quinta-feira, 31 de agosto de 2017

A beleza da dança do ventre está em destaque no espetáculo ‘Sublime: reencontro com o feminino’

Os movimentos da arte milenar da dança do ventre, originário da cultura árabe, os diferentes sentidos do feminino expressos no cotidiano da mulher contemporânea, vão dar mais cor e beleza ao palco do Teatro Amazonas, na noite deste sábado (2), a partir das 20h, com a estreia do espetáculo Sublime: reencontro com o feminino, da bailarina Adriana Amazonas. Com entrada gratuita, o espetáculo tem o apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, e tem classificação livre.

Projeto contemplado pelo Edital Nº 02/2017, da Secretaria de Cultura do Amazonas, Sublime: reencontro com o feminino  busca pela sinuosidade dos movimentos, pela força e energia do ritmo da dança do ventre demonstrar um pouco das relações das mulheres consigo mesmas, com os outros, com a sociedade, com a natureza. Mostra que estes elementos contribuem com a mulher na formação de sua individualidade, marcando seu posicionamento no mundo e, por fim, manifestando o seu feminino como sublime.

Realizado pela Escola de Dança do Ventre Nawaar, a apresentação terá 2 horas e conta com a presença do poeta amazonense Celdo Braga e dos principais grupos de dança do ventre de Manaus, como Al Karak, Caracalla, El Funoum, Síria, Bellyssimas, além das alunas da Cia Hassan Zayn, totalizando 60 dançarinos, entre homens e mulheres. A aluna e atriz Vivi Maia, além de participar do espetáculo como dançarina, irá recitar trechos de poemas de Celdo Braga.

O tema do espetáculo remete à cultura árabe, que será retratada pela primeira vez no Teatro Amazonas, e homenageada também por meio dos véus, candelabros, espadas e outros elementos da dança, compondo o figurino e a cenografia do espetáculo que terá um colorido especial. O espetáculo também remete ao sublime, que transcende o belo. É admirável, esplêndido, grandioso e magnífico. Imagens e sensações que envolvem a identidade feminina. Um espetáculo da vida que expressa por meio dos ritmos, acessórios e movimentos de Dança do Ventre.

Para Adriana Amazonas, o espetáculo será um momento para mostrar o valor da mulher na sociedade atual, por meio da arte da dança. “Cada época histórica, a seu modo, influencia o sujeito na forma de pensar e de agir. Em nossos dias, a mulher não é mais apenas a mãe, a esposa. Ela se insere em outros espaços e ambientes de trabalho assumindo diferentes e diversas ocupações. São líderes de equipes, gestoras de empresas, empresárias, chefas de Estado, dentre outros cargos e funções”, explica.

Ela ainda faz um apelo ao público feminino: “Que a mulher não seja seduzida pelo modelo de belo imposto à exaustão nas campanhas publicitárias da TV e das redes sociais. Que o sentido do ser feminino não faça a mulher refém do padrão de beleza inalcançável, que as subjuga à aceitação masculina. Que a luta histórica para assegurar direitos, não esvazie o sentido feminino próprio e específico da mulher”, finalizou.

O espetáculo motiva a pensar sobre o feminino no cotidiano, mostrando a importância da mulher como protagonistas da vida social, construindo sua própria história, específica e singular.

terça-feira, 29 de agosto de 2017

TRÁFICO DE ARMAS

Diógenes Dantas Filho
É um ilícito que, normalmente, inicia-se com uma ação legal migrando para ilegalidade durante a comercialização, diferentemente do tráfico de drogas cujas fases são todas ilegais.
Os criminosos necessitam de armamento para a coação psicológica da população, aumento de prestígio na comunidade, afirmação, glamourização, defesa de suas regiões de homizio, contrabando, sequestros, assaltos e tantas outras ações deletérias.
Afrontam o poder do Estado aproveitando as vulnerabilidades, corrompem e contribuem, sobremodo, para o caos na segurança privada e pública desfrutando de volumoso e qualificado arsenal de armas e munições.
A permeabilidade de nossa fronteira terrestre com quase 16000 Km de extensão, o  litoral de cerca de 7400 Km praticamente sem Guarda Costeira, e os vazios demográficos na Amazônia com seus campos de pouso clandestinos servem de atrativo ao lucro certo e elevado, facilitando o contrabando por via terrestre, aérea e aquática.
Em 2003, fui convidado a depor, como especialista, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Federal de Deputados destinada a investigar as organizações criminosas no tráfico de armas.
Somente no Rio de Janeiro foram apreendidas milhares delas, no período de 1990 a 2005, das quais 2134 desviadas das Forças Armadas, Polícias  Militar, Civil e Federal. Oitenta por cento, de pequeno porte, eram de origem nacional. Os militares também são alvo de cooptação pela liderança marginal.
Aproximadamente, 10 milhões de armas ilegais circulam no País e mais da metade nas mãos de bandidos. Muitos não renovam suas permissões e outros as mantêm em seu domicílio, sem registro, para defesa pessoal e de sua propriedade rural.
O crime organizado chegou a infiltrar-se até nas empresas de telefonia para obter informações privilegiadas e houve obrigatoriedade de investigação da vida pregressa dos contratados.
Nas conclusões da CPI foram feitas exigências e formuladas sugestões às autoridades competentes, tais como maior fiscalização na produção de armas e munições por fábricas brasileiras, garantia de sigilo nas investigações para impedir a colaboração, direta ou indireta, às organizações criminosas, e sanções bem mais rígidas.
Agora mesmo, na capital carioca, por vazamentos, os resultados alcançados foram frustrantes nas operações realizadas no Complexo do Lins e no Jacarezinho, diante do grande aparato militar em pessoal e material. Um dos delatores, soldado do Exército, foi preso.
 Para o sucesso de qualquer operação militar, o sigilo é tão ou mais importante do que a surpresa e a supremacia de meios.
No Estado, 843 áreas continuam dominadas por criminosos que não respeitam a lei e impõem o terror nos seus territórios por estarem fortemente armados. Dentre as 10 mais violentas, 6 abrigam Unidades de Polícia Pacificadora (UPP’s).
É imperiosa a necessidade de revisão do Código Penal impondo penas muito mais rigorosas aos portadores ilegais de armas, principalmente às de uso restrito.
É comum a aparição de pivetes portando ostensivamente o seu fuzil nas regiões de homizio.
Os atenuantes previstos para menores de 21 e maiores de 70 anos devem ser revogados.
É um absurdo manter a maioridade aos 18 anos!
Estes bandidos quando presos não devem ter direito a indultos, regalias e saídas temporárias que, na prática, são definitivas e retornam à marginalidade.
Suas prisões em regime fechado não podem ser transformadas em semiabertas e seus crimes têm de ser inafiançáveis.
Somente os inocentes podem considerá-los cidadãos e passíveis de ressocialização no ambiente de nossos presídios.
Até demagógicos e radicais defensores dos Direitos Humanos (?) ficam sem respostas diante das barbaridades cometidas por crianças que, na realidade, são monstros em formação amparados por um caduco Estatuto.
Por que não priorizam o amparo aos honestos residentes de comunidades carentes reféns do crime organizado e das milícias?
Ainda bem que está em andamento no Congresso um projeto de Lei para considerar crime hediondo o porte de armas de guerra por meliantes. Esperamos que a lentidão, a demagogia e a conivência  não o invalidem no nascedouro.
É preciso dar um basta no tráfico de armas que viceja ao lado do de  drogas!
A nossa sociedade merece um melhor porvir!

Diógenes Dantas Filho - Coronel Forças Especiais/ Consultor de Segurança

Caipira na Roça, do Amazonas, é vencedora do Campeonato Brasileiro de Quadrilhas Juninas 2017

A melhor quadrilha junina do Brasil é do Amazonas! A amazonense Caipira na Roça foi eleita vencedora do Campeonato Brasileiro de Quadrilhas Juninas 2017, realizado no último final de semana em São Luís (MA), superando representantes de outros 17 Estados e do Distrito Federal. O grupo tem mais de 40 anos de tradição nas comemorações juninas no Amazonas, e sua participação na disputa nacional teve apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura, no custeio de passagens aéreas para o traslado entre Manaus e a capital maranhense.
As vencedoras do Campeonato Brasileiro foram anunciadas domingo (27), com a Quadrilha Junina Caipira na Roça conquistando o título de campeã do torneio nacional, à frente de Raízes Culturais, do Amapá, em segundo lugar; Elite do Cerrado, de Goiás, em terceiro; e Pau Melado, do Distrito Federal, em quarto.
“Quando anunciaram que a quadrilha ‘mais cotada’, que já tem sete títulos no Brasileiro, havia ficado em quarto lugar, nossa expectativa foi para 100%. No final, estava entre Amazonas e Amapá, e quando este foi anunciado em segundo lugar, foi o momento de explosão: o pessoal começou a comemorar antes do anúncio oficial”, lembra Milene Martins, 36, representante de quadrilha amazonense. “Foi mágico!”.
Com o apoio da Secretaria de Cultura, que garantiu um total de 45 passagens aéreas para a viagem a São Luís, a quadrilha amazonense pôde participar do torneio nacional com pelo menos 20 pares de quadrilha, além de coordenadores e de um apresentador mirim.
O apoio da Secretaria à Caipira na Roça reforça o compromisso da pasta com todas as formas de manifestação artística e cultural, do folclore à ópera, da capoeira ao audiovisual, entre outras. No âmbito da Cultura Popular, as ações do órgão incluem apoio a eventos – entre eles o Carnaval e os festivais folclóricos do Amazonas e de Parintins –, pesquisa de manifestações populares e outras atividades relacionadas.
Trajetória campeã – No Campeonato Brasileiro de Quadrilhas Juninas 2017, a Caipira na Roça vestiu suas chitas, retalhos e fitas para disputar com concorrentes de Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Roraima, São Paulo, Sergipe e Tocantins, além do Distrito Federal. Todas as concorrentes, mais a campeã de 2016, Eita Junino (RR), apresentaram-se na Praça Maria Aragão, no Centro de São Luís.
A trajetória da Caipira na Roça em direção ao título nacional começou com a vitória na última edição do Festival Gonzagão de Manaus, em julho passado. O evento é promovido há três anos pela União Amazonense de Quadrilhas Juninas e Grupos Folclóricos (UNAQJ), filiada à Confederação Nacional do segmento (CONAQJ), responsável pela disputa nacional, realizada em diferentes cidades a cada ano.
Esta é a segunda participação da Caipira na Roça no Campeonato Brasileiro. Em 2014, o grupo amazonense marcou presença na disputa, ficando em décimo lugar.
Tradição junina – A história da Quadrilha Junina Caipira na Roça iniciou no Alvorada, onde o grupo folclórico surgiu, em 1975, pela iniciativa de D. Rosa Tananta e seus familiares, moradores do bairro. Então, com o nome de Quadrilha São João, o grupo se dedicava a brincar nos arraiais e nas igrejas da comunidade, animando as comemorações da temporada junina.
Em 1992, D. Rosa repassou o comando do grupo folclórico a seu irmão mais novo, Eliomar Tananta, e a outros três coordenadores, entre eles o atual presidente, Márcio Soares. A quadrilha foi rebatizada com o nome que mantém até hoje, e passou a disputar com outros grupos no Festival Folclórico do Amazonas. Pertencente à Categoria Ouro, a Caipira na Roça já acumula 14 títulos de quadrilha campeã no festival, e ficando sempre entre as três primeiras colocadas nos demais anos.
A Caipira na Roça hoje reúne 32 pares de quadrilha, e segue animando as temporadas juninas em suas apresentações em Manaus e em outras cidades do Estado, além de movimentar a vida da comunidade do Alvorada. “Nossa quadrilha é conhecida como quadrilha casamenteira: entrou, casou, constituiu família. Tem muitos casos desses lá!”, revela a entusiasmada Milene.

Vaqueiros reconhecem luta do senador Renan Calheiros em defesa da vaquejada

Na pista do Parque São José, considerado o “maracanã das vaquejadas”, o senador Renan Calheiros recebeu uma homenagem dos vaqueiros de Alagoas e outros 18 estados que participaram do evento. O trófeu foi entregue ao senador, nesse domingo, 20.
Segundo Junior Miranda, organizador da vaquejada e presidente da Câmara Municipal de Palmeira dos Índios, Renan lutou pela regularização e pelo reconhecimento da vaquejada e como patrimônio cultura brasileiro. “O senador lutou para que pudéssemos realizar um evento como esse. Estamos gerando 120 empregos diretos e vamos movimentar mais de R$ 12 milhões na economia de Palmeira dos Índios e região”, disse Junior Miranda.
A entrega do troféu a Renan Calheiros contou ainda com a participação do governador Renan Filho (PMDB), deputado estadual Isnaldo Bulhões (PMDB), do prefeito de Estrela de Alagoas, Arlindo Garrote (PP) e do prefeito de Palmeira dos Índios, Júlio Cézar (PSB), entre outros.⁠⁠⁠⁠

Universidades e instituições poderão contar com doações para desenvolver pesquisa

O Projeto de Lei do Senado 16/2015, de autoria da senadora Ana Amélia (PP-RS), que regulamenta a criação dos fundos patrimoniais em fundações e instituições de ensino superior, para apoiar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, foi aprovado por unanimidade pela  Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
Segundo Ana Amélia, as 10 maiores universidades do mundo têm seus fundos patrimoniais consolidados, o que permite que as instituições de ensino recebam doações para investir em pesquisa, desenvolvendo assim ciência, tecnologia e inovação.
— Esse fundo vai servir de aporte substancial de recursos que é formado por doações de ex-alunos ou de benfeitores que tenham interesse em formar esse capital — disse.
O texto, que teve como relator na comissão o senador Armando Monteiro (PTB-PE) autoriza que fundações privadas captem doações que serão usadas na execução de projetos indicados pelas instituições. Como não haverá repasse direto de recursos, os valores não terão que constar do orçamento público, ficando a salvo de contingenciamentos como os que têm atingido o ensino superior nos últimos anos.
Cada fundação poderá apoiar até quatro instituições. É proibido que o dinheiro das fundações seja usado para pagar salários ou aposentadoria de servidores.
O substitutivo aprovado estipula que só a partir de 2021 será possível abater no Imposto de Renda (IR) as doações a essas fundações. O adiamento foi pedido pelo governo, devido à crise fiscal do país. Embora um relatório da Consultoria Legislativa do Senado tenha constatado que o projeto não aumenta o limite de renúncia fiscal, por prudência decidiu-se adiar a possibilidade de dedução no IR para 2021, quando se prevê que o país volte a obter superavit primário.

Famílias unidas contra drogas

Emocionante, marcante  e exemplar matéria do Fantástico mostrando a importância da família no combate as drogas.Como a esperança, o carinho e a solidariedade dos pais aos filhos e do marido a mulher, venceram o tormento do vício. Tocou fundo no coração saber que a perseverança e o amor venceram o abismo da amargura, da dor e do fracasso.  

Appio condecorado pela Policia Militar

O superintendente da SUFRAMA, Appio Tolentino,  foi uma das personalidades agraciadas com a medalha  dos 180 anos  da Polícia Militar  do Amazonas  como reconhecimento às relevantes contribuições  ao engrandecimento da corporação e da comunidade  na área da segurança pública.
 Também  foram condecorados o presidente da Federação das Indústrias, Antônio Silva, e os desembargadores  Flávio Pascarelli e Yedo Simões, além de  85 policiais militares, entre oficiais e praças.

domingo, 27 de agosto de 2017

Iluminado Agnaldo Timóteo

O Teatro dos Bancários  ofereceu aos brasilienses mais um espetáculo de qualidade. Um show inesquecível do iluminado Agnaldo Timóteo. Casa lotada. O público cantando com o estupendo  artista.  Palmas demoradas.  Mineiro de Caratinga, botafoguense, 81 anos, Timóteo cavou seu brilhante destino com as próprias mãos. Timóteo é um extraordinário cantor. Com público exigente e cativo em todo o Brasil. Canta também em francês, inglês, espanhol e italiano.  O tom encantador é o mesmo. Famosos e ricos mudaram de tom. Agnaldo não.  Cidadão exemplar, profissional exigente e completo. Pai de família dedicado.  "Não fumo, não cheiro e não bebo", faz questão de salientar orgulhoso, sob os aplausos da emocionada platéia. Timóteo deixa Brasília feliz. Tem apresentações agendadas em todo o Brasil. Agnaldo apresentou ao público um jovem com imenso talento.  Com voz possante, doce, afinada e bela. Como Timóteo. Chama-se Márcio Gomes. Guardem o nome dele. Deus gosta de Agnaldo Timóteo. Vida longa, amigo. 

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

RECLAMAÇÃO

Enviado: sexta-feira, 25 de agosto de 2017 14:08
Para: forum@estadao.com
Assunto: reclamação


Como leitor, veterano repórter, com  prazer e honra,  e assinante, lamento, energicamente, que tenham alterado   parte do texto da minha carta, no fórum dos leitores de hoje,  25, sob o título  "Collor sereno".

Jamais escrevi, seria um escárnio e bobagem,  JUSTIÇA (O GRIFO É MEU)  entre aspas, muito menos o  palavrão ANTE (GRIFO TAMBÉM MEU).

Tolice, medonho e reles patrulhamento.  Francamente.

Vicente Limongi Netto

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Anita no páreo

O Brasil escrachado, com povo esperançoso, divertido  e cantante, exige mudanças verdadeiras e clama por   Anita na Presidência da República.

Protesto bolorento contra Gilmar Mendes

Creio que o ministro do STF e do TSE, Gilmar Mendes, não dará a menor importância a moção de protesto dos procuradores ao STF.  Bobagem. Lorota bolorenta, cretina e demagógica.  Mendes não mudará seus hábitos nem perderá o sono. O tempo se encarregará dos peraltas  procuradores.  Medo de intimidação não faz parte do dicionário de Mendes. Os procuradores mais uma vez jogam para a platéia. Adoram ser vassalos da hilariante e falsa opinião pública. A mesma usada por farsantes para mandar milhões de assinaturas, a maioria repetidas, com endereços e nomes falsos, para o Congresso Nacional. Ou seja, papelucho com validade zero.  A sociedade, por sua vez, esta sim, legítima, produtiva e operosa, tem  anseios e exigências que contam com a simpatia e apoio do ministro Gilmar Mendes: mais  segurança, educação,  hospitais e transporte público. O resto é o resto. Delírio de carpideiras pelo ocaso  do  deslumbrado Janot.

Collor defende ampliar relações entre países do Mercosul

O presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, senador Fernando Collor de Mello (PTC/AL), defendeu da tribuna do senado o fortalecimento e ampliação das relações entre Brasil e Argentina. Atualmente, o país vizinho é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, depois da China e dos Estados Unidos (EUA). O senador Collor foi escolhido como presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Argentina. Quarta-feira se reuniu com  colegas para a apresentação e votação do plano de trabalho do biênio 2017/2018. 
 Collor ressaltou que a parceria entre os países já produz diversos resultados positivos para ambos os lados, mas ele apontou que é possível avançar mais. Como caminho para isso, o ex-presidente sugeriu que é importante superar as barreiras sanitárias, fitossanitárias, aperfeiçoar o controle fluvial, marítimo e o sistema de metrologia, e também dar seguimento às tratativas legislativas dos acordos bilaterais. Collor acredita que, ao final dos trabalhos do grupo, a relação diplomática entre as nações estará dentro de outro patamar. 
"O grupo representa mais um estágio de uma sólida afinidade bilateral, criada em especial após a reaproximação nos anos 80 com a redemocratização de ambos os países. O Mercosul deriva dessa emblemática conjunção de interesses e propósitos, de caráter político e econômico. Apesar desses exemplos alvissareiros, há muitos desafios ainda a trilhar. A reativação do Grupo Parlamentar Brasil-Argentina é de grande valia, sobretudo pelo ineditismo desta nova configuração. Como se sabe, pretende-se impingir um caráter ativo e propositivo", colocou o senador. 
Collor destacou também que o colegiado tem como objetivo ampliar a integração entre os dois países, contribuindo, inclusive, para a elaboração de uma agenda de trabalho positiva para a cooperação bilateral, em parceria com instituições do setor público e privado e da academia, com vistas a desenvolver uma série de atividades voltadas para o aprofundamento dos laços da parceria estratégica nos âmbitos institucional, comercial e político entre as nações.
Cenário atual
As perspectivas argentina e brasileira de ganhos com a relação bilateral foram apresentadas por Carlos Magariños, embaixador da Argentina no Brasil, e José Botafogo Gonçalves, embaixador do Brasil na Argentina durante os anos de 2000 a 2004, presentes na reunião desta quarta-feira no Grupo  Parlamentar.. O diplomata brasileiro considerou o "momento favorável para o aprofundamento das relações entre as duas nações" e defendeu a maior atuação do Mercosul.
Já o embaixador da Argentina destacou que o grupo parlamentar representa uma oportunidade tanto para a realização de novos acordos bilaterais entre os dois países quanto para o estímulo de apreciação de acordos pendentes.As dificuldades enfrentadas nas fronteiras com a Argentina foram ressaltadas pela senadora Ana Amélia (PP-RS), segunda vice-presidente do grupo. 
Ela citou como exemplo a obrigatoriedade de porte de passaporte ou carteira de identidade por parte dos brasileiros para circulação na Argentina. Contudo, segundo ela, se tratam de "pequenas coisas que podem ser resolvidas com uma boa interlocução entre os dois países" e que, portanto, podem ser tratadas pelo grupo parlamentar. A próxima reunião do grupo está prevista para o dia 29 de novembro, visto que no mês de outubro ocorrerão eleições na Argentina.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Série de documentários enfoca personalidades da vida social e cultural do Amazonas

Uma senhora que vai ao cinema religiosamente todos os dias. Um médico que dá nome a uma das principais ruas de Manaus. Um ídolo do futebol dos anos 1960. Estes e outros personagens estão no Projeto Memória Oral, série de documentários que enfoca figuras marcantes das artes, do esporte, da política e da vida cultural contemporânea do Amazonas. As primeiras produções da iniciativa já podem ser conferidas no Cultura Amazonas, canal da Secretaria de Cultura do Amazonas no Youtube.

Com relatos e impressões em primeira pessoa e pesquisas históricas rigorosas, o Projeto Memória Oral destaca personagens icônicos da sociedade e da cultura amazonense, como o artista visual Óscar Ramos, o músico Zeca Torres, o poeta Max Carphentier, e o advogado e jornalista Paulo Figueiredo. A lista de nomes inclui ainda figuras que hoje vivem apenas na saudade e nas páginas da História, como o artista plástico Moacir Andrade, o dramaturgo Edney Azancoth e o médico Djalma Batista.

Ao todo, a série abrange 52 documentários, 16 dos quais já estão disponíveis no canal Cultura Amazonas da plataforma de vídeos Youtube, acessível pelo endereço www.youtube.com/culturaamazonas . O projeto tem produção de Sergio Cardoso, artista visual, dramaturgo e realizador audiovisual, que assina direção, roteiro e fotografia de todos os títulos da série, idealizada pelo secretário estadual de Cultura, Robério Braga.

De acordo com Cardoso, o germe do projeto surgiu de proposta feita a ele pelo secretário de Cultura para criar um “sistema de documentação da memória oral da cultura amazonense”. “Sugeri alguns nomes a ele, e logo começamos a gravar”, recorda o realizador. “Foi uma prova de confiança, pois o secretário sabia que eu, assim como ele, sou um conhecedor da História e das figuras importantes da sociedade e da vida cultural do Amazonas”.

Por sua vez, Braga reitera as recordações do realizador audiovisual e enfatiza a importância evidente do Memória Oral. “Sergio é talvez a única pessoa que poderia aceitar esse desafio e fazer o projeto virar realidade, tendo o conhecimento em todos os meios da vida social e cultural e o respeito à memória requerido para as extensas pesquisas que esse trabalho exige. Sobre a importância de se preservar os relatos de quem viveu e vive a História é desnecessário falar, mas o projeto agora ganha um alcance ainda maior, contribuindo para difundir esse conteúdo num veículo próprio das novas gerações, como é o Youtube”, declara o secretário.

Recontando a História – Dentre os personagens em foco nos títulos já lançados está Djalma Batista (1916-1979). Hoje lembrado no nome de uma das principais ruas da capital do Estado, o médico, escritor e cientista é revivido nos depoimentos de membros da Academia Amazonense de Letras, coletados por ocasião do centenário de seu nascimento, no ano passado. Aí se incluem, entre outros, os historiadores Robério Braga e Geraldo dos Anjos, a socióloga Marilene Corrêa e o poeta Thiago de Mello.

Entre nomes importantes do cenário das artes incluídos na série, o realizador cita o de Óscar Ramos. “Ele conta seus passos da infância em Itacoatiara até os dias atuais, incluindo sua trajetória no cinema brasileiro. Óscar é um grande diretor de arte, talvez o maior nome do cinema nacional atualmente em Manaus, e trabalhou em filmes importantes do cinema do Brasil e de fora”, assinala.

O período do regime militar no Amazonas vem à tona nos relatos dos jornalistas Arlindo Porto e Paulo Figueiredo. “Arlindo Porto foi também político, o único parlamentar amazonense cassado pelo golpe militar de 1964. Já Paulo Figueiredo lançou há poucos anos o livro ‘O golpe militar no Amazonas – Crônicas e relatos’, e o depoimento dele resultou num filme riquíssimo de informações e com um ritmo quase de filme de ação”, comenta o diretor.

O esporte também comparece em diversos filmes do Memória Oral. “Temos o Pepeta, o amazonense que fez o gol em 1969 no Maracanã, no jogo histórico do Nacional Futebol Clube contra o Maringá, e os ‘irmãos coragem’ Edson e Antonio Piola. E Flaviano Limongi, criador da Federação Amazonense de Futebol”, cita Cardoso.

Há ainda figuras curiosas: é o caso da professora aposentada Maria de Nazareth Pinto, que desde os anos 1960 se dedica à ‘missão’ de ir ao cinema todos os dias. “Ela já assistiu a mais de 16 mil filmes, e hoje cumpre um papel de divulgar e comentar sobre os filmes em cartaz entre seus colegas no Clube do Idoso”.

Todos os filmes do Projeto Memória Oral trazem em primeiro plano os relatos pessoais dos entrevistados, sejam eles os próprios personagens em foco ou pessoas que conviveram com eles. Em paralelo aos testemunhos, os filmes também resgatam imagens, documentos e publicações em jornais e revistas, obtidos a partir de pesquisas históricas realizadas por Cardoso para o projeto.

“Quando narra sua vida, a pessoa automaticamente faz ligações com momentos da História do Amazonas e do Brasil. E essas são pessoas inseridas na ‘dramaturgia’ da sociedade amazonense. Pessoas que viveram as repercussões do suicídio de Getúlio Vargas ou do golpe militar de 1964, por exemplo, ou ainda testemunharam o desenvolvimento de Manaus com a Zona Franca”, comenta.

Mostra e DVDs – Além de disponibilizados na Internet, os títulos da série deverão mais à frente ser exibidos numa mostra e lançados num box em DVD. Cardoso, que também é diretor do Departamento de Difusão Cultural da Secretaria de Cultura, destaca essa nova etapa da iniciativa.

“Acho importantíssimo o fato desse conteúdo vir a público por meio das plataformas digitais e o fato de termos uma mostra, com a participação de alguns entrevistados”, comenta. “É importante para mim, como artista, participar disso. É o momento em que tenho a possibilidade de contribuir para a sociedade produzindo memória, e a Secretaria de Cultura também sempre levou esse ideal à frente”.

Além de Cardoso, à frente da direção, roteiro e fotografia, todos os filmes do Projeto Memória Oral têm edição e finalização de Marcio Nascimento e dos estagiários Drance de Jesus Bonfim e João Portilho, do curso de Audiovisual da Universidade do Estado do Amazonas.

Quem é – Nascido em Manaus, em 1954, Sergio Vieira Cardoso é artista plástico, dramaturgo e realizador audiovisual. Inicia sua carreira na pintura na década de 1970, como autodidata. Entre outras, participou de exposições como “Artistas Amazonenses” (1979) e “Artistas Contemporâneos do Amazonas” (1989), ambas em São Paulo; e “Verde Contemporâneo” (1989), no Rio de Janeiro.
Atuou também como coordenador de assuntos culturais na Secretaria de Educação e Cultura do Amazonas, de 1981 a 1991; como diretor superintendente da Televisão Educativa do Amazonas, em 1987; e como superintendente cultural do Estado, entre 1990 e 1991.  É autor de textos célebres do teatro contemporâneo amazonense, entre eles “Carmem de Lazone”, “Mundica”, “Crhisályda Lapella (Caruso jamais cantou aqui)” e “A herança maldita de Mercedita de La Cruz”. Além do Projeto Memória Oral, seu trabalho como realizador audiovisual inclui o longa-metragem “Marie La Guerre”, a ser lançado em breve.

LISTA
Documentários do Projeto Memória Oral já disponíveis no Youtube

Antônio Barata – Memória da Livraria Acadêmica (27min)
Edney Azancoth – Memória de um autor amazonense (36min)
Flaviano Limongi – Um abraço, um beijo, uma saudade e uma rosa (44min)
Hahnemann Bacelar por Adélia – A mãe conta o artista (38min)
Jerusa Mustafá – A pianista da cidade (15min)
Moacir Andrade – Pintor, escritor, historiador e antropólogo amazonense (30min)
Paulo Figueiredo – Memória do Golpe Militar no Amazonas (65min)
Carlos Zamith – O baú da vida e do futebol (29min)
Otoni Mesquita – Narrativas da vida e da arte (36min)
Zeca Torres – O porto das canções (14min)
Pepeta – Coração de campeão (23min)
Fernando Jr. – O artista dos registros urbanos no tempo (20min)
Centenário de nascimento de Djalma Batista (30min)
Amazonas: Casos e causos de Nikolaus Heinrich Witt (47min)
Amadeu Teixeira (17min)
Maria de Nazareth Pinto - A rainha dos cinemas de Manaus (18min)

Collor sereno

Recebimento de denúncia não significa condenação. Vale destacar que o STF rejeitou a denúncia de 5 dos 8 crimes imputados. Collor permanece sereno e confiante na justiça. 


Nota do Senador Fernando Collor


O Supremo Tribunal Federal (STF) impôs, no julgamento de hoje, uma primeira derrota à Procuradoria-Geral da República, pois, dos nove denunciados, somente recebeu em relação a três deles, ainda assim apenas em parte, afastando cinco de oito crimes imputados, tendo os Ministros da Corte, em decisão unânime, repudiado os excessos da acusação. Mesmo em relação ao remanescente da denúncia, a Corte apontou o absurdo da multiplicidade de acusações em relação a um mesmo fato, ressaltando que nessa etapa não fazia qualquer juízo quanto à existência ou não de crime. O senador acredita que, como no passado, terá a oportunidade de comprovar a sua inocência na fase seguinte do processo, colhendo, mais uma vez, o reconhecimento de sua inocência.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Aplausos pra a conduta decente de André Rezek

No redação Sportv, de hoje, 21,  André Rezek fez oportuna e excelente auto-crítica. Lamentou os frequentes, apressados, odiosos, injustos, debochados e   intolerantes comentários dos repórteres e analistas esportivos. Tomara que a conduta de Rezek sensibilize outros profissionais esportivos. Muitos deles empolados e fantasiados de donos da verdade. Nunca  jogaram nem pedra em vidraça. Quanto mais futebol.   Segundo Rezek, atletas e dirigentes precisam ser tratados e criticados com isenção e respeito. Muitas vezes o jogador,  prossegue Rezek, joga mal uma partida, mas é logo carimbado de fraco e ruim para o resto da vida. Nessa linha, citou os casos emblemáticos do técnico Felipão, até hoje criticado, quase linchado, como maior responsável pelos 1x7 contra a Alemanha e o goleiro Barbosa, que sofreu e morreu carregando a  culpa pela derrota na copa de 50, contra o Uruguai. Parabéns, Rezek, pela decência e coragem.

Collor e comissão Relações Exteriores repudiam ações covardes na Espanha


domingo, 20 de agosto de 2017

Gilmar Mendes incomoda incompetentes

Algumas perguntas necessárias: quem tem medo de Gilmar Mendes? Por que o ministro não pode retrucar insultos ou tolices no tom forte que o assunto exige?  Quem desejar esgrimar com Gilmar Mendes precisa ser preparado. Ter saber jurídico. Conhecer a Constituição. No mínimo saber que um juiz , procurador ou promotor não tem mais autoridade do que um ministro da Suprema Corte. Bobagem estrilar com Gilmar Mendes  sem argumentar com argúcia ou inteligência. Mendes sabe que as palavras duras e ácidas e blagues  também foram feitas para serem usadas. "O rabo não abana o cachorro". Perfeito.  Mendes não tem vocação para samaritano. Não leva desaforo para casa. Quem desejar  polemizar com ele que estude leis e normas do Direito. Saia da rinha e volte para a faculdade. Sem hipocrisia e demagogia.  

O Risco!

*Diógenes Dantas Filho - Coronel Forças Especiais/ Consultor de Segurança
A intervenção federal nos Estados poderá ocorrer em casos extremos e está prevista no Art. 34 da Constituição, inclusive para “por termo a grave comprometimento da ordem pública” e “reorganizar as finanças de unidade da Federação”.
O Estado de Defesa, regulado pelo Art. 136, será decretado pelo Presidente da República para preservar ou restabelecer a ordem  ou a paz social ameaçadas  por grave instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções.
O Estado de Sítio, citado no Art. 137, poderá ser invocado na falência do Estado de Defesa, em resposta à agressão armada estrangeira ou em caso de guerra.
Em qualquer das situações, as Forças Armadas (FFAA) terão um papel proeminente e serão empregadas por determinação e orientação de seu Comandante Supremo.
O risco está sempre presente no processo decisório e diante daqueles que cumprem missões perigosas por dever funcional.
O uso de militares fora de suas atividades-fim,  apesar de legal, é um erro tático e estratégico que não pode ser banalizado e, muito menos, aproveitado para dividendos eleitoreiros.
Apesar de preparados para atuação em qualquer ambiente, o seu armamento é de guerra razão pela qual a população fica exposta e sujeita a balas perdidas de grosso calibre em localidades carentes durante ações de natureza policial.
 No Rio de Janeiro e em outras capitais, o povo exige a presença das FFAA para ter relativa tranquilidade diante da caótica insegurança privada e pública.
Entretanto se, lamentavelmente, algo de errado ocorrer os mocinhos passarão a bandidos da noite para o dia e seu elevado conceito na opinião pública irá para o brejo. Os políticos, como sempre, lavarão as mãos e os Comandantes das Forças Singulares ficarão sós nas suas responsabilidades.
É por esta e outras que o Comandante do Exército declarou que o uso de sua tropa em segurança pública é “desgastante, perigoso e inócuo”. Ficaram na Favela da Maré por 14 meses e uma semana após a saída tudo voltou a ser igual ou pior do que era antes.
Agora, há uma nova tentativa para combater os criminosos e atenuar a sua glamourização, no mesmo Município, até dezembro de 2018.
A estratégia da presença continua a ser fundamental  mas não pode ser postergada a implantação de obras sociais nas comunidades, prometidas desde a criação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP’s) que perderam a sua operacionalidade pela ausência das mesmas .
Deve ser feito um controle eficaz das principais vias de circulação com pré- posicionamento de grupos táticos realizando os três graus de segurança: vigilância, cobertura e proteção.
Deverão ser mantidos na reserva e em condições de pronto  emprego pelo menos dois outros grupos para serem helitransportados para qualquer ponto da cidade.
Dezenas de outros pelotões especializados permanecerão de prontidão para atuarem com mobilidade e presteza nos locais sensíveis previamente levantados e reconhecidos.
O Estado- Maior conjunto deverá dispor de uma central de processamento de dados que se louve em eficiente sistema de Inteligência e no Disque- Denúncia valorizado e bem renumerado.
As bases logísticas do crime organizado devem ser sufocadas  e destruídos os seus arsenais de armas e munições.
Tudo deve ser feito para preservar a vida de inocentes mas os bandidos não podem ser poupados.
É essencial a previsão de um suporte médico de emergência para pronto atendimento.
A surpresa e o sigilo das operações são imprescindíveis para o êxito. Segundo consta, houve vazamento de informações na recente ocupação do Complexo do Lins decepcionando o Ministro da Defesa e frustrando os Comandantes. Os resultados foram pífios diante da mobilização de cerca de 5 mil homens, mais de 500 viaturas, 71 blindados, helicópteros de cobertura e vigilância de paraquedistas na mata. O custo foi elevado e em nada contribuiu para imagem da força repressora.
Tudo serve de ensinamento principalmente diante da complexidade de ações em ambiente que pode ser comparado ao de guerrilha urbana e combate em localidades, agravado pela falta de condições para evacuar os residentes.
Estamos esperançosos no sucesso das próximas operações e na derrota do crime organizado, ainda que parcial, porque não podemos ficar reféns de bandidos e vivendo sob o estigma do medo a todo instante. 

sábado, 19 de agosto de 2017

A CBF tem participação no sucesso de Tite

A Fifa além de valorizar o excelente trabalho de Tite, incluindo o treinador brasileiro na disputa do melhor do mundo de 2017, também destaca , aplaude e estímula, no meu entender,  o trabalho do comando da CBF, dando condições e suporte ao técnico para desenvolver seu trabalho com sucesso, classificando com antecedência a seleção para a copa na Rússia.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Papelão da bancada federal. Dividida, omissa, fraca, desrespeitada.  Saudades  da firmeza e broncas do Arthur.  Depois do vacilo e do vexame, parece que deputados, senadores e o governador acordaram. Pobre zona franca. Com amigos-defensores assim, o Amazonas não precisa de inimigos. Nessa linha, mirem-se com o exemplo de Pernambuco. O governo ameaçou tirar de lá uma indústria. A bancada e o governador berraram, lutaram  e ameaçaram. O governo recuou.  
( Limongi)


“A Zona Franca de São Paulo é  três vezes maior que a de Manaus”
Entrevista com Wilson Périco, presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas

São frequentes os ataques à economia da Zona Franca de Manaus. Enquanto o país é assaltado por agentes públicos que se aliam as forças da contravenção explícita. A região mais rica do país, o Sudeste, consome bem mais da metade da renúncia fiscal, enquanto a mais pobre, o Norte, 2/3 do território brasileiro, é atacada por usufruir 13% dos incentivos. Lá existem pelo menos três Zonas Francas que tem isenções extraordinárias quando vendem insumos para o Amazonas. Não somos, portanto, o problema do Brasil, mas temos como ajudar o Brasil a construir uma nova economia, se soubermos escolher políticos que, decididamente, saibam representar os interesses da brasilidade. Estes são os alertas desta entrevista com o cidadão do Amazonas, Wilson Périco.

1. FOLLOW-UP: Na sua opinião, quais as razões dessa reincidente acusação de que a Zona Franca de Manaus é responsável, em grande parte, pelo rombo fiscal do Brasil?
Wilson Périco: isso não passa de uma grande balela, aquilo que os caipiras mineiros chamam de conversa pra boi dormir. Renúncia fiscal é um instrumento usado desde sempre para estimular crescimento regional ou setorial. No caso do Amazonas e da Amazônia, trata-se de um motor de redução das desigualdades deste país desigual. Como não reconhecer a importância dos incentivos fiscais para o florescimento da indústria automobilística e a construção de infraestrutura e a geração de empregos a partir da era JK, nos anos 50, em São Paulo?

2. FUP: Neste processo de desenvolvimento regional, além da infraestrutura o que você considera fundamental?
WP: Promover o crescimento, há séculos, supõe investimento em tecnologia e inovação.  A China, que deve crescer 7% este ano, investe 2% de seu PIB, que é de US$ 11,2 trilhões, em incentivos de P&D; o Japão 3% e a Coreia do Sul 4%. O Brasil, que não vai crescer 1%, investe menos de 1%, com os cortes deste ano. O despertar dos chamados tigres asiáticos se deu a partir do conhecimento científico e inovação tecnológica. A Samsung investe bilhões em inovação, daí seu desempenho.

3. FUP: Por que em São Paulo a economia do café desembarcou em desenvolvimento e na Amazônia o Ciclo da Borracha, a despeito dos investimentos bilionários de Henry Ford desembarcou em nada?
WP: A equação tem sido esta. Incentivos fiscais e P&D, pesquisa e desenvolvimento. Assim floresceu o Vale do Silício. São Paulo despertou para isto quando soube usar os dividendos do café. Os dividendos da borracha foram confiscados pelo Brasil para sustentar o Brasil e com a derrocada do látex, os investimentos amazônicos desembarcaram em São Paulo. Esse confisco continua. Um estado como o Amazonas, que tem deficiências de infraestrutura e está distante do mercado consumidor é obrigado a recolher mais de 50% da riqueza que produz para os cofres federais. Justamente a verba que deveria reduzir a pobreza da região.

4. FUP: E por que, em vez de integrar, por que persiste essa perseguição permanente contra a ZFM?
WP: São grupos isolados que fomentam esse conflito. O governo paulista, à parte as rusgas circunstanciais, tem sido um bom parceiro. Afinal, existe uma ZFSP, uma Zona Franca em São Paulo, onde tem um parque industrial, três vezes o tamanho da ZFM, para atender o polo industrial de Manaus com insumos. É evidente que estamos diante de um desequilíbrio socioeconômico nacional com os 40% da riqueza do Brasil que São Paulo detém. Ali estão 30% dos estabelecimentos industriais enquanto o Amazonas tem apenas 0,6%. Eles consomem mais da metade da renúncia fiscal brasileira.

5. FUP: Quais os principais gargalos para o florescimento da indústria do Amazonas?
WP: Transformado em exportador líquido de recursos o Amazonas não retém o dinheiro para construir porto público, logística de transportes, comunicação de qualidade e energia barata. Nesta semana a empresa de energia foi condenada a devolver R$ 2,9 bilhões cobrados indevidamente. No nosso calcanhar moram os burocratas de Brasília alinhados com os interesses do Sul e do Sudeste que boicotam a liberação do processo produtivo básico, o PPB – uma licença inventada para autorizar ou engavetar a permissão de novos produtos do polo industrial de Manaus.

6. FUP: E o que acontece com as verbas de P&D pagas pela indústria de Informática de Manaus?
WP: Veja só: segundo a Lei 8.248/91, alterada pela Lei 10.176/01, empresas de informática que recebem incentivos fiscais deverão efetuar depósitos trimestrais no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT. Nos últimos 5 anos foram depositados R$ 2,3 bilhões, que seriam distribuídos para os diversos fundos setoriais. Quem recebeu a maior parte desta grana foram os fundos CT Infra e CTinfo, os fundos de ciência e tecnologia, destinados a empresas nacionais a desenvolverem e produzirem bens e serviços de infraestrutura e de informática e automação, para atividades de pesquisas científicas e tecnológicas, fica no Sudeste, predominantemente em São Paulo. Isso está escrito no portal do MCTI/FINEP. Não vem há 5 anos um centavo para o CT AMAZÔNIA. Sem P&D ninguém agrega valor na indústria.

7. FUP: Houve um silêncio de aparente concordância com a convalidação dos incentivos. Por que só o CIEAM apontou as sequelas do problema?
WP: Nós já vínhamos apontando esse descaso com o Amazonas. Apenas o Deputado Pauderney votou contra a LC 160. Tive oportunidade de dizer ao presidente Temer, junto com o presidente Antônio Silva e outras lideranças do Amazonas, que não somos o problema do Brasil e sim parte das soluções dos problemas do país. O que não pode é seguir confiscando. Ele está pagando o FIES com os recursos da Região Norte, nossas reservas constitucionais de Segurança. Ele assinou o Acordo de Paris com a moeda Amazônia. São Paulo tem 60% de sua energia doméstica de nossas barragens e os seus reservatórios hídricos são abastecidos pela evaporação de nossos rios. Sabe que vantagem Maria leva? Essa convalidação é ampliação da insegurança jurídica. Vai reduzir mais a oferta de empregos. Não estou advogando o lado do investidor. Estou falando de desemprego e as consequências sociais, familiares, emocionais dessas medidas. Estou alertando sobre aquilo que todos nossos representantes deveriam fazer. Eles não representam a eles mesmos ou interesses político-partidários, representam o cidadão que lhes paga os salários.

Falta Valmir na chapa

A meu ver, a chapa para as eleições majoritárias de 2018, revelada  pelo CB do dia 17, integrada por Buarque, Frejat e Valle, ficará ainda mais forte e valorizada com a presença de Valmir Campelo. Operoso e probo, o ministro aposentado do TCU, ex-vice-presidente do Banco do Brasil, ex-senador e ex-administrador de duas cidades-satélites, Valmir Campelo  tem qualidades e credibilidade para honrar  o exercício da política do Distrito Federal. 

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Críticos deveriam se candidatar

O esporte predileto das carpideiras e paladinos de meia pataca é criticar a classe politica. Metem os pés pelas mãos, debocham, insultam, mas geralmente não apresentam sugestões, idéias nem argumentos sensatos que fortaleçam seus faniquitos. Outro grave e perigoso  equívoco dos raivosos online é a generalização. Colocam bons e ruins no mesmo balaio da incompetência e da intolerância.  Como se o monopólio da ineficiência fosse privilégio do Legislativo. Nessa linha, seria oportuno e urgente, aproveitando a reforma política em estudo, que os briosos críticos dos  parlamentares, se candidatassem a cargos políticos nas eleições de 2018. Eleitos, teriam boa   chance para colocar  em prática todas as maravilhas que pregam nos insultos, tornando, finalmente, o Brasil um país impecável. Melhorariam  a qualidade e o astral do exercício da política, tirando de cena os imprestáveis. Habilitem-se.   

domingo, 13 de agosto de 2017

Filhas que embelezam minha vida

No domingo especial dos pais quem se renova de alegria e esperança sou eu. Feliz e realizado por ter filhas saudáveis, maravilhosas e belas. Perfumado, barbeado, penteado  e com roupa nova, saio para comemorar com elas. Levando  enorme babador  de pai orgulhoso. Consciente  que dedico a Carla e Joana  exemplos e lições de vida prazerosa, solidária, honrada, digna e responsável.

Rebecca Garcia afirma: lei complementar nº 160/2017 prejudica a ZFM

A ex-superintendente da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), a economista Rebecca Garcia afirma que a lei complementar nº 160, de 7 de agosto de 2017, reduz a competitividade das organizações que operam no Polo Industrial de Manaus (PIM) ao ampliar, por até 15 anos, incentivos concedidos de forma irregular por outros estados da União. Rebecca Garcia se refere aos incentivos e benefícios fiscais concedidos sem a observância das normas legais e nem autorização do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), quando tais favores fiscais são outorgados por entes federativos que não têm respaldo para usar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) com o objetivo de atrair investimentos. Embora a economista reconheça que a convalidação dos incentivos irregulares oferecidos seja um passo importante para reduzir a desigualdade regional em estados como os do Nordeste, ela acrescenta que, mesmo assim, a Zona Franca de Manaus sai perdendo competitividade e exemplifica com o fato de que o Nordeste está ligado ao restante do País por rodovias, enquanto o Amazonas não tem essa conexão, fato que amplia os custos do frete. “É para compensar essa e outras limitações, como a grande distância entre o Amazonas, com seu polo industrial, e os centros consumidores localizados em outras regiões do Brasil que a Constituição Federal assegura um status privilegiado à Zona Franca de Manaus”, finaliza Rebecca Garcia.
(Pedrinho Aguiar)

O presidente do Cieam tem razão. Cobra e exige atitudes firmes dos setores que têm ou deveriam ter, competência para repudiar ações contra a zona franca de Manaus. Impressiona a incapacidade de reagir, a insensibilidade e o desleixo.  Vão sair da inércia  só quando o desemprego, a desesperança e o caos baterem na porta da zona franca?  Passou da hora de acordar! Francamente! ( Limongi)

Périco recomenda mobilização em defesa da Zona Franca
Com a desarticulação entre as entidades e o descompromisso da classe política, o Amazonas vê a recessão atingir a sociedade com golpes de perversidade. "O presidente da República toma seguidas medidas prejudiciais à ZFM e ao Amazonas e ninguém reage", disse o presidente Wilson Périco, na "celebração" dos 38 anos do Cieam. Ele lembrou que a   Lei Completar 160/2017, no caso do Amazonas, traz muitos prejuízos e o maior deles é para os empregos porque essas pessoas que estão empregadas ainda têm algum benefício, plano de saúde, transporte, auxilio educação. Quando perder o emprego, vão buscar serviço público que já é de péssima qualidade e com o aumento da demanda tende a ficar pior. E ninguém se revolta. “O que já estava ruim – não falo de riscos aos investimentos, mas aos empregos – vai ficar pior e não houve uma manifestação, uma busca de uma solução política que resguardasse o direito da nossa região. Hoje, os interesses e as preocupações pessoais e político-partidárias estão acima dos interesses regionais e da sociedade e é isso que nós temos que mudar”.

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

A paz deu lugar para o pesadelo

Por rigorosa insegurança que aumenta no país, a vida do cidadão de bem não está valendo nada. Em Brasília não é diferente. A  barbárie  invadiu a vida da população.  Vivemos sob o manto do medo. Acuados, amedrontados, acovardados e humilhados. Faz tempo que a paz deu lugar para o pesadelo. Vivemos massacrados, amordaçados, envergonhados, achincalhados e desencantados. Perdemos o direito de ir e vir. Vivemos acossados, atemorizados, agoniados, horrorizados e indignados. Até quando, Santo Deus.

Aplausos ao canal Fox por homenagear Zagallo

O canal Fox Esportes teve a grandeza e a sensibilidade de homenagear e destacar, ao vivo, os traços marcantes da carreira premiada e vitoriosa de Mário Jorge Lobo Zagallo,  que completou 86 anos de idade. Uma  seleção de craques  presentes. Três deles em depoimentos por celulares. Todos  honraram o futebol brasileiro e mundial. Ídolos respeitados. Nessa linha,  sonhemos  que Deus deu menos 60, 50 ou 40 anos de idade para eles. Seguramente facilitariam hoje   o trabalho do técnico Tite. Bastava escalá-los, aplaudir e correr para o abraço: Jorginho,  Ricardo Rocha,  Piazza e Marco Antônio; Zinho, Clodoaldo, Gerson e Rivelino; Jairzinho, Bebeto,  Evaristo e Roberto. Foram momentos descontraídos. Recordações humoradas.  Clima de amizade, ternura e alegria.  Gerson- parou de jogar há 50 anos, mas até hoje a seleção se ressente de  armador cerebral como ele-, revelou que sugeriu ao técnico Tite que ouça as ponderações de Zagallo. O que Tite já vem fazendo. O canhotinha de ouro também pediu ao presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, que inaugure uma estátua de Zagallo e coloque destacada na sede da entidade. Seguramente Marco Polo avalia com carinho a sugestão.  Gerson lamentou que João Havelange  não estivesse presente. Parreira concordou, salientando que as conquistas da seleção brasileira também são frutos do trabalho competente dos dirigentes da CBF. Como ocorre hoje, com a seleção classificada para a copa da Rússia, com bastante antecedência.   Zagallo ganhou bolo de velas,   saudações, agradecimentos e uma bonita  tela do também artista plástico Parreira. O filho Mário, emocionou-se falando do pai.  Bebeto lembrou bem. Homenagens  valiosas, justas e oportunas  precisam ser feitas quando a figura homenageada está viva. Com amor, sem demagogia e hipocrisia. Bela iniciativa do repórter Paulo Lima. João Guilherme conduziu o programa com eficiência e simpatia.  

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Cieam lança livro em comemoração aos 38 anos da entidade

O livro “Amazonas Nano Bio Tech: Acertos, Paradoxos e Desafios” traz uma compilação de relatos, que completa 38 anos nesta quinta-feira, 10 
“Esse é o pior momento econômico, político e social que já vivemos. Mas eu não tenho duvida que vamos superar essa crise” é com essa afirmação que o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, define o atual momento da entidade, que comemora 38 anos nesta quinta-feira, 10 de agosto.  “Nesses 38 anos esse é o pior momento que o país passa e, consequentemente, o Amazonas e o Cieam, uma vez que estão inseridos nesse contexto”, declarou Périco.
Segundo o presidente do Cieam, a alternativa para a atual conjuntura econômica no Estado não depende pura e exclusivamente da iniciativa privada, ou seja, das empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM). “A insegurança política se traduz em insegurança econômica e social. Econômica por conta dos investimentos que não vão acontecer e social por conta do desemprego”, explicou. Wilson Périco, contestou os últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IGBE). “O ultimo dado do IBGE traz uma redução no nível de desemprego do país. Houve um aumento na informalidade, mas não houve aumento de emprego com carteira assinada. As pessoas vão buscar alternativas para levar o alimento para casa, daí surge a informalidade e, por consequência o seu aumento. E aí você tem o aumento de emprego, mas em contrapartida o desemprego continua aumentando”, esclareceu.
Apesar do momento de crise, para Wilson Périco o aniversário do Centro da Indústria serve para celebrar a entidade que faz além do papel que lhe compete. “Estamos comemorando mais um ano de atividade com muita satisfação. O Cieam além de defender o interesse dos seus associados briga pelos direitos dessa região. Eu costumo falar que interesse cada um defende o seu, mas direito não. E o Centro da Indústria defende os direitos do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM), o que acaba atravessando um pouco nosso papel quando nos propomos a fazer coisas políticas que não nos compete, mas fazemos por acreditar que aquilo é verdadeiramente direito e é o correto a ser feito”.
Mas o presidente do Cieam vê o momento de crise como uma oportunidade.  “São em momentos de dificuldades que nos reinventamos, então acredito que todo mundo sairá fortalecido depois dessa crise, que não tenho dúvidas que iremos superar. O país já passou por muitas dificuldades no passado, nosso Estado já passou por tantas outras também e nós superamos. Ao final, todos nós vamos estar muito mais preparados para os momentos bons, positivos que ainda viveremos no futuro. Eu acredito nisso”.

Amazonas Nano Bio Tech: Acertos, Paradoxos e Desafio
E para comemorar os 38 anos, o Cieam lançou nessa quarta-feira (09) para seus associados, o livro “Amazonas Nano Bio Tech: Acertos, Paradoxos e Desafio”, de autoria do presidente da entidade, Wilson Périco, com o escritor, filósofo e consultor da entidade, Alfredo Lopes.
O livro traz um resumo da nossa história, bastante conciso do que o Cieam fez desde a sua fundação. Temos relato de um dos fundadores que ainda é vivo, Mário Guerreiro. Além dele, pessoas das mais diversas áreas, seja do cenário politico, econômico do nosso Estado contribuíram com a obra, que retrata o que é a entidade. É um livro muito bonito e estou feliz

Grande brasileiro e patriota, Collor completa 68 anos dia 12


Por Vicente Limongi Netto*

Faço parte dos quase 36 milhões de brasileiros que acreditaram e elegeram Collor. E que nunca, jamais, engoliram o golpe que perpetraram contra o jovem presidente. Sou um dos que tiveram que suportar patrulhamentos e piadas dos que perderam as eleições de 1989, mas se sentiram o máximo quando os poderosos derrubaram o primeiro presidente eleito democraticamente depois de 25 anos de arbítrio. Os eleitores de Collor acreditaram no Brasil e se sentiram frustrados por terem seu voto sagrado e sua confiança desrespeitados. Collor arrancado do cargo por abutres travestidos de isentos. Foi inocentado pelo STF de todas as torpes acusações de seus desafetos. Mas, o tempo sempre traz a Verdade. Agora, Fernando Collor de Mello comemora, dia 12 de agosto, 68 anos de idade.  Mantêm-se firme em suas convicções, mais determinado do que nunca em servir ao País, corajoso como sempre, como nos tempos em que foi presidente. Mas, como não poderia deixar de ser, depois de tudo pelo qual passou, das imensas injustiças que sofreu, atingiu aquela maturidade positiva e sábia que só os grandes homens conquistam. Está mais realista sobre a complexidade dos problemas nacionais e das sutilezas da política. Ultrapassou a ponte perigosa e necessária que liga a espontaneidade romântica de um jovem e idealista presidente ao realismo sereno e pragmático dos grandes estadistas. Sua postura construtiva e eficiente no Senado tem evidenciado esta maturidade como homem público. Ao contrário dos ressentidos e intolerantes, como são os fracos de índole, os impotentes, os pusilânimes, o que se está vendo é uma senatoria equilibrada, colaborativa, responsável e propositiva para com os problemas do País e para com seus pares no cotidiano do Senado. Sua volta ao cenário político nacional representou o grau de maturidade política do povo brasileiro. Algo importante para a democracia. E até agora ninguém explicou a razão de não se ter o nome de Collor nas listas de presidenciáveis dos institutos de pesquisa. Com o desgaste óbvio na polarização PT-PSDB dos últimos anos, já está na hora de se procurar alternativas não entre neófitos e arremedos aventureiros, mas com figuras experimentadas como Collor. 


Vicente Limongi Netto é jornalista. Trabalhou no "O Globo", "Última Hora" de Brasília e na TV Brasília. É sócio militante da ABI há 48 anos.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

LIBERDADE DE EXPRESSÃO - Quarta-feira, 2 de agosto de 2017

O SR. RENAN CALHEIROS (PMDB – AL) – Sr. Presidente, permita-me um pequeno registro.
Faço aqui, Sr. Presidente, um importante registro sobre essa onda de delações falsas que atingem generalizadamente o mundo político, diariamente.
Os métodos que forçaram a troca de nome de alguns políticos por impunidade começam, Sr. Presidente, Srs. Senadores, Srªs Senadoras, a ficar claros.
Há poucos dias, um advogado da Odebrecht, Rodrigo Duran, afirmou em entrevista ao El País que o Ministério Público Federal tentou forçá-lo a assumir crimes que não cometeu. Desrespeitando os direitos legalmente conferidos aos advogados, atribuíram-lhe prática de delitos sem provas e sem investigação policial.
O mais grave, Sr. Presidente e Srs. Senadores, foi sua declaração de que a Odebrecht ofereceu a ele o pagamento de 15 anos de salário para tornar-se delator. São relatos, Sr. Presidente, que indiscutivelmente necessitam ser apurados, até para saber se esse tipo de conduta não foi adotada com relação a outros delatores. A Odebrecht chegou a anunciar que pagou R$15 milhões, o que equivalia a 15 anos de salários inicialmente, a 47 delatores. Depois, esses 47 delatores citaram outros delatores, que chegaram ao todo a 74 delatores.
Sr. Presidente, é nesse contexto que o jornal Folha de S.Paulo publica uma matéria mostrando que a Polícia Federal identificou graves falhas na delação da Odebrecht. Cita, como exemplo, o episódio do ex-Presidente da Transpetro Sérgio Machado, que saiu gravando pessoas para negociar com o Ministério Público – e negociou – a sua impunidade e a impunidade dos seus filhos. Os benefícios, Sr. Presidente, por proposição da Polícia Federal, dados a esse delator e a seus filhos, podem ser extintos por sua ineficácia e falta de provas.
Outro caso citado na reportagem da Folha de S.Paulo foi o recente depoimento de Cláudio Melo, ex-relações institucionais da empreiteira. Ele fala textualmente que a doação eleitoral feita ao diretório do PMDB não foi pagamento de propina e que eu não condicionei minha atuação a qualquer retribuição financeira. Diz o jornal que, em 9 de junho deste ano, novo depoimento do ex-diretor afirmou que consta, no termo do depoimento do delator à Polícia Federal, a seguinte declaração, aspas: “Que Renan não condicionou a sua atuação política à retribuição financeira da Braskem”, fecha aspas.
Fundar-se, Sr. Presidente, apenas em delações falsas, muitas vezes com o pagamento de indenização da própria empresa, como é o caso da Odebrecht – o que foi anunciado e deve ser o caso de outras empresas e delações irresponsáveis –, em detrimento de métodos eficazes de investigação, acaba infelizmente por inverter valores, expondo pessoas inocentes e prestigiando criminosos confessos.
Sr. Presidente, durante a semana, os jornais anunciaram que a Polícia Federal pediu o fim dos prêmios à delação do Sérgio Machado. Uma outra investigação contra mim já havia sido arquivada, porque o delator Paulo Roberto Costa havia afirmado que recebera Deputado falando em meu nome. No mesmo depoimento, Sr. Presidente, e isso em momento nenhum foi divulgado, o Dr. Paulo Roberto Costa afirma que nunca checou com o Senador Renan Calheiros se Deputado ou Senador falava em meu nome.
O delator Cláudio Melo fez dois depoimentos que não foram aceitos. Fez um terceiro depoimento para citar nome. O Ancelmo Gois, na sua prestigiada coluna, já havia informado que uma mesma pergunta foi feita a esses 77 delatores da Odebrecht: “E o que é que você sabe do Senador Renan Calheiros? Nos ajude nessa questão” – generalizadamente. Por que, Sr. Presidente? Porque essa corrupção sistêmica, com a participação da representação política, precisava ser demonstrada. Como se não havia prova? Por ilações. E por delações que objetivavam segurar uma outra delação, ou apoiar ou confirmar uma outra delação.
Sr. Presidente, isso não pode continuar. Eu acredito que é o caso de o Congresso Nacional fazer uma investigação: se essa prática utilizada com relação à Odebrecht foi utilizada com relação a outras empresas – a outras empresas.
Esse pedido de prisão do Ministério Público do Senador Aécio Neves feito ontem, Sr. Presidente, depois de o Supremo Tribunal Federal negar a sua prisão por absoluta falta de flagrante, por não ler, como disse o Ministro Gilmar, a Constituição, que diz que Senador só pode ser preso em flagrante por crime inafiançável… E este Senado cometeu um equívoco no passado, evidentemente que por omissão. Errou por omissão: aceitou o flagrante do Senador Delcídio do Amaral de prisão. Para quê? Para que o Senador Delcídio do Amaral fizesse um acordo de delação inusitado – não no Brasil, mas no mundo –: prestar uma delação que só valeria seis meses depois e vir para o Senado para gravar aqui no Senado, como fez inclusive com o Ministro Aloizio Mercadante, todos os Senadores, Sr. Presidente.
Nós ficamos expostos a esses excessos. Tudo que se falava era porque era contra a Lava Jato. Eu cheguei a ser investigado por defender a Constituinte, por propor o abuso de autoridade, por obstrução de Justiça, Sr. Presidente, que agora vem ser anulado pela própria Polícia Federal. Quando estava, depois do pedido de prisão negado pelo Supremo Tribunal Federal, a 12 dias de deixar a cadeira que V. Exª senta agora, de Presidente do Senado Federal, o Ministro Marco Aurélio Mello, por liminar, chegou a me afastar da Presidência do Senado Federal – por liminar! –, com base no mesmo fato. Qual fato? Na delação do Sérgio Machado, ex-Presidente da Transpetro.
Sr. Presidente, eu tenho usado esta tribuna toda vez que posso porque é uma maneira de compensar. Eu peço até desculpas aos Senadores por fazer essas abordagens. É porque a imprensa infelizmente – infelizmente, pois eu defendo a liberdade de expressão – não confere aos atingidos pelo noticiário o mesmo espaço. Eu não sou contra a liberdade de expressão, eu sempre a defendi. Acho que a liberdade de expressão é um valor fundamental que precisa ser protegido na democracia. Então, quando exorbitam na utilização da liberdade de expressão, só há um caminho: mais liberdade de expressão. Como a imprensa não garante a proporcionalidade desse noticiário, eu me vejo na obrigação, em nome do Senado Federal, que integro com muita honra, e em nome do povo de Alagoas, que represento nesta Casa e que não pode ter a deturpação da imagem do seu Senador…
Sr. Presidente, mais uma vez, muito obrigado.

“Réplica para a História: uma catarse” - opinião do mestre Aylê

Limongi,

Hoje peguei o livro do nosso amigo, e li várias partes dele. Gostei muito.
Já conhecia algumas das passagens. Aquele debate final com o Pedro Simon
é lapidar. Ele fez muito bem em produzir este livro com pretensões apenas
de ser uma catarse pessoal.  É mais que isso. Acho que ele tem razão em não
permitir que sua história seja escrita por outros. Soube esperar, e isso mostra
um amadurecimento. Ele foi sempre meio intempestivo.O tempo é um grande
aliado. Concordo também com  Gracián  de  que  "A   capacidade de esperar
tempera os acertos e amadurece os pensamentos...".

Abraços, e transmita para ele meus cumprimentos.
Obrigado.
Aylê


Íntegra: http://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/526360



Mendes critica Janot

Discordo dos leitores que repudiam as críticas do ministro Gilmar Mendes ao procurador-geral Rodrigo Janot. Por acaso Janot é intocável? Só gosta de elogios? Janot sonha em ser canonizado pelo Vaticano? Mendes  apenas devolve, no mesmo tom  de Janot, as patadas que recebeu, há pouco tempo, do impoluto procurador-geral. 
Quem for podre, que se quebre.

Tendencioso Jornal Nacional não ganha prêmio

William Bonner encheu a boca, com a arrogância habitual, para anunciar ao mundo que o jornalismo da Globo estava disputando novo prêmio internacional. A humanidade estava, assim, salva e livre de todas as pragas. Rojões pipocaram pelo país. Pelas aldeias mais distantes do universo.
Que se diga, afixe-se e registre-se, que o prêmio tão aguardado e badalado pelo guapo Bonner não é fruto  nem graças ao jornalismo diário  do carro-chefe da emissora. Mas, sim, frise-se, por causa  razão de documentários ou matérias que demoram para ser editadas. São apuradas e produzidas sem pressa.
Nessa linha, o noticiário político da Globo continua tendencioso. Faz tempo que a ordem é bater em Temer.  A raiva global vai piorar, depois que a Câmara Federal teve a audácia de descumprir ordens do Jornal Nacional, votando contra a denúncia do MPF para levar Temer ao julgamento do STF. A Globo, tenho reiterado, não admite nem suporta ser contrariada. Ordens aos seus vassalos tem que ser cumprida. Faz tempo que a bandida, mas milionária JBS, juntou-se ao Jornal Nacional para apedrejar Michel Temer. Usa como contrapeso para tuas canalhices em forma de jornalismo isento, o Globo,que também se presta ao trabalho sujo de a todo custo demonizar Michel Temer. E, claro, evidente, o canastrão, empolado e bolorento Rodrigo Janot.  
Duvido, aposto um saco de pipoca doce, que algum dia o jornalismo político diário do Jornal Nacional será premiado.  Sem manipular a informação e sem repetir matérias tentando jogar a população contra as ações do governo. Ou, ainda, ouvindo políticos obscuros e raivosos, prontos a falar mal de Temer para obter minutos de fama no Jornal Nacional. Os mais jovens não sabem, mas quando vestais grávidas globais insistem em posar de isentos,  paladinos e  sábios,  lembro, com satisfação, a decisão da justiça mandando o Jornal Nacional ler, na íntegra, a resposta do ex-governador Leonel Brizola, retrucando os insultos e acusações descabidas que frequentemente recebia da Globo. O magnífico e contundente  texto de Brizola foi lido por Cid Moreira. Com voz embargada, mas firme, atônito e constrangido,  com que estava acontecendo. Memorável e inesquecível.  Quem sabe o episódio não abra os olhos de Michel Temer e da população e se torne boa idéia?

FORÇAS ARMADAS NO RIO DE JANEIRO

Em 2017, já morreram 92 Policiais Militares no RJ e o Estado não tem estrutura para, pelo menos, minimizar tão grave problema e tampouco dar a devida assistência às famílias enlutadas.
A situação é tão crítica que nos últimos anos houve uma evasão média anual de 2000 policiais que não são repostos pela falência  econômico- financeira.
Entre 2015 e 2016 o número de baixas voluntárias aumentou 69,5%, além dos 1400 afastados por problemas psicológicos somente no ano passado.
As Unidades de Polícia Pacificadora (UPP’s) não receberam o apoio necessário para a implantação de obras sociais em benefício da população local, os criminosos  dominaram suas regiões de homizio e os policiais, por falta de pessoal e de recursos, ficaram entregues à própria sorte.
Os tiroteios frequentes nas comunidades carentes e as balas perdidas ceifam a vida de inocentes e aumentam o óbito de militares no cumprimento do dever.
Em face do caos, o Governo Federal autorizou o emprego de 8,5 mil militares das Forças Armadas (FFAA), 620 agentes da Força Nacional e 1120 da Polícia Rodoviária Federal para ajudarem na  segurança até dezembro de 2018.
Foi constituído um Estado - Maior conjunto com pessoal do Exército, Marinha e Aeronáutica envolvendo policiais dos governos federal e estadual.
Para golpear eficazmente o crime organizado há  imperiosa necessidade do desencadeamento   de operações de Inteligência e de ações repressivas diretamente sobre os focos de atuação dos meliantes, destruindo os seus arsenais de armas e munição.
A  discrição e a surpresa são essenciais. Tudo deve ser feito com respaldo legal  mas a impunidade não pode ser  admitida. É  utópico pensar na recuperação dessa corja!
A população não sabe a quem recorrer e é chegada a hora  de apoiar as forças legais na tentativa de dar um basta ao abuso e audácia dos criminosos que infectam a região. O disque denúncia deve ser estimulado por ser de extrema valia na coleta de informações.
Os militares deverão ficar em condições de serem  empregados a qualquer momento e de fazerem o patrulhamento  nas ruas. 
O controle das rodovias pela Polícia Rodoviária Federal terá de priorizar o combate ao contrabando de armas  e de drogas para sufocar a base logística dos bandidos.
Uma estratégia de segurança, de dissuasão e,até mesmo, de repressão, conduzida por equipes motivadas e capacitadas  será de fundamental importância nas operações.
Desde maio, 620 integrantes da Força Nacional e 260 agentes da Polícia Rodoviária já estão reforçando a segurança no Estado.  No entanto, é muito pouco diante do poder dos bandidos.
É obvio que a presença  das FFAA atesta a incapacidade do governo estadual  na sua obrigatoriedade  de dar  segurança aos residentes  e de conter o vertiginoso avanço de criminalidade.
O seu emprego é legal e tem sido muito eficiente desde a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, em 1992, com a participação de 155 Chefes de Estado e de Governo. Porém, a participação em ações desta natureza deve ser muito bem avaliada e conduzida porque o risco é enorme. Se, lamentavelmente, ocorrerem vítimas inocentes a mídia cairá de pau nos militares e haverá o seu desgaste na opinião pública apesar de o povo estar exigindo, em última instância e por questão de sobrevivência, a sua imprescindível colaboração.
As autoridades e políticos gostam de faturar quando as coisas lhes convêm mas criticam, se omitem ou lavam as mãos, como Pilatos, se algo der errado.
O emprego das Forças Singulares em missões diversas  de sua atividade- fim é erro tático e estratégico, não podendo ser vulgarizado e, muito menos, usado para fins meramente eleitoreiros.
O Poder de Polícia lhes deve ser assegurado porque, em casos episódicos, algumas garantias individuais poderão ser restringidas temporariamente para manter a ordem pública e garantir o controle da situação.
Todavia, diante de total insegurança privada e pública na antiga capital, não havia outra solução.
Resta-nos orar para que tudo transcorra com tranquilidade e que diante de eventuais confrontos de consequências imprevisíveis só ocorram baixas do lado do inimigo público e que as demagógicas críticas de radicais representantes dos Direitos Humanos caiam no vazio.
Como está não pode continuar porque a vida é o maior bem da sociedade, a liberdade é indispensável ao desenvolvimento do cidadão e a segurança é dever do Estado.

Diógenes Dantas Filho- Coronel Forças Especiais/ Consultor de Segurança

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Governador, não permita o fim dos lava-jatos

Lamentável que a Agefis - Agência  de Fiscalização do Distrito Federal- extrapole suas funções insistindo em acabar com os lava-jatos no Lago Norte. São famílias trabalhando sem perturbar ninguém.Não prejudicam a preservação  da qualidade de vida da população. Apenas querem ter o direito de poder   aliviar as dificuldades financeiras pelas quais hoje passam milhões de brasileiros.  Ocupam espaços que não prejudicam a ordem pública. Acabam o serviço e deixam tudo limpo.Conquistaram o apreço dos moradores porque trabalham bem e honestamente.  Cada vez mais aumenta a informalidade em todo o país. Fruto da crise pela qual passa o Brasil. Os governos, através dos seus instrumentos têm mais é que apoiar a iniciativa da população em gerar o seu próprio sustento. Nessa linha, a  zelosa Agefis, deveria, então,procurar  colocar a população carente, no mercado de trabalho, assegurando a dignidade e o sustento das famílias necessitadas.  Não acredito que o brioso governador Rodrigo Rollemberg,   conscientes dos problemas econômicos  pelos quais atravessa o país, concorde com as destrambelhadas, antipáticas,   e injustas  ações da Agefis.

Caminhos Cruzados - Coluna Carlos Brickmann

Vencido o primeiro obstáculo à sua permanência no poder (o procurador Rodrigo Janot pretende propor outros), Michel Temer ganha fôlego para mudar a imagem ruim do Governo: até o fim do ano, aprovar a reforma tributária e da Previdência. É provável que já tenha votos para isso: os 263 que se expuseram e o apoiaram na impopular rejeição da denúncia contra ele (e são maioria absoluta), mais alguns dos 62 que aceitaram a denúncia mas apoiam as reformas e integram partidos da base governista. Se conquistar 45 votos, terá os 2/3 necessários para emendas à Constituição.

Não haverá represálias, portanto, contra os que, embora governistas, não o apoiaram. Primeiro, porque precisa deles para chegar à maioria de 2/3; e porque não é seu estilo. Temer perdoa – mas não esquece quem perdoou.

A luta pelas reformas, acredita o Governo, pode tirar o foco da opinião pública dos políticos de quem é próximo, e que, para usar uma frase gentil, não chegam a representar uma renovação. De velhas raposas espertas, que passam de um governo a outro, o país se cansou. O foco do eleitorado seria transferido para a Economia, para a inflação em baixa e, apesar da crise, para a leve tendência de melhora no nível de emprego e nos investimentos.

O Congresso já não debate a luta Temer-Janot. Só se preocupa com o dinheiro público na campanha eleitoral. Uns R$ 4 bilhões – e quem quer debater outro assunto? Talvez só você, caro leitor, que vai pagar a conta.

Tem mais, tem mais

Não pense que a conta vá parar nos R$ 4 bilhões para a campanha. Ainda há R$ 1,5 bilhão anual do Fundo Partidário. Não é coisa nova, mas cerca de três anos atrás a conta era de aproximadamente R$ 300 milhões.

Agilidade total

O Congresso tem pressa de votar o financiamento público de campanha, ou “bolsa-eleição”, para os íntimos. A votação, na Comissão de Reforma Política da Câmara, deve começar na terça, dia 8, e terminar na quinta, dia 10. Imediatamente depois, vai para votação em plenário, na Câmara e no Senado. Estará aprovado em setembro, sem falta, para vigorar em 2018.

O voto e o candidato

Deve ser também reformado o sistema de escolha dos parlamentares. Hoje vigora o voto proporcional: a votação de todos os candidatos de um partido é somada e verifica-se quantos lugares o partido conquistou. Os candidatos mais votados vão ocupando as cadeiras. O problema do voto proporcional é que o eleitor vota num candidato e elege outro; e os partidos procuram pessoas populares, mesmo sem noção do que é política, para "puxar votação”. Tiririca levou para a Câmara um bom grupo de parlamentares puxados por seus votos. A mudança mais provável é o “distritão”: os mais votados de cada Estado ocupam as cadeiras. Parece mais democrático; mas os partidos perdem importância porque o candidato não depende mais do voto dos companheiros (e o Governo é obrigado a negociar com um por um, o que sai muito mais caro): e a tendência é que se elejam os candidatos mais conhecidos, o que reduz a renovação. Sendo o Congresso é o que é, imagine-se com renovação mais lenta!

Apenas um retrato...

O país sofre hoje de pesquisite aguda: um ano e meio antes das eleições, antes que se saiba quem serão os candidatos, sem que se saiba quais os temas em debate, já há pesquisas até sobre segundo turno. Para dar uma ideia de quão longo é esse tempo, no final de 1991 o senador Fernando Henrique Cardoso achava difícil se reeleger (foi o que disse a este colunista e ao hoje editor de livros Luiz Fernando Emediato, numa conversa em San Francisco, EUA). Achava difícil até ser eleito deputado federal e pensava em voltar para a vida acadêmica.

Pouco mais de dois anos depois, elegia-se presidente da República no primeiro turno, derrotando Lula.

...e como dói

A pesquisa, hoje, mostra que 5% dos eleitores apoiam Temer – ou seja, consideram seu Governo “ótimo” ou “bom”. Mas, como nota o excelente colunista gaúcho Fernando Albrecht (http://fernandoalbrecht.blog.br/), há algo como 20% dos pesquisados que consideram seu Governo “regular”. Ou seja, não o acham lá essas coisas, mas o aceitam com tranquilidade. Somando tudo, dá um quarto do eleitorado.

Impopular, sim; mas não se pode dizer que Michel Temer não tenha um bom contingente a seu lado.

A reforma como ela é

Chega de achismos, chega de análises de quem não leu a lei da reforma trabalhista mas opina, contra ou a favor, com base no apoio ou oposição ao Governo. O advogado trabalhista Sérgio Schwartsman, bom profissional, leu a lei e mostra os pontos em que mudou, favorecendo assalariados ou empregadores. Schwartsman foi escolhido pela GloboNews para explicar a lei.

E põe cláusula por cláusula, por escrito, em http://wp.me/p6GVg3-3I9.