quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Teixeira venceu parasitas e fariseus

O hospital dos desapontados, fariseus, hipócritas, patrulheiros e parasitas informa que não corre risco de morrer os integrantes do timinho de vestais grávidas, mais uma vez derrotados pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Todos deram entrada no hospital com sintomas de raiva, febre alta, vômitos, diarréia e falta de ar. Os seguranças tiveram de entrar em ação, para evitar que alguns dos rebotalhos cortassem os pulsos ou se jogassem pelas janelas. A junta médica adverte que as visitas aos pacientes estão suspensas até a copa de 2014, quando, então, Teixeira   deixa definitivamente o comando da CBF. Os médicos constataram pelos exames preliminares que todos eles têm enxaqueca braba e dores na coluna, causadas pelo acúmulo de ressentimento e frustração. Quadro agravado pelos poucos neurônios e incapacidade de isenção profissional. Os médicos acrescentam, por fim, que é longa e penosa outra doença que tomou conta do organismo desses internos: a dor na alma.

Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado responde colunista tucano que mamou na Embrafilme


Cartas à Imprensa

Data:28.02.12
Veículo:O Globo e O Estado de SP

Meninos, eu vi...

“... e vi então a democracia restaurada pelo bigodão do Sarney, o homem da ditadura, de jaquetão, posando de oligarca esclarecido; vi o fracasso do Plano Cruzado, depois eu vi a volta de todos os vícios nacionais, o clientelismo, a corrupção, o País ingovernável, a inflação chegando a 80% ao mês, com as maquininhas do supermercado fazendo "tlec tlec tlec" como matracas fúnebres de nossa tragédia, eu vi tanta coisa... Vi o massacre de miseráveis pela fome, ou melhor, eu não vi os milhões de mortos pela correção monetária - não vi porque eles morriam silenciosamente, longe da burguesia e da mídia, mas vi os bancos ganhando bilhões no "over" e no "spread", vi os dólares no colchão, a sensação de perda diária de valor da vida, vi a decepção com a democracia, pois tudo tinha piorado.”

Por Arnaldo Jabor 

ESCLARECIMENTO
Ao colunista Arnaldo Jabor

Senhor colunista,




É lamentável que entre tantas coisas negativas que você viu tenham sido apagadas de sua memória as realizações da carreira política de José Sarney, que se iniciaram quando ele, ainda um jovem político, foi eleito, por voto direto, governador do Maranhão e promoveu ações para estimular o desenvolvimento econômico do estado. Implantou o Porto do Itaqui, conseguiu junto ao Governo Federal o asfaltamento da estrada de ligação entre São Luís e Teresina, tirando o estado do isolamento, e a construção da Hidrelétrica de Boa Esperança.


Ao concluir seu mandato, José Sarney deixou aos maranhenses centenas de quilômetros de estadas pavimentadas, as companhias de água e saneamento, de energia, de telefonia e diversos órgãos voltados para o bem estar social da população.
Na educação, foi pioneiro com a implantação do primeiro sistema do de tele-ensino do Brasil, com a TV Didática, depois TV Educativa, em funcionamento até os dias atuais. Com o projeto João de Barro, o então governador enfrentou a defasagem educacional, através de parcerias com escolas , onde a comunidade participava com espaço físico e o estado com a estrutura educacional e professores. Em quatro anos de mandato Sarney elevou de cerca de 100 mil para 540 mil o número de matriculas na rede pública, e ainda conseguiu a implantação de duas universidades - uma estadual e outra federal - possibilitando que os maranhenses finalmente não precisassem mais sair de sua terra para estudar.
Em meados de 1970, os maranhenses elegem Sarney para o Senado Federal. Logo no seu primeiro mandato de senador, José Sarney entra para o cenário nacional colocando-se contra o AI-5. Em 1978 Sarney assume a relatoria da Emenda Constitucional nº 11, que revogou todos os atos institucionais e complementares impostos pelos militares. Naquela década, Sarney também assumiu, de forma pioneira, a defesa da preservação ambiental e, mais tarde, teve grande empenho para a realização da ECO 92, Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento, que reuniu 108 chefes de Estado, no Rio de Janeiro.
No Senado, José Sarney foi o autor da lei que garantiu aos portadores de HIV acesso gratuito a medicamentos de combate à doença. Foi também o primeiro parlamentar a propor cotas para negros nas universidades públicas e a estudar o impacto da internet sobre a política brasileira.
Sempre eleito pelo voto direto, defendeu a vocação dos brasileiros para a democracia e o dialogo e a liberdade, que próprio Sarney teve a oportunidade de consolidar quando, com a morte de Tancredo Neves, assumiu a Presidência da República e realizou a transição democrática no Brasil. Entre as suas primeiras ações, a legalização de todos os partidos políticos, a promoção da liberdade sindical e o fim da censura prévia. Convocou a Assembléia Nacional Constituinte, que redigiu a nova Constituição em clima de total liberdade. Definida por Ulysses Guimarães como a “Constituição Cidadã”, a nova Carta garantiu eleições diretas para os legislativos e chefes de executivos municipal, estadual e federal, e ampliou os direitos sociais e civis.
Com uma forte temática social, o Governo de José Sarney criou o Conselho dos Direitos da Mulher, Ministério da Reforma Agrária, da Cultura e da Ciência e Tecnologia, instituiu o Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde, o SUDS, precursor do SUS que universalizou o atendimento médico no país.  O programa de distribuição gratuita de leite, avaliado na época pela Organização das Nações Unidas (ONU) como a mais importante iniciativa na área de assistência governamental no mundo, chegou a beneficiar diariamente 8 milhões de crianças carentes. A aplicação de políticas sociais trouxe melhoria para a qualidade de vida de milhões de brasileiros.  Ao final do Governo Sarney, a mortalidade infantil caiu 30% e 10 milhões de crianças, gestantes e nutrizes recebiam suplementação alimentar.
A busca pela igualdade levou à criação da Fundação Palmares, referência nacional no debate e propostas para políticas públicas das populações afrodescendentes no país.  Também pela primeira vez as pessoas com deficiência passaram a ter seus direitos garantidos através da criação do Conselho Nacional das Pessoas com Deficiência. Outra grande conquista foi a criação da primeira lei de incentivo cultural, atual Lei Rouanet, que ampliou a produção e o acesso àcultura, prestigiada, à época, por artistas e intelectuais, como você,  pois pela primeira vez no Brasil se colocava a Cultura na pauta dos objetivos nacionais.
Na questão ambiental, um fato definitivo foi a criação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), órgão que se tornou responsável pela articulação, coordenação, execução e controle da política ambiental. Outro marco importante foi também a criação do Ministério da Ciência e Tecnologia que, em articulação com outros Ministérios, Governos Estaduais, comunidade científica e tecnológica, empresários e a sociedade, vem operando  um conjunto de ações voltadas para o crescimento do Brasil com sustentabilidade e respeito as normas internacionais. Sarney, além de ter criado o Ministério, é considerado pela comunidade científica o presidente que mais contribuiu para o desenvolvimento da Física de Altas Energias no País.
Os trabalhadores foram beneficiados com o Vale Transporte – garantindo-se o direito de ir e vir sem comprometimento da renda – e o Seguro Desemprego, iniciativas que até os dias atuais são elencadas como grandes conquistas do trabalhador brasileiro. Ainda na área, o Governo Sarney, durante o Plano Cruzado, registrou a menor taxa de desemprego do país, 2,16%. O Produto Interno Bruto (PIB), que somava 189 bilhões de dólares em 1984, chegou a 415 bilhões em 1989. E o déficit primário de 2,58 do PIB em 1985, registrou um superávit de 0,8% em 1990.
Na linha do fortalecimento econômico, o Brasil apresentou no período do seu governo, 67 bilhões de dólares de saldo comercial, contra déficit de 8 bilhões de dólares no período seguinte, de 1995 a 2002. O PIB per capita em dólares dobrou, chegando a US$ 2.923, registrando índice de crescimento recorde na história. A dívida pública (externa e interna), que assombrava a vida de todos os brasileiros, caiu de 54% para 28% em relação ao PIB, no período dos cinco anos de sua gestão.
Sarney criou a Secretaria do Tesouro e, para dar transparência às finanças públicas, e o SIAFI.  Vigente até hoje, é uma das mais importantes ferramentas no controle e acompanhamento de gastos públicos. O orçamento da União foi unificado e extinta a “conta- movimento” do Banco do Brasil que permitia aos governos estaduais retiradas na boca do caixa. 
Na política externa, Sarney reaproximou o Brasil da China e da então URSS, reatou as relações diplomáticas com Cuba, propondo inclusive o retorno da ilha para a Organização dos Estados Americanos.  Com a Argentina estreitou o dialogo, o que mais tarde viabilizaria a formação do MERCOSUL.
Presidente do Senado Federal por quatro vezes, José Sarney também investiu na modernização da Casa.  Foi responsável pela criação de um sistema de comunicação que ampliou a interação com a sociedade e imprimiu total transparência aos atos administrativos e atividades de cada parlamentar. Hoje, além da TV, da rádio, da agência de notícias, do site e do jornal do Senado, a sociedade conta também com o Portal da Transparência – tido como um dos mais completos dos três poderes – que disponibiliza on-line todas as rotinas administrativas, gerenciais e financeiras do Senado.
No início da sua terceira gestão na presidência do Senado, José Sarney contratou consultoria da Fundação Getúlio Vargas, para elaborar projeto de reestruturação administrativa da Casa. O trabalho identificou a existência de atos administrativos sem a devida publicidade legal, o que foi divulgado pela Fundação, em entrevista coletiva realizada no gabinete da Presidência do Senado, no dia 12 de maio de 2009. O presidente Sarney não tinha conhecimento de que havia atos não publicados na Intranet do Senado Federal.
É importante registrar que dos 952 atos não publicados, 16 haviam sido assinados pelo senador José Sarney – sendo apenas dois como presidente da Casa e outros sete em conjunto com a Mesa Diretora.  Nenhum dos 16 atos tratava de nomeação ou exoneração de servidores. Tão logo soube dos fatos, Sarney mandou apurar a responsabilidade dos servidores envolvidos e os culpados por essas e outras regularidades responderam a inquérito e foram punidos na forma da lei.
A busca pela modernização alcançou também as atividades fim do Senado, com a implantação do processo legislativo eletrônico. As atividades parlamentares e os procedimentos correspondentes foram agilizados e desburocratizados, levando inclusive a uma significativa redução de gastos.


Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado Federal
Confira, mais uma vez, a defesa amplamente divulgada, no documento “Verdades”, onde o presidente Sarney responde, com provas, às "denúncias" feitas à sua gestão no Senado.




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O melhor ano da história do Polo Industrial de Manaus

Fábio Alencar  

As empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) faturaram, no ano passado, US$ 41 bilhões. O resultado superou em US$ 1 bilhão a meta estabelecida pela SUFRAMA para 2011 e representa o melhor desempenho já registrado desde que a autarquia começou a divulgar os indicadores do Polo. Em Real, o faturamento apresentou um crescimento de 11,24% (R$ 68,7 bilhões em 2011 contra R$ 61,8 bilhões em 2010), três vezes maior que as estimativas mais otimistas do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
Na geração de empregos, outro recorde foi apurado: a média mensal de mão de obra chegou a 119.445 vagas, acima da média pré-crise de 2008, quando 106.914 vagas foram mantidas no PIM.  O polo Eletroeletrônico aparece em destaque: fechou o ano com 50.028 empregos diretos, seguido pelos polos de Duas Rodas (21.120) e de Termoplásticos (11.627). “Começamos o ano com 110.437 empregos e encerramos com 120.566, um número nunca alcançado no PIM. O mais importante, porém, é observar que, durante o ano, 61.413 pessoas foram contratadas e 44.861 foram demitidas, ou seja, surgiram mais de 16 mil novas oportunidades de emprego”, destacou o superintendente da SUFRAMA, Thomaz Nogueira. “Em 2006 tivemos um saldo positivo de pouco mais de 1,5 mil empregos. Em 2007, um ano antes dos efeitos da crise econômica mundial começarem a ser sentidos por aqui, o saldo foi de sete mil vagas. Com a crise, tivemos um saldo negativo em 2009, com 5,8 mil vagas a menos. Os números do ano passado são históricos e teremos um grande trabalho pela frente para manter o saldo no patamar de 16 mil”, completou.

Produtos

As motocicletas, motonetas e ciclomotos foram o destaque nos indicadores quanto à produção, venda e faturamento dos produtos do Polo Industrial de Manaus. Com mais de 1,8 milhão de unidades produzidas, o subsetor de Duas Rodas faturou US$ 6,9 bilhões. Outro destaque foram os televisores com tela LCD/LED e telefones celulares  que faturaram, respectivamente, US$ 6,7 bilhões e US$ 2 bilhões. Os celulares também figuraram entre os produtos mais exportados, com 2,8 milhões de unidades vendidas para o mercado externo. No item exportação, o destaque são os cartuchos com lâminas de barbear. O PIM exportou quase 200 milhões de unidades do produto em 2011.

Dezembro

Historicamente os meses de setembro, outubro e novembro são os de melhor desempenho no PIM, com natural “esfriamento” da produção a partir de dezembro. No ano passado, porém, alguns produtos tiveram uma produção maior no último mês do ano do que em novembro. Foi o caso dos receptores de sinal de televisão, dos rádios e aparelhos de reprodução portátil, dos condicionadores de ar de janela, das lâminas de barbear e dos aparelhos telefônicos (incluindo porteiros eletrônicos). Este último item saiu de uma produção mensal de 116,7 mil unidades em novembro para 185,9 mil no final de 2011.                  

Ratinheiro Jabor

O ratinheiro e sórdido Arnaldo Jabor tem a mania de jogar as patas imundas em politicos famosos nos seus bolorentos artiguetes. Curioso e estranho que apenas mostre amor e dedicação ao PSDB, sobretudo a Serra e FHC. Além de patético e venal, Jabor é jabaculeiro manjado. Imitador medíocre e descarado de Nelson Rodrigues, embora não tenha gabarito nem para babar na gravata do saudoso jornalista e dramaturgo. O cretino resolveu agora também copiar o título do livro de Joel Silveira, "Meninos, eu vi", em torpe catilinária. A lápide da vestal Jabor já foi encomendada, com uma marcante e sincera despedida: "Já vai tarde, ordinário".

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Benedito Lira repudia patrulheiros


O senador alagoano Benedito Lira é parlamentar experiente, homem público isento e com grande senso de justiça. Seguramente, portanto, não permitirá ser monitorado por paladinos de plástico, demagogos interessados em vantagens eleitoreiras em seus Estados. Querem mais é aparecer, ansiosos para prejudicar servidores para depois tirar onda de altaneiros para os holofotes. Francamente!

Algo de bom para mostrar na Rio+20


A Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU,) aprovada pelo Congresso Nacional em dezembro e que entra em vigor no dia 21 de abril, pode ser mostrada como um bom exemplo brasileiro a ser exibido na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. O evento que deve levar até 50 mil pessoas ao Rio de Janeiro em junho próximo dará ênfase ao desenvolvimento sustentável, ou seja, uma maneira integrada de observar a questão do meio ambiente, com compromisso com as gerações futuras e preocupação com melhoria das condições de vida do ser humano agora. Aí é que entra a Política Nacional de Mobilidade Urbana, cuja implantação é da alçada principalmente dos municípios, mas não pode ser deixada só à responsabilidade dos prefeitos e autoridades. A sociedade organizada e a mobilização e conscientização dos cidadãos são fundamentais para que o ser humano seja, de fato, o ator e alvo central dessa política. As longas jornadas de deslocamento dos trabalhadores e estudantes nos grandes centros urbanos são fator de desconforto e perda de produtividade, além de custos. Para reduzir o tempo de deslocamento e o desconforto, a solução é o transporte coletivo e desestimulo ao transporte individual, para reduzir os congestionamentos. Os automóveis ocupam 60% das vias públicas e transportam apenas 20% dos passageiros. Os ônibus transportam 70% dos passageiros e ocupam apenas 25% das vias e ainda dispensam estacionamento. As pesquisas existentes apontam os motores automotivos como responsáveis por 60% a 70% da poluição. Com o aumento da frota, maior o congestionamento, multiplicam-se os efluentes tóxicos dos motores piorando a poluição ambiental em até 20%. Utilizando ferramentas da Política Nacional de Mobilidade Urbana, como pedágio em áreas de tráfego mais denso, proibição de trânsito por final alternado de placas, vias expressas e outros mecanismos, inclusive de tributação específica para determinados veículos ou tipo de transporte, haverá redução substancial na poluição do ar dos grandes centros. E conforto e menos desgaste físico para os passageiros. A PNMU oferece instrumentos para minorar essa situação ao promover a integração entre os diferentes modos de transporte e obrigar o planejamento dos municípios com mais de 20 mil habitantes, que deverão ter plano de mobilidade integrado ao plano diretor municipal. O Estatuto da Cidade torna obrigatório o plano diretor, enquanto as cidades com mais de 500 mil habitantes estão obrigadas à elaboração do Plano de Transporte e da Mobilidade. A PNMU ainda favorece a integração de planejamento nas regiões metropolitanas, justamente as que enfrentam as piores condições de trânsito e poluição. Com a conjugação desses marcos regulatórios e melhoria da qualidade do diesel nacional, muito se pode fazer pelo meio ambiente dos centros urbanos e para a saúde e conforto dos habitantes das cidades. Nada, no entanto, vai se alterar sem que haja participação e cobrança cidadã em benefício das pessoas.

*Clésio Andrade é senador por Minas e presidente da CNT - Confederação Nacional do Transporte.

Senadora Vanessa critica irresponsabilidade em comentários de secretário Calabi de São Paulo

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) protestou contra declaração do secretário de Fazenda do Estado de São Paulo, Andrea Calabi, ao jornal O Estado de S. Paulo no último dia 16. O secretário afirmou que o governo do Amazonas, ao contestar junto ao Supremo Tribunal Federal normas relativas à legislação paulista que concedem incentivos fiscais à produção de tablets, "fez uma defesa de sua indústria de transformação, porque muitas vezes é mera maquiagem com o intuito de criar obstáculos a que novas empresas se instalem em território paulista". A senadora defendeu a Zona Franca por ter sido "a única capaz de permitir uma produção industrial na Amazônia brasileira, porque ela faz frente a diferenças que precisam ser postas" com relação à proximidade do mercado e ao custo da mão de obra, entre outras.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Wilson Périco retruca tolices do secretário da Fazenda de São Paulo, Andrea Calabi


Andrea Calabi,

Não tive o prazer de conhecê-lo, meu nome é Wilson Périco e estou Presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas. Muitos de nossos associados têm atividade industrial tanto no Amazonas quanto em São Paulo  e em outros estados do País, motivo pelo qual lhe escrevo. Recebemos a matéria abaixo em que reputa afirmações a respeito da atividade das indústrias instaladas na Zona Franca de Manaus. Muito nos surpreende tais afirmações, como “maquilagem” ou que o Amazonas ofereça “obstáculos” a atração de novos investimentos no Estado de São Paulo. Não creio que tenha tido a oportunidade de visitar nosso estado e conhecer as atividades desenvolvidas pelas indústrias instaladas na Zona Franca de Manaus. O que nos permite entender o porquê  de  afirmações  tão descabidas tenham sido feitas por sua pessoa. Não acredito também que conheça a política de administração da atividade industrial aplicada no País, que exige o cumprimento do Processo Produtivo Básico (PPB) para que os produtos fabricados na ZFM - e para os produtos inseridos na tal Lei de Informática -, possam ser beneficiados com os incentivos fiscais federais. No caso do produto em pauta, os incentivos são idênticos para todo o território nacional, pois é considerado produto de informática. A possível diferença  está no fato de que as exigências de cumprimento do PPB talvez não tenham a mesma severidade em São Paulo, como temos em Manaus. Acredite! Aqui cumprimos 100% do que determina a legislação. Se a tal “maquilagem” acontece em algum lugar do País, não é em Manaus. Talvez ocorra no mais "novo estado" com atividade industrial no Brasil: o Paraguai. É um problema que temos em comum. Muito nos surpreende, também, que o Estado do Amazonas seja vítima de ataque, de ira e de afirmações inverídicas por ter buscado na Justiça o cumprimento da Lei e por ter tido acatada tal solicitação, que comprova que quem estava à margem da legalidade era e é o Estado de São Paulo, não o Amazonas. Entendo que a falta de conhecimento a respeito da realidade e das dificuldades enfrentadas pelas indústrias da Zona Franca de Manaus o leve a se manifestar da forma como o fez. Muitas vezes a ignorância sobre determinados assuntos nos faz cometer equívocos. Acredito ser este grande exemplo disso. Por outro lado, não concordo com a “guerra fiscal” entre os estados por atração de investimentos que já estejam feitos no território nacional. Isto é canibalismo econômico, pois não se traduz em melhoria alguma para a economia do País. Pelo contrário, agrava as desigualdades regionais. Conhecendo a visão de algumas pessoas sei que pode estar pensando: “quem pode mais chora menos”. Isso é típico daqueles que se julgam mais poderosos. Não é o nosso caso. Longe de estar pensando dessa forma, muito menos chorando ou pedindo alguma coisa. Estou, sim, chamando pelo bom senso, pela verdade e pela legalidade daquilo que nos foi dado como responsabilidade - seja como pessoa pública, entidade de classe ou empresariado - na defesa não só dos interesses que representamos, mas, principalmente, dos direitos, principalmente os constitucionais, que nos foram confiados.  Acredito que ao invés dessa rusga sem propósito entre os dois estados,  deveríamos somar esforços para trabalharmos junto ao Governo Federal pela preservação e fortalecimento da atividade industrial em todo o Pais. Mais que isso: a preservação dos empregos gerados por essa atividade, que fortalece nossa economia. Que isso seja feito dentro da legalidade para um crescimento socioeconômico menos desigual de todas as regiões. Convido-o a visitar nosso estado, as empresas do Pólo Industrial de Manaus, em data que melhor lhe convier, para que conheça o que aqui se faz, de verdade, para que possa ter melhor embasamento para expressar seus comentários e opiniões sobre o que e como se industrializa no Amazonas E para que possamos, juntos, buscar o que é melhor para a indústria no Brasil.  Me coloco a sua disposição e no aguardo de um retorno.

Wilson Périco
Centro da Indústria do Estado do Amazonas – CIEAM
Presidente.

Senadores defendem solução negociada para situação de 'brasiguaios'

A busca de uma solução negociada para a situação de agricultores brasileiros que têm sofrido ameaças de invasão de terras no Paraguai foi defendida de forma consensual pelos senadores que participaram, nesta segunda-feira (27), de audiência pública sobre o tema promovida pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE). Para evitar que o problema se agrave, disse o presidente da comissão, senador Fernando Collor (PTB-AL), será necessária uma "visão de estadista". Ele recordou que a assinatura do tratado de Assunção - que deu origem ao Mercosul - partiu da premissa de que os países do bloco pretendem viver em paz. Observou ainda que a recente aprovação de mudanças no Tratado de Itaipu, que permitiu a elevação dos pagamentos feitos pelo Brasil ao Paraguai pela energia da hidrelétrica binacional, só se tornou possível por meio de uma negociação política.
- Como senador, quero transmitir a quem se sente ameaçado que nós estamos também preocupados com a defesa de seus direitos. Mas não vamos fazer disso uma contenda jurídica. O Brasil quer buscar consensos - afirmou Collor.
No início da reunião, a advogada Marilene Sguarizi Dias, representante na audiência dos cerca de 350 mil produtores rurais brasileiros no Paraguai, conhecidos como "brasiguaios", relatou que muitos dos brasileiros que se encontram no país vizinho estão lá há mais de 40 anos. Chegaram lá nos anos 70, quando, segundo observou Marilene, as leis de reforma agrária eram mais flexíveis e permitiam a compra de terras por estrangeiros. Uma lei publicada em 2005, recordou a advogada, proíbe a venda de terras em área de fronteira, mas protege direitos adquiridos. Além disso, ressaltou, as terras dos "brasiguaios" estariam "devidamente documentadas".
- Existe uma ambição de grupos que desejam ver brasileiros e seus herdeiros expulsos de suas terras, sob a bandeira de nacionalismo. Eles se denominam "carperos", invadem propriedades, agridem e atacam no intuito de expulsarem pela violência ou pelo medo. Cinco departamentos são afetados por invasões de "carperos". Com a falta de ação de policiais, a vida e os direitos dos brasileiros não estão sendo protegidos. Não reconhecem direitos adquiridos consagrados pela lei - afirmou Marilene. 

Cautela e diálogo 

O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) observou que o Brasil precisa agir "com cautela" nesse caso, para "não ferir a soberania paraguaia". Em sua opinião, porém, o Congresso Nacional precisa deixar claro que "acompanha com muita preocupação a injustiça feita com homens e mulheres que há 40 anos promovem o crescimento do Paraguai". Para o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), não haverá solução para o problema sem um diálogo direto entre os presidentes do Paraguai e do Brasil, Fernando Lugo e Dilma Rousseff. Ele alertou para o risco que o Paraguai correria de perder potenciais investidores, se viesse a permitir que os direitos dos produtores brasileiros sejam desrespeitados. O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) lembrou que, durante a negociação para a aprovação do aumento do pagamento pela energia de Itaipu, usou-se como argumento o compromisso do governo paraguaio de "demonstrar solicitude" com os "brasiguaios".
- Pelo visto não funcionou - lamentou o senador.
A senadora Ana Amélia (PP-RS) também manifestou preocupação com o descumprimento da promessa feita pelo governo paraguaio.
O senador Sérgio Souza (PMDB-PR) defendeu a busca de um diálogo direto sobre o tema entre parlamentares dos dois países. Por sua vez, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) considerou necessária a solidariedade com os "brasiguaios", mas alertou para a necessidade de "não confundir solidariedade com antagonismo com o Paraguai". A audiência teve a presença do ministro Didier Cesar Olmedo Adorno, representante da Embaixada do Paraguai em Brasilia. Ele observou que os produtores brasileiros e seus descendentes representam cerca de 5% da população do Paraguai. Segundo o diplomata, os produtores que enfrentam problemas no país vizinho representam "uma proporção bem pequena" em relação ao total dos brasileiros.

Marcos Magalhães / Agência Senado

Veja também:




CAS avalia 43 projetos em solenidade pelos 45 anos da Suframa

Emerson Medina   

Os polos Eletroeletrônicos e de Duas Rodas concentram os investimentos em análise para entrar na pauta da 255ª reunião do Conselho de Administração da SUFRAMA (CAS), mas há outros destaques como os projetos de bebidas energéticas e o de produção de telhas. A reunião acontece nesta terça-feira dia 28 de fevereiro, na sede da SUFRAMA dentro das comemorações dos 45 anos da autarquia. Na pauta constam 43 projetos (21 de implantação e 22 de diversificação, ampliação e atualização) que somam 1.472 novos empregos e US$ 1.1 bilhão em investimento total (incluindo capital de giro). O projeto de bebidas energéticas é da fabricante mundial Red Bull e resultado da alteração no Processo Produtivo Básico (PPB), publicado no início de fevereiro,  que contempla esse segmento de bebidas com os incentivos da Zona Franca de Manaus. Estão previstos 79 empregos diretos, mas a expectativa é que a empresa possa adensar a sua cadeia produtiva no Polo Industrial de Manaus (PIM) futuramente. O investimento fixo previsto é de US$ 111 milhões. Os demais projetos de implantação em destaque são os de condicionador de ar de janela e parede, condensadores e evaporadores de ar, da KMA LTDA., uma nova empresa que chega para reforçar o polo de condicionadores de ar do PIM.  O investimento fixo é de US$ 1,5 milhão com 229 empregos previstos. Para garantir maior oferta de componentes no PIM a Cal Comp planeja investir US$ 39 milhões para produzir placa de circuito impresso montada, subconjunto chassi para áudio e vídeo e subconjunto de painel principal também para áudio e vídeo. A expectativa é gerar 420 empregos. No segmento de Duas Rodas, dois novos projetos foram apresentados para o CAS: o da inglesa Triumph (US$ 832 mil em investimento fixo e 45 empregos) para fabricação de motocicleta acima de 450 cilindradas e o da D´Martins LTDA., para motos de 100 até 450 cilindradas (investimento fixo de US$ 309 mil e 100 empregos). Para o atendimento da Construção Civil com um importante insumo, a Aço Manaus apresentou projeto de produção de telhas metálicas onduladas, telhas trapezoidal, perfil de ferro aço, estrutura de ferro para construção civil e laminado de ferro aço em fita, tira, chapa e blanks. Os investimentos somam US$ 1.3 milhão com previsão de gerar 35 vagas de trabalho. Os destaques dos projetos de diversificação, ampliação e atualização são o de televisor com tela de cristal líquido (LCD) da Philco (US$ 3.5 milhões com 747 empregos), que também tem outro projeto para produção de Blu-Ray player e amplificador de Home Theater (US$ 328 mil e mão de obra adicional de 49 empregos). A Digibrás tem projeto para produzir players de Blu-Ray (investimentos de US$ 186 mil), assim como a Flex (investimentos de US$ 147 mil), que incluiu também na sua proposta o DVD player.  A Nissin Brake tem projetos para componentes (conjuntos de cilindros para freios e conjunto de cilindro para cáliper). A empresa deve investir US$ 416 mil. Projetos já aprovados com base na Resolução CAS 202/206 serão comunicados ao CAS. É o caso da Philco, para produção de computadores (UCP), Digibrás (investimento de US$ 72 milhões) que fortalece a produção de celular no PIM e os projetos de componentes da Honda Lock (partes e peças com tratamento de superfície) e Yamaha Motor Eletronic (unidade de controle de injeção eletrônica).

Solenidade

A 255ª reunião do CAS é a primeira que contará com a participação de Thomaz Nogueira no cargo de superintendente da SUFRAMA. A reunião será presidida pelo Secretário Executivo do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira, e deverá contar com a presença de diversas autoridades dos Estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima e dos municípios de Macapá e Santana, no Amapá, que compõem a área de abrangência da autarquia, além de empresários do Polo Industrial de Manaus (PIM). Durante a reunião, será realizada a posse dos novos Superintendentes Adjuntos e os lançamentos da Campanha Institucional e do selo postal comemorativo, alusivos aos 45 anos da SUFRAMA e do Modelo Zona Franca de Manaus. O selo, que foi produzido em parceria com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), traz a imagem da fachada da sede da SUFRAMA, em Manaus, e será utilizado em todas as correspondências da autarquia, enviadas da sede e descentralizadas.  Ao todo, serão produzidas 12 mil unidades, com validade de um ano.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

O Juca patrulheiro


Em novo artiguete, "Ídolos sem coluna"(FSP 26/02) Juca Kfoury, o colunista mais sabido do planeta Terra, faz média manjada com alguns ex-jogadores e critica outros, como Pelé, Ronaldo Fenômeno e Neymar, por uma razão muito simples: pensam com a própria cabeça. Não se deixam monitorar por parvos e pseudos donos da verdade. A norma do bolorento Kfoury é a seguinte: só presta quem concorda com suas sandices. Aqueles que têm o bom senso de discordar, Juca manda para o paredão. A cartilha rançosa de Kfoury teria mais sucesso entre as focas, na Antártica. E olhe lá.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Dilma e Ricardo Teixeira


Não considero justo, oportuno nem inteligente que a presidente Dilma evite receber o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Não é comportamento civilizado de uma Chefe de Governo, seguramente fazendo sua parte, a exemplo de Teixeira, visando o sucesso da copa de 2014. Mesquinharia e ressentimento não são características de Dilma. Rumores sobre o tema são freqüentes. Quem cala, consente. A intrigalhada ganha fôlego. A torpeza se assanha. Parasitas e decaídos soltam venenos. Votei na Dilma e não me arrependo. Não abro mão do dever de alertar, cobrar, criticar e elogiar quando merecer. É lamentável que Dilma seja precipitada com Teixeira, presidente da entidade mais importante do futebol brasileiro. Suas gestões já deram muitas alegrias ao torcedor. Sob o comando de Ricardo Teixeira o Brasil conquistou duas copas do mundo. É um dirigente vitorioso, que atrai a ira e a inveja de recalcados e hipócritas. Não se pode condenar ninguém sem julgamento. Sem sentença definitiva. Os rebotalhos críticos de Teixeira são mestres em requentar matérias. Chutam mais do que analisam. Parvos que não admitem ser contestados. Paladinos de barro. Não ajudam, não somam esforços. Só tumultuam e desagregam. Concordei com Dilma quando certa feita afirmou que não permitiria ser monitorada pela mídia. Perfeito. Faz muito bem. Contudo, agora, Dilma tem tido enormes recaídas. Sobretudo porque os asnos que querem ver Ricardo Teixeira pelas costas jamais fizeram nada de útil pelo engrandecimento do futebol. Não pagam nem ingresso nos estádios. São campeões do lero-lero, de torneios de cuspe a distância. Algum auxiliar com um pouco de lucidez e isenção precisa lembrar para a presidente Dilma que Ricardo Teixeira, Lula e João Havelange são os principais responsáveis pelas realizações no Brasil da Copa, em 2014 e das Olimpíadas, em 2016.

Vicente Limongi Netto é jornalista em Brasília

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Ana Amélia diz que desindustrialização está assombrando o país

Em discurso  a senadora Ana Amélia (PP-RS) afirmou que a desindustrialização está assombrando o país já há alguns anos. Para ela, medidas urgentes são necessárias, principalmente por parte do governo federal. Ela cobrou da presidente Dilma Rousseff salvaguardas para a indústria brasileira frente à forte concorrência internacional.
A senadora lembrou que a presidente da República, durante a abertura da 29ª Festa Nacional da Uva, em Caxias do Sul (RS), prometeu e defendeu a necessidade de garantias comerciais para o setor viticultor brasileiro (cultivo de vinhas para a produção de uvas, sucos e vinhos).
- O Rio Grande do Sul é o maior produtor de vinhos e espumantes do Brasil. Hoje, a cada dez espumantes vendidos aqui no Brasil, oito são de fabricação nacional. E notem que a concorrência é muito grande - disse.
Ana Amélia acredita que a indústria brasileira precisa tornar-se mais competitiva para recuperar o espaço perdido no mercado mundial nos últimos anos. Em sua opinião, essa recuperação passa por mais apoio e investimentos públicos, aperfeiçoamento dos sistemas tributário e fiscal e melhorias na infraestrutura.
A senadora acrescentou que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou que o setor industrial brasileiro ficou praticamente estagnado em 2011, com acréscimo de apenas 2,2% em postos de trabalho e crescimento industrial de 0,3%.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Kfoury continua fantasiado


O destrambelhado Juca Kfoury pisou novamente na maionese. O carnaval acabou mas o magoado e indócil Juquinha não tira a fantasia  de eterno ressentido. Desta feita, o porta-estandarte dos rebotalhos, no artiguete "Tudo Passa", a começar por ele, Folha de 23/02, exibe todo seu patético e enfadonho furor cívico contra Ricardo Teixeira, com insultos também para Sarney, Collor, Renan, Maluf e Barbalho. Pura apelação, coitado do Juquinha. Não tem gabarito para engraxar os sapatos de nenhum deles. 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Duas boas noticias


Calaça prepara mais um curta-metragem

Joana Limongi é produtora executiva e diretora de arte do curta-metragem "O que se come", ficção com direção do antropólogo e diretor Ricardo Calaça. É o terceiro filme de Ricardo Calaça, diretor do documentário "Divino Maravilhoso". O projeto foi aprovado pelo Fundo de Apoio à Arte e Cultura do DF – FAC. O filme será rodado neste ano, em Brasília.

Lançamento de Livro

Publicado o segundo livro de Marianna Martins Monteiro, “Dança Popular: Espetáculo e Devoção”. Será lançado no Espaço Cachuera!, em São Paulo, no dia 8 de março às 19h, juntamente com a segunda edição do livro do seu pai, “Os Errantes do Novo Século”, que também foi reeditado, depois de anos esgotado.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Jorge Crocodilo Martins

Coluna C R O C _ S

CARLOS Alberto Parreira, Carlos Alberto Torres, Zéti e Dunga são alguns dos quase 80 técnicos mais conhecidos que se encontram desempregados. A relação poderá chegar a 200 se considerados os menos conhecidos. /// COMO disse Tortão em sua coluna na Folha de São Paulo, quem sabe a causa não é o fascínio dos “professores” pelo jogo aéreo, chutões, lançamentos longos e erros de passes de 2 metros a causa da busca pela coisa acertada? ///SE Ricardo Teixeira deixar a CBF, tudo bem. Se não deixar, tudo bem também. O que não se pode tolerar na campanha contra o presidente da CBF é o incrível festival de ódio detonado por alguns jornalistas, por problemas pessoais com o dirigente. Jornalista algum tem o direito de promover campanhas pessoais, aproveitando, para tanto, da força dos seus veículos de comunicação./// CONHEÇO pelo menos dois que atuam ao lado de um desses pseudo baluarte da dignidade que absolutamente não endossam as presepadas do companheiro. Como amigos, como convivem o mesmo espaço, silenciam. O que também não deixa de ser errado, até mesmo covardia. Afinal, vivemos numa democracia.. E,ademais, jornalista não pode ter medo de jornalista em razão da passarela de poder de cada qual./// NÃO é segredo que alguns profissionais gostam de ser paparicados e chamados a darem opiniões- como se Papas fossem. E que quando isso não ocorre, sentem-se voltados a atacar e desancar o “agora inimigo”. Sobretudo, se esse dirigente elege outro profissional para responder pela entidade que dirige.///COMO não é segredo, claro que não, que não são poucos os que empregam vários seguidores de sua opiniões, formando panelinhas com a clara intenção de não perderem o quorum favorável nas suas respectivas empresas./// MEU grande amigo (querido amigo) na CBF foi apenas um: Giulite Coutinho, na minha opinião o melhor presidente que a entidade já teve.Homem de notável dignidade, notável administrador e realizado economicamente. O que não concordo nessa campanha contra o presidente Ricardo Teixeira é o ódio que deixa transparecer. Como disse antes, se irregularidades existem, se transações ilegais promove, que formalizem denúncias que o levem a responder na justiça. Se administrativas, que em assembléia geral o destituam. Mas convenhamos: por acaso Teixeira locupletou-se de dinheiro público? A CBF, afinal, é uma entidade privada ou pública? ///ÓBVIO que 23 anos à frente da uma entidade é exagero. Mas no futebol... Bem, a coisa vem de longe, amigos. Lembrem-se de Eduardo Viana, Mendonça Falcão, Havelange e Blatter na FIFA. Ah! E de Nuzman no COB. E não consta que campanhas de porte tão agressivo tenham sido desferidas contra eles. Posto isto /// É isso aí!

Jorge Crocodilo Jorge Martins é botafoguense, carioca. Jornalista, pioneiro de Brasília, presidente da Associação Brasiliense de Cronistas Desportivos-ABCD-. Tendo sido, ao lado do saudoso jornalista Nilson Nelson, um dos fundadores da Associação Brasileira de Cronistas Esportivos-Abrace-. Foi integrante de diversos jornais, dentre eles: Diário Carioca, Diário de Notícias, Jornal de Brasília, e editor de esportes do Diário de Brasilia, Última Hora/DF, Correio do Brasil, Correio Braziliense, Revista Gol e repórter da Revista Placar e Jornal dos Sports, além de ter apresentado nas TVs do Distrito Federal programas esportivos na TV Capital (Camera 8) por 9 anos e, ainda, no "Brasília Urgente (2 anos)., Nos jornais Diário de Brasília e Correio do Brasil, também foi editor-geral.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Duas baixas no carnaval da imprensa esportiva

Duas tradicionais agremiações carnavalescas fecharão as portas nesta quarta-feira de cinzas, por absoluta incompetência nos enredos e falta de inspiração nas alegorias: o Cordão do "Bola Mucha" e o bloco de sujos "Franciscanos Ressentidos". Ambos, ao que tudo indica, cansaram de pagar micos nas páginas e na avenida com o tema "Fora, Ricardo Teixeira". Os amargos foliões das duas entidades admitem que chutam mais do que samba. Não acertam uma. Nesta linha, resolveram não desfilar mais. Louvável auto-critica.  Outra decisão fantástica, embora natural e acertada, vão mudar de ramo. Abrirão fábrica de enxugar gelo e, nas horas vagas, vão estudar jornalismo. A torcida é grande para que aprendam.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

SUFRAMA contesta declarações infelizes do Secretário de Fazenda de São Paulo


Fábio Alencar    17/02/2012

Diante da decisão favorável da Procuradoria Geral da União (PGU) sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) do Governo do Amazonas, contra benefícios fiscais de ICMS concedidos por São Paulo, o Secretário de Fazenda do referido estado, Andrea Calabi, afirmou - em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, publicada na edição da última quinta-feira (16) - que “causa indignação a contestação do governo amazonense”, acrescentando que “O que o governo amazonense fez foi uma defesa da sua indústria de transformação entre aspas, porque muitas vezes é mera maquiagem, como intuito de criar obstáculos a que novas empresas se instalem em território paulista”.

A Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) considera fundamental esclarecer dois pontos:

O primeiro é que a contestação a que se referiu o Secretário de Fazenda de São Paulo, entre o governo do Amazonas e de São Paulo, é de ordem legal e foi submetida ao Supremo Tribunal Federal (STF). Como recorrer à Corte Suprema pode causar indignação? Ao Estado de São Paulo é assegurado o direito constitucional de exercer sua mais ampla defesa na Corte Suprema. Não menos importante a destacar é que a produção dos tablets, bem como dos demais bens de Informática tem exatamente o mesmo processo produtivo, seja em Manaus ou São Paulo, algo que o Senhor Secretário sabe por dever de ofício. Assim, falar em maquiagem é desinformar, confundir, desrespeitar a opinião pública nacional.

Thomaz Afonso Queiroz Nogueira
Superintendente da Zona Franca de Manaus

Minha observação: A petulância e a mentira precisam ser repudiadas com rigor. Sobretudo daqueles que insistem em tentar prejudicar os interesses da Zona Franca de Manaus através de manipulações e leviandades.

O que acontece por aí...


Ricardo Teixeira faz muito pelo futebol

Ricardo Teixeira é um vencedor. Visado pelos invejosos, recalcados e hipócritas. O futebol brasileiro deve muito ao presidente da CBF. Leviandades em forma de denúncias tomam conta do noticiário. No Brasil é assim, quem trabalha e é vitorioso leva trombadas dos parasitas, que nunca fizeram nada de útil pelo futebol brasileiro. Sou amigo de Teixeira, não do cargo que ele ocupa.

Ministro Patriota vai ao Senado

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara Alta, presidida pelo senador Fernando Collor, aprovou diversas audiências públicas, duas delas sugeridas pelo próprio Collor. A primeira, estabelece diligência no Rio de Janeiro para acompanhar os preparativos e ações relacionadas com a conferência Rio-20 e, a segunda, pede a presença na comissão do ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, para debater a atual situação da política externa brasileira, além de informar sobre os preparativos e ações adotadas para a Rio-20. Na mesma linha, por solicitação do senador Cristovam Buarque, a  CRE receberá o embaixador Sha Sukang, secretário-geral da Rio-20, para falar sobre a conferência patrocinada pelas Nações Unidas. Outra proposta aprovada foi da senadora Vanessa Grazziotim, para que se faça audiência pública em Manaus para tratar da migração e do tráfico de haitianos para o Brasil. Por fim a Comissão aprovou dois projetos do senador Marcelo Crivella. O primeiro altera o estatuto dos Militares, para incluir a esclerose múltipla na lista das doenças incapacitantes. A outra iniciativa do parlamentar carioca modifica a  lei que criou o Programa Universidade para Todos, com o objetivo de permitir que estudantes estrangeiros sejam beneficiados pelo programa.

Renan e Beltrão confirmam verba para modernizar Memorial à Zumbi

O Parque Memorial Quilombo dos Palmares, o primeiro complexo arquitetônico de inspiração africana das duas Américas e o único parque temático cultural afro-brasileiro do País, na Serra da Barriga, em União dos Palmares (AL), será modernizado com investimento de R$ 12 milhões do Ministério da Integração Nacional. Os recursos são provenientes de emenda da bancada alagoana ao Orçamento da União. A emenda, proposta pelo senador Renan Calheiros (PMDB) e aprovada pelos 12 integrantes da bancada, confirma, na expressão de seu coordenador, deputado Joaquim Beltrão (PMDB), “o sentimento coletivo da nossa bancada em resgatar um patrimônio que representa parte significativa da história de Alagoas e da sua influência no marco da consciência negra em todo o Brasil”.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Nasce Bruno, terceiro bisneto de Sarney


Nasceu nesta quarta-feira, 15 de fevereiro, em São Luís, Bruno, neto de Fernando Sarney e terceiro bisneto de José Sarney. Sarney também é bisavô de Fernanda e Rafael, netos de Roseana Sarney. Bruno nasceu com 3,760kg e 53 cm e é filho de Ana Clara Sarney e Bruno Duailibe. Emocionado com o nascimento, Sarney lembrou a frase de sua mãe Dona Kiola: “os netos são filhos de açúcar, e os bisnetos de mel”.

Leia também:

O que acontece por aí...

Manuela D'Avila

Meu amigo Wernek lembra que, por seu trabalho na Câmara Federal, a deputada gaúcha tem todas as credenciais para ser a futura prefeita de Porto Alegre

Papo furado

Nova conversa para boi dormir na praça, lorota para enganar desavisados, jogo para a platéia, decisão faz-de-conta, o anúncio de que o Conselho de Ética da Presidência da República vai apurar denúncias contra o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. Acredito mais na despoluição do rio Tietê, que o jogador Adriano vai emagrecer 15 quilos, que finalmente ninguém mais morrerá de dengue, que todas as favelas terão segurança ou que nenhuma criança ficará mais sem estudar no Brasil.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Dilema do Serra



Serra não tem aquilo roxo para disputar a prefeitura de São Paulo. Mas Serra não teme Haddad, o problema é Lula. Sabe que é em torno do ex-presidente que gira tudo. Lula é quem dá as cartas, comanda, negocia, soma, aglutina. No PT ninguém faz nada em termos de eleições sem ouvir primeiro Lula. O banco de votos é de Lula. Os fatos mostram que Lula, hoje, ganha de todos e elege quem quiser. A Serra resta dormir e acordar com o conhecido dilema se ficar o bicho pega, se correr o bicho come. Mas para o eleitor e para o comando tucano fica a pergunta em tom de advertência e cobrança ao próprio Serra: Se não disputa a prefeitura paulista com receio de perder, com quais credenciais vai exigir ser novamente candidato à sucessão de Dilma?  Parece que a trajetória de Serra é acumular derrotas. A meu ver nem criando um novo partido Serra venceria o mar de dúvidas onde se encontra.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Manifestantes em Portugal criam versão contra a especulação da plutocracia financeira internacional usando sucesso de Michel Teló


A estrela da música nacional parece ter dado contribuição importante para os portugueses que protestam contra as restrições aos direitos sociais e as conseqüências da crise provocada pelos banqueiros e especuladores no continente Europeu. A música "Ai, se eu te pego", de Michel Teló, sucesso em vários países e idiomas, ganhou uma versão "anticrise" em Portugal. Versos como "basta, basta, que o capital nos roube" usam o conhecidíssimo ritmo para convocar manifestações e expressar oposição às medidas de austeridade que castigam parte da população européia. Confira a seguir.

Covardões que fiquem espertos


Quem bate em mulher não é homem, é rato. Em boa hora o STF endureceu as ações e as penas para estes vermes. Agora, qualquer pessoa poderá denunciar os agressores. Aliás, creio que as penas deveriam ser mais duras para outros tipos de ratos e monstros, como estupradores, sequestradores, pedófilos e agressores de mendigos. Também aqueles que têm a audácia de ponderar com estes ordinários que eles estão errados.

Bebidas Isotônicas e Energéticas ganham benefícios em Manaus


Foi publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira, a Portaria Interministerial nº 35/12, que altera o Processo Produtivo Básico (PPB) para refrigerantes (exceto de guaraná), ampliando a lista de beneficiados com a inclusão dos refrescos, isotônicos e energéticos. Na prática, o novo PPB abre caminho para um novo segmento no Polo Industrial de Manaus, que deve ser encabeçado pela Red Bull. A empresa austríaca aprovou, no final do ano passado, um projeto de instalação - com investimento estimado em R$ 509 milhões em três anos - junto ao Conselho de Desenvolvimento do Amazonas (Codam) e já está com o projeto pautado para a próxima reunião do Conselho Administrativo da Suframa (CAS), no próximo dia 28. Atualmente, toda a produção da Red Bull, que abastece mais de 160 países, é feita em unidades terceirizadas na Europa (uma na Áustria e outra na Suíça). A futura unidade no PIM será a primeira fábrica própria da empresa. No projeto apresentado ao Codam, a empresa calculou a capacidade de produção em 64 milhões de litros no primeiro ano, chegando a 85 milhões no terceiro. “A instalação da Rede Bull movimenta toda uma cadeia produtiva no PIM. Ela deve gerar diretamente 79 empregos, mas precisará de empresas agregadas que produzam suas latas, seus pacotes, seus ingredientes... Enfim, ela promete ser a cabeça de um novo e forte segmento industrial”, calcula o superintendente da Zona Franca de Manaus, Thomaz Nogueira. De sua criação, em 1987, até o ano passado, a empresa vendeu quase 35 bilhões de latinhas do Energy Drink em todo o mundo e conquistou, ao lado de Coca-Cola e Pepsi, o posto de uma das maiores empresas de bebidas não-alcoólicas do planeta.  Há previsão de que, uma vez instalada no Amazonas, a Red Bull vá investir na substituição de insumos, aproveitando ingredientes regionais na produção de seu famoso energético e na criação de novos produtos no Polo Industrial de Manaus.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Energia Amazônica: Linhão Tucuruí-Macapá-Manaus

Por Hiram Reis e Silva*, Oriximiná, PA, 11 de fevereiro de 2012.

Durante nossa estada em Oriximiná fizemos uma incursão ao Rio Trombetas e Cuminá aproveitando, nesta oportunidade, para verificar o andamento de parte das obras do “Linhão” que levará energia da hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, para Manaus. Esta obra permitirá que o consumo do combustível fóssil, para geração de energia, caro e poluente, seja totalmente eliminado nas capitais de Manaus e Macapá e as sedes dos Municípios contemplados pelo “Linhão”, evitando a emissão de 3 milhões de toneladas de gás carbônico por ano, e reduzindo o consumo anual de 1,2 bilhões de litros de óleos combustível e diesel. Além disso, após a conclusão do “Linhão”, o País economizará cerca de R$ 2 bilhões por ano o que significa que a Linha de Transmissão, cujos investimentos previstos são da ordem de R$ 3 bilhões, estará paga em 18 meses fornecendo energia limpa e renovável. A construção da linha de Transmissão Tucuruí-Macapá-Manaus, de aproximadamente 1.800 quilômetros de extensão, vai integrar os estados do Amazonas, Amapá e Oeste do Pará ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Numa primeira fase o “Linhão” reduzirá a dependência local das plantas de energia térmicas em 27 municípios ao longo da margem esquerda do Rio Amazonas.

Responsabilidade Ambiental

A complexidade da obra, cruzando rios e terrenos de várzeas em plena floresta amazônica, exigiu que sua execução estivesse de acordo com as orientações do IBAMA e FUNAI. Foram analisadas diversas alternativas para o traçado da linha até se encontrar as que ofereceriam menor impacto ambiental e interferência em áreas legalmente protegidas, como terras indígenas e unidades de conservação, chegando-se, finalmente, a seis propostas. Cada uma delas foi, então, analisada detalhadamente quanto ao tipo de vegetação, tipo de solo e viabilidade técnica, principalmente no que se refere à travessia de cursos d’água, que, no caso do Rio Amazonas, tinha, em algumas das alternativas propostas, até dez quilômetros de largura a serem transpostos. O sistema levou em conta também que, futuramente, haja a necessidade de se acrescentar um terceiro circuito à linha, usando o mesmo corredor além de contemplar um plano de resgate de fauna e flora em perigo de extinção.


1° Lote – Tucuruí/Jurupari (500KV)

Este lote inclui as linhas de transmissão Tucuruí II-Xingu, de Tucuruí a Altamira, no Pará, com 264 quilômetros de extensão e tensão de 500 kV, e inclui também a linha Xingu-Jurupari, na margem esquerda do Rio Amazonas, 257 quilômetros, mais as subestações Xingu e Jurupari.

O primeiro trecho, de 264 km, do Linhão parte de Tucuruí diretamente para a Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, o que permitirá a interligação deste Complexo Energético, quando entrar em operação, ao SIN. Este trecho, logicamente, foi o único ponto em comum de todas as seis propostas iniciais tendo em vista a necessidade da interligação de Belo Monte ao SIN. Aqueles que eram contrários à construção da hidrelétrica do Xingu apontavam o alto custo do sistema de transmissão de energia que, segundo eles, ultrapassaria o orçamento da construção do próprio Complexo Energético.

O segundo trecho, de 257 km, sai de Belo Monte em direção à Almeirim cruzando o Rio Amazonas pela Ilha de Jurupari, localizada nas proximidades de Almeirim, PA. O “Linhão” vai atravessar o Rio Amazonas em duas etapas na ilha de Jurupari, próxima à foz do Rio Xingu, a primeira em um vão de 1,6 km da margem direita do Amazonas até a torre 238 na Ilha e o outro dela até a torre 241, construída no leito do Rio Amazonas, com 2,2 km de largura. As duas torres de transmissão terão trezentos e vinte metros, cada uma pesando aproximadamente 2.400 toneladas. As torres 238 e 241 terão a altura da Torre Eiffel, em Paris, atualmente com 325 metros (considerando a altura das antenas de rádio), onde, na época de sua construção, foram usadas 7.300 toneladas de ferro e hoje em dia tem aproximadamente 10.000 toneladas.

Sobre o platô que sustenta a torre 238 está sendo construído um muro de contenção de concreto com dezessete metros de altura. A plataforma de sustentação da torre 241 está sendo construída no leito do Rio Amazonas a trinta metros de profundidade e suas fundações possuem trezentos e noventa estacas e pilares construídos com tubulação em metal, concreto e ferro.

2° Lote – Jurupari/Oriximiná

O segundo lote é formado pela linha Jurupari-Oriximiná, no Estado do Amazonas, com 370 quilômetros de extensão em 500 kV. Este lote também contempla os trechos Jurupari-Laranjal, no Amapá, com 95 quilômetros em 230 kV e Laranjal-Macapá, com 244 quilômetros além das subestações Oriximiná, Laranjal e Macapá. Esses trechos têm conclusão prevista para junho de 2013 e dezembro de 2012, respectivamente.

3° Lote – Oriximiná/Manaus

O terceiro lote contempla as linhas Oriximiná-Itacoatiara, com 370 quilômetros em tensão de 500 kV, e Itacoatiara - Cariri, em Manaus, com 211 quilômetros mais as subestações associadas Itacoatiara e Cariri.

Em abril de 2011, foi concluída a montagem da primeira torre do “Linhão” em Manaus, com 62 metros de altura, pesando 24 toneladas. Verificamos, durante nossa visita, que no primeiro trecho, no Rio Trombetas, a travessia está sendo feita por meio de uma ilha com dois vãos de 950 metros e 1,2 mil metros, as torres em terra, que partem de Oriximiná estão concluídas, assim como a da margem direita do Rio Trombetas. Este lote não pode deixar de se considerar, no futuro, o fornecimento de energia para o Município de Parintins, localizado na margem direita do Amazonas e uma Linha de Transmissão de 500 kV para Porto Trombetas o que permitiria que ali se instalasse uma refinaria de alumínio para atender a produção local e das minas de Juruti.

UTE Mauá 3

A Megausina Termoelétrica de gás natural de ciclo combinado (que utiliza gás e vapor para acionar as turbinas) será construída ao lado da usina Mauá, no bairro Mauazinho, zona Leste de Manaus. O empreendimento, que vai utilizar 2 mil metros cúbicos por dia de gás natural proveniente da Bacia de Urucu, vai produzir entre 400 e 650 megawatts (MW), quase a metade do atual Parque Energético de Manaus. A usina deverá estar concluída até 2014, antes da realização da Copa do Mundo.

A pergunta é porque usinas similares ou maiores que essa não foram construídas em Urucu ou Coari e sua energia levada até Manaus por linhas de transmissão, principalmente porque além do gás de Urucu já se tinha conhecimento de jazidas importantes de gás natural no Juruá? Além disso o gasoduto de 660 km de extensão, praticamente um terço do “Linhão”, custou quase o dobro do mesmo e provocou um impacto ambiental muitíssimo maior.

Roraima no SIN

No dia 25 de janeiro deste ano, foi assinado o contrato de concessão para a construção da Linha de Transmissão Manaus/Boa Vista, que terá 715 km de extensão, nos Estados do Amazonas e Roraima, mais as Subestações Equador 500 kV e Boa Vista 500/230 kV. A linha conectará Boa Vista ao SIN, contribuindo ainda mais para a redução do consumo de Combustíveis Fósseis, além de possibilitar a exportação de energia do SIN para a Venezuela.

* Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva é Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA); Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS); Vice- Presidente da Academia de História Militar Terrestre do Brasil - RS (AHIMTB - RS); Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS); Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional.

Livro

É autor do livro “Desafiando o Rio-Mar – Descendo o Solimões”, comercializado em Porto Alegre, na Livraria EDIPUCRS – PUCRS, na rede da Livraria Cultura (http://www.livrariacultura.com.br) e na Livraria Dinamic – Colégio Militar de Porto Alegre.
Para visualizar, parcialmente, o livro acesse o link: