” ao veto.
Uma campanha apócrifa, um
dossiê de quatro páginas, precedeu a tudo isso e circulou pelo Congresso. A
acusação mais grave contra Moreira é a mais frágil. Ele teria sido reprovado no
exame da OAB. Bacharel em Direito, ele, porém, nunca exerceu a advocacia. Por
isso não se submeteu ao exame da Ordem. Optou pela academia. É Doutor em
Direito e Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais, além
de Diretor Acadêmico da Faculdade de Direito de Contagem.
Moreira pediu ao CNMP a
apuração administrativa, cível e criminal das denúncias do dossiê. Um já foi
arquivado. Dos outros dois não se tem notícia. Vai ver que também descansam em
paz nas gavetas de procuradores do Distrito Federal.
Gurgel tentou evitar a
sabatina de Luiz Moreira na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. E
chegou a pedir isso ao presidente da casa, José Sarney. Falou com mais gente:
Eduardo Braga, líder do governo, e Renan Calheiros. A sabatina só não foi
cancelada porque o deputado Marco Maia, presidente da Câmara, não aceitou o
adiamento. Ele foi aprovado.
O procurador-geral
contra-atacou e conta com o esforço de dois Pedros: Taques (PDT) e Simon (PMDB).
Eles conseguiram adiar o ato final. Pediram o sobrestamento da votação em
plenário para que sejam ouvidos os procuradores anti-Moreira.
Gurgel conta com alguns
senadores para tentar derrotar os deputados.
A sereia e o desconfiado
No dia 28 de setembro, em
pleno julgamento do chamado “mensalão” no STF, o procurador-geral da República,
Roberto Gurgel, deu um pulo em Fortaleza para receber o troféu “Sereia de
Ouro”, oferecido à “Personalidade do Ano” pelos critérios da TV Verdes Mares. A
emissora é da família Queiroz, cuja herdeira, Renata, é esposa do ex-senador e
líder político tucano Tasso Jereissati. Esse pessoal já foi mais discreto nessas
comemorações.
Maurício
Dias é jornalista, editor especial e colunista da edição
impressa de CartaCapital. mauriciodias@cartacapital.com.br
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