terça-feira, 30 de junho de 2009

Eleições 2010: Campanha contra o Senado

Sarney: afastamento não está em análise

Por meio de seu porta-voz, Chico Mendonça, o presidente Sarney informou nesta terça-feira (30) que a possibilidade de que se afaste da presidência do Senado nem sequer está em análise. Sarney informou ainda que, ao contrário do que foi publicado pela Folha Online, não está recebendo qualquer pressão familiar para deixar a presidência do Senado e que, de qualquer forma, a decisão seria dele, e não da família.

Nota da bancada do PMDB no Senado em defesa de Sarney

"As instituições brasileiras vivem um processo permanente de aperfeiçoamento interno com o objetivo de bem servir à sociedade. Com o Senado Federal não poderia ser diferente. A bancada do PMDB tem consciência dessa necessidade e, por isso mesmo, apóia integralmente a apuração de todos os fatos com repercussão jurídica necessária, a fim de preservar o Senado como instituição respeitada pela sociedade. A sua modernização e a transparência político-administrativa são compromissos que a bancada do PMDB não abre mão. Sob a presidência do senador José Sarney, a Mesa Diretora tem agido em consonância com esses objetivos. Em virtude de erros administrativos que se acumularam ao longo dos anos, vários procedimentos já foram e outros estão sendo adotados, a exemplo da instauração de sindicâncias; inquéritos na Polícia Federal a pedido do próprio Senado; convocação do Ministério Público e Tribunal de Contas da União para acompanhar tais procedimentos; normatização do pagamento de horas-extras; regulamentação do uso da cota de passagens aéreas; auditoria nos contratos e na folha de pagamento; recadastramento de todos os servidores; criação, em tempo recorde, do portal da transparência, com acesso universal sem necessidade de senhas; corte linear no orçamento; consulta pública das despesas dos senadores; mudança da regra para a nomeação do diretor-geral, além de decisões de caráter reparador e punitivo como afastamento de servidores e demissão de diretores. Os senadores do PMDB têm consciência das suas responsabilidades e aprovam as ações que estão sendo realizadas. Este é o momento para a implementação de grandes mudanças e, por isso mesmo, o partido continuará apoiando o Presidente José Sarney e a Mesa Diretora na consecução desse objetivo.Brasília, DF, 30 de junho de 2009."

Raupp lê nota em que PMDB confirma apoio a Sarney

O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) leu em Plenário há pouco a nota no qual seu partido reitera o apoio ao presidente da Casa, José Sarney (AL), também integrante da legenda. Ao comentar o pedido, feito por DEM e PSDB, de que Sarney se licencie do cargo durante as investigações sobre irregularidades no Senado, Raupp afirmou que "o licenciamento seria um prejugalmento".- Por que não se inverte isso? Em vez do afastamento, que se dê 60 dias para que Sarney prove sua inocência - argumentou Raupp.

Mozarildo lê nota de apoio do PTB a Sarney

O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) leu há pouco, da tribuna, nota de apoio de seu partido, o PTB, ao presidente do Senado, José Sarney, e aos demais integrantes da Mesa Diretora. De acordo com a nota, sob a presidência de Sarney, a Mesa vem realizando esforços para tornar mais transparente a estrutura do Senado.

Senado Federal

Aprovado projeto de Alvaro Dias que beneficia agricultura

O Senado aprovou, nesta terça-feira (30/06), Projeto de Lei do senador Alvaro Dias (PSDB/PR) que autoriza as cooperativas de crédito, as agrícolas e as agroindustriais, assim como associações de produtores rurais, a emitirem títulos da dívida de agronegócios. Os recursos oriundos da emissão dos papéis vão, segundo o senador, incrementar o financiamento de expansão da produção; melhorar as condições de comercialização e reduzir o custo financeiro dessas atividades.
Projeto vai à Câmara
Como o projeto foi votado em decisão terminativa, segue direto para a Câmara dos Deputados. Para o relator na Comissão de Assuntos Econômicos, senador Gilberto Gollner (DEM/MT), o projeto “é criativo e vai garantir maior competitividade no setor e redução no extremamente elevado custo financeiro no País”.
Prazo de até três anos
Pela proposta de Alvaro Dias, a forma de colocação dos papéis será mediante leilões públicos anunciados, por meio de editais, e acessíveis a todos os que são autorizados a operar no mercado financeiro. Os títulos terão prazo de até três anos.No caso de liquidação dos papéis mediante entrega de produtos agropecuários, será considerada a média dos preços dos respectivos produtos in natura, no semestre anterior ao do vencimento dos títulos.Na justificativa, o senador enfatiza o inegável papel que o setor de agronegócios tem desempenhado no fortalecimento da economia brasileira: “Com a grande contribuição da agroindústria e com a alta carga tributária, é necessário, cada vez mais, ampliar as fontes de financiamento e oferecer condições de crédito com competitividade”.
Mais Informações no site:www.senadoralvarodias.com

Senado Federal

Entrevista: Dezoito anos após o Tratado de Assunção, Collor pede maior coordenação macroeconômica do Mercosul

O Tratado de Assunção, que deu origem ao Mercosul , completou 18 anos nesta quinta-feira (26). Mas ainda está longe da fase adulta, na opinião de um de seus signatários, o então presidente brasileiro e atual senador Fernando Collor (PTB-AL). Os países que integram o bloco deveriam, para o senador, buscar maior coordenação de suas políticas econômicas, como já previa o documento firmado em 1991 por ele e pelos presidentes Carlos Menem, da Argentina; Andrés Rodrigues, do Paraguai; e Luis Alberto Lacalle, do Uruguai. Em entrevista à Agência Senado, Collor disse que uma maior coordenação macroeconômica poderia ajudar a evitar as "tentações protecionistas" e a combater as chamadas assimetrias, ou diferenças econômicas e sociais entre os países que integram o bloco.

Clique aqui para ver na íntegra da entrevista.

Nem parece que Aécio é tucano

Parabéns ao governador Aécio Neves pela maturidade política e pessoal, declarando-se confiante de que José Sarney tem biografia que o ajudará a vencer os atuais obstáculos e dissabores. Excelente lição para quem se julga maioral em ética, valentia, sensatez e espírito público. Nem parece que o jovem Aécio é do PSDB. Enxerga longe.

Opinião de quem sabe...

A tristeza de Gerson Bela, dramática, triste e verdadeira, a nota de Cláudio Humberto revelando a tristeza do eterno craque, Gerson Nunes, o fantástico canhotinha de ouro do tri, com a atual seleção brasileira. Dunga é apenas um enganador que tem levado sorte. A seleção é regular, com jogadores que à época do Gerson, Pelé, Rivelino, não mereciam nem o banco de reservas. Lamentável que agora analistas de meia pataca, que jamais jogaram futebol na vida, exaltem Dunga e esta seleçãozinha. Daí o legítimo desapontamento do Gerson.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Candidato a presidente de Honduras

Não demora o fariseu Cristovam Buarque vai querer aparecer candidatando-se à presidente de Honduras. O cargo ficou vago. Buarque tentou ser Papa, foi rifado pelo Vaticano, sonhou dirigir a Unesco, lascou-se. Como se diz Santo, ainda pode ser seminarista e, depois, tentar ser Bispo.

Oposição incompetente

Lula, o cara do Obama, deu ordens para o PT, anunciou Cláudio Humberto, eleger 120 deputados federais e 30 senadores nas próximas eleições. Creio que diante da inoperância e incompetência das tais oposições, o governo poderá eleger até mais aliados do que exigiu Lula. Mas 30 senadores pelo PT é exagero. Pela base do governo pode ser. Os adversários de Lula são tão ruins de urna que o cara já anuncia que retorna em 2014. Ainda muito longe. Lula é marrento porque tucanos e etc são de amargar.

domingo, 28 de junho de 2009

Não abro mão de defender meus amigos

Jamais neguei a ninguém o direito de critica nem o direito de discordarem de mim. Acolho as sensatas, algumas até podem me fazer mudar de opinião, embora difícil, e as imbecis, vazias de raciocinio e recalcadas, jogo no lixo. Também não estou mais na idade de receber aulinhas pretensiosas de ética nem arrogantes lições de formas de vida. Não devo nada a nenhum banco, moro em casa própria, não sou filiado a nenhum partido, adoro ser vovô e não abro mão de defender meus amigos. Doa a quem doer.

Campanha sórdida e covarde

Tostão, que foi um bom jogador, perdeu a seriedade como colunista. É mais um que se finge de indignado, com base no que os jornais publicam. Muitas das vezes, notícias velhas, repetidas, outras infamantes e mentirosas. Vale tudo, na ânsia de linchar quem for a bola da vez no calendário dos recalcados, covardes e perdedores. Agora só chamarei Tostão de Vintém e vou tirar a cara dele da foto do timaço de 70, que tenho no meu blog. Tostão, ou melhor, Vintém, não merece mais meus elogios. Não que eu seja o dono da verdade, mas apenas acolho criticas sensatas, que possam acrescentar algo ao que escrevo e, até, me faça mudar de opinião. Claro, porque não? Não cheguei, felizmente, à raia da estupidez e do rancor, como o Vintém e outros travestidos repentinamente de paladinos da ética. Morro de rir. Vintém insulta o Senado. Deveria se candidatar nas próximas eleições, já que se julga tão bom. Xinga, baba de ódio, a CBF, que tem o comando vitorioso de Ricardo Teixeira. Outra sugestão ao arrogante mineirinho agora Vintém, o ex-Tostão, se candidate à presidência da CBF. É fácil e simples. Tanto é verdade que Tostão acabou um reles Vintém, que agora tornou-se baba ovo do treineiro Dunga. Melancólico fim ao Vintém.

Troféu da mesquinharia

Quem vaza informações contra o Senado, muitas delas irresponsáveis e mentirosas, acredito que sejam vários, são criminosos, canalhas, patifes, covardes e psicopatas. Além de desleal e ingrato. Os vermes que vazam noticias contra o Senado, também apunhalam a democracia e as instituições. E o jornalista e o veículo que açodadamente publicam sem procurar saber a veracidade do material, também são torpes e ordinários. Merecem o troféu da mesquinharia.

Vala comum...

Sou leitor e me declarado admirador da colunista Anna Ramalho, mas discordo por ela entrar na vala comum dos ressentidos e críticos açodados de José Sarney. Anna é diferente dos outros colunistas exatamente por isso: costuma ser isenta, sutil, preparada e civilizada. Ao contrário dela, não acho que Sarney desonra o cargo de presidente do senado. Não roubou, não matou, não desviou recursos públicos. Mandou apurar, investigar e punir todos que estejam envolvidos em irregularidades comprovadas. Se nomeou parentes, isso não faz de José Sarney um criminoso. Não foi o primeiro presidente da Câmara Alta a fazê-lo nem será o último. Francamente, deixemos de hipocrisia, oportunismo e covardia. Sarney foi eleito presidente do Senado e do Congresso com o apoio da maioria dos senadores. Vai continuar trabalhando e exercendo o cargo, sem temer intimidações de derrotados, reféns dos holofotes fáceis.

sábado, 27 de junho de 2009

A indignação de Agnaldo Timóteo

Caríssimo amigo e brilhante colunista Claudio Humberto, aquele abraço. Deplorável, demagógico e cínico o comportamento de alguns senadores envolvendo o Presidente Sarney, com quem inclusive trabalharam quando no exercício da Presidência da República. Será que pretendem repetir a barbaridade que fizeram com o Fernando Collor? Estou indignado.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Intimidação

Pedro Simon, Cristovão Buarque, quem são eles, perto do ex-presidente Sarney? Dupla de pândegos e demagogos. Fez bem o senador Geraldo Mesquita em denunciar o golpe que essa corja de cretinos pretende dar na democracia. Sarney foi eleito pela maioria dos senadores. Não dará o gostinho de fugir da luta a essa gente. Precisam crescer muito para intimidar Sarney.

Eleições 2010: Campanha contra o Senado

Tião e Virgílio apoiaram nomeação de Agaciel

Ao assumir pela segunda vez a presidência do Senado, em 2003, o senador José Sarney recebeu um ofício assinado por todos os líderes partidários parabenizando-o pela recondução ao cargo do então diretor-geral Agaciel Maia. Além dos lideres aliados de Sarney, assinaram o documento os senadores Tião Viana (PT-AC) e Arthur Virgílio (PSDB-AM), que, de entusiastas passaram a críticos de Maia e Sarney.
Do site do Cláudio Humberto

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Said Barbosa Dib

Pedro Simon, o ressentido... quer se dar bem às custas de Sarney e Lula. Diz que exige a saída do presidente eleito do Senado. Parasita é assim...

Pedro Simon, o “Turco”, sempre foi meão, embora cultivasse uma aura de “bom moço”. Na verdade, oportunista, mau caráter e decadente, Pedro Simon prefere sacrificar a instituição Senado Federal e a estabilidade democrática pelo fato de Lula prestigiar Sarney e porque sabe que não tem cacife político para nada. É o ressentido que prefere destruir tudo que sempre disse defender do que assumir sua condição medíocre. Antigamente, eu respeitava o senador Pedro Simon. Apenas por três motivos: pela idade, por ser descendente de libaneses (como eu) e por ser gaúcho, povo guerreiro que nos deu Getúlio Vargas - o grande fundador do Estado brasileiro - e Leonel Brizola (o seu sucessor que “deveria ser, mas que não foi” e que, aliás, quando estive com ele, me disse que Simon não era confiável). Até que na minha juventude achava que o “turco” era gente do Bem. Vibrava com os discursos dele. Embora na época não fosse assim “uma Brastemp” no cenário político, gostava do palavrório moralista e coisa e tal. Mas, em 2002 me decepcionei totalmente. Diante da possibilidade de poder (veja bem...POSSIBILIDADE), o homem se traiu e mostrou o gigantesco mau caráter que realmente tem.
Trata-se das eleições daquele ano para a Presidência. Final do governo de merda de FH Canastrão. Simon tinha sido uma das referências contra os tucanóides. Fazia sempre aqueles intermináveis discursos, bem pausados, bem calculados, sempre muito críveis. Tinha sido pessoa importante no governo Itamar – mineiriiim que admiro até hoje. Se mostrava um camarada de fibra que se postava em defesa do governo anterior diante das besteiras do “professor de sociologia”. Eu achava ótimo.
Quando surgiu o debate dentro do PMDB se o partido iria ter ou não candidatura própria, Itamar, claro!, era o grande nome, principalmente diante do que considerávamos as besteiras que Fernando Henrique estava fazendo com relação ao “Plano Real” e às “Privatizações/doações” (nas palavras do mestre Helio Fernandes). Houve toda aquela sacanagem contra o mineirinho para que ele não fosse candidato. FHC – o eterno empregado da “Fundação Ford” -, fez de tudo para que o PMDB não tivesse candidato próprio. Até Jobim, ainda na magistratura e sempre nada confiável, foi acionado para acabar com a festa. Recebeu questionamentos “jurídicos” contra uma convenção do PMDB em favor de Itamar, em plena madrugada e coisa e tal. E foi o que aconteceu: deram um chega pra lá em Itamar. O esquema tinha sido feito pelo governinho FHC em conluio com as ratazanas dentro do próprio PMDB. Os nomes principais: Geddel Vieira Lima e Michel Temer, os eternos príncipes das trevas. Justamente essa gente que hoje... deixa pra lá.
Mas, o lado bom do PMDB, liderado por Itamar, foi vencido. Fiquei revoltado na época. E por isso passei a ver Simon com mais admiração, como um aríete contra as injustiças, justamente porque foi ele que fez os melhores protestos contra a armação toda.
Depois, descartado Itamar, começou a lutar para que o PMDB tivesse candidatura própria. Justíssimo. O turco estava certíssimo. Falou-se de Requião (grande brasileiro), Sarney (que nas pesquisas populares surpreendia) e, claro, o próprio Simon. O “turco” ficou feliz que nem pinto no lixo. Empolgou-se. Mas a tese da candidatura própria foi pras cucúias. Geddel “Corleone” Lima, que hoje apóia Tião Medonho contra o próprio PMDB, e Michel Temer, serrista-tucanóide ensandecido, que hoje se diz aliado do Lula, deram um banho de água gelada nas pretensões do turquinho empolgado. E quando criança fica frustrada, não se contém. Mostra mesmo a cara. Chora, grita, esperneia, bate. Natural. E foi o que aconteceu. Simon mostrou o que realmente guardava dentro de si. Nunca foi aquele moço ético e bondoso que sempre mostrou. Era um ambicioso frustrado... e doído. Seus olhos faiscavam de ódio. E quis o bom Deus que o contexto da época, cheio de pólvora política, recebesse as suas fagulhas de ódio, o que provocou a inexorabilidade da verdade: o ômi não era exatamente uma “vestal grávida” ou um “paladino da moral” (nas palavras do jornalista que não perdoa:Vicente Limongi). Na verdade, frustrado, revelou-se no momento extremo de crise. Não teve como se conter...
Logo depois da tragédia, a sedução. Ah! A Sedução. E veio com mãos dadas com o Poder. Nada é tão ruim para uma moral fragilizada do que a Sedução de braços e abraços com o Poder. E foi justamente a dupla que, marcando presença, bateu à porta do “turco”. PMDB de joelhos, os tucanóides lançaram na imprensa uma isca. Plantaram a sedutora e perigosa informação de que o PMDB seria aliado do PSDB nas eleições para presidente daquele ano.
Coisa dos diabólicos e eficientes Geddel e Temer. Batata! O senador Pedro Simon, ingenuamente, logo caiu na isca. Acreditou de uma forma canina que realmente estava sendo cotado para ser candidato a vice-presidente de José Serra. Nervoso, ansioso, não tinha chimarão que chegasse. Tão logo soube, com olhos arregalados, disse sem pensar que “a escolha de seu nome para compor a chapa com o tucano seria uma surpresa” e, tentando fingir de desinteressado, disfarçando, aparentando modéstia: “naaãooo... a deputada federal Rita Camata é a mais cotada para a indicação”. "Vai ser surpresa, porque eu sinto que é a Rita [a escolhida para o cargo]. Pelas informações que tenho é a Rita. Agora, se for eu, acho que aceito", afirmou sorrindo indisfarçavelmente Simon, feliz e crente que realmente já era o vice de Serra. Alí, a coisa explodiu. Não havia como se conter. Sentiu-se o próprio Getúlio Vargas. Olhava pras nuvens, suspirava e pensava já na morte de Serra, ele assumindo, dando golpe...sim, seria “um Getúlio melhorado..”. Mas, depois do sonho, sempre a maldita realidade. No dia 21 de maio de 2002, a “Folha de S. Paulo”, veículo de comunicações oficial dos tucanos na época, anunciava: “A decisão sobre o nome do vice será feita pela cúpula do PMDB, provavelmente amanhã (não deixem de clicar no "amanhã"). O presidente do partido, deputado federal Michel Temer (SP), recebeu pela manhã em seu apartamento, para conversas separadas, os dois cotados. Ao sair do encontro, Rita procurou evitar qualquer confirmação. `Fui convidada para essa conversa sobre o processo e quem falará é o comando do partido`, disse a deputada. Uma declaração feita pelo líder do PMDB na Câmara, Geddel Vieira Lima (BA), comprova que a escolha está mesmo entre os dois. `São grandes nomes do PMDB, que unificam o partido e contam com a nossa simpatia, disse Geddel, que até há pouco tempo considerava Rita e Simon adversários pela atuação dos dois em favor de uma candidatura própria do PMDB”.
Pouco tempo depois, tragicamente (para Simon), os tucanos escolheram a bela e menosprezaram a fera. Não confiavam em Simon, por um lado, e acreditavam que poderiam fazer com que a população esquecesse a feiúra de Serra, por outro. Mas, o resto da história, todos conhecem... Serra soube dar um tombão em outras belas, Lula venceu, a linda Rita Camata foi vencida - ao lado do candidato “Bart Serra Simpson” – e Pedro Simon – coitado!!!- ficou desmascarado e a ver navios. Até hoje não se recuperou...


Ps.: Mas...afinal qual a razão do ódio de Simon para com Sarney?


Inveja e necessidade de esconder a própria pequinês. Simon sempre foi meão. Era meão de um grande – mas ambicioso homem –, o Ulisses Guimarães. Para compreender o que aconteceu, há a necessidade de se lembrar que Simon, durante da chamada “Nova República" tinha sido escolhido Ministro da Agricultura por Tancredo Neves. Ao contrário do que se esperava, mesmo com a morte de Tancredo, foi confirmado no cargo por José Sarney após o falecimento do primeiro em 21 de abril de 1985, permanecendo na Esplanada dos Ministérios até o início de 1986, quando, por interesse próprio, abandonou o barco para se candidatar ao governo do Rio Grande do Sul, em campanha vitoriosa apenas e tão somente por causa do Plano Cruzado de Sarney. Até uma ameba seria eleito naquele contexto. SIMON TINHA SIDO UM PÉSSIMO MINISTRO. Tentou de tudo sabotar Sarney, como quase todos os aliados de Ulisses. Com o Plano Cruzado e o fortalecimento do presidente, Simon e o seu chefe, Ulsses, se deram mal... Mas, para se compreender toda a História, leia o artigo abaixo. Diz tudo.
O PMDB e a governabilidade*
Por Said Barbosa Dib

As discussões internas do PMDB, sobre o apoio ao governo Lula, trazem algumas reflexões importantes sobre governabilidade e responsabilidade política. O PMDB nunca foi um partido. Foi criado para ser um saco político formado por aqueles que, por fatores e interesses diversos, não tinham concordado com a intervenção militar. Havia desde integrantes dos partidões clandestinos esquerdistas, passando por varguistas e até adhemaristas e lacerdistas irritados com a não-realização de eleições presidenciais em 1966. Portanto, sua gênese, por definição, foi marcada pelo arbítrio imposto pelo AI-2, que aboliu o pluripartidarismo. Não havia opção possível de se fazer política partidária para aqueles que não se enquadravam no setor oficial pró-revolução de 64, a Arena. Esta, aliás, também tinha um leque amplo de tendências políticas, como os elementos progressistas da antiga UDN “bossa-novista” que combateram a ditadura de Vargas e não tinham como conviver com petebistas do MDB. Esta confusão talvez tenha sido o pecado original para as nossas instituições e a razão de ser da atual necessidade de reforma política. Mas, diante de um inimigo comum, forças políticas heterogêneas tendem a se unir. Como na guerra, este é um princípio básico da política, que, como já se disse, é a guerra por outros meios que não as armas. E foi o que aconteceu. Na mesma medida em que a idéia inicial de Castelo Branco de devolver o poder para os civis foi sendo atropelada pelos acontecimentos — e os devaneios da “linha dura” —, o então MDB passou a ter uma identidade, uma razão de ser, um perfil comum aos seus integrantes: a luta contra a ditadura. Tornou-se, a partir de então, não um partido, mas uma frente política contra o arbítrio, principalmente depois do AI-5. Com a delicada transição democrática liderada por Sarney, que soube como ninguém administrar revanchismos e rancores de todos os lados, o discurso antiditadura tinha que ser substituído por ações práticas que viabilizassem um projeto de nação realmente sério. A frente tinha a oportunidade histórica de retomar um caminho propositivo e patriótico de desenvolvimento nacional — e de efetivação democrática — que tinha sido abortado não em 1964, mas dez anos antes, com a morte de Vargas. Mas não foi o que aconteceu. Com a morte de Tancredo e a volta dos militares aos quartéis, a frente perdeu seu norte. Não sobrou nada. Não deu apoio à governabilidade no momento em que as eleições diretas se aproximavam. Ao contrário do que se propala por aí, Ulysses Guimarães, ambicioso, representou não a unidade, mas a síntese perfeita desta situação de fragmentação. Queria por tudo ser presidente, não importando os meios. Depois do Plano Cruzado, o PMDB tinha conquistado a maioria esmagadora dos governos estaduais, feito a maior parte dos constituintes, se tornado o maior e mais prestigiado partido nacional. Embora Sarney mantivesse peemedebistas históricos em seu governo, no final de sua presidência foi abandonado, não pôde mais contar com o necessário apoio do partido. Daí o pífio desempenho do PMDB nas eleições de 1989, com Ulysses, e, mais pífio ainda, com Quércia, depois. Desempenho este que viabilizaria as aberrações neoliberais dos anos 90, que vêm destruindo qualquer possibilidade de desenvolvimento soberano efetivo do país desde Collor, passando pela calamidade do período FHC. Agora, os peemedebistas não podem se esquecer que o golpe de 64 foi feito justamente para destituir um governo que, populista mas fraco, menosprezava o Congresso Nacional e as instituições da democracia representativa. Assim como Goulart, mais tarde Collor cairia, por também desprezar os entendimentos com o Congresso. Hoje, Lula também precisa do parlamento para fechar bem o seu governo. Por isso, vem falando de “concertação política” e da necessidade de um “conselho de ex-presidentes”. Ele sabe das restrições estruturais da política econômica dependente geradas pelo tucanato. Tem consciência de que, como está, mesmo que queira, não tem como dar um rumo mais desenvolvimentista ao seu governo. Tem que se ater a ações pontuais inócuas. Até seu próprio partido não é confiável para lhe dar sustentação para medidas mais ousadas. Por isso, precisa do PMDB, o maior partido do país. Mas não o PMDB fragmentado e desinteressado, e sim o PMDB que sabe que não pode repetir a omissão que teve em 1989. Caso contrário, sem apoio no Congresso, Lula poderá se ver forçado a tomar rumos perigosos que não quer e não deseja, como as coisas vêm ocorrendo na Venezuela, na Argentina e na Bolívia. Setores do PT já andam propondo plebiscitos, referendos e coisas do gênero que desconsideram as instituições da democracia representativa e abrem caminho para aventuras totalitárias perigosas. Daí ser imperioso, mais do que nunca, que o PMDB assuma definitivamente suas responsabilidades. SAID BARBOSA DIB é historiador e analista político em Brasília.

* Publicado em 11 de março de 2007 no excelente semanário Jornal Opção de Goiânia

Jogada para os holofotes

A leviandade é irmã da demagogia. Inexpressivo, o pateta Renato Casagrande denunciou, sem provas, em plenário, contas do Senado fora do usual. Vibrou, falou pelos cotovelos, teve seus 5 minutos de fama. Claro, a mídia torpe, que pautou Casagrande, também babou nos holofotes. À noite, foi tudo esclarecido, as contas do Senado são rigorosamente corretas. O mínimo que o senador deveria fazer, hoje, é pedir desculpas e mandar sua "fonte" para o inferno. O fará?

Que papelão...

O senador Demóstenes Torres não tem autoridade para exigir que José Sarney chame a Policia Federal para prender e demitir Agaciel Maia. Torres nem parece que é jurista, como apregoa que é. Não estamos mais na época das ditaduras nem do nazismo. Torres deveria jogar menos para a platéia e se ater aos autos sobre as acusações que dirigem ao ex-diretor-geral Agaciel Maia. Não é saudável para quem se julga democrata, condenar alguém antes do julgamento. Coisa mais feia, Demóstenes. Que papelão.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Oposição hesitante

O deputado goiano Ronaldo Caiado, do DEM, lamentou, há uns 6 dias, no Globo, o que já escrevi, reiterei e frisei, há muito tempo, aqui mesmo: enquanto o PT tem candidato, Dilma-Lula, ou Lula-Dilma, o plano é o mesmo, as oposições brincam de ficar vacilantes, no muro da incerteza e da falta de coragem. Claro, o governo ganha terreno, espaço e voto. Inclusive disse, lamentando, que tudo indica que Serra não tem aquilo roxo para enfrentar Dilma.Lula viaja, acha graça. Se achando.

Criticar o Senado é fácil

Perdem tempo os abutres, da midia e da política, com a conversa fiada e cretina de "clamor da opinião pública", que intimidarão Sarney. A meu ver é vergonhosa e covarde a sistemática campanha que se faz contra o presidente do Senado e, sobretudo, contra a instituição Legislativo. Por que os novos éticos e moralistas não miram suas artilharias e coragem cívica para o Executivo e para o Judiciário? Por que não criticam a imprensa que parou de cobrar e defender a CPI da Petrobras? Pararam por que?

terça-feira, 23 de junho de 2009

Sarney é maior que Tião


Mesmo na adversidade, Sarney é maior do que Tião Medonho, perdedor ressentido, agora querendo se fantasiar de paladino. Tião Medonho não é ninguém, perto de Sarney. Aliás, nem Tião Medonho e outros do mesmo clubeco de demagogos e pseudos isentos.

Não sou carrasco, nem juiz...

Aos açodados e desinformados, que se apressam em julgar os outros pela mídia, geralmente, sobretudo agora, fazendo o jogo sujo de estatais poderosas, anunciantes que dizem o que deve ser publicado ou não: não sou carrasco ou juiz de ninguém. Raciocino com o cérebro, jamais com o fígado ou com os países baixos. Não troco Sarney por nenhum dos algozes dele. Alguns já passando dos limites. Tornaram-se moleques e levianos. Estão babando de ódio porque não se reelegem. Outros, são simples demagogos.

Said Barbosa Dib

Eleições 2010: campanha contra o Senado

“Cruz-credo-vade-retro”... Serranás!!!

O “Diabo”, o “Tinhoso”, o “Coisa Ruim”... é bicho malicioso e enganador. Mestre na desagregação e na trapaça, com astúcia incomparável manipula e corrompe, sempre com a ajuda dos maus, dos perdedores, dos invejosos. Não atua jamais às claras; trabalha na sombra para inviabilizar a convivência pacífica das pessoas de bem; e sempre se fortalece quando os incautos negam sua existência. “A astúcia mais perfeita do Demônio”, advertia Charles Baudelaire, “consiste em persuadir-nos de que ele não existe”. Negar a existência e a ação do "Maligno", portanto, é grave erro que assegura o seu poder sobre nós. É apenas esta a verdadeira razão da crise atualmente construída contra o Senado Federal da República. A desagregação infernal vivida pela Casa tem o cheiro do enxofre emanado de um endereço certo: o atual governo tucanóide paulista. José “Lúcifer” Serra é o demônio que anda assombrando a paz e a tranqüilidade necessárias para o pleno funcionamento da democracia, com a colaboração prodigiosa de seus diabinhos serviçais de sempre na "Folha de S. Paulo", na "Sujíssima Veja" (royalties para Helio Fernandes) e nos outros inferninhos da grande imprensa. O que o Senado Federal precisa, portanto, é de um exorcista. Apenas isso e nada mais. A constatação tem fundamento porque José Serra tem dois problemas para se viabilizar como candidato à Presidência. Precisa tentar desconstruir a persistente popularidade de Lula e inviabilizar a aliança do PMDB com o presidente. E o símbolo do apoio responsável do PMDB à governabilidade de Lula chama-se José Sarney. Tentar atacar Lula, nos patamares em que o presidente se encontra hoje junto à opinião pública, seria suicídio político. Por isso, Serra, nos últimos dias, está tendo que elogiar alguns pontos do governo federal, como fez com a questão da diminuição do IPI. Resta-lhe, portanto, a opção desesperada de tentar desagregar a base política de sustentação de Lula no Congresso. Ele sabe que o PMDB se fortaleceu mais ainda nas urnas nas eleições municipais do ano passado. E conquistou as presidências da Câmara e do Senado, neste ano. No governo Lula, tem vários ministérios. Está forte e tem função decisiva para a governabilidade, pois a sigla é o maior, o mais organizado e o mais presente partido em todos os mais de 5 mil municípios. O que acontece é que Serra, chefe de decaídos como Jarbas "Maracujá Murcho" Vasconcelos, precisa desagregar o partido, fazê-lo fraco e distante de Lula, justamente para que tenha alguma chance em 2010. E para isso, como fez com Roseana em 2002, não mede esforços para tentar estigmatizar o partido diante da opinião pública. Mas, existem dois PMDBs. O de Sarney, pessoa de confiança de Lula, e o de Temer, que já teve boas relações com o "Capeta" tucano no passado recente. O que o "Demo" quer é exatamente enfrequecer Sarney e fortalecer a ala de Temer. Por isso, mandou que os seus empregadinhos na "Folha Serrista de São Paulo" batessem duro não na Câmara dos Deputados, mas no Senado. Claro! Ou será outro o motivo pelo qual a Câmara quase que desapareceu dos holofotes golpistas da mídia amestrada nos últimos dias? Não se vê mais uma única reportagem sobre a Câmara Baixa. Nunca é demais lembrar que o governador paulista vem colocando sistematicamente a
revista “Veja" para atacar o ex-presidente. Pouco depois do papelão de Jarbas nas “páginas amarelas”, há uns 90 dias, a revista conseguiu do governo de São Paulo um ótimo contrato (quase 4 milhões de reais) para a revista “Nova Educação”, também da Editora Abril. Curioso, não? Agora o ataque se generalizou contra o estadista Sarney, o homem de 50 anos de vida pública em cargos sempre eletivos, com um denuncismo a conta gotas, ridículo, contra a mais importante Casa do Legislativo. E tudo isso, com a complacência de senadores meões derrotados por Sarney no último pleito para a Presidência da Casa. É isso! O Senado precisa é, primeiro, acreditar que o Diabo existe mesmo. Negá-lo seria fatal. Segundo, procurar urgentemente um exorcista eficiente, com muita água benta, algumas “Ave Marias”, outros tantos “Pai Nossos”, muitos "Credos" e muitíssima fé em Deus. É isso!


Veja também:

Senado exonera diretor-geral e diretor de Recursos Humanos
Lula critica imprensa por privilegiar escândalo no Senado
Senadores negam envolvimento na edição de atos secretos
Veja quem são os integrantes da comissão de sindicância do Senado

Campanha sórdida e covarde

Prossegue a sórdida, covarde e sistemática campanha difamatória contra José Sarney. Os abutres agora travestidos de éticos e paladinos da moralidade, estão atirando no próprio pé, fragilizando a democracia e o Legislativo como instituição. Perdem tempo porque Sarney não se intimidará. Não tem vocação para bucha de canhão nem para bode expiatório do jogo sujo de revanchistas e ressentidos. Que seus algozes, a maioria medíocres e parasitas, procurem raciocinar com o cérebro e não com o fígado e começem a trabalhar a favor da coletividade. Foram eleitos para isso. Que apresentem propostas que beneficiem a sociedade. Deixem de lado o lero-lero torpe e vulgar de mariposas dos holofotes do ódio e do açodamento.

Seleção de 70 não tem preço

Formidável o trabalho jornalístico do Jornal de Brasília, no caderno "Torcida". Colocaram as fotos das seleções brasileiras, aquela fabulosa, de 70, e a atual, integrada por alguns jogadores que se acham fantásticos. Pois sim. Dunga, não me engana que protesto! Pois bem, colocam quanto vale a atual seleção, 587,1 milhões de reais. Já para os craques de verdade da seleção do Tri, colocaram, magistralmente: "não tem preço!". Parabéns pelo bom jornalismo e pela verdade.

Eleições 2010: Campanha serrista contra o Senado

Sarney lembra que maioria de senadores fez até abaixo-assinado pela primeira nomeação de Agaciel e que todos os presidentes posteriores o mantiveram

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) lembrou ao senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) que nomeou o ex-diretor-geral da Casa, Agaciel Maia, há 14 anos, atendendo abaixo-assinado da maioria dos senadores da época. Sarney reafirmou o que já havia dito, quando lembrou que a crise não era sua, mas do Senado. "[Na presidência] Recebi abaixo-assinado de quase todos os senadores da Casa pedindo que nomeasse Dr. Agaciel como diretor, que era diretor da gráfica. Eu conhecia muito pouco o Dr. Agaciel Maia. Fui presidente somente por dois anos, depois fui sucedido por vários outros presidentes que o mantiveram”, alegou. A explicação foi uma resposta ao discurso do senador amazonense, que levantou supostas tentativas de chantagem feitas por Agaciel e acusações de que Sarney teria de assumir a responsabilidade pelo diretor-geral. Respondendo ainda ao discurso do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), Sarney lembrou que foi o primeiro a propor uma reforma administrativa do Senado, já em seu discurso de posse. Ressaltou que desde que assumiu a Presidência do Senado, mandou fazer uma auditoria geral nos contratos de compras e prestação de serviços. Ainda determinou a realização de uma auditoria independente para examinar a folha de pagamentos, fazendo um recenseamento dos servidores, identificando cada um, onde trabalha, quanto ganha e o que faz, tarefa essa que será realizada pelo Tribunal de Contas da União e Fundação Getúlio Vargas. “Estamos na presidência do Senado há apenas quatro meses. É um trabalho hercúleo o que tem sido feito durante esse período. Como vossas excelências, eu também julguei que tivesse sido eleito presidente para presidir, politicamente, essa Casa, e não para ficar submetido a procurar a despensa ou a limpar o lixo das cozinhas”, lamentou, lembrando que, regimentalmente, à Presidência da Casa cabe o encaminhamento político junto às lideranças e, ao Primeiro Secretário, as questões diretamente administrativas. Em relação às diversas denúncias que têm sido divulgadas envolvendo o Senado, Sarney ressaltou que, em sua vida pública de mais de 50 anos, nunca foi acusado "de acobertar qualquer pessoa, por maior que possa ser sua ligação pessoal". Lembrou que tão logo assumiu o cargo de presidente da Casa surgiram denúncias contra o então diretor-geral, Agaciel da Silva Maia, e esse foi, imediatamente, demitido. Sarney disse que agiu da mesma maneira em relação ao então diretor da Secretaria de Recursos Humanos, José Carlos Zoghbi. Este, além de ser exonerado do cargo, teve aberto contra ele um inquérito pela Polícia do Senado, assistido por um procurador da República. O inquérito foi concluído em tempo recorde, com seu indiciamento sendo enviado ao Ministério Público, para abertura de processo na Justiça. No que se refere aos atos administrativos "não publicados", o presidente do Senado destacou ter mandado abrir, na sexta-feira (19), uma comissão de sindicância, tão logo tomou conhecimento das denúncias do funcionário Franklin Paes Landin, que disse ter recebido ordens para não publicar alguns dos atos do Senado. Sarney disse ter tido a certeza de que se podia identificar um ato doloso em tal comportamento. O senador relatou que essa comissão de sindicância já iniciou seus trabalhos nesta segunda-feira (22) e que ele espera que as investigações possam ser concluídas nos próximos dias, gerando um inquérito administrativo, responsabilizando os culpados e aplicando-lhes as punições devidas. Por fim ele pediu calma e a confiança dos senadores para o enfrentamento da crise. “Quero dizer à Casa que fique tranqüila, pois ninguém vai acobertar ninguém e vamos punir os responsáveis”.

Mordomo


Durante seu pronunciamento, o senador Arthur Virgílio havia instado o presidente José Sarney a responder a uma denúncia divulgada no final de semana, segundo a qual a governadora Roseana Sarney mantinha em sua residência um mordomo pago pelo Senado. Sarney afirmou que o Senado nunca pagou nenhum mordomo, e que, além do mais, a ex-senadora Roseana Sarney não tem mordomo algum em casa. “Como Vossa Excelência, e muitos senadores aqui, são ou foram, eu também fui alvo de insultos e calúnias. Essa é uma inverdade, sem justificativa de nenhuma natureza que se possa apresentar", afirmou Sarney. O presidente do Senado esclareceu que o funcionário Amauri, que teria sido apontado como mordomo, é motorista do Senado há 25 anos, tendo servido aos senadores Alexandre Costa e Lourival Batista, e trabalhado na garagem da Casa.

Portal de transparência do Senado estará disponível amanhã

O presidente do Senado, José Sarney, anunciou ainda que nesta terça-feira (23) estará disponível na Internet o portal de transparência do Senado, que centralizará as informações relativas às movimentações financeiras da Casa. Estarão disponíveis os termos das licitações e dos contratos realizados para o fornecimento de material permanente e serviços à instituição. Também será possível, a qualquer pessoa, consultar os gastos dos senadores com a verba indenizatória, bem como acompanhar a execução financeiro-orçamentária do Senado, com o enlace para a página da web “Siga Brasil”, no que se refere à parte relativa à Casa no Orçamento da União.
Papaléo diz que governo usa crise para impedir CPI da Petrobras

"Não podemos deixar o Senado se envolver nessa politicagem barata, essa é uma instituição séria: a cara do Senado é a cara dos 81 senadores", afirmou o senador Papaléo Paes (PSDB-AP). Disse ainda que o governo federal está usando a crise que atingiu a instituição para fazer chantagem e impedir a instalação da CPI da Petrobras. Ele também lamentou que senadores prefiram ocupar a tribuna para palpitar soluções como forma de encobrir seus próprios erros. Papaléo Paes classificou como "palpite simplesmente ridículo" a sugestão apresentada "por um senador" (está falando de Suplicy "lexotam") de divulgar os vencimentos de todos os servidores da Casa. O senador pelo Amapá previu que essa informação tornada pública poderá ser utilizada por quadrilhas que atuam com sequestros relâmpagos e até mesmo poderá provocar constrangimentos e desconforto entre os funcionários, além de ser inconstitucional. Na avaliação de Papaléo, o Senado deve aguardar a divulgação dos diagnósticos que estão sendo feitos e, a partir de sua conclusão, adotar as medidas que forem necessárias e punir os responsáveis de terem cometido supostas irregularidades. Ele também criticou o grupo de senadores que se auto-intitulou de "éticos" e apresentou à Presidência proposta de alterações na rotina administrativa da Casa. "Li na IstoÉ sobre esse grupo de senadores éticos. Eu não assinei papel nenhum, então quer dizer que não sou ético? Os outros também não são? Que história é essa? Se eu fosse o presidente da Casa aceitaria sugestões, mas imposições, de forma nenhuma", afirmou Papaléo. Papaléo Paes também reclamou da denominação "atos secretos" que, na opinião dele, não refletiria a verdade: "Talvez os atos secretos sejam os não publicados na intranet do Senado, porque todas as ações da Casa são publicadas no Diário Oficial do Senado. Então, se o que foi publicado só na intranet, aliás, no Boletim de Pessoal ou no Boletim Administrativo, for ato secreto, então, não tem ninguém aqui nomeado de maneira correta. Parece-me que estão chamando assim aqueles atos que não foram para a intranet. Eles ficaram diferentes dos outros, mas todo procedimento legal foi feito", afirmou Papaléo.

Cristovam quer tirar presidente eleito do Senado à força

Depois do vexame de ter pregado – e depois desmentido - o fechamento do Senado Federal, o senador Cristovam Buarque (PDT-DEM) sugere agora que o presidente eleito do Senado, José Sarney, renuncie para entregar o poder aos que foram derrotados na disputa pela Presidência da Casa. É como se pregasse a substituição de Lula por José Serra. É isso mesmo... Cristovam quer que Sarney entregue a Presidência para que o vice-presidente, Marconi Perillo (PSDB-GO), assuma a direção da Casa para o “enfrentamento da crise”. De acordo ainda com a “brilhante idéia” de Cristovam, a democracia representativa e os trâmites legais devem ser esquecidos e substituídos por algo que fosse mais “mais direto”, uma espécie de "paredóm" ou "comitê de salvação pública", algo como um circo noturno demagógico formado por jornalistas e formadores de opinião, formado para julgar os senadores. Só faltou o senadorzinho pedir pedir o fuzilamento. Mas, sempre preocupado em aparecer, disse ainda que o tempo que Sarney leva para agir, seguindo todos os trâmites regimentais necessários, não seria satisfatório para os formadores de opinião pública. Por isso, o senador do DF pede que os mandatos dos senadores sejam terceirizados. É isto mesmo...ele quer que os mandatos eletivos dos senadores sejam colocados nas mãos dos jornalistas e de organizações não-governamentais: “Abramos esta tribuna para que algumas pessoas, que não são do Senado, possam vir aqui dizer o que hoje pensam do Senado. Alguns podem dizer que isso quebra o Regimento, mas eu estive aqui, há pouco, em uma vigília sobre a Amazônia, em que falaram artistas, falaram índios, falaram intelectuais, falaram todos, até uma hora da manhã. Por que não podem vir aqui falar o que pensam do Senado, se eles vêm aqui falar o que pensam das queimadas da Amazônia? Abramos. É hora de a gente, se preciso, quebrar o Regimento, para acabar com os estilhaços que hoje temos. Estamos quebrados do ponto de vista de estilhaços. Talvez a melhor maneira de colar os pedaços que temos desta entidade (sic) chamada Senado seja quebrar o Regimento e convidar outras pessoas para falarem. Que digam, olhando para nós, o que eles pensam de nós e que respondamos...” e por aí foi vomitando tolices o "nobre" senador.

Inconformado com as barbaridades ditas pelo senador braziliense, o senador Papaléo Páes (PSDB-AP) não se conteve. Confiram o excelente aparte do senador amapaense:

O Sr. Papaléo Paes (PSDB – AP) – Vou logo antecipar: não tenho mínimas condições intelectuais nem filosóficas para debater com V. Exª. Filosoficamente, V. Exª vai ganhar todas. Mas isso não me dá o direito de ficar calado diante de um homem que já foi governador do Distrito Federal, mas eu fui um prefeitinho lá da minha cidade, Macapá, e que está usando a tribuna muito de maneira séria, dentro de suas convicções, mas esquecendo que já foi administrador. V. Exª esquece que já foi administrador do Distrito Federal, porque, se nós formos querer resolver questões administrativas da Casa, fazendo audiência pública aqui dentro, palpitagem de um lado, palpitagem de outro. No palpite, não vamos solucionar. Do que a Casa precisa? A Casa precisa de uma reforma administrativa e não de palpites de a, b ou c, que estamos dando. Esses palpites, em vez de palpites, poderiam ser as sugestões para que os profissionais administradores – Senador Garibladi, V. Exª que tem essa experiência – ponham em prática. O que queremos? Queremos isso. A técnica de colocar em prática é deles. Agora, causa-me estranheza que coloquemos a questão político-partidária, ou seja lá o que for, à frente do que queremos resolver. Se formos agir dessa maneira, de discutirmos essas questões aqui, ninguém vai resolver nada, vai ficar para a opinião pública a vontade de que estamos querendo resolver e não vamos resolver nada.(...)
Então, é muito bonito, muito filosófico. V. Exª tem um poder filosófico muito rico, mas, infelizmente, a prática é outra coisa completamente diferente. A outra é que V. Exª não deve esquecer que já passou por uma má administração, e tenho certeza de que V. Exª não vai querer passar mais. V. Exª foi injustiçado quando foi exonerado do cargo de Ministro da Educação, com a capacidade e o reconhecimento que tem diante da opinião pública, pelo Presidente da República, por telefone, segundo consta. Isso é um desrespeito. Tenho certeza de que, por esse desrespeito que passou, V. Exª não quer que ninguém passe. Outra: colocar o Presidente da Casa como o mártir de tudo isso é injustiça, uma injustiça que eu não aceito. Ele mandou fazer uma auditoria na Casa, detectou, amanhã entrega o resultado da auditoria para serem tomadas providências. Afastá-lo? O que é isso? Nós estamos praticando um ato ditatorial ao querer retirar quem foi eleito. Isso eu não aceito. Sinceramente, não acho justo, porque nós estamos precisando tomar providências e não vai ser o afastamento, que até beneficiaria o meu Partido, o PSDB, o meu Partido ficaria com a Presidência da Casa. Mas não aceito envolver questões político-partidárias. E assim como eu, por ter o Senador Sarney representando o Estado do Amapá, podendo ser considerado suspeito no meu ponto de vista – graças a Deus sempre fui independente nos meus pontos de vista –, V. Exª também pode ser considerado suspeito nas suas opiniões, porque houve o problema sério entre o grupo político do Presidente Sarney e o grupo político do seu Partido lá no Maranhão. Então nós dois poderíamos ser considerados suspeitos para discutir esse assunto. Mas vamos colocar os partidos a parte de tudo isso e vamos discutir institucionalmente. V. Exª se candidatou para a Unesco e foi desmerecido pelo Presidente da República, que resolveu apoiar um ...

(Interrupção do som.)

O Sr. Papaléo Paes (PSDB – AP) – ... um cidadão que não tem suas qualidades, tenho certeza absoluta, principalmente políticas e intelectuais, para assumir o cargo. V. Exª, quando prega a saída do Presidente Sarney, também vai por um caminho que é muito duvidoso em matéria de democracia. É o mesmo caminho que V. Exª tomou quando sugeriu, dando uma entrevista, fazer um plebiscito para acabar com esta Casa. Muito triste isso para nós. V. Exª passou pela ditadura, mas eu também, era estudante e passei. Não fui para a rua porque nós não tínhamos condições socioeconômicas, ideológicas, não, mas passei por tudo aquilo.

(Interrupção do som.)

O Sr. Papaléo Paes (PSDB – AP) – Então quando sugerimos a extinção de uma Casa dessas, realmente nos entristece, porque, se eu fosse fazer o que V. Exª fez, eu chegaria a esta tribuna e incitava o povo para fazer a extinção desta Casa e diria: E vai começar por mim. Está aqui meu documento de renúncia. Agora, vamos lutar, povo brasileiro, para acabar com o Senado Federal. Isso eu faria. Muito obrigado.

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Comissão tem 7 dias para investigar; veja quem faz parte dela

Fonte: Agência Senado

Alvaro Dias rebate críticas do aloprado Berzoini aos defensores da CPI

O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) disse nesta segunda-feira (22) que a "frustração absoluta" do presidente do Partido dos Trabalhadores, Ricardo Berzoini - o aloprado carrasco dos velhinhos aposentados e pensionistas -, com o fracasso do protesto organizado pelo partido em São Paulo, contra a instalação da CPI da Petrobras, levou-o a taxar de "salafrários" aqueles que defendem a CPI. Para Alvaro Dias, "salafrário" é um adjetivo que se aplica melhor "a corruptos, desonestos ou aqueles que defendem a corrupção e a desonestidade e com ela são complacentes, coniventes, cúmplices, partícipes ou beneficiários.
- Salafrários são os aloprados, assim denominados pelo presidente Lula - afirmou.

Leia a íntegra na matéria da Agência Senado, clicando aqui

O "frívolo e peralta" senadorzinho quer ser Papa

Cristovão Buarque, o bravíssimo senador pelo PDT de Brasilia, ficou triste e deprimido quando soube que o Papa Bento XVI tinha saúde de ferro. Buarque sonhava em candidatar-se ao cargo de Santo Papa, para ter seu nome divulgado pela imprensa mundial. Depois candidatou-se à Presidência da República e a Diretor da Unesco. Nada deu o ibope que ele queria.Mas o centurião do agreste descobriu agora uma nova maneira de aparecer: apresentando-se como guardião da moralidade do Senado. Por isso finge que se irritou porque espalharam que sua mulher também foi contratada para cargo comissionado no Senado. Bobagenzinha do senador, "frívolo e peralta" de Artur Azevedo, pois ele sabe que sua mulher foi contratada pela Câmara, há 30 anos. E teria sido sem concurso. Ou foi incluida em folha e ele não sabia? Contudo, para vender sua imagem de homem probo, Cristovão Buarque tem de mostrar seu diploma de economista, de mestre em economia e de doutor em economia. E ele não tem nenhum deles. Senadorzinho Buarque, ouça meu conselho: explique porque vendeu o terreno da UnB à empreiteira que construiu o edificio do TRT de são Paulo, na época do juiz Lalau. E cresça muito antes de tentar denegrir a imagem do ex-presidente e senador José Sarney.

José Antônio Itapary

Prezado Vicente:
Tenho recebido a suas mensagens e agradeço. Estou de acordo com suas sinceras manifestações à respeito do nosso querido amigo, Presidente José Sarney. Também fui levar o meu abraço de solidariedade no dia 18/06, lá no Senado, ao nosso grande amigo José Sarney, pessoa que muito prezo e admiro, que realizou, quando Governador do Maranhão, uma excelente e inovadora administração.
Com um cordial abraço deste seu amigo,
José Antonio Itapary.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Senado Federal

Sarney esclarece dúvidas da imprensa e anuncia aprofundamento nas investigações no Senado
Por Said Barbosa Dib

Sexta-feira, dia 19, o senador José Sarney (PMDB-AP) concedeu entrevista coletiva na sala de audiências do gabinete da Presidência do Senado. O presidente anunciou a criação de um portal de transparência do Senado para publicar tudo o que acontece na Casa, além da formação de uma comissão de sindicância para analisar todos os casos levantados pela imprensa. Ele lembrou que já havia anunciado ontem uma auditoria externa nos contratos firmados pelo Senado. A comissão de sindicância terá total independência e será acompanhada por um representante do Ministério Público e outro do Tribunal de Contas da União. Ele descartou, contudo, a participação da Polícia Federal por entender que as irregularidades aconteceram na administração da Casa. "Vamos instalar a comissão de sindicância com o acompanhamento de um procurador do Ministério Público. Com a sindicância vai ter inquérito administrativo para punir os culpados", afirmou o senador. Sarney prometeu duras punições caso as irregularidades sejam comprovadas. Ele não garantiu, porém, que necessariamente o Conselho de Ética vá abrir processos de cassação de mandato caso se identifique a participação de algum senador no episódio. Disse apenas que, caso isso aconteça, o processo vai para o Supremo Tribunal Federal. "Conselho de Ética é uma coisa, crime é outra, isso é parte criminal", afirmou. "Se a comissão atingir a responsabilidade de algum senador a Constituição é clara e determina que a coisa vá para o STF", explicou.
De acordo com o presidente, se for o caso, após a sindicância, havendo elementos que demonstrem a necessidade de instauração de inquérito administrativo, isto será feito. "E se houver culpados, eles serão punidos", assegurou o presidente, informando já ter comunicado ao 1º secretário, que está em licença médica, senador Heráclito Fortes (DEM-PI), sobre a decisão agora anunciada.
O grupo que formará a comissão de sindicância irá investigar também as mais recentes denúncias, publicadas hoje pela imprensa, feitas pelo servidor da Secretaria Especial de Recursos Humanos do Senado, Franklin Albuquerque Paes Landim - responsável pela publicação do Boletim Administrativo do Senado - de que atos sigilosos, não publicados, ocorriam por determinação superior, dos ex-diretores Agaciel Maia e João Carlos Zoghbi. Questionado pelos jornalistas, Sarney assegurou que o servidor Franklin Albuquerque Paes Landin não sofrerá qualquer tipo de perseguição por ter feito denúncias à imprensa. Assegurou, ainda, que será garantido o direito de todos que queiram fazer denúncias e colaborar com as investigações sobre assuntos administrativos da Casa. Para ele, essas pessoas estarão prestando um serviço ao país e ao Senado.

"Pressão faz parte da democracia que ajudei a construir"

O gabinete da Presidência estava lotado e o senador Sarney respondeu com bastante paciência a todas as perguntas formuladas. Na saída, ainda cercado por repórteres, foi indagado sobre como ele encarava toda essa pressão que o Senado está sofrendo. Com bastante humor, lembrou que na sua longa carreira já passou por situações semelhantes e que, como presidente da República, as pressões eram muito maiores, mas que, contraditoriamente, foram justamente tais pressões que o ajudaram a garantir a transição democrática: “Na época também sofri grande pressão, foi muito desgastante. Pressão faz parte da democracia que ajudei a construir. Ataques vinham de todos os lados. Tive que administrar todos os conflitos com muita paciência, tive que aquentar ataques a mim e a minha família, tive que suportar acusações falsas e intrigas. A imprensa não dava trégua. Eu jamais movi uma palha para calar a imprensa. Tinha, como tenho hoje, a convicção de que era justamente a total liberdade, tanto tempo sufocada, que iria me ajudar. Foi justamente aquela pressão, por mais que tenha tido exageros, que me deu força para vencer as resistências. Depois, fui reconhecido por isso. E a democracia venceu. Hoje, acontece o mesmo. os ataques da imprensa contra mim, muitas vezes bravia e até desrespeitosa, muitas vezes com certa confusão entre o que é a Instituição e o que é minha vida particular, são coisas comuns e necessárias na democracia. Sem essas pressões, talvez, eu não teria hoje força para dar continuidade às mudanças que estamos fazendo para melhorar o Senado. No futuro também me reconhecerão, vocês vão ver...”.

Sarney nega nomeações de parentes por "atos secretos'

A Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado divulgou, na manhã desta sexta-feira (19), nota oficial afirmando que o senador José Sarney não empregou parentes por "atos secretos" como noticiaram alguns jornais. De acordo com a nota, apenas Vera Portela Macieira Borges, sobrinha de sua esposa e funcionária pública federal, foi colocada à disposição do gabinete do senador Delcídio Amaral (PT-MS). Abaixo, a íntegra da nota.

NOTA OFICIAL

A respeito das matérias publicadas na mídia nos últimos dias, dando conta que o Presidente do Senado teria empregado "por ato secreto" parentes, informamos que, dos nomes citados, apenas a sobrinha de sua esposa, Vera Portela Macieira Borges, que já é funcionária pública federal, foi colocada à disposição do gabinete do senador Delcídio Amaral a pedido do senador José Sarney, em ato publicado.
Quanto aos outros nomes citados, alguns até desconhecidos do senador, nenhum deles foi nomeado ou pedida a sua nomeação pelo presidente José Sarney para qualquer cargo do Senado Federal.
Como reafirmou o presidente em discurso no plenário esta semana, cada gabinete de senador e cada liderança de partido tem autonomia para nomear funcionários, atos esses que não passam pela crivo do Presidente da Casa. Esclarecemos também que nenhuma dessas nomeações foi feita na atual gestão.

SECRETARIA DE IMPRENSA DA PRESIDÊNCIA DO SENADO FEDERAL
19 DE JUNHO DE 2009

Veja também:

Saudade da Seleção de 70

Saúdo, destaco, recordo e exalto, com entusiasmo, os 39 anos da conquista do TRI de futebol no México. Guardo no coração e na emoção lances maravilhosos de craques verdadeiros e inesquecíveis, como Gerson, Rivelino, Torres e Pelé. Hoje, adoeço, de raiva, vendo tantas barangas "jogando" com a camisa penta campeão do mundo. Insisto que o treineiro Dunga não sabe nada. Os adversários são horríveis. Vamos levando. Apenas uma mudança feliz, a entrada do valoroso Ramirez. Joga muito o garoto.


Quem é competente, vence...

Gilberto Simões Pires encerra o assunto fim do diploma para jornalista, com sensibilidade, agudeza e clareza. Ou seja, quem for competente, vence. É assim, sempre será, em todas as áreas. Escrevem muita bobagem sobre o tema. Francamente. Faculdade é simulação, redação é a realidade.

domingo, 21 de junho de 2009

Choro de derrotados

Continuo defendendo Sarney. Muitas das críticas que recebe são descabidas. Muitas coisas fogem ao controle dele e dos outros parlamentares. Não defendo privilégios nem irregularidades, mas não abro mão de combater hipócritas, demagogos e covardes, agora travestidos de santos. Todos do grupo que perdeu as eleições para Sarney, na disputa para a presidência do Senado. Fingem que querem moralizar o legislativo, botam banca de éticos, mas, apenas, o objetivo maior, é arrancar Sarney do cargo.

sábado, 20 de junho de 2009

Revanchismo, ódio e recalque

A democracia também abriga sacripantas, com suas tiradas idiotas e covardes. É o caso do leitor Júlio José de Melo, de Sete Lagoas, Minas Gerais. Júlio deve ser um gênio do mal, para conseguir escrever tantas imbecilidades, em poucas linhas, insultando políticos como Renan, Sarney e Collor, a pretexto de ironizar o fim da exigência do diploma para jornalistas. Já que o torpe escriba se julga tão valente, deveria ter jogado suas patas nos ministros do STF, que decidiram acabar com o diploma. Júlio José de Melo é exemplo marcante do doentio revanchismo, ódio e recalque que lamentavelmente insiste em permanecer, invariavelmente, nas seções dos leitores.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Demagogia e cretinice...

O impoluto senador Eduardo Suplicy é ridículo, trágico e cômico, propondo, demagogica e irresponsavelmente, que os contra-cheques dos servidores do Senado sejam divulgados na Internet. O crime organizado aplaude com entusiasmo a vesga idéia de Suplicy que, além de tola, é ilegal e inconstitucional. Contudo, já que o senador petista foi acometido por repentino furor cívico e patriótico, que estenda sua iniciativa aos demais poderes, Executivo e Judiciário. Também seria oportuno divulgar na Internet quanto ganha mensalmente um senador. Mas divulgar tudo, não apenas o salário líquido. Suplicy topa o desafio? Creio que daria, por baixo, perto de 80 mil reais. Vá em frente, Suplicy. Complete o serviço com bravura e isenção, não fique no campo da demagogia e da cretinice.

Descontruindo mitos...

O ex-reitor da UnB, Phd em física e matemática, José Carlos Azevedo, tem 3 palestras agendadas no Brasil, quando desmistificará muita tolice que é dita e publicada sobre clima e mudanças climáticas. Próximo dia 25 fala em São Paulo, no American Chamber of Commerce; em setembro falará na 2º Conferência Internacional e na 3º Conferência Nacional sobre meio ambiente, promoções da OAB de Minas Gerais; e, por último, em outubro, tratará do meio ambiente no 12º Congresso Brasileiro de Geoquimica e no 2º Congresso Internacional de Geoquimica Ambiental, na Universidade de Ouro Preto, Minas Gerais.
Para se inteirar mais dos temas que serão abordados, não deixe de ler as matérias postadas no "Blog do Said Dib". Confira:

















Agora, vacíne-se definitivamente contra as imbecilidades difundidas. Não deixe de ler ainda:

Palestra de J. C. de Almeida Azevedo: Verdades sobre o Aquecimento Global (Parte I)

Senado Federal

Câmara dá parecer favorável a projeto de Alvaro Dias que cria "Semana da Visão"

O relator na Comissão de Educação da Câmara, deputado Marcelo Almeida (PMDB-PR), deu parecer favorável ao Projeto de Lei do senador Alvaro Dias(PSDB/PR) que cria a Semana Nacional da Visão, incentivando as escolas a realizarem exames de vista nos alunos do ensino fundamental. O projeto, que já foi aprovado pelo Senado, é terminativo na Comissão, ou seja, para virar lei não depende de votação no plenário. Pela proposta do senador, todos os anos a primeira semana do mês de março será destinada aos exames de acuidade visual. ''Com a instituição da Semana Nacional da Visão, esperamos que os governos estaduais e municipais se engajem na missão de zelar pela boa visão dos estudantes brasileiros, pois acreditamos que o Brasil necessita de todos os esforços possíveis para aumentar o desempenho dos alunos, somados às iniciativas para melhorar a qualidade da educação a eles oferecida'', disse o senador na justificativa.As estatísticas mostram que os problemas de visão não diagnosticados são responsáveis por boa parte do mau desempenho escolar. Atualmente, o Programa Nacional de Saúde do Escolar, ligado ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, realiza a triagem de estudantes e fornece óculos para os que têm problemas visuais, mas o programa não tem alcance nacional, focando ações em municípios selecionados. "Nosso projeto quer estender o benefício a todas as crianças brasileiras", complementou Alvaro Dias.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Trocando idéias...

Costas de crocodilo

De Vicente Limongi Netto:

"É incrivel, duro dizer quem é mais arrogante e prepotente: se o ministro Nelson Jobim, melancolicamente imitando Lula, dizendo que não costuma ler jornais brasileiros, ou quem deu ordens para colocar no ar o blog da Petrobras, prejudicando e atropelando o trabalho dos jornais. Ambos fazem pouco caso da democracia e da liberdade de imprensa, sobretudo Jobim, um ministro aposentado da suprema corte brasileira. Jobim também deveria ser processado pelo Ibama, por afirmar que tem "costas de crocodilo". Falta de respeito com o animal, que não tem nada a ver com os rompantes dele".

Comentário de Helio Fernandes:


Puxa, Limongi, em menos de 20 linhas você opinou sobre os mais diversos assuntos, com total independência e competência. Eu e você temos opinião sobre tudo, os mais diversos problemas. Não somos incondicionais em nada ou em tudo, preservamos nossas ideias e convicções. Mas como respeitamos a OPINIÃO e a INFORMAÇÃO, quase nunca estamos em lados opostos. Com tudo o que você diz acima, concordo 110 por cento. os 10 por cento a mais, coloquemos na conta de Nelson Jobim. Conta PASSADA, PRESENTE, menos no FUTURO, que ele não tem.

Por que demitir Gazineo?

Um grupo de senadores "paladinos da moral e da ética" quer a saída do diretor-geral do Senado. Por que será? Porque Alexandre Gazineo é correto e trabalhador? Porque Gazineo é profissional qualificado e sério? Será por estas razões? Francamente, estes luminares estão no Senado há décadas. Sempre acharam tudo ótimo, uma maravilha. Não tinham queixa de nada. Agora, monitorados pela hipocrisia e quase todos eles com dificuldades para se reeleger, surgem das trevas como donos da verdade. Pândegos!

Derrotados em busca dos holofotes

Não defendo privilégios nem irregularidades, mas não abro mão de combater hipócritas, oportunistas, demagogos e cretinos. É preciso salientar com toda clareza, que os inatacáveis e impolutos senadores que agora dizem para a platéia que estão interessados em "moralizar" e "salvar" o Senado, na verdade apenas lutam para fragilizar a gestão José Sarney, ao ponto de fazê-lo renunciar ao cargo, para qual foi eleito. A maioria desses senadores, repentinamente tomados por avassalador e comovente ardor civico e patriótico, sabe que não se reelege. Armaram o palanque eleitoreiro no desespero de obter dividentos nas sobras dos holofotes dirigidos ao presidente do Senado. Todos eles são do grupo dos derrotados por Sarney na disputa para o comando da Câmara Alta. Não resta dúvida que são todos santos...

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Mensagem de Ruy Nogueira

"Um blog escrito por jornalista coerente e corajoso é o do Vicente Limongi, meu amigo: http://www.bloglimongi.blogspot.com/ . Vale a pena".

Não se pode cair na ladainha dos hipócritas...

Erro grosseiro e inconstitucional, cometido pelo senador José Sarney, no vigoroso discurso feito ontem: não pode, jamais, sob pena de incorrer em rigorosa ilegalidade, divulgar, pela internet, os salários dos servidores do senado. Faço votos para que Sarney não caia na demagogia do Suplicy Lexotan e de outros pingentes dos holofotes. Sarney também não pode perder de vista que o servidor tem que ser respeitado. Sem o servidor, o Senado e os senadores não são nada. Que Sarney trate de solucionar os obstáculos e irregularidades que encontrar e realmente forem constatadas, dentro da Câmara Alta, mas tudo dentro da lei e das normas democráticas. Que Sarney não se encante com a hipocrisia de alguns colegas seus, com os famosos tapinhas nas costas daqueles que derrotou nas urnas para a presidência e que agora, cinicamente, diante do noticiário, grande parte dele leviano e covarde, alegam que desconheciam tudo, como se tivessem entrado ontem no Senado. Agindo assim, com isenção, José Sarney se engrandece como presidente do Senado e terá o respeito dos que, como ele, defendem a instituição.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Sarney fez um bom discurso...

Com valiosas e oportunas observações aos demagogos, perdedores, hipócritas e paus mandados. Foi um Sarney enfático, sincero, esclarecedor e firme. Foi um Sarney que conheço há 30 anos e de quem sou amigo com muita honra e prazer. o Senado e a Nação ouviram um Sarney democrático, um Sarney que cultiva o diálogo, um Sarney cordial, um Sarney homem público e político que não abre mão de honrar sua importante e valiosa biografia de intelectual, administrador, presidente da República, deputado e senador. Enfim, foi um Sarney que não teme o diálogo, mas que repudia os insultos dos decaídos e parasitas.

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