quinta-feira, 28 de março de 2019

Senador dispensa imunidade parlamentar

O senador e jornalista, Plínio Valério, do Podemos do Amazonas, deu belo e marcante exemplo discursando no plenário. Revelou que  exercerá o mandato com rigor e vigor, sem preocupação de abrigar-se atrás da imunidade parlamentar para manter-se firme e sereno  em suas críticas, denúncias e posições. Observou que, como jornalista, vereador e deputado,  jamais se intimidou diante de processos. Respondeu a todos eles com altivez. Não pretende mudar de postura. O desprendimento de Valério causou perplexidade a diversos senadores, habituados a vociferar, insultar e caluniar fantasiados de valentões e éticos por correspondência. Escondidos e grudados, claro, atrás  do caridoso manto da imunidade parlamentar. Políticos que confundem liberdade de expressão com irresponsabilidade. Causa perplexidade como permanecem dormindo em paz.

Pronunciamento do Senador Fernando Collor

Reestruturação das Forças Armadas e Sistema de Proteção Social dos Militares (27/03/2019)

Excelentíssimas Senhoras Senadoras,
Excelentíssimos Senhores Senadores,
Como único Parlamentar na presente Legislatura que teve a honra de ser Presidente da República, acredito ser meu dever dar testemunho pessoal da experiência que tive como Comandante-Em-Chefe das Forças Armadas e, como Senador da República, externar minha posição sobre o Projeto de Lei de reestruturação dessas mesmas instituições.
Até hoje, sou o Presidente que, no exercício do mandato, mais visitou e conheceu unidades militares espalhadas pelos quatro cantos do nosso imenso território. Em todas essas ocasiões, ficaram marcadas em mim as impressões causadas pela disposição para o cumprimento de missão e pelo patriotismo daqueles que tive oportunidade de conhecer e com quem pude conviver.
Desde um jovem Tenente à frente do Pelotão na distante Surucucu, situada nas bordas das nossas fronteiras ao norte, passando pelos comandos aéreos e navais integrados por outros jovens e comandados por experientes Oficiais Generais, até os meus Ministros das três Forças e o Ministro-Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas.

Aprendi ainda nos tempos de escola a valorizar nossos militares. Prova de seu respeito à democracia foi dada pelos comandantes nos conturbados momentos vividos pela Nação nos idos de 1992.
Nesse brevíssimo relato, busco enfatizar, em função do conhecimento que tenho por dentro do
papel por elas desempenhado, sua importância para a identidade nacional e a abnegação de seus integrantes em favor da grandeza da Pátria. Daí trazer hoje a este Plenário também minha visão de Senador da República sobre o Projeto de Lei de Reestruturação das Forças Armadas.
Considero a iniciativa necessária e oportuna. Mesmo com a atualização remuneratória, dará importante contribuição para o esforço fiscal que somos chamados a fazer, com uma economia de mais de R$ 10 bilhões nos próximos dez anos.
A reorganização das carreiras militares é uma medida de há muito devida a organizações que nos últimos anos vêm amargando dificuldades tanto na questão dos soldos, passando pelo reconhecimento de seu mérito e chegando à ausência dos investimentos necessários para adaptarem-se aos grandes desafios que a ordem internacional nos impõe.
A gravidade do cenário atual requer sacrifícios por parte de todos os brasileiros. Devemos, entretanto, estar atentos às consequências distintas das alterações previdenciárias nos mundos civil e militar. O princípio da igualdade impõe não apenas tratamento igualitário para os iguais, mas tratamento distinto para os desiguais, na medida das suas desigualdades.

Não podemos confundir o Sistema de Proteção Social Militar e os Regimes de Previdência. A tentativa de aproximar esses dois sistemas decorre da incompreensão da profissão e da carreira militares, advinda de uma visão estereotipada do seu papel na sociedade brasileira.
Forças Armadas prontas e preparadas são pilar fundamental para o equilíbrio nacional, garantes da existência do Estado e, portanto, essenciais ao progresso social, material e espiritual da população. Mesmo ao observador mais desatento, é forçoso reconhecer sua importância para a consolidação e manutenção da unidade territorial do Brasil, a garantia da democracia e da ordem constitucional inaugurada em 1988 e a defesa do mar territorial, das fronteiras e do espaço aéreo do nosso País.

Não procede o argumento de que o Brasil prescinde de Marinha, Exército e Aeronáutica fortes pois há 150 anos não experimenta conflitos armados com seus vizinhos. Garantia de paz passa por capacidade dissuasória e aptidão ao exercício de sua missão constitucional. Essa não é uma preocupação dissociada da realidade. Diante da gradual retomada da centralidade de variáveis geopolíticas e do agravamento da concorrência internacional pelo poder, é uma constatação cada vez mais atual.
As Forças Armadas são a retaguarda da política externa. No nosso entorno estratégico, se até recentemente era possível considerar a América do Sul uma região pacífica, hoje ela parece ser tratada pelas grandes potências como laboratório para disputas hegemônicas.
Excelentíssimas Senhoras Senadoras,
Excelentíssimos Senhores Senadores,
Atuando na Defesa Nacional, em missões de paz das Nações Unidas, em operações de Garantia da Lei e da Ordem ou em ações subsidiárias, o elemento mais importante das três Forças são seus integrantes, os nossos militares.
A profissão e a carreira possuem características sem similar no meio civil. Prova disso é a exigência de disponibilidade permanente, essencial ao estado de constante sobreaviso a que estão sujeitos esses profissionais.
Em função de atividades extraordinárias, trinta anos de serviço militar equivalem a 45 anos de serviço civil. Isso se dá sem qualquer acréscimo de remuneração a título de horas-extras ou adicional noturno, pois a isso eles não têm direito. Também não fazem jus ao FGTS, devido aos celetistas. A redução gradual da remuneração verificada nas últimas décadas deve-se em parte a restrições de direitos sociais, trabalhistas e políticos.
Os militares participam das negociações por recursos, inclusive daquelas destinadas a discutir atualizações salariais, em uma posição de menor força relativa, se comparados a outras categorias. Essa parece ser uma das razões pelas quais 45% do efetivo recebe menos de dois salários mínimos e 58%, menos de 4 salários mínimos. O salário de um Coronel com 30 anos de serviço é cerca de 15% inferior ao salário inicial de técnicos de planejamento e pesquisa do IPEA, analistas de planejamento e orçamento, analistas de comércio exterior e do Banco Central.

Leva-se muito tempo para formar um militar. A atividade é sacrificante e exigente por natureza, pois destina-se à preparação para a guerra, a mais grave situação de crise que se pode imaginar. Hierarquia e disciplina são bases constitucionais da organização das Forças Armadas e implicam sujeição total de seus integrantes à cadeia de comando, ainda que a ordem recebida coloque em risco sua vida. A morte em conflito não é acidente de trabalho, é uma possibilidade real, concreta e cotidiana que decorre diretamente do cumprimento da missão constitucional.
O Sistema de Proteção Social é condição necessária à adesão irrestrita e irrevogável a esses princípios. O militar precisa ter a garantia de que, na velhice, estará amparado após passar toda sua carreira em regime de permanente prontidão. Precisa ter a certeza de que, na sua falta, sua família receberá todo o apoio necessário daquele mesmo Estado em nome de quem ele se dispôs a dar, e muitas vezes deu, a própria vida. Nada disso é privilégio. É compensação pelos sacrifícios exigidos pela carreira.
Os militares jamais foram sujeitos a regime previdenciário. No passado, já houve tentativas de equiparar as duas regras, mas sempre prevaleceu o reconhecimento das especificidades de cada esfera. O Constituinte de 1988 entendeu essas diferenças e dedicou dispositivos distintos à aposentadoria dos civis e à proteção social dos militares.
Alterações nesse sistema devem embasar-se em estudos sobre seu impacto nas carreiras, nas condições de trabalho e, por consequência, na aderência das pessoas à missão. Mudanças impensadas podem gerar condições desagregadoras. Mas não é este o caso da proposta formulada pelo Poder Executivo.
Gestada, como deve ser, pelas próprias Forças, ela incorpora um conjunto complexo de medidas que modificam cinco leis distintas: o Estatuto dos Militares (Lei nº 6.880/80), a Lei de Pensões Militares (Lei nº 3.765/60), a Lei do Serviço Militar (Lei nº 4.375/64), a Lei de Promoções dos Oficiais da Ativa (Lei nº 5.821/72) e a MP da Remuneração dos Militares (MP nº 2.215-10/01).
A proposta inclui alunos de escolas de formação, cabos, soldados e pensionistas no universo de contribuintes para o Sistema de Proteção Social, aumenta o tempo mínimo de atividade de 30 para 35 anos e eleva o percentual de contribuição de 11% para 14%, além de reduzir significativamente os potenciais dependentes.
A reestruturação das Forças Armadas implica racionalização de custos, redução do efetivo, substituição de militares de carreira por temporários, atribuição de atividades não militares a profissionais não militarizados, reestruturação das carreiras e reformulação do sistema de proteção social. Essas medidas contribuirão não apenas para a redução de gastos, mas também para o aumento da nossa segurança e a melhoria da nossa defesa.
A realização concreta do princípio da igualdade requer uma ponderação na atribuição de direitos em face dos deveres exigidos. Não percamos de vista os enormes sacrifícios que nosso País e nossa sociedade exigem dos nossos militares e, portanto, a necessidade que temos de garantir-lhes os meios necessários para cumprirem sua tão nobre missão.
É incoerente, por um lado, impor renovadas privações aos militares e, por outro, distribuir benefícios fiscais, como a renúncia de R$ 1 trilhão nos próximos 25 anos promovida pela Lei nº 13.586, de 2017, em favor de empresas petrolíferas estrangeiras que atuam em campos de petróleo brasileiros.

Forças Armadas prontas e preparadas são um patrimônio dos brasileiros, construído ao longo de séculos. Sua manutenção em condições aptas a proteger o território, a sociedade e as riquezas nacionais é mais que uma política pública. É uma obrigação dos dirigentes maiores do País em benefício do conjunto da população.
Excelentíssimas Senhoras Senadoras,
Excelentíssimos Senhores Senadores,
Como homens e mulheres públicos, preocupados com os destinos da Nação, é nossa responsabilidade prover as condições necessárias à proteção do Brasil. O Congresso Nacional precisa debruçar-se detidamente e com espírito desarmado sobre a proposta de reestruturação das Forças Armadas. Defesa Nacional não se improvisa!

Discurso do Sen. Fernando Collor - 27.03.2019 - Proteção social dos mili...


quarta-feira, 27 de março de 2019

As milícias da morte - 21/03/2019

Acesso a armas de fogo deve ser discutido de novo

*Renan Calheiros
Duas das recentes tragédias que abalaram o Brasil têm um denominador comum: armas de fogo. Parte da elucidação da execução da ex-vereadora Marielle Franco e de Anderson Gomes, em 2018, e a barbárie na escola Raul Brasil, em Suzano (SP), evidenciam a necessidade de rediscutirmos, organicamente, uma política de segurança pública, ações mais restritivas de acesso às armas de fogo e de repetirmos o referendo de 2005.Nas investigações sobre o bárbaro assassinato no Rio, um sofisticado arsenal de fuzis foi apreendido na casa de um amigo do miliciano Ronnie Lessa, acusado de assassinar a vereadora. No massacre de Suzano, uma dupla de ex-alunos matou oito pessoas e feriu outras utilizando armas de fogo. O que conecta as duas tragédias é a facilidade do acesso às armas de fogo, ampliada pelo recente decreto presidencial.As causas da violência são múltiplas e complexas. Vão da questão social, como desemprego, ao irresponsável jogo de transferência de responsabilidade entre os entes públicos, mas a banalização e flexibilizações no acesso às armas potencializam o problema. Ninguém tem a pretensão de solucionar a intricada questão da segurança pública só proibindo armas de fogo, mas a medida contribuiria para diminuir as nossas vergonhosas estatísticas.As sistemáticas pesquisas de especialistas e acadêmicos quanto à relação direta entre o volume de armas em circulação e a violência são tão convergentes quanto eloquentes. Várias ferramentas criadas para outros fins podem matar: carros, facas, machados, aviões --liquidificadores, não--, mas apenas a arma é concebida e fabricada para matar. Por isso, é imperioso que elas estejam restritas aos profissionais da segurança. O cidadão de bem não tem destreza no manuseio e sempre será o surpreendido. Com isso, ter arma não representa segurança. Ao contrário, aumenta o risco de morte. Quando o Congresso se envolveu diretamente no tema, em 2005, o fez pelo viés mais democrático possível. Elaborou uma legislação, proibiu a venda de armas e munição e a subordinou à chancela popular. Por 64% a 36%, a sociedade optou pela continuidade da venda. A campanha foi marcada pela desinformação e distorções propositais, em que o direito à propriedade, à liberdade individual foi deliberadamente confundido com o acesso às armas. A liberalidade no acesso atende apenas à ganância da indústria e dos mercadores da morte.O Brasil não enfrenta guerras civis nem conflitos armados com outras nações, mas segue sendo o
país com a maior taxa de mortes por arma de fogo. Há uma profusão de estudos e pesquisas com essa conclusão, e 17 cidades brasileiras estão num ranking inquietante entre as 50 mais violentas do mundo.A cultura belicista, pregações de ódio, sanhas armamentistas, sites incentivadores e os preconceitos estimulam a violência no intuito de substituir a tolerância, a civilidade e a cordialidade que sempre marcaram o povo brasileiro. Precisamos cultivar a paz.Como democrata, respeito o resultado do referendo realizado há 14 anos. O mundo mudou consideravelmente, e outros atores que fazem parte da sociedade estão aptos a discutir novamente a proposta. Na reabertura do debate, que o façamos pelo lado bom, pela perspectiva de preservar vidas, como o Estatuto do Desarmamento o fez com números verificáveis. Afinal, como nos ensinou o menestrel Gonzaguinha, "ninguém quer a morte, só saúde e sorte"....


(Artigo original publicado na Folha de São Paulo)

SUFRAMA e Ministério da Economia trabalham ações integradas para a ZFM

“Quero tranquilizar a nossa bancada federal, a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), o Centro da Indústria do Amazonas (Cieam), a população e demais agentes econômicos envolvidos no nosso Polo Industrial. Nenhuma medida que prejudique o nosso modelo econômico será adotada pelo governo federal”. A afirmação do superintendente da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), Alfredo Menezes, é o resultado das reuniões desta semana em Brasília.

Depois de participar de audiência pública no senado federal, o superintendente cumpriu extensa agenda para tratar de medidas que visam destravar, desburocratizar e acelerar a aprovação dos Processos Produtivos Básicos (PPBs). “Neste processo, a SUFRAMA é o principal interlocutor com o Ministério da Economia e, especialmente, com a Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec). Nenhuma decisão relativa aos PPBs será tomada sem o nosso conhecimento. Estamos identificando os gargalos existentes e elaborando uma proposta simplificada de análises dos PPBs, para, então, apresentá-la ao Secretário da Sepec, Carlos Alexandre Da Costa”.

Na tarde desta quinta-feira (21), o superintendente também reuniu-se com o Secretário de Indústria, Comércio e Inovação, Caio Megale, do Ministério da Economia. “São excelentes notícias! Nós estabelecemos que nossas equipes de análise dos processos produtivos básicos vão trabalhar em conjunto para padronizar os critérios e procedimentos e, assim, dar celeridade imediata para que os resultados práticos comecem a aparecer em curtíssimo prazo”.

Na sexta-feira (22), o superintendente Alfredo Menezes cumpre agenda em Manaus. “Estamos interagindo e unindo esforços para podermos avançar em nossos principais objetivos, que são o desenvolvimento da nossa região e a geração de emprego e renda para o nosso povo. A defesa do nosso modelo econômico é um dever e uma missão de todos”.


quarta-feira, 20 de março de 2019

Amor eterno

Faz tempo que Bolsonaro  acenava sorridente para Trump, que , encantado, incentivou o flerte.  Trocaram telefonemas. Começaram a namorar. Noivaram. Trocaram alianças. Felizes, casaram, com toda pompa, na Casa Branca. Tomara que a união seja duradoura. Que renda bons frutos para as duas nações e para os dois povos.

terça-feira, 19 de março de 2019

Kfouri, o estrume ambulante

O estrume ambulante, Juca Kfouri, volta a emporcalhar a Folha de São Paulo, com os surrados, ressentidos, recalcados e sórdidos insultos a CBF e dirigentes da entidade. Permanece sem resposta a pergunta que não cala: o que de útil, objetivo, grandioso, concreto e produtivo o velhaco Kfouri já fez pelo engrandecimento do futebol brasileiro? O pernóstico autor do livreco "Confesso que não presto",  também insulta, covardemente, João Havelange, que já não pode retrucar as patadas imundas do sacripanta. Eterno pingente, sabujo e chupador das matérias alheias, o imbecil e folclórico Kfouri blasfema sem piedade, com cinismo exemplar, chamando a dupla de repórteres do jornal de "Coutinho e Pelé". Cruz credo. O irrecuperável pecador-rabiscador vai direto para o inferno. Antes passa pelo fosso das ratazanas.

Imortais lançam obras na Academia Amazonense de Letras

Completando 100 anos, a Academia Amazonense de Letras (AAL) viveu, na manhã de sábado, um acontecimento  literário dos mais concorridos . Lançou   obras de quatro de seus festejados acadêmicos. Mazé Mourão presenteou o público com seu “Cotidiano Pitoresco”, a imortal Carmen Novoa Silva apresentou “Álvaro Maia – Canção de Fé e Esperança”, enquanto Euler Ribeiro veio com “Envelhecer é um privilégio – Parte 1”, em parceria com Ivana Cruz, e Abrahim Baze com seu “Amazônia – Fragmentos da História”. A cerimônia de lançamento foi conduzida pelo  presidente da Casa de Adriano Jorge, o imortal Robério Braga. Os livros foram impressos pela Editora Reggo. O salão nobre da AAL ficou repleto com amigos dos respeitados  imortais . Encontro  irrepreensível!

http://www.pedrinhoaguiar.com.br/

segunda-feira, 18 de março de 2019

Subserviência brasileira

Junto-me a milhões de brasileiros para indagar, perplexo, quais os benefícios para os brasileiros e para a soberania nacional, com os  Estados Unidos passando a atuar na caquética Base de Lançamentos de Alcântara. O notável acordo vai trazer mais segurança a população? Vai diminuir o desemprego ou o Brasil vai juntar-se a Donald Trump para atacar a Coréia do Norte? Outra gentileza de Bolsonaro na terra do Tio Sam: norte-americanos passarão a entrar no Brasil sem a exigência do visto. Mas sem a reciprocidade esperada. Brasileiros continuarão precisando do visto para entrar nos Estados Unidos. Quem muito se abaixa, o fundo aparece.

domingo, 17 de março de 2019

Sessão Solene homenageia Suframa e Zona Franca

Texto: Márcio Gallo
Fotos: Douglas Gomes/Divulgação PRB

Os 52 anos da Zona Franca de Manaus  e da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), foram comemorados no Plenário Ulysses Guimarães, na Câmara dos Deputados, em Brasília, sexta-feira.  Proposta pelo deputado  Alberto Neto (PRB-AM), com co-autoria do deputado José Ricardo (PT-AM). A  sessão contou com a presença de parlamentares municipais, estaduais e federais da região coberta pelo modelo Zona Franca de Manaus,  além de representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec), membros da classe política, representantes de entidades de classe, empresários e da imprensa.

O superintendente da Suframa , Alfredo Menezes, iniciou seu discurso demonstrando gratidão pela confiança do governo federal – especialmente nas pessoas do presidente da República, Jair Bolsonaro, do ministro de Economia, Paulo Guedes, e do Secretário Especial de Produtividade, Empregos e Competitividade (Sepec), Carlos da Costa – por estar à frente da Autarquia “neste momento histórico em que a democracia brasileira acenou para um horizonte de mudanças políticas, econômicas, sociais e novos desafios competitivos para a manufatura global”.

Ao lembrar o histórico da Zona Franca de Manaus, Menezes destacou os avanços promovidos pelo modelo de desenvolvimento regional nos Estados da Amazônia Ocidental e no Amapá. Os impactos positivos na Amazônia, em especial nos cenários socioeconômicos e ambientais, foram tratados pelo superintendente. “Conciliar o progresso e a conservação do meio ambiente foi um resultado inesperado de nosso modelo de desenvolvimento alcançado no processo resiliente às diversas políticas econômicas ao longo de nossa existência, mas que depôs a nosso favor. Precisamos, no entanto, aprimorar nossos mecanismos, melhorar o ambiente de negócios, aumentar o estoque de infraestrutura física e logística e intensificar nossas exportações, a fim de que o progresso socioeconômico alcance, de forma mais efetiva, todos os municípios de nossa área de abrangência”, disse.

O superintendente reforçou a relevância das ações da SUFRAMA na região, com investimentos em sua área de abrangência em sintonia com as potencialidades específicas dos Arranjos Produtivos Locais. Com mais de 1200 convênios e investimentos superiores a R$ 1 bilhão, a SUFRAMA colaborou com ações em portos, aeroportos, rodovias, pontes, polos industriais, infraestruturas logísticas, eletrificação rural, fomento a cadeias produtivas e capacitação, dentre outros. “No campo econômico, destaco um novo ciclo para os empreendimentos regionais. O ano de 2018 registrou um novo marco em nossa série histórica de faturamento, que deixará para trás a sombra de uma terrível crise que se iniciou em 2014. Dados de dezembro demostram que as indústrias do Polo Industrial de Manaus alcançaram o montante de R$ 93,9 bilhões, superando a marca de 80,5 bilhões do ano de 2014, o que haveria de ser o melhor resultado até então”, comentou Menezes.

O deputado federal Alberto Neto, propositor da sessão solene, enumerou os ganhos gerados a partir da implementação da Zona Franca de Manaus e da SUFRAMA, em 1967. “Desde a publicação do Decreto-Lei 288/67, a SUFRAMA sempre teve e tem a missão institucional de fomentar o desenvolvimento econômico e regional mediante a administração dos incentivos fiscais”, recordou o deputado. Após elencar algumas ações próprias tomadas durante sua recente gestão parlamentar, Alberto Neto exaltou o corpo técnico da Superintendência. “O maior patrimônio da instituição é a excelência do corpo técnico de seus servidores. Portanto, a dedicação, o comprometimento e o profissionalismo dos servidores merecem total destaque nesta data, que nos motivou a solicitar esta sessão solene”, concluiu.

Co-autor da propositura da sessão na Câmara dos Deputados, o deputado federal José Ricardo comentou sobre o início de sua vida profissional com carteira assinada, iniciada em uma empresa do Polo Industrial de Manaus (PIM). “Trabalhei dez anos na Sharp e, após me formar em economia, tive a oportunidade de trabalhar na área de consultoria e passei 23 anos atuando como profissional liberal para o Polo Industrial, parando apenas quando concorri a um cargo eletivo. É por isso que sempre digo que o Amazonas depende do PIM, e isso ocorre há muitos anos”, disse o parlamentar, que ressaltou, ainda, a necessidade de se buscar diversificar a matriz econômica da região como forma de diminuir a dependência em relação às empresas incentivadas do parque industrial manauara.

O viés ambiental da ZFM e os reflexos socioeconômicos do modelo foram destacados pelo prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto. “A Zona Franca de Manaus é o sustentáculo da floresta amazônica do Amazonas, além deste modelo distribuir empregos e benesses pelo País inteiro. A Zona Franca precisa ser apoiada. Ela faz parte da Constituição até 2073, então vamos obedecer isso”, frisou o prefeito.

Em mensagem lida pelo deputado Alberto Neto, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, declarou seu apoio à SUFRAMA e à ZFM. “A Autarquia e o modelo de desenvolvimento são exemplos de como este País pode progredir. A localidade, que era pouco habitada e praticamente desprovida de infraestrutura, foi transformada em Polo, abrigando diversos empreendimentos de elevado nível tecnológico”, escreveu Maia, desejando, também, que os próximos anos da Zona Franca sejam tão produtivos quanto os 52 anos que se passaram.

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) destacou a postura de defesa em relação ao modelo ZFM e disse que “o desafio de quem administra os incentivos da Zona Franca, hoje, passa pela busca de novas matrizes econômicas”.

Nelson Azevedo, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) e representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI) no evento, relembrou a excelência técnica do quadro de servidores da SUFRAMA, o compromisso com o desenvolvimento e a preservação ambiental proporcionada nos últimos 50 anos e exaltou a união para “com o necessário equilíbrio, assegurar as garantias constitucionais da Zona Franca de Manaus como historicamente a Fieam tem feito ao longo de décadas. Vamos trabalhar em prol do modelo Zona Franca, em prol do Brasil”.

Outros convidados – dentre eles parlamentares e o presidente da Eletros, José Jorge Júnior –  também se revezaram no púlpito do plenário da Câmara dos Deputados para parabenizar e destacar a importância da SUFRAMA e da Zona Franca de Manaus para o País.

É preciso respeitar o STF

Evidente que a lava-jato veio para ficar. Presta bons serviços ao Brasil. Contudo, a meu ver, são injustificáveis,covardes  e deploráveis agressões de membros do MP,  de procuradores e eventuais valentões, nas ruas, dentro de avião ou em redes sociais, a ministros do Supremo Tribunal Federal.Virou moda confundir-se liberdade de expressão com irresponsabilidade. Ninguém tem o direito de impor suas verdades, tripudiando e desrespeitando os  argumentos dos outros. Como salientou o ministro Gilmar Mendes, a Suprema Corte e seus integrantes, não podem ficar refém de ameaças, de intrigalhadas e notícias falsas. Na esteira dos insultos ao STF, na ânsia de aparecer, também surgem comentários toscos de políticos medíocres e grotescos. 

Primeira "pelada" de 2019 do Amaralzão

Em noite estrelada, com o céu florido de anjos, foi realizada, com a habitual alegria e brilho técnico, a primeira "pelada" de 2019 do estádio Amaralzão, no Lago Norte, Brasília. Todos os atletas se esmeraram na pré-temporada. Ritmo e fôlego nos trinques . Anival, Kalil, Piauí, Gamarra, Chico e Pedro  comunicaram que permanecem na Europa, em fase final de testes no Barcelona, Real Madrid e Juventus. O lorde Amaralzão mais uma vez sintetizou, com  maestria  o espírito da nossa "pelada": "Todos vocês são vencedores". Como  era esperado, o jogo de abertura foi disputadíssimo. O primeiro gol do ano foi de quem sabe tudo dentro da área, Marcos Vinícius. O time amarelo jogou e venceu com Marquinho, Marcos Vinicius, Paulista, André, Daniel, Jaú e Juninho; o esquadrão branco dominou o jogo, mas quem não faz, leva, atuou  com Renato, Fábio, Dias, Betão, Élio, Limongi e Alex. O canhotinha Antero não jogou porque estava machucado. Mas deu as boas vindas aos companheiros com belas palavras de amizade e otimismo.  O jantar foi supimpa. Terça-feira tem mais. A bola, feliz, agradece. 

sábado, 16 de março de 2019

A matança domina a sociedade

Amigo,
Brilhante e oportuna resposta!
Tão bom que pudesse ser divulgado pela Imprensa!
Parabéns! Você diz com a sua coragem e inteligência o que o povo do bem gostaria de dizer.
Abração,
Valmir Campelo

sexta-feira, 15 de março de 2019

Bancada federal do Amazonas declara apoio unânime à SUFRAMA

A Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) participou de uma reunião que rendeu resultados positivos com os parlamentares da bancada do Amazonas no Congresso Nacional. Realizada no gabinete da liderança do PSD, na Ala Teotônio Vilela do Senado Federal, o encontro reuniu o superintendente Alfredo Menezes e os senadores Omar Aziz, Plínio Valério e Eduardo Braga, além dos deputados federais Alberto Neto, Sidney Leite, José Ricardo, Marcelo Ramos, Bosco Saraiva, Átila Lins, Silas Câmara e Delegado Pablo.

Todos os parlamentares apresentaram apoio à SUFRAMA e às ações propostas pelo superintendente Alfredo Menezes, com vistas a fortalecer a Zona Franca de Manaus (ZFM) a partir do reforço da constitucionalidade do modelo de desenvolvimento regional e de sua competitividade. A celeridade nas definições acerca dos Processos Produtivos Básicos (PPBs) e a liberação de recursos da Autarquia junto ao governo federal também foram alguns dos pontos destacados durante a reunião.
O líder da bancada federal amazonense, senador Omar Aziz, destacou o caráter positivo do encontro ocorrido nesta quarta-feira (13). Segundo Aziz, “foram vários os pontos de destaque desta reunião. Primeiro, o apoio total e unânime de toda a bancada do Amazonas à gestão do superintendente Alfredo Menezes à frente da SUFRAMA. Também destaco a necessidade de agendarmos uma reunião o mais breve possível entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, a SUFRAMA e a bancada parlamentar do Amazonas para tratarmos de assuntos essenciais, como a iniciativa de análise de novos Processos Produtivos Básicos (PPBs) em Manaus, pelo Conselho de Administração da SUFRAMA (CAS), para depois ser encaminhado aos ministérios em Brasília, como já foi feito no passado”.

O deputado Alberto Neto afirmou que “todos os parlamentares do Amazonas se colocaram à disposição para trabalhar em conjunto da SUFRAMA em prol do resgate do protagonismo da Autarquia. Essa proximidade entre o superintendente Menezes com a presidência da República é muito importante para resgatarmos o que já ocorreu no passado na Superintendência, que é a aprovação de PPBs por meio do CAS e o descontingenciamento de recursos para voltar a se investir no Estado e garantir a competitividade e a segurança jurídica que estimula empresas a manterem seus investimentos e realizarem novos aportes na região”.

O superintendente da SUFRAMA comentou sobre os avanços nas tratativas com todos os congressistas do Amazonas, o que permitiu “neste primeiro momento, conversar e alinhavar algumas ações de impacto mais direto em nossa área de atuação. As ações alinhadas foram as elencadas pelo senador Omar Aziz e levaremos ao ministro da Economia os tópicos que já haviam sido tratados diretamente por mim em outra oportunidade. Conto com o apoio da bancada para somar, para que todos nós possamos construir algo melhor para nossa região gerando tudo aquilo que propomos em relação a empregos e renda para o nosso povo, gerando conquistas sociais”, disse.

A matança domina a sociedade

Caro Limongi.

Muito bom. Muitos fatores preocupam-me em relação ao futuro desses jovens de todas as classes, em especial os menos favorecidos, sobreviventes sem famílias, sem valores familiares, sem bom dia, sim senhor, dá licença,  muito obrigado. Esses expressões caíram em desuso. Sou do tempo em que sobrinho respeitava tio. Avô, então, era reverência pura. O ódio é subproduto. Deriva de muitos fatores, facilmente transmissíveis, hoje, pelo câncer social conhecido por redes sociais. Intolerância e preconceito produzem ódio. Arrogância produz ódio. A sociedade adoeceu. Quando criança pequena em Juiz de Fora, nasci e morei 8 anos dentro de um Grupo Escolar onde minha mãe era servente e meu pai, zelador. Mudei-me para um alto de morro onde vivi até os 18 anos. Desci para a planície, às margens do Paraibuna, onde, em seis campos de futebol, num raio de 1 km, praticávamos a convivência sadia. O progresso engoliu os campos e os craques, salvaram-se, entretanto, os futuros cidadãos forjados naquela poeira. 

Saudações.

Roberto Nogueira Ferreira

A matança domina a sociedade

Como todos brasileiros de bem, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli repudiou a tragédia na  escola de Suzano, SP, salientando e advertindo que "não podemos aceitar que o ódio entre nossa sociedade". Lamento, ministro, mas o ódio, a violência, o desrespeito, a falta de educação e a veia sanguinária  há  muito tempo já  invadiram  corações e almas. A brutalidade, a intolerância, a covardia, a arrogância e o destempero, estão em todos os lugares. Nos estádios, no trânsito, nas ruas, no metrô, dentro dos ônibus, nos shoppings, no trabalho e, o pior, dentro da própria família. O ódio dilacera o ser humano. Semeia insegurança, rancor, vingança, torpeza, Estimula crimes, assassinatos e tragédias. Nossos jovens crescem sem bons exemplos familiares. Distanciados da convivência sadia dos pais. Estes, quando brigam, morrem ou se separam, causam transtornos irreparáveis aos adolescentes. Passam a viver dominados pela bebida e pelas drogas. Em casa dos avós. Geralmente sem saúde ou  ocupados com afazeres particulares. Vivem soltos nas ruas. Amargurados, ressentidos. Como animais enjaulados. Sem um porto de segurança e paz. Sem hora de chegar em casa. Deixam de estudar. Passam o tempo se deliciando em violentos vídeos-games. Criam recalques, bolam maldades. Recordam traumas de infância. Acabam conduzidos à fúria da matança. Tristes os tempos que vivemos. Estamos acabando com o amor ao próximo. O mais grave: não se tira lições das tragédias. Muitas delas anunciadas.

As melhores de fora

Todo mundo tem programa na Globonews. Menos as duas melhores analistas da emissora, Natuza Nery e Júlia Dualibi. Patético, se não fosse trágico e sombrio.

quarta-feira, 13 de março de 2019

Governo em busca do rumo perdido

Escrevi, lamentando, dia 7, nas redes sociais, desapontado com as incontáveis trapalhadas e desencontros do governo Bolsonaro, que "amadorismo em arte é assustador e terrível". Acrescentei: "O  governo perdeu o rumo".
Agora fiquei tranquilo. Dormirei melhor.  Já que ontem, 12,  o poderoso ministro Only Lorenzoni  acabou com a agonia dos brasileiros, afirmando, com todas as letras, entre outras coisas, que "o governo não perderá o rumo". Tomara
 

segunda-feira, 11 de março de 2019

Estúpido Martín Fernandez

Existem diversos tipos de estúpidos, calhordas  e imbecis. O pior deles é aquele que se faz de cego para esconder sua colossal arrogância e burrice. Martín Fernandez ("Cartola não ganha título" - O Globo- 9/03) é exemplo marcante de desrespeito à verdade. É óbvio que gestões competentes colaboram e completam o sucesso de todos os projetos e iniciativas. Inclusive no esporte. O bufão intolerante e filhote do estrume Juca Kfouri, Martín  Fernandez, mostra-se desapontado e não admite, que  Ricardo Teixeira, como presidente da CBF, tenha ganho dois títulos mundiais para a seleção brasileira. Nessa linha, é possível que a corja de desqualificados e pilantras rabiscadores, que é imensa, acabe elegendo Martín Fernandez como o responsável  pela organização que resultou nas conquistas internacionais da seleção penta campeã.Será a glória, embora tola e efêmera, para Martín Fernandez. 

quinta-feira, 7 de março de 2019

Salve as mulheres

As mãos das mulheres são candentes e solidárias, Unindo gerações, sentimentos, afetos e ideais. Longe dos ressentimentos, pessimismos e mágoas, Habitam corações enamorados e bondosos. Enxugando lágrimas dos que amam e sofrem. Refletindo amor permanente e virtudes inigualáveis.

Dia 8 de março

Refletir sobre o papel da mulher em sua vida e na sociedade.
Dizer eu te amo à sua companheira e se perguntar: por que não faço isso todos os dias?
Deixar de ser passivo ante toda forma de violência contra as mulheres.
Respeitar essa criatura quase divina como se ela de fato o fosse.
Compreender porque Victor Hugo, no séc. 19, escreveu: “O homem está colocado onde termina a terra; a mulher, onde começa o céu”.
Fazer o “mea culpa” pela covardia e omissão ante a prostituição infantil de menininhas indefesas e famélicas.
Encontrar a sua real dimensão.
Entender que não é homem só porque assim está na certidão de nascimento, depois de sair do ventre úmido e quente de uma mulher.
Reconhecer que o que o define e distingue são atos e omissões, o que faz e o que deixa de fazer, especialmente em relação ao outro gênero.
Crescer em sua humildade e apequenar-se diante da grandeza da mulher.
Render-se à superioridade feminina
Por último, mas não menos importante, hoje é uma boa oportunidade para o homem refletir e perguntar:

Quem mandou matar Marielle?

Roberto Nogueira Ferreira (roberto@rnconsultores.com.br)
Membro (Secretário-Geral) da ANE – Associação Nacional de Escritores Brasília (DF)

Ter aquilo roxo não é pejorativo

Discordo do colunista Merval Pereira (O Globo - 7/03) quando repudia a atitude de Bolsonaro em divulgar vídeos imundos do carnaval, que o então presidente Collor também ficou desmoralizado quando afirmou em comício que tinha "aquilo roxo".  A expressão é conhecida entre os nordestino. Não é usada com conotação maliciosa nem pejorativa. Significa sou macho, corajoso, destemido. Collor não inventou nada, não deslustrou o cargo.

Equipe de Bolsonaro surtou

Amadorismo em arte é terrível e assustador. A  pomposa Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República surtou. Perdeu o rumo. Confunde alhos com bugalhos. Na tentativa de  livrar a cara de Bolsonaro pela  divulgação do vídeo medonho, argumenta, que o chefe da nação é "homem do povo" com a mesma opinião do "grande eleitorado", que também elegeu os ex-presidentes Jânio Quadros e Fernando Collor. Jânio não está mais entre nós. Não pode mais se defender de coices e sandices. Recordo, porém, que Collor de Mello, como Presidente da República,  jamais divulgou vídeos indecorosos e pornográficos. Corria destacando frases otimistas nas camisetas, jogava futebol, andava de jet- sky, treinava judô, recebia populares na Casa da Dinda e subia a rampa do Palácio do Planalto com crianças.

Música no Museu homenageia Villa-Lobos na Grécia

A Embaixada do Brasil em Atenas, o Município de Syros e o projeto Música no Museu foram os anfitriões  do recital da pianista brasileira Miriam Grosman, realizado dia 5  no Teatro Apollon (Ermoupoli, Syros, 84100), com entrada gratuita.

O recital apresentou ao público grego obras de alguns dos mais ilustres compositores brasileiros, de Francisco Mignone e Ernesto Nazareth a Claudio Santoro e Heitor Villa-Lobos, numa homenagem ao patrimônio musical brasileiro. Merece destacar que o dia 5 de março é de importância simbólica para a música brasileira por uma razão adicional, sendo o dia de aniversário do grande compositor brasileiro Heitor Villa Lobos (1887-1959).

Filhos fazem escola

Influenciado pelas postagens nefastas, grosseiras,  melancólicas, patéticas e infelizes dos filhos, Bolsonaro esqueceu a liturgia do cargo e os  bons modos. Perdeu as estribeiras, divulgando cenas de vídeo imundo, tentando desmoralizar a beleza e a alegria do carnaval, o maior  espetáculo popular do mundo. Um colossal tiro no pé que depõe contra o próprio chefe da nação. Bolsonaro odeia carnaval. Problema dele. Porém,  milhões de brasileiros e centenas de turistas, ricos e pobres, adoram. O carnaval é excelente válvula de escape. Durante 5 dias os brasileiros esquecem os problemas e tristezas e caem na folia.  

sábado, 2 de março de 2019

Indignidade do deputado

O deputado Eduardo Bolsonaro perdeu boa oportunidade de ficar calado. Foi mesquinho, rancoroso, desrespeitoso, destemperado e infeliz, tripudiando na dor do ex-presidente Lula que perdeu um neto de 7 anos. Não se faz pouco caso da tristeza alheia. Tomara que Eduardo quando for avô, só tenha alegrias. E o privilégio de desfrutar, pela vida inteira do carinho e do amor dos netos. 

Kfouri desfilando na avenida

"Cachaça não é água, não", "Ei, você aí, me dá um dinheiro aí". Lá vem Juca Kfouri. Cantando alto. Rasgando o peito. Todo serelepe. Jogando beijinhos para os fãs. Coberto de confetes e serpentinas. Kfouri chegando triunfalmente no  bloco "Confesso que não presto", criado e mantido pelo notável colunista. Há vários carnavais não tem para ninguém: Kfouri é eleito e coroado com justiça, rei dos rebotalhos da crônica esportiva. Juca garante que novamente vai arrepiar e se esbaldar na avenida. Vai desfilar com várias fantasias. Originalíssimas. Todas elas a cara dele. A primeira é Juca montado  num jumento, comendo alfafa. Outra é Kfouri como irmãos Metralha. Com uma mala embaixo do braço, correndo atrás de um táxi; a terceira mostrará o nauseante e pirento Kfouri dentro de uma imensa gilette (corta dos dois lados), presente inesquecível do ex-deputado e presidente do Corinthians, Andrés Sanches. "Ô jardineira, porque estás tão triste", segue cantando o farofeiro Kfouri. Com a mala cheia de alpiste e o coração explodindo de emoção.

É hora do governo mostrar serviço

Não pense Bolsonaro e seus áulicos, que o governo agora conviverá em céu estrelado. De brigadeiro. Com vida mansa com a imprensa, porque o presidente recebeu grupo de jornalistas para conversar, no Palácio da Alvorada. O clima  ameno e cordial acabou nas despedidas do encontro. Foi  um avanço a ausência dos 3 filhos de Bolsonaro. O pai  garante que o trio não  manda no governo. Há quem acredite em papai-noel. Jornalista vive de notícias. Conversa mole não enche as páginas dos jornais. Não sensibiliza os  editores nem agrada os leitores. Bolsonaro e seus alquimistas que comecem a produzir boas e relevantes informações que beneficiem a coletividade. O tempo urge. A lua-de-mel com os brasileiros tem prazo de validade. A nação aguarda com ansiedade o belo dia que o governo  Bolsonaro realmente comece a deslanchar. Deixar de tuitadas. A mostrar serviço. Pegar duro nos graves problemas nacionais. Acabar com as caneladas e fanfarrices. Que a sintonia entre aliados e governo finalmente entre em campo.