terça-feira, 30 de abril de 2019

Um silencioso abraço

Texto marcante e decisão desprendida e generosa de um cidadão amoroso e grandioso.
Para quem a família estará sempre em relevo e em primeiro lugar.
Que mais do que nunca louva e acredita na força de Deus, Todo Poderoso. 

Foto: Editora JC

J. Bernardo Cabral


Há mais de uma década, vinha colaborando aos domingos com uma crônica, onde abordava os mais variados assuntos. Tendo sido amigo do fundador de “A CRÍTICA”, o inesquecível Umberto Calderaro Filho, com quem trabalhei como jornalista profissional, de Carteira de Trabalho assinada, nos primeiros tempos – como de certa feita registrou a sua corajosa filha e seguidora, Cristina Calderaro Corrêa, na “Apresentação” do livro “Bernardo Cabral – o Cronista”, organização do Jornalista e Advogado Júlio Antônio Lopes – sempre me senti à vontade para expor o meu ponto de vista. Vale registrar: a Direção jamais fez qualquer restrição ao conteúdo do tema por mim abordado e que coloco em relevo para desfazer qualquer tipo de interpretação.

É que, a meu juízo, tomei a decisão de parar de escrever, proferir palestras no Brasil e no exterior, presidir solenidades, razão por que tenho recusado, com as indispensáveis escusas, todos os Convites que me estão sendo feitos e que serão realizados fora do local onde tenho o meu domicílio. A justificativa é plenamente compreensível e aceitável. Estou caminhando para os 90 anos de idade (atualmente com 87 anos) e preciso dedicar à minha família o tempo que me resta e que não me foi possível fazê-lo à época em que me encontrava na vida pública.

Essa decisão se deve à seguinte ocorrência: - nos nove dias finais do mês de janeiro último e os cinquenta e quatro dias dos meses de fevereiro (28 dias) e março (26), num total de 63 dias, ininterruptos, estive com minha mulher hospitalizada no PROCARDIACO, de Botafogo, dos quais 50 dias, deitada sem poder se levantar, num leito do Centro de Tratamento Intensivo – CTI – completamente fora do mundo, sem que os médicos pudessem afirmar de que o seu retorno à vida comum ocorreria ou não. A única esperança dos familiares – sempre muito forte – era a crença em Deus que o meu filho Júlio, os netos e eu tínhamos de que um milagre acontecesse. E que Deus não nos faltaria.

E ELE não faltou. O milagre se realizou. O que é notável: sem as sequelas que costumam existir quando o paciente sofre a chamada “morte súbita” e é a tempo abortada. Exatamente como tinha ocorrido com a Zuleide. Felizmente, nos dias de hoje já em casa, em recuperação lenta, mas com a força de vontade que a caracteriza.

Essa temporada foi muito difícil para todos nós, em especial para mim e para meu filho Júlio, a quem tive, incessantemente, ao meu lado, dia e noite. Sem esquecer os muitos amigos que emprestaram a sua solidariedade, de Manaus e de outras cidades, pessoalmente, a par dos telefonemas e mensagens por todos os meios de comunicação.

É hora pois de parar e seguir os Conselhos de um velho sábio, quando lhe perguntaram a idade (já avançada e os cabelos muito brancos), respondeu: 10 anos. E explicou: não tenho a idade que vivi, mas aquela que espero ainda viver.

Agradeço, portanto, em primeiro lugar, à Jornalista Cristina Calderaro Corrêa, aos seus filhos Dissica Tomaz Calderaro e Umberto Tomaz Calderaro e aos amigos leitores de “A CRÍTICA”, que tanto me honraram com a atenção que jamais me faltou.

Um silencioso abraço de despedida.

Zona Franca do Brasil

Robério Braga

Espero que o leitor não estranhe o título do artigo, nem a minha intromissão em coisas correntes visto que está acostumado a ler sobre assuntos do arco da velha aos quais costumo dedicar as linhas dominicais. É que a questão de fundo é recorrente, tem viés histórico e sobre a qual não consegui deixar de dar o meu pitaco.

Corria o ano de 1995 e como vereador fui convidado a exercer o cargo de secretário de Estado de Comunicação Social. Nesta condição, diante da visita do presidente da República e procurando sensibilizá-lo para a defesa do nosso polo industrial, aliado à empresa de comunicação que trabalhava para a secretaria projetamos e realizamos campanha publicitária ampla, explicando, tintim por tintim, tudo sobre a zona franca. E o fizemos sob o dígito de ZONA FRANCA DO BRASIL.

Não se tratava de uma frase vazia, puramente marqueteira, mas da síntese da representatividade da Zona Franca sediada em Manaus. O que ela representava para a economia nacional, para o desenvolvimento, defesa e ocupação da Amazônia Brasileira, para a redução das desigualdades regionais, para a preservação da floresta, enfim, o que era o bem-sucedido modelo de desenvolvimento encravado em região tropical por demais cobiçada. O que demonstramos, com a habilidade de redator profissional, e ainda cabe atualmente, foi que se tratava de um bem nacional, que contribuía para economia do País e defendia o relevante patrimônio ambiental brasileiro que se insere na Região Amazônica.

Sabe-se que a proposta original, de 1957, do deputado Francisco Pereira da Silva, tinha outro viés, importante naquele cenário. O decreto aprovado pelo presidente Castelo Branco, com a compreensão da necessidade da ocupação e do desenvolvimento da região, ajustou a primeira proposta e concedeu ao Brasil, por meio da chamada Zona Franca de Manaus, o direito de integração econômica e social da Região Amazônica ao País, com ação industrial, comercial e agropecuária, das quais somente a industrial vem resistindo heroicamente.

Creio que deva ser necessário, mais uma vez, demonstrarmos, o mais amplamente possível, que trata-se de um mecanismo brasileiro para uma parte do Brasil, ainda que não seja possível desconhecer que somos brasileiros por opção, posto que desde 1821 porque fomos às Cortes Portuguesas com representação política independente passamos a sofrer revezes os mais diversos que procuram objetar o nosso desenvolvimento e a independência econômica. De lá para cá tem sido uma luta só.

Nem o fato de termos jurado a Constituição do Império do Brasil em 1823 e abandonado a relação com as Cortes Portuguesas, nem o levante de 1831, as contínuas batalhas pela autonomia política finalmente conquistada em 1850 e somente implementada em 1852, a adesão a República, a sobrevivência à “república da espada” e aos conflitos de Eduardo Ribeiro e Thaumaturgo de Azevedo, o enfrentamento aos movimentos de 1913, 1924 e a revolução de 1930, nada disso nos livrou de novas pelejas.

No caso da zona franca nem mesmo a sua constitucionalização em 1988, por ação firme e decidida de Bernardo Cabral, nem as seguidas prorrogações de prazo e decisões do Supremo

Tribunal Federal a favor de sua perenidade e intocabilidade, nada disso tem sido suficiente para impedir que, de tempos em tempos, conforme o plantonista da vez em órgãos do Governo Federal, alguém resolva investir contra a nossa sobrevida industrial.

A última dessas tentativas não só foi estranha e inesperada, mas, tendo sido tomada por impulso, exprimiu o propósito verdadeiro do autor, aquele que os políticos habilidosos costumam esconder por debaixo do pano. Afinal, mais uma vez o Brasil teima em não se reconhecer como um país amazônico, embora sejamos a maior parte do território pátrio e guardiões de riquezas nacionais incomensuráveis.

Até quando seremos enjeitados como brasileiros? Não importa, ficaremos fiéis à nossa nacionalidade e às nossas origens e tradições. Resistiremos: afinal, resistir é nossa sina.
Transcrito de A Crítica

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Festival de Ópera apresenta ‘Ópera Mirim’ para as crianças da Casa Vhida

Em 2019, o Festival Amazonas de Ópera (FAO) chega com uma novidade para as crianças: o “Ópera Mirim”, que apresenta “L’enfant et les Sortilèges” (“O Menino e os Sortilégios”), de Maurice Ravel, em teatro de marionetes, feito pelos artistas do Pequeno Teatro do Mundo. A estreia do projeto será neste sábado (27/4), às 10h, com uma apresentação especial para as crianças da Casa Vhida – Associação de Apoio à Criança com HIV. A 22ª edição do FAO inicia nesta sexta-feira (26/4), com a apresentação de “Ernani”, de Giuseppe Verdi, no Teatro Amazonas, às 20h.

Realizado pelo Governo o Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), com patrocínio master do Bradesco, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cidadania e Secretaria Especial de Cultura, o 22º Festival Amazonas de Ópera segue com apresentações de ópera, recitais e concertos até 30 de maio.

Além da Casa Vhida, o “Ópera Mirim” será apresentado nos hospitais infantis Dr. Fajardo (no dia 29/4) e Joãozinho (4/5); nos municípios Santa Isabel do Rio Negro (17/5) e Benjamin Constant (18/5); no Centro de Educação em Tempo Integral (Ceti) Zilda Arns (29/5); e no hall do Teatro Amazonas (5, 12 e 26/5).

“O ‘Ópera Mirim’ segue uma das diretrizes da SEC, que visa a promoção e o fomento de ações que permitam maior acesso do cidadão à cultura, em um processo de descentralização que atinge os municípios e que também chega a espaços como os hospitais, onde a atividade cultural proporciona momentos de entretenimento para quem passa por situações difíceis”, ressalta o secretário de Cultura, Marcos Apolo Muniz.

Espetáculo – “L’enfant et les Sortilèges” (“O Menino e os Sortilégios”), de Maurice Ravel, é uma fantasia lírica, uma metáfora da infância e do amadurecimento inspirada nos poemas de Gabrielle Colette. Conta a história de um menino que enfrenta suas emoções. Através dos sortilégios, dos encantamentos, os objetos ganham vida e ajudam o menino a viver de uma forma mais humana e generosa.

Unindo a grandiosidade da ópera à delicadeza das marionetes, o grupo Pequeno Teatro do Mundo cria um espetáculo lúdico, uma experiência para toda a família. “A linguagem das marionetes facilita a comunicação e apresenta esse gênero erudito numa forma popular. Nossa grande missão é aproximar, apresentar a ópera para o público infantil, mas não só para crianças, para adultos também”, comenta Fabiana Vasconcelos Barbosa, artista que manipula as marionetes.

Dois artistas, Fabiana e Fábio Retti, manipulam os 14 personagens do espetáculo, que tem duração de 45 minutos. “A gente faz uma coreografia mesmo, para não enroscar nenhum fio, para não bater um boneco no outro. É tudo muito delicado e preciso no espetáculo”, pontua Fabiana.

Sobre o Pequeno Teatro do Mundo – O Pequeno Teatro do Mundo é uma companhia de teatro de marionetes de fio, formada pelos artistas Fábio Retti e Fabiana Vasconcelos Barbosa, que resgata a tradição do teatro mambembe. Unindo sua expertise no teatro de animação à sua paixão pela ópera, encanta e diverte os espectadores, ao mesmo tempo em que promove uma experiência educativa e de iniciação artística, apresentando o universo da música erudita em uma linguagem popular.

Sobre o 22º FAO – Em 2019, o Festival Amazonas de Ópera (FAO) celebra o centenário de nascimento de Claudio Santoro com a apresentação da ópera “Alma”, do compositor e maestro amazonense. Também estão na programação “Ernani”, de Giuseppe Verdi; “Maria Stuarda”, de Gaetano Donizetti; “Tosca”, de Giacomo Puccini; e “Mater Dolorosa”, baseada na cantata “Stabat Mater Dolorosa”, de Giovanni Pergolesi.

Os ingressos para o FAO 2019 já estão à venda na bilheteria do Teatro Amazonas e pelo site Bilheteria Digital (www.bilheteriadigital.com/teatroamazonas), com valores que vão de R$ 2,50 a R$ 60.

A programação do festival abrange ainda o Recital Bradesco, com canções compostas por Claudio Santoro; o projeto “Ópera Mirim”, que apresentará “L’enfant et les Sortilèges” (“O Menino e os Sortilégios”), de Maurice Ravel, feita com marionetes pelos artistas do Pequeno Teatro do Mundo; o encontro “Os Teatros de Ópera e a Economia Criativa na América Latina”, voltado para apresentar dados e casos de sucesso sobre a Indústria da Ópera na América Latina; o concerto do Dia das Mães; e Mulheres da Ópera.

Sobre o Bradesco Cultura – Com centenas de projetos patrocinados anualmente, o Bradesco acredita que a cultura é um agente transformador da sociedade. O Banco apoia iniciativas que contribuem para a sustentabilidade de manifestações culturais que acontecem de norte a sul do país, reforçando o seu compromisso com a democratização da arte. São eventos regionais, feiras, exposições, centros culturais, orquestras, musicais e muitos outros, além do Teatro Bradesco em São Paulo.

Em 2019, estão previstas diversas atrações como o espetáculo “OVO”, do Cirque du Soleil; os festivais de Parintins e Tiradentes; as festas juninas de São João do Caruaru e Campina Grande e o Natal do Bradesco, em Curitiba. Segue em cartaz “O Fantasma da Ópera”.

Secretaria de Cultura realiza programação especial para celebrar os 119 anos do Centro Cultural Palácio da Justiça

Para festejar os 119 anos do Centro Cultural Palácio da Justiça (CCPJ), comemorado no dia 21 de abril, o espaço vai receber uma programação especial entre os dias 23 e 27 de abril, incluindo atividades como exposição fotográfica, visitação caracterizada, apresentações de teatro, dança e música, entre outros. A entrada é gratuita.

Em uma realização do Governo do Estado do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), as atividades iniciam no dia 23 (terça-feira), com a apresentação de teatro “A flor e a Náusea”, estrelado pelo Grupo Experimental da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). No dia 24 (quarta-feira), o hall de entrada do espaço vai receber uma apresentação solo de balé de repertório do mesmo grupo. Ainda no dia 24, haverá um Júri Simulado com os acadêmicos da UEA.

Já no dia 25 (quinta-feira), também no hall de entrada, o Coral Experimental de Trombones dos acadêmicos de música da UEA apresentará um repertório musical de trombones para os visitantes. No dia 26 (sexta-feira), o Centro Cultural recebe a apresentação de danças urbanas “Embrazando”, além de uma Oficina de Jazz e Hip-Hop.

Finalizando a programação, no dia 27 (sábado), a Companhia de Artes Sem Fronteiras apresenta o espetáculo de dança “Este xote é do Pará, Xote Bragantino. Barrica a história de uma paixão, Boi Bumbá do Maranhão” na sala Hamilton Mourão e também no hall de entrada.

Em todos os dias de programação, o Palácio da Justiça também contará com uma exposição fotográfica que retrata a história do espaço, além de visitação caracterizada.

CCPJ – O Centro Cultural Palácio da Justiça (CCPJ) é um patrimônio cultural do Amazonas, aberto à visitação pública e, também, à promoção das artes, por meio de exposições, espetáculos musicais, teatro, cinema e apresentação de palestras. Funciona de terça a sábado, das 9h às 17h, e aos domingos, das 9h às 14h.

A obra centenária foi concluída no início do século 20 para abrigar o Poder Judiciário. Sua inauguração foi realizada em 21 de abril de 1900. É um dos principais exemplares da arquitetura clássica do período áureo da economia da borracha e suas linhas estruturais seguem o estilo renascentista. O prédio foi tombado como Patrimônio Histórico e Artístico do Amazonas em 1980. Os nomes dados às salas que o compõe homenageiam personalidades ligadas à sua implantação e ao Poder Judiciário.

O Palácio está localizado em ponto privilegiado de uma das principais avenidas de Manaus. Possui portões de ferro fundido importados de Glasgow, na Escócia, e calçada e escadarias em pedra de Liós, de Lisboa. O teto do hall é revestido em estuques com paredes em imitação de mármore. A imponente escada principal tem guarda-corpo metálico, com arcos dourados com seis hermas ou cariátides, importadas de Lisboa. O piso do hall é de ladrilhos hidráulicos. O segundo andar é decorado com balaustradas, óculos, tetos recobertos com estuques, colunas, cartelas e paredes marmorizadas, piso de madeira (acapu e pau-amarelo).

A mobília é centenária. Destaca-se o relógio do tipo carrilhão, da década de 1920, com estrutura de jacarandá baiano e maquinário suíço. Tem também mesa feita de mogno, conjunto de mesas, cadeiras e espelho que vieram da última restauração, em 2002, além de móveis modernos, do funcionamento do Poder Judiciário até 2006, e lustre original feito de bronze e cristais.

Confira a programação completa:


25/04 – 16h às 17h: Apresentação de música de Tubones
26/04 – 14h às 16h: Oficinas de dança

26/04 – 16h às 17h: Apresentação de dança “Embrazando”

27/04 – 10h às 11h: Apresentação de dança “Este Xote é do Pará, Xote Bragantino”

23 a 27/04 – 9h às 17h: Exposição de fotografias que remetem a história do Palácio da Justiça; Visitação caracterizada

23, 25, 26 e 27/04 – 14h às 15h: Uma manhã/tarde clássica

Foto: Michael Dantas/ SEC

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Entrevistas para a posteridade

A notável repórter e colunista, Mônica Bérgamo, da Folha de São Paulo, se esmerando e se especializando em entrevistar verdadeiros paladinos da humanidade. Iniciou a série com João de Deus, tem outra engatilhada com Lula e, quem sabe, encerra a ciclo com Marcola.

Olavo não é tolerante com medíocres

Olavo de Carvalho, o destruidor de medíocres, deu excelente entrevista a Pedro Bial. Disse que não é agressivo, apenas enfático, sincero, direto e ácido. Sabe o que diz e o que escreve. Fere no coração áulicos e paladinos de meia pataca. Humilha asnos e velhacos com erudição e sabedoria. Para o filósofo, os melhores jornalistas agora estão nas redes sociais. Seguramente enfureceu sábios e arrogantes patrulheiros. Mais ainda porque colocou Bolsonaro no céu e o PT e Lula no inferno. Olavo, que no próximo dia 29 completa 72 anos, amedronta fariseus e bravateiros. Não foge de polêmicas. Contudo, quem não tiver lastro cultural e se atrever a esgrimar com o filósofo, sairá chamuscado e arrependido de haver nascido. Sem modéstia, afirmou  para Bial que seus livros fazem sucesso porque são bons e permanecerão lidos por décadas. Pode-se não gostar e até odiar a habitual virulência de Olavo de Carvalho. Mas fazer pouco caso da sua fulgurante inteligência é, a meu ver, sinal de falta de benevolência com a própria burrice.

sábado, 20 de abril de 2019

Lula acadêmico

Boa sacada do presidiário Lula da Silva. Parou de dar conselhos para petistas. Agora gasta o tempo escrevendo  prefácios para obras de admiradores. Tem curtido  o novo dom. Não sabia que escrevia tão bem. Continuando neste caminho acabará imortal da Academia Brasileira de Letras com toda justiça e méritos. Já está de olho na próxima vaga, quando um acadêmico esticar os bronzes.Será eleito por aclamação. Lula será colega de Merval Pereira, Marcos Vilaça e José Sarney. O fardão ganhará de presente de Antônio Palloci. A posse na ABL vai demorar um pouco. Só quando Lula sair da cadeia, em Curitiba. Daqui a 11 anos e 3 meses. 

Exibicionistas e parasitas

Timeco de obscuros senadores, pingentes dos holofotes,  quer o impeachment dos ministros do STF, Dias Toffoli e Alexandre de Morais. Forte indício da medíocre, patética, medonha e hilária "nova política" que assola e  atravanca os passos do legislativo e do executivo. O grupelho de exibicionistas faria melhor se deixassem o manual de lorotas, bravatas e sandices em casa, e  começassem a trabalhar pela coletividade. Para isso foram eleitos. Creio não ser preciso desenhar. 

quarta-feira, 17 de abril de 2019

OPAQ

                                                       *Humberto Ellery
Meus caros, para quem não lembra, essa sigla OPAQ, identifica a Organização para a Proibição de Armas Químicas, organização internacional independente afiliada à ONU, que se dedica a eliminar dos arsenais de guerra as armas químicas, as quais, juntamente com as armas nucleares e as biológicas, compõem as famigeradas Armas de Destruição em Massa. 

Quando a OPAQ foi criada em 1997, seu primeiro Diretor foi o diplomata brasileiro José Mauricio Bustani, que conseguiu o primeiro acordo multilateral para destruição de um determinado tipo de armas no mundo (armas químicas), com prazo para efetuá-lo. No entanto, logo após o terrível 11 de setembro de 2001, o então presidente americano George W. Bush  decidiu invadir o Iraque, segundo ele o grande culpado pelo atentado terrorista, com a justificativa de eliminar as armas de destruição em massa estocadas em seus paióis.

O Embaixador Bustani, firme e desassombrado, colocou-se contra o inconsequente Bush. Bustani não só afirmou que o Iraque não dispunha de tais armas, como expressou o plano de submeter as
diversas potências mundiais aos mesmos critérios investigativos que ele estava desempenhando em todos os países. O Presidente Bush fez então uma primeira tentativa de afastá-lo da direção da OPAQ que Bustani, de forma apertada conseguiu reverter. O Embaixador John R. Bolton, diplomata e ex-militar americano escolhido por Bush para¨resolver o problema¨, foi enviado a Den Haag(Haia), na Holanda, sede da OPAQ para ameaçá-lo dentro de seu escritório, o que fez de maneira bem mafiosa: ¨eu sei onde moram seus filhos!¨. Bustani, cujos filhos moravam em New York, não se intimidou, mas a pressão americana sobre os demais países componentes da OPAQ conseguiu os votos necessários para afastá-lo da Direção em abril de 2002.

No ano seguinte Bush invadiu o Iraque. Depois de uma guerra absolutamente assimétrica, covarde mesmo, quando tesouros arqueológicos viraram escombros, descobriu-se que, como afirmara Bustani, o Iraque não tinha armas de destruição em massa.

Com a ascensão dos Democratas Clinton e Obama, os republicanos ficaram afastados do Poder, o que permitiu a Bustani exercer diversos outros cargos diplomáticos com o brilho de sempre, livre da perseguição republicana da Era Bush. Como fruto da continuação do belíssimo trabalho que Bustani iniciou na OPAQ, a Academia Sueca a agraciou com o Prêmio Nobel da Paz em 2013.

Passaram-se os anos e os republicanos voltaram ao Poder nos EUA, agora sob a batuta de um presidente mais estouvado e despreparado até do que o Bush filho, Donald Trump. O ¨Agente Laranja¨, como era de se esperar, escolheu para seu Conselheiro de Segurança Nacional ninguém menos que o arrogante Coronel(também diplomata) John R. Bolton. 

Para quem não está ligando o nome à pessoa, John R. Bolton é aquele americano que por primeiro visitou o nosso Presidente Bolsonaro, que o recebeu à porta de casa com uma espalhafatosa continência, e o levou para tomar café e pão com leite condensado na cozinha. 

Por que estou rememorando todos esse fatos? Porque estou com nojo de uma atitude ignóbil e subserviente da nossa Chancelaria, segundo consta orquestrada pelo próprio Ernesto Araújo, e referendada pelo Presidente Bolsonaro. Os formandos de 2019 do Instituto Rio Branco, nossos futuros diplomatas, convidaram para Paraninfo da Turma o ínclito Embaixador (aposentado em 2015 por limite de idade-70 anos) José Mauricio Bustani. O Chanceler então ordenou que Bustani
fosse desconvidado para não aborrecer o Presidente Bolsonaro, hoje grande amigo do John R. Bolton. A ser verdade será a mais abjeta e servil atitude da nossa outrora altiva casa de Rio Branco. José Maria da Silva Paranhos Junior com certeza está chorando em seu túmulo! 

O sopro divino de Deus

A luz divina do Poderoso Deus, que tudo pode e conduz o mundo, deu aos dois cabos da Policia Militar, de São Paulo, o dom e a maestria de salvar a vida de um bebê recém nascido, engasgado com o leite materno. Os olhos miúdos da criança renascendo foi o sopro estimulante da vida. O candente e emocionante episódio mostra que Deus não se omite nem se ausenta. Alimenta os espíritos grandiosos e dignos. A força de Deus enche de energia, esperança e fé os corações de seres humanos movidos pelo bem e para a justiça.

terça-feira, 16 de abril de 2019

Deletando falsos amigos

O Dia do amigo chegando. Bela data. Carrego os amigos na alma e no coração. Jamais me omiti.  Decepcionado e triste, corto alguns nomes que tinha em alta conta como autênticos amigos. Na hora do sufoco, os bons se apressam em auxiliar. Os pseudos e fracos amigos, fogem. Não atendem nem telefonemas. Assim caminha a humanidade. Parte dela podre, covarde e insensível. 

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Tadros defende o debate com todos os segmentos

O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, foram os palestrantes, em 8/4, do evento “E agora, Brasil?”, realizado em Brasília, pelos jornais O Globo e Valor Econômico, em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na presença do presidente José Roberto Tadros e outros dirigentes da entidade, ambos falaram sobre temas como a reforma da Previdência, o ajuste nas contas públicas e os 100 primeiros dias do governo Bolsonaro.

Paulo Guedes fez uma análise da situação econômica do País desde a redemocratização. Para ele, há um grande vilão desde então: o descontrole dos gastos públicos. “Esse descontrole causou inflação e juros altos. Além disso, o governo gasta muito e gasta mal”, afirmou.

Ao analisar a situação da Previdência Social, o ministro declarou que o Brasil ainda não envelheceu “e já quebrou a Previdência. O excesso de gastos degenerou a democracia e a economia”.

Segundo Paulo Guedes, a solução para o necessário equilíbrio fiscal é a reforma da Previdência, que deverá vir acompanhada da redução da dívida e dos juros dessa dívida e da melhora da estrutura e do funcionamento da máquina pública. “Vamos gerar um caixa forte este ano e, no ano que vem, mudar estruturalmente com as reformas.”

Guedes entende que a queda na popularidade, mostrada em pesquisa no final de semana, não vai paralisar o governo. “O governo foi eleito de forma legítima para fazer as coisas que defendeu na campanha. A reforma da Previdência é uma delas.”

Na avaliação do ministro da Economia, a coordenação da reforma da Previdência está em excelentes mãos. “Não me considero coordenador político de nada. Sou um defensor de ideias e ações no campo econômico”, concluiu.

Questão fiscal

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, garantiu que a Casa nunca chegará a ser um problema para a questão fiscal. Segundo ele, “as corporações capturaram o orçamento. O Congresso Nacional precisa restabelecer o controle, em nome de toda a sociedade”.

A reforma da Previdência é fundamental e um tema que me empolga. Mas não há como falar em prazo. Como presidente da Câmara, estarei pronto para colocar na pauta quando o governo entender que é o momento.

O grande desafio, na sua opinião, são as reformas estruturais. “Está na hora de um grande debate envolvendo o governo, governadores, prefeitos. Só assim vai ser possível avançar.”

Tadros

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, afirmou que o evento "E agora, Brasil?” é um espaço de debates que trata de temas relevantes do País com aqueles que têm protagonismo nas diversas áreas. Para ele, a presença do ministro Paulo Guedes e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, mostram a importância dessa iniciativa da Confederação.

“A CNC participa deste projeto editorial dos jornais O Globo e Valor Econômico desde o início, como mais uma forma de contribuir para o melhor encaminhamento das questões urgentes que precisam ser tratadas pela sociedade brasileira. É o caso da reforma da Previdência, tão bem defendida hoje pelos dois palestrantes.”


Rogério caboclo é gestor competente

O Brasil desportivo precisa de paz, união e trabalho competente para a seleção recomeçar o caminho em busca do hexa. Quem não quiser ajudar, que pelo menos não atrapalhe. O presidente eleito da CBF, com mandato até 2023, Rogério Caboclo, tem o perfil e qualidades profissionais para realizar a tarefa com sucesso. Caboclo é cabra bom de serviço. Advogado e administrador de empresas. Atuava como diretor de gestão da CBF.  Agregador. Reputação ilibada. Com perfil vitorioso de dirigente esportivo. Com 46 anos, Rogério é afável,  discreto, habilidoso e gestor competente.

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Academia lançou novas publicações

Iniciativa fez parte da programação de comemoração ao centenário da casa, e foi aberto ao público.

A  Academia Amazonense de Letras abriu as portas para a população com palestras e distribuição dos títulos lançados.

Foram  entregues à população os títulos: A Sociologia Crítica e a Questão Social, de Marilene Corrêa da Silva Freitas; Jonas da Silva, de Robério Braga; O Jardim da Minha Mãe, de Almir Diniz; Teatro das Mulheres de Lazone, de Sérgio Cardoso;  e edição comemorativa da Revista da Academia Amazonense de Letras, edição 37 .

Para o presidente do biênio 2018-2019, Robério Braga, o primeiro lançamento do ano foi um sucesso e para o próximo é esperado um público ainda maior. 

“Livros muito bem apresentados,por  seus autores, publico presente e participativo, foi possível contemplar os próximos eventos que ocorrerão ainda este ano. Foi um sucesso espetacular! ” , exclamou Robério.

Ao todo, perto  de 40 títulos inéditos, escritos pelos imortais, serão lançados na Coleção Especial do Centenário,  com apoio do Governo do  do Amazonas e Prefeitura de Manaus.

Entre os autores que poderão ser apreciados com os lançamentos figuram  nomes como Newton Sabbá Guimarães, Marilene Corrêa da Silva Freitas, Luiz de Miranda Corrêa, Abrahim Baze, Mário Ypiranga, Elson Farias, Zemaria Pinto, Robério Braga, Almir Diniz,  Euler Ribeiro, Cármen Novoa e Dom Luiz Soares Vieira.

Todos os títulos lançados durante a programação especial em comemoração ao centenário do Silogeu poderão ser consultados no Memorial Genesino Braga,  agora com  nova decoração e estrutura mais adequadas para visitação.

Para mais informações sobre a Academia e suas atividades visite o site academiaamazonensedeletras.com e acompanhe as páginas nas redes sociais.

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Guerreira alagoana


PRONUNCIAMENTO
Da Senadora Renilde Bulhões

Senhor Presidente, Senador Davi Alcolumbre (ou Telmário Mota)
Excelentíssimas Senhoras Senadoras,
Excelentíssimos Senhores Senadores,
Excelentíssimos Senhores Deputados Federais,
Demais público presente,

É uma grande satisfação estar aqui hoje para tomar posse como Senadora da República pelo meu querido Estado de Alagoas.
Inicialmente, gostaria de registrar meu reconhecimento ao Senador Fernando Collor por me proporcionar essa oportunidade. Todos sabem da envergadura moral, intelectual e política do Senador, único Parlamentar nesta Legislatura a ter tido a honra de ser Presidente da República. 
Tenho consciência do desafio que aceito ao assumir o mandato pelos próximos quatro meses. Enfrentarei esse desafio com coragem e determinação. Tenho esperança de dias melhores para o povo brasileiro. Trabalharei de forma incansável para contribuir nessa construção. Rogo a Deus discernimento e sabedoria para cumprir com dignidade esse mandato.
Agradeço aos quase 700 mil votos que o povo alagoano confiou à nossa chapa, vencedora inconteste nas eleições de 2014. É uma enorme felicidade verificar, nas nossas andanças pelo Estado, que o forte apoio que tivemos nas urnas permanece vivo nos quatro cantos das Alagoas.
Essa constatação, longe de ser motivo de vaidade pessoal, ressalta a responsabilidade que temos, como mulheres e homens públicos, para com o nosso povo. 
Tenho um longo histórico de serviços prestados ao povo alagoano, especialmente no meu município, Santana de Ipanema, situado no médio sertão deAlagoasComo médica, formada pela antiga Escola de Ciências Médicas de Alagoas, dediquei minha vida à Ginecologia e à Obstetrícia. Dirigi por cinco anos o Hospital Regional Dr. Arsênio Moreira, como também coordenei a 4ª Região de Saúde do Estado.
Em 2004, fui a primeira mulher eleita para a Prefeitura de Santana de Ipanema. Chefiei o Executivo municipal de 2005 a 2008, tendo sido reeleita para um segundo mandato, entre 2009 e 2012. Na gestão do atual Prefeito, Isnaldo Bulhões, atuei voluntariamente na facilitação do relacionamento entre as Secretarias de governo outras instâncias do poder público, tendo sido nomeada, já em 2019, para a Secretaria Municipal de Governo. 
Ao longo da minha carreira política, tenho procurado contribuir formalmente com instituições voltadas à articulação e à defesa dos municípios brasileiros, como a Associação dos Municípios Alagoanos – AMA, onde exerci o cargo de Secretária Executiva, o e a Confederação Nacional dos Municípios.Tenho convicção de que fortalecer o município é desenvolver o País!
Tomo posse no Senado como a terceira mulher a assumir uma cadeira de Senadora da República por Alagoas. Na condição de mulher e sertaneja, reafirmo meu empenho em servir à minha terra. Disposição para o trabalho e compromisso com o povo santanense sempre foram minhas marcas. Diariamente, vou continuar a me dedicar, para corresponder às expectativas do povo alagoano. Coloco-me inteiramente à disposição para melhorar as condições de vida no meu município, no meu Estado e no meu País.
Gostaria, por fim, de agradecer aos meus familiarese amigos, muitos deles presentes hoje neste Plenário, que vieram a Brasília participar de mais esta etapa da minha vida pessoal e política. Tenham certeza de que esta alagoana não medirá esforços para honrar a confiança que vocês e o nosso povo depositam em mim.
Muito obrigada!
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Flagrantes do presidente da CNC, o incansável e operoso Roberto Tadros, dedicado na defesa do Sistema S e inaugurando obras do Sesc e Senac em todo o Brasil.







quinta-feira, 4 de abril de 2019

Instituto Wiezmann recebe visita da SUFRAMA

Durante o quarto e último dia da comitiva presidencial  em Israel, o superintendente da Suframa,  Alfredo Menezes, visitou  o Wiezmann Institute of Science para conhecer o trabalho da organização que é uma das principais instituições de pesquisa multidisciplinar do mundo em ciências naturais e exatas.

O Wiezmann Institute of Science Está localizado em Rehovot, Israel, e tem uma longa história de investigação e descoberta enraizada em uma missão de avanço da ciência em benefício da humanidade. “O faturamento anual é de US$ 30 bilhões derivados do recebimento de royalties de pesquisa aplicada”, afirmou o superintendente.

Para Menezes, a visita ao Instituto será importante para nortear diretrizes ao Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA). “Este intercâmbio será valioso  para que possamos entender este modelo vencedor e aplicá-lo efetivamente no CBA”, afirmou.

Oposição vociferante

Meliantes da oposição continuam vociferando. Adeptos do quanto pior, melhor. Ficaram décadas no poder e não resolveram os graves problemas da previdência. Arruinaram o Brasil. Farsantes, destemperados, obscuros  e arrogantes. Sem argumentos para dialogar, partem para ofensas e baixarias. Rastejam suas mediocridades como se ainda estivessem no Poder. É a eterna pantomima dos asnos. Reféns das migalhas do noticiário. Receberam com desaforos o ministro da Fazenda, Paulo Guedes, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. As grosserias começaram com o deputado petista Zeca Dirceu. Forte indício de que a genética não falha jamais. Como não é moleque nem vassalo da burrice nem da intolerância, Guedes retrucou as sandices e insultos no tom que as circunstâncias exigiam.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

CDL Manaus recebe Suframa e Ipem/AM em reunião com representantes do comércio

Os  presidentes da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Amazonas (FCDL-AM) e da Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL Manaus), Ezra Azury e Ralph Assayag, receberam em reunião almoço o superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa), Coronel Alfredo Menezes e o diretor-presidente do o Instituto de Pesos e Medidas do Amazonas (Ipem-AM), Márcio André Brito. Os dirigentes apresentaram as necessidades e as atividades desenvolvidas pelo setor para o fomento da economia no Estado.

O presidente da CDL Manaus, Ralph Assayag, acredita que a Suframa está em boa mãos com o novo superintendente. “Menezes vai fazer um trabalho muito bom! Esperamos que o resultado em relação a criar, modificar e melhorar, possa dá independência para a Zona Franca”, frisou.

Questionado sobre a importância do líder da Suframa comparecer a CDL Manaus, Assayag explica que o encontro tem o objetivo de instigar a todos a pensar mais no comércio, “uma vez que a Suframa sempre se preocupou exclusivamente com a Industria. Porém, tem no seu estatuto que os setores do comércio, serviços e agronomia também fazem parte do escopo da superintendência.”

“Eu aceitei o desafio porque amo minha terra e minha região. Quero  continuar trabalhando para que o Amazonas e a Amazônia possam se desenvolver muito mais. Amigos  meus comentaram  que o Polo Industrial de Manaus estava quebrado. Disse então que  esse vai ser meu desafio a partir de hoje”, afirmou o superintendente .

A Suframa tem três vetores, da Industria, comércio e serviço e da agropecuária. Segundo Menezes, a postura tomada pela sua gestão é reunir todas as áreas e conversar para ver o que pode ser feito para melhorar os negócios.


Parceria

Durante o encontro, a CDL Manaus firmou parceria com o Ipem-AM, com a finalidade de apresentar a campanha ‘Ipem Legal’, que oferece negociação de dívidas para empresários do ramo do comércio, indústria e do serviço.
De acordo com diretor-presidente do Ipem-AM, Márcio André Brito,  é a primeira vez no Amazonas que o Instituto oferece uma campanha com descontos e parcelamentos de dívidas.

Ralph Assayag destacou a importância da parceria inédita e os benefícios que ela trará aos empresários que estão com débito no órgão. “Eles terão a oportunidade de pagar a dívida de até cinco anos. Ou seja, caso eles estejam devendo, essas contas são encaminhadas para o Cadim travando a empresa totalmente, e a dificuldade é grande de efetuar o pagamento. O Ipem está dando 50% de desconto do valor total da dívida, e ainda, a possibilidade de o lojista dividir em até 60 meses. Algo inédito  que nunca aconteceu”, salienta.

Os interessados em negociar débitos em aberto com o Ipem-AM devem comparecer até o dia 30 de abril, das 9h às 13h, na sede do instituto, localizada na avenida Governador Danilo Areosa, s/nº, Distrito Industrial I, ao lado da Fundação Paulo Feitosa, zona sul de Manaus, ou entrar em contato nos telefones (92) 3663-3087 / 3663-3678 / 3663-4858, 98444-3865 (WhatsApp), ou, ainda, pelo e-mail:projur.ipemam@gmail.com

Documentos necessários para o acordo – RG; CPF; Contrato Social ou Requerimento Individual do empresário; comprovante de residência e procuração. No caso de procuração, apresentar cópia (junto dos documentos do responsável e do procurador).

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Pedidos de Bolsonaro

No sagrado Muro das Lamentações, em Jerusalem, Bolsonaro pediu  melhor  qualidade de vida  para os brasileiros, menos sofreguidão entre ele e a imprensa e que o Palmeiras ganhe o campeonato paulista.

Presidente da República reforça papel da SUFRAMA em agenda internacional

Suframa e zona franca em alta conta com Bolsonaro 

Durante transmissão ao vivo em suas redes sociais, o presidente da República, Jair Bolsonaro, ressaltou a participação da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) na comitiva presidencial que realizará, a partir deste sábado (30), viagem oficial a Israel, onde serão discutidos projetos bilaterais em diversas áreas. A Autarquia será representada pelo superintendente Alfredo Menezes, que leva consigo uma missão empresarial com vistas à atração de investimentos para a Zona Franca de Manaus (ZFM) e à troca de conhecimentos que trarão benefícios mútuos.

"A iniciativa do presidente em nos convidar ratifica o discurso e as ações do governo federal no que tange à defesa do modelo Zona Franca de Manaus que temos visto nestes últimos meses. Fico honrado com essa oportunidade", afirmou o superintendente Alfredo Menezes.

A participação da SUFRAMA na comitiva já havia sido tratada, na última semana, com o embaixador extraordinário e plenipotenciário de Israel no Brasil, Yossi Shelley, durante reunião realizada na sede da Autarquia. Na ocasião, foram discutidas possibilidades de cooperação técnica em áreas como Ciência e Tecnologia, além do aprimoramento das relações comerciais entre ZFM e Israel.

Vice-presidente garante: "Zona Franca de Manaus é prioritária"


Em visita oficial a Manaus,  o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, participou de evento  sexta-feira (29), na  Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam). Mourão afirmou que a Zona Franca de Manaus é  prioridade do governo federal. A declaração foi feita durante pronunciamento à imprensa que precedeu sua palestra "A importância estratégica da Amazônia para o Brasil", que reuniu o superintendente da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), Alfredo Menezes, dirigentes de entidades de classe e parlamentares federais e estaduais, além de representantes dos governos estadual e municipal e de diversos segmentos da sociedade.

Pouco antes do início do evento no auditório da Fieam, Hamilton Mourão destacou à imprensa sua relação com a região amazônica, tanto pessoal quanto profissional, e disse que "a Zona Franca continua sendo prioritária e temos que melhorar o que já existe aqui. Temos que colocar valor agregado aqui dentro da Amazônia. É um assunto que vem sendo discutido".

Em seguida, durante sua apresentação ao público convidado, o vice-presidente abordou diversos pontos referentes ao atual momento do governo federal, com destaque à austeridade e ao compromisso do governo do presidente Jair Bolsonaro com o povo brasileiro, com vistas a trabalhar no combate à corrupção e alinhado aos anseios da sociedade, buscando a atração de investimentos e a realização de iniciativas que se reflitam em benefícios sociais, com geração de emprego e renda. "O presidente não é uma ameaça nem nunca vai ser. Ele tem um compromisso com a nossa Constituição e as nossas instituições. O período do nosso governo vai ser marcado pela busca incessante da eficiência, a responsabilidade no trato da coisa pública e sem corrupção", ressaltou Mourão.

Depois da  palestra, o vice-presidente respondeu a perguntas sobre a maior inserção da sociedade amazônica em processos decisórios - em especial os que envolvam a região - e sobre a possibilidade de diversificação das matrizes econômicas regionais, a fim de fortalecer a economia. Sobre a SUFRAMA, Mourão afirmou que "ela é a nossa representante, a ligação principal entre os interesses gerais da área e o governo federal. E tem que ser usada de forma objetiva, e não com fins políticos, para que sejam aprovados, via SUFRAMA, os interesses imediatos da região".

Antonio Silva, presidente da Fieam, afirmou que a participação do vice-presidente da República em um evento realizado em Manaus a um público tão interessado no modelo Zona Franca de Manaus foi importante para "elucidar todas as dúvidas em relação a este modelo de desenvolvimento, que é uma preocupação nossa". Silva ainda afirmou acreditar nos militares que hoje compõem o governo federal por terem servido na região, sendo essa uma oportunidade que permitiu que se conhecesse melhor a realidade local e a Zona Franca.

O superintendente da SUFRAMA, Alfredo Menezes, pontuou que a visita oficial do vice-presidente a Manaus "fortalece de forma significativa o modelo Zona Franca de Manaus por assegurar que a Amazônia continua intocável, que é uma promessa de campanha do preidente Jair Bolsonaro. Ele ratificou que daqui nada se tira, somente se acresce e melhora". Menezes ainda disse estar "muito contente com a palestra apresentada, que deixam claras as intenções do governo brasileiro em melhorar ainda mais o nosso País, dando liberdade, emprego e renda para a nossa população".

Sobre a declaração de Hamilton Mourão sobre a SUFRAMA, Alfredo Menezes destacou que "o discurso do vice-presidente da República deixa clara a restauração do protagonismo que a SUFRAMA tem na região, a importância dela para fomentar o desenvolvimento de toda a nossa região - tão importante para o Brasil -, e que gera benefícios sociais não somente aqui, mas em todo o País", concluiu.