quinta-feira, 28 de abril de 2016

COLLOR ENTREGA DOCUMENTO A TEMER

 Como líder do Bloco Moderador, formado pelo PTC, PTB, PSC, PRB e PR, o senador Collor esteve com o vice-presidente da República, Michel Temer, a quem entregou o documento “Brasil: diretrizes para um plano de reconstrução”, recentemente lançado. “Como já apresentamos ao Senado Federal, à sociedade e também ao Palácio do Planalto, o nosso Bloco agora apresenta ao vice-presidente. É a nossa colaboração para dar rumo ao País, a partir do desfecho político a ser tomado em breve pelo Senado Federal, seja ele qual for”, explicou Collor, ao ser perguntado pela imprensa sobre o teor do encontro com Temer. Clique no link a seguir e conheça, na íntegra, as propostas para retirar o País da crise.
Confira:http://goo.gl/lLHt54

quarta-feira, 27 de abril de 2016

CPI DO FUTEBOL - Dados de presidente da CBF não podem ser analisados em sessão aberta, diz STF

A Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado, que apura irregularidades nos negócios envolvendo o futebol brasileiro, não poderá mais ter sessões abertas se na pauta estiver prevista a análise de informações sigilosas do presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Marco Polo Del Nero. A decisão é do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal.Na sexta-feira (22/4), o ministro concedeu liminar favorável ao cartola. A medida foi requerida pelo advogado Luís Henrique Machado, Leonardo Ramos Gonçalves e Marcos Von Glehn Herkenhoff, do escritório Machado Ramos & Von Glehn Advogados, em um mandado de segurança protocolado no STF contra a divulgação, pela CPI do Futebol, de informações privadas de seu cliente.No mandado de segurança, a defesa explicou que a CPI aprovou, em 28 de agosto do ano passado, requerimento para ter acesso a informações bancárias e fiscais de Del Nero, do período de 12 de março de 2013 em diante. Em 1º de dezembro do ano passado, a comissão também autorizou a quebra de sigilo telefônico do presidente da CBF no mesmo período.No último dia 22 de março, a CPI começou a analisar as informações, porém, em reunião aberta, inclusive para a imprensa. As notas taquigráficas da sessão foram disponibilizadas no site do Senado, e dados sigilosos do dirigente foram reproduzidos com detalhes pelos jornais.Na ação, a defesa lembra que a quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático é uma medida excepcional, diante da garantia de inviolabilidade à intimidade prevista no artigo 5º, X, da Constituição Federal. Uma vez autorizada, a autoridade que a requisitou, na condição de depositário, deve observar os deveres de guarda e manutenção do sigilo, sob pena de restar configurada a prática de crime de violação de sigilo funcional.Segundo os advogados, além da Constituição, as sessões públicas violam também o Regimento Interno do Senado, que estabelece, no artigo 144, que as reuniões das CPIs da casa não podem ser abertas se no trabalho das comissões estiver prevista a apreciação de documentos de natureza sigilosa.“No caso em exame, levando em consideração as particularidades do feito, o ora impetrante encontra-se sofrendo lesão em decorrência da indevida divulgação de dados e documentos sigilosos decorrentes da quebra de sigilo de informações bancárias, fiscais, incluindo o Relatório de Inteligência Financeira, telemáticas e telefônicas em reunião pública e por meio da imprensa, em patente descumprimento do Regimento Interno da impetrada”, afirmou a defesa no mandado de segurança impetrado no STF.Segundo os advogados, a quebra do sigilo não transforma os dados legalmente protegidos em dados públicos — pelo contrário: as informações continuam sob a condição de sigilo, sendo ilícita a sua divulgação a terceiros, não podendo ser reproduzidas ou divulgadas por qualquer meio.  Por isso, a defesa requereu a concessão de liminar que obrigue a comissão a cumprir “o seu dever legal de preservação do sigilo de dados e documentos obtidos por meio de quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático, vedando qualquer divulgação/vazamento pela imprensa de documentos de acesso restrito aos membros da CPI”.No mérito, que ainda será analisado pelo STF, solicitou a concessão da ordem para que a CPI “cumpra com o seu dever de guarda dos dados sigilosos [...] sob sua responsabilidade, para que não sejam por qualquer outra forma divulgados; realize apenas sessões secretas quando objetos de análise documentos sigilosos [...]; e retire de seu site as notas taquigráficas da Reunião pública realizada em 22.3.2016, as quais contêm dados sigilosos”.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Diretrizes para uma nova política - FERNANDO COLLOR – senador (PTC-AL)

“O eleitor enviou o recado de que o Brasil de hoje clama mais por políticas realistas e planejadas do que por ações ideológicas e improvisadas. Educação e infraestrutura eficazes, enxugamento do Estado, planejamento e desburocratização, previsibilidade das regras e respeito aos contratos; equilíbrio econômico e fiscal, descentralização e simplificação tributária, além de transparência política e respeito às instituições são remédios mais do que conhecidos para a enfermidade brasileira.”
Este primeiro parágrafo compõe um artigo que me foi solicitado pelo jornal Folha de S. Paulo, cuja veiculação ocorreu em outubro de 2014, dias antes do segundo turno eleitoral. É dramaticamente atual. Há tempos alertei para a falta de diálogo do Executivo com o Congresso Nacional. Sempre procurei manter com o governo uma posição de interlocução institucional. Não só diretamente com a presidente da República – raríssimas vezes, é verdade, e não por minha vontade –, mas também com os diferentes ministros da Casa Civil.
Tentei levar minha experiência como ex-presidente e a percepção, como senador em exercício, da necessidade de uma maior efetividade nas ações políticas e institucionais com o Poder Legislativo, em contraposição a uma menor atuação meramente publicitária junto à população. Desde 2012 venho chamando a atenção para o esfacelamento institucional do País, para os conflitos entre os seus poderes, o empoderamento de órgãos auxiliares e o paradoxo da legitimidade versus credibilidade nos poderes da União. O tempo e o presente quadro de degradação do País me deram razão.
Ficamos carentes não só de política econômica, mas também de economia política. O resultado de poucos anos de má gestão, devemos reconhecer, é toda uma década perdida. As pessoas se aperceberam e as ruas se mani-festaram. A crise espraiou-se. A política esvaiu-se e a economia tornou-se caótica. Levaremos tempo para resgatar tudo de positivo, em todos os segmentos, que foi alcançado pelo País desde a sua redemocratização. Mais ainda, levaremos tempo, talvez uma geração inteira, para recuperação deste certeiro golpe na população brasileira.
Seja qual for o resultado do atual processo de impeachment, precisamos começar a pensar o futuro. O governo, qualquer que seja, terá que se reinventar e o Estado brasileiro, reconstruído. A população não mais concordará com improviso, não mais aceitará amadorismo e, menos ainda, o fisiologismo que humilha a classe política no Brasil. Precisamos readquirir o encanto com a missão pública, bem como resgatar o básico da liturgia dos cargos, da respeitabilidade dos palácios e da moderação das autoridades. Precisamos de um novo modelo econômico e de um novo Estado. Precisamos, enfim, de uma nova política.
Eis a razão pela qual apresentei ao Senado Federal, após entendimento com os integrantes do Bloco Moderador, a proposta “Brasil: Diretrizes para um Plano de Reconstrução”, cuja íntegra já pode ser acessada no endereço fernandocollor.com.br. A fonte inspiradora do documento é o Projeto de Reconstrução Nacional que apresentei ao País em 1991, por ocasião da passagem do primeiro ano do meu governo. Trata-se de um elenco atualizado de diagnósticos, princípios e medi-das a serem discutidos, aperfeiçoados e implantados, de forma a permitir que o País retome o caminho do desenvolvimento eco-nômico e social.
Restrinjo-me aqui a apresentar as linhas mestras desse plano, como subsídio à classe política e a um futuro governo, seja ele qual for. Destaco o primeiro item: A Reforma Política, com sistema parlamentar de governo. Aos que alegam que o Brasil não pode adotar o parlamentarismo por não possuir partidos fortes, é preciso dizer que, na realidade, o Brasil não possui partidos fortes por não ser parlamentarista. O segundo item: o Papel do Estado, a quem caberá recriar as condições macroeconômicas e prover, em trabalho conjugado com a iniciativa privada, as infraestruturas econômica, tecnológica e educacional necessárias à reestruturação competitiva das empresas.
Destaco também as Prioridades para a Reconstrução Nacional, com a reestruturação competitiva da eco-nomia, a observância da cidadania e dos direitos fundamentais e a inserção do Brasil no cenário internacional, porque não há projeto nacional viável sem vinculação eficaz com o mundo. Esta eficácia depende, sobretudo, da credibilidade do País, o que torna a diplomacia instrumento indispensável para materializar as aspirações nacionais. Com a proposta apresentada, espero estar colaborando com os rumos do País, a partir do desfecho político a ser tomado em breve pelo Senado Federal, seja ele, repito, qual for.

Para o discurso: https://youtu.be/DdVd1wXAzgY

domingo, 24 de abril de 2016

Artigo de Arnaldo Bloch

Parabens ao jornalista Arnaldo Bloch (O Globo - 23/4) pelo texto irretocável, candente e vigoroso, expressando a  dolorosa indignação, não apenas dele, mas de todos os brasileiros, diante de mais uma tragédia anunciada, desta vez na ciclovia Tim Maia. Os cidadãos estão cansados  de tantas humilhações e demonstrações  explícitas de incompetência, cinismo, demagogia, roubalheira e má-fé. Até quando, Santo Deus?

Pelé, FHC e Temer

Audácia do rei Pelé querer acender a pira olímpica no Maracanã.  A gloriosa missão será de FHC ou de Michel Temer. O primeiro é príncipe dos sociólogos e ex-campeão de salto com vara. O segundo é o Messias que veio salvar o Brasil do cáos sáfaro. Ocorre que FHC jura que fala com Deus. Graças ao Todo Poderoso governou o país e chegou a imortalidade na ABL. Temer  alega que além de poeta, foi atleta no colégio. Campeão de cuspe a distância e conversa fiada. Títulos que ostenta ainda hoje. Temer começará a reforma do país pela educação. Seu livro de poemas, "Anônima Intimidade", fará parte dos currículos escolares. Estamos salvos. 

sábado, 23 de abril de 2016

Sagaz Cunha

O Brasil de hoje sofre de  uma esquizofrenia coletiva.
Precisam  eliminar todo dia aquele que a imprensa lança às feras. Acreditam sem hesitação nas mentirosas delações, nas quais os torturados com a prisão injusta e sem fim, falam o que querem ouvir os torturadores.
Eduardo Cunha realizou, com coragem jamais vista na lamentável história do Poder Legislativo, a completa e espero definitiva, extinção de uma corja  que governou  durante 13 anos, e acabou decepcionando a maioria dos brasileiros. 
Cunha foi cercado  por todos os outros dois poderes que construíram "diuturna e noturnamente," como diz Dilma,   uma teia de acusações que não resistirão a um julgamento justo. A imprensa ainda terá de se retratar de significativa parte das acusações lançadas para satisfazer o apetite do Palácio do Planalto. 







COLLOR X DILMA

As únicas semelhanças entre os processos de impedimento movidos contra COLLOR, em 1992, e DILMA, no ano em curso, são as seguintes:
- os dois casos são absolutamente legais,  convalidados pelo Supremo Tribunal Federal e previstos na Constituição;
- ambos foram  considerados culpados no julgamento na Câmara dos Deputados e seus processos encaminhados ao Senado;
- os dois foram abandonados por correligionários e traídos por falsos amigos.
Se Dilma também for impedida no Senado Federal, haverá mais uma semelhança.
No mais, tudo é totalmente diverso:
- COLLOR conquistou a antipatia da população ao confiscar a poupança, enquanto o governo petista fez, realmente,expressivas medidas de alcance social;
- COLLOR foi denunciado pelo irmão, acometido de insidiosa doença, e dispunha  de expressiva sobra de campanha administrada por PC FARIAS já que o PRN era um partido nanico e sem lideranças expressivas, excetuando o Presidente;
- uma Fiat Elba liquidou com os argumentos de defesa de COLLOR;
- o processo contra DILMA ficou limitado às "pedaladas fiscais" e as verbas , legais ou não, sempre foram geridas pelo PT que domina o país há mais de 13 anos;
- ao contrário de DILMA, COLLOR não contou com base política de sustentação e com contagiante defesa do Advogado Geral da União;
- a delação do Senador DELCÍDIO DO AMARAL, apesar de não ter relação com o " pecado fiscal", contagiou a oposição e a opinião pública tendo efeito semelhante ao papel desempenhado pelos " caras pintadas" em 1992;
- o "caçador de marajás" não teve um defensor que possa se comparar ao ex-presidente LULA;
- COLLOR foi impedido em outubro daquele ano, às véspera das eleições, o rito de julgamento foi meteórico e não haveria melhor palco para o voto aberto dos oposionistas no plenário da Câmara;
- para DILMA ainda faltam 6 meses para as eleições  nacionais e conta com a simpatia, até então, do Presidente do Senado onde ocorrerá o epílogo da novela;
- o governo Collor tinha cinco Ministérios Militares coesos com o poder decisório para manutenção da ordem e DILMA de nada dispõe, neste nível, já que, inclusive, extinguiu a tradicional e histórica Casa Militar subordinando-a ao Gabinete Civil;
- a suspensão de COLLOR foi tranquila e  de DILMA, na Câmara  dos Deputados, foi traumática, radical e violenta dando margem a um país dividido onde a luta de classes foi incentivada;
- a transição com ITAMAR FRANCO  durante os meses de julgamento no Senado transcorreu normalmente e o mesmo não será com TEMER por motivos diversos;
- COLLOR não se transformou em herói ou vítima e DILMA,dependendo da evolução dos acontecimentos e do pretenso golpe que divulga freneticamente, poderá sair vitoriosa na derrota já que os brasileiros e latinos mudam de opinião da noite para o dia;
- COLLOR renunciou quando o processo estava no Senado mas foi impedido definitivamente não sendo acatada a sua decisão, enquanto DILMA já  afirmou, reiteradas vezes, que não o fará; 
- hoje, as redes sociais na Internet- inexistentes no início da década de 1990- influenciam  a opinião pública divulgando mentiras e meias verdades que acirram os ânimos;
- não havia ambiente em 1992 para o manuseio da máquina administrativa em favor do governo nos moldes do que hoje ocorre;
- COLLOR , após  o parecer da Câmara dos Deputados,contou com ínfimo dispositivo de apoio na Casa da Dinda, aprovado por ITAMAR, enquanto DILMA tudo terá até o final do processo no Senado, quando será definido se continuará, ou não, na Presidência  da República;
- anos depois, COLLOR retornou à política como Senador e o que ocorrerá com DILMA nos próximos meses? Será " carta fora do baralho" como diz?
Qualquer que seja o final do filme, temos de orar para  que não haja conflitos e nem radicalismos, que prevaleça a democracia e que nosso país saia  fortalecido da atual crise, de toda a ordem, jamais  vista em nossa História republicana.Que não haja guerra entre os exércitos da democracia e o de STÉDILE!
O ex- Presidente LULLA é peça fundamental para evolução pacífica dos acontecimentos. A sua liderança, apesar de abalada  por denúncias de corrupção, é inquestionável e ele deve ter em vista, prioritariamente, as eleições de 2018.
Resta-nos  torcer e aguardar para ver!
Diógenes Dantas Filho- Coronel Forças Especiais / Consultor de Segurança

quinta-feira, 21 de abril de 2016

SUFRAMA e ZFG assinam Plano de Trabalho






A SUFRAMA e a Zona Franca Global (ZFG) do Paraguai assinaram um Plano de Trabalho contendo ações conjuntas elaboradas para facilitar a concretização de negócios bilaterais. O documento, assinado pela superintendente Rebecca Garcia e pelo presidente da ZFG, Pedro Céspedes, durante à programação da visita da comitiva paraguaia à Zona Franca de Manaus reforça memorando de entendimento  entre as duas zonas francas, concluido no ano passado, com vigência de cinco anos.  

Entre as atividades propostas no Plano estão a obrigatoriedade de se realizar, pelo menos, um encontro de trabalho por ano e a de se escrever um relatório sobre as tarefas desenvolvidas. A ideia da criação do documento é garantir a efetivação dos projetos previstos no memorando de entendimento, entre os quais a criação de um Centro Logístico de Armazenagem e Distribuição (Clad) da ZFM dentro da ZFG. 

“Acredito que se trata de uma oportunidade mutuamente vantajosa de sermos parceiros e de que essas duas zonas francas se tornem irmãs, cresçam juntas e fiquem ainda mais fortes do que já são hoje”, frisou Rebecca Garcia.  

Missão técnica
Esta é a segunda missão técnica entre ZFM e ZFG. A primeira ocorreu em outubro do ano passado, em Ciudad del Este, quando a ZFG foi visitada. Integrantes da diretoria da zona franca privada participaram, no mês seguinte, da oitava edição da Feira Internacional da Amazônia (FIAM 2015) representando o Paraguai.

Na comitiva paraguaia, além de diretores da ZFG, estão empresários, a maioria ‘brasiguaios’ (termo usado para designar brasileiros residentes no Paraguai), representando empresas como a Blue Bird, Audiophone Brasil e a Abba.

Na programação do primeiro dia da missão técnica ocorreram as apresentações sobre os funcionamentos da ZFM e da ZFG. Representantes do escritório jurídico Andrade G.C. Advogados expuseram um estudo sobre questões fiscais envolvendo possíveis acordos comerciais entre ZFM e Paraguai e destacaram vantagens no processo de exportação fracionada, temporária e definitiva.

O empresário e diretor da ZFG, Nasser Chamseddine, destacou que um dos principais interesses dos paraguaios e que se trata também de uma oportunidade para a ZFM é a substituição de manufaturados asiáticos por produtos fabricados no Polo Industrial de Manaus (PIM). “Além da possibilidade de usar a ZFG para exportar para outros países da América do Sul, há ainda a chance de vender produtos feitos aqui na Amazônia para os paraguaios que moram e visitam, por exemplo, a Ciudad Del Est”, observou.

Na programação de atividades da missão técnica, além de palestras, debates e rodadas de negócios, está prevista para a terça-feira (19) a visita da comitiva a fábricas do PIM.
 

Eduardo Cunha

Concordo com a leitora Maria Helena Weber(Painel do Leitor- 21-4) quando destaca a inteligência e a sagacidade do deputado Eduardo Cunha. O choro é livre. Governistas podem estrebuchar a vontade. Dilma perdeu na Câmara e vai perder no senado. Seguidores de Dilma gastam energia e tutano insistindo em insultar Eduardo Cunha atribuindo ao presidente da Câmara todas as mazelas do governo Dilma.  O jogo é pesado. Para profissionais do ramo. Desafetos raivosos  de Cunha procuram neurônios nos mercados e farmácias. Cunha já nasceu com neurônios atilados. 

Seminário vai debater a evolução do futebol brasileiro

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vai reunir, em uma única semana, profissionais do mundo do futebol no seminário "Somos Futebol | Semana de Evolução do Futebol Brasileiro", de 25 a 28 de abril. O deputado federal Vicente Cândido, que é um dos diretores da CBF, participará da mesa que vai debater a internacionalização do futebol, no dia 27 de abril, das 9h às 12h30.

Além de Vicente Cândido e outros diretores da entidade, atletas, árbitros, treinadores, dirigentes, médicos, jornalistas e diversos profissionais de relevância internacional participarão do evento com o objetivo de, segundo os organizadores, de buscar “melhorias para o esporte como um todo, dentro e fora de campo, tornando-o mais transparente, rentável, competitivo, transformador e, principalmente, apaixonante!”.

O evento será realizado no auditório da sede da CBF, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Collor analisa o grave quadro nacional

Em vigoroso e minucioso discurso, analisando o quadro nacional, o senador Fernando Collor(PTC-AL) manifestou o desejo, no plano institucional e como senador, de colaborar para que o Brasil  encontre soluções para sair de todas as crises pelas quais passa e que, o quanto antes, encontre o seu norte rumo a um porto seguro. A seu ver, é um período que exigirá de todos, sobretudo dos senadores, muito equilíbrio nos atos, moderação nos debates e plena consciência da responsabilidade que os políticos têm com o Brasil. Salientou, a propósito do "degradante momento de nossa história", que a situação econômica do Brasil de hoje é extremamente grave, "ao contrário daquela que deixei no início de outubro de 1992". Frisou, nessa linha, que conseguiu, "de forma desabrida e sem receios, estabelecer as bases econômicas para o país seguir adiante, e se desenvolver, se liberalizar e abrir suas portas ao comércio exterior e à nova ordem de um mundo globalizado. "Rompi monopólios e quebrei reservas de mercado. Conseguir, também, plantar as sementes para a tão sonhada estabilidade monetária, com a fixação dos princípios  macroeconômicos que permitiram, logo a seguir, a implantação do plano Real", observou. O ex-presidente e senador  disse ter convicção de que em seu governo o Brasil  não retrocedeu em nenhum setor, em nenhuma avaliação relevante, "apesar da abrupta interrupção de meu mandato, o legado foi positivo", garantiu. Para Collor,  o que hoje o Brasil presencia é o aprofundamento de um processo de desgaste politico "que agora chega ao seu ápice, na forma de uma aguda crise que foi gestada e que cresceu, paulatinamente, desde o primeiro mandato do atual governo", asseverou. Disse que há tempos detectou  e alertou para a falta de sincronia, de receptividade e de diálogo do Executivo com o Congresso Nacional. "Sempre procurei manter com o governo uma posição de interlocução institucional. Não só direto com a presidente Dilma, raríssimas vezes, é verdade, e não por minha vontade, mas também com os diferentes ministros da Casa Civil. Tentei levar, ao longo desses anos, minha experiência como ex-presidente e a percepção , como senador, da necessidade de uma maior efetividade nas ações políticas e institucionais com o Legislativo, em contraposição a uma menor atuação meramente publicitária junto à população", lamentou, acrescentando: "o tempo  e o presente quadro de degradação do país me deram razão. Ouviram, mas não me escutaram". Collor prosseguiu em suas críticas e avaliações: "O governo aliou-se  a insensibilidade política à fragilidade de uma matriz econômica descabida e insustentável. Desmontou-se uma base política e deteriorou-se uma base fiscal. O Brasil ficou carente não só de politica econômica, mas também de economia política. A crise espraiou-se. A política esvaiu-se e a economia tornou-se caótica". Adiante, Collor sentenciou, antevendo: "levaremos tempo, para resgatar tudo de positivo que foi conquistado pelo Brasil desde sua redemocratização. Mais ainda, levaremos tempo, talvez uma geração inteira, para nos recuperar deste certeiro golpe na população brasileira". Na opinião de Collor, qualquer que seja o resultado do impeachment, o governo , qualquer que seja, terá que se reinventar. Alertou que o povo não concordará mais com improviso e não aceitará mais amadorismo. " E menos ainda, o fisiologismo que humilha a classe politica. Precisamos recuperar o ânimo, o encanto com a missão politica. Precisamos de um novo Estado. Precisamos de uma nova politica", vaticinou. Collor apresentou,  concluindo, em nome do bloco moderador, liderado por ele, uma proposta chamada "Brasil: diretrizes para um plano de reconstrução", inspirado no projeto de reconstrução nacional, que apresentou ao país, em 1991, pela passagem do primeiro aniversário do seu governo. Entre os itens do documento, a implantação do sistema parlamentarista de governo, a valorização e dignificação da educação, cidadania e direitos fundamentais, o Brasil no cenário internacional, defesa nacional, infraestrutura social e reestruturação da economia. Em aparte entusiasmado e otimista de apoio a Collor, o senador Cristovam Buarque mostrou-se satisfeito com o discurso fundamentado e de qualidade do ex-presidente, certo de que as propostas de Collor serão discutidas com atenção e interesse público pelos senadores e pela população. 

O falso jornalismo continua dando crédito a delatores sem provas

Os levianos vazamentos seletivos continam fazendo a alegria do jornalismo irresponsável e covarde, embora fantasiado de isento e legítimo. Canalhas dedos-duros acusam até a mãe para se livrar da cadeia. Mentem descaradamente. Não mostram provas, não exibem fatos . Não têm áudio que comprovem as conversas envolvendo homens públicos.  Nessa linha, surge da sarjeta a ratazana que tem vários olhos na cara, o patife Nestor Cerveró, acusando o senador Renan Calheiros sem apresentar nenhuma prova concreta. O imbecil apenas alude conversa que teria tido com fulano de tal, para acusar Calheiros. E fica por isso mesmo.  Quando o jornalismo brasileiro deixará de ser habitualmente venal, oportunista e hipócrita? São nessas ocasiões que tenho vergonha de ser jornalista.   

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Turba de moleques engravatados

O cenário mais parecia de um hospicio. Macacos em casa de louças. Turba enfurecida, raivosa, urrando, debochando, xingando, insultando. Não satisfeitos com a gritaria, votavam usando em vão o nome de Deus. Estendendo o repertório de hipocrisia , pieguice e cinismo quando se dirigiam aos filhos, mulher, nora, netos, genros, eleitores,  tias e filhos que ainda nem nasceram. Só faltaram mandar abraços e beijos para gatos e cachorros de estimação. Raros votaram com firmeza e objetividade. Como exigia o importante e histórico acontecimento. 
Sem precisar recorrer a lorotas, clichês surrados e bazófias. Foi deprimente, do inicio ao fim, a votação dos impolutos deputados, aprovando o processo de impeachment de Dilma. Sem falarmos dos cretinos e insistentes papagaios-piratas. Espetáculo melancólico de explícita falta de pudor e de educação que servirão aos programas humorísticos. Deputados obscuros e medíocres aproveitaram para aparecer de graça nas fotos e nas televisões. 

sábado, 16 de abril de 2016

Temer e seus notáveis auxiliares

Missão árdua para o imaculado Michel Temer: compor o primeiro escalão entre tantos nomes qualificados. Temer, o salvador da Pátria,  não pretende errar nas escolhas. Exige a participação de figuras notáveis e ilibadas. Já estão confirmados e receberam o endosso do Vaticano e do juiz Sérgio Moro, os seguintes iluminados: Usina de lixo(Paulo Skaf), Policia Federal (Aécio Neves), Vigilância Sanitária (Moreira Franco), Polícia Civil e Rádio Patrulha (Romero Jucá), Casa Civil, Temer não abre mão dele (Tiririca), Folclore e boi-bumbá (Pauderney Avelino), Turismo, Passeio e vida mansa (Henrique Alves), Invasões e MST (Ronaldo Caiado), Caixa e Nosso Banco (Eliseu Padilha), Cuspe à Distância(José Serra),  Hora da Merenda e Conversa Fiada (Cássio Cunha Lima), Educação, Esporte e Lazer (Fernadinho Beira-Mar), embaixador junto ao Estado Islâmico (Fernando Henrique Cardoso),  Controle da Merenda Escolar (Geraldo Alkmin), Picaretagem explícita (Arnaldo Jabor), Bola de gude e salto com vara (Juca Kfoury). Temer quebrou a cabeça. Mas valeu a pena. Nomes escolhidos com rigorosa isenção. Não  vai demorar para o Brasil voltar a crescer. 

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Margarida de Prata para filme de Cora Coralina

"Cora Coralina- Todas as vidas" foi agraciado com a Margarida de Prata da CNBB, na categoria longa-metragem 2016. Produção de Márcio Curi, Beth Curi e Carmen Flora. Direção de Renato Barbieri. Primeira assistente de direção, Joana Limongi. No elenco, Walderez de Barros, Tereza Seiblitz, Beth Goulart, Maju Souza, Zezé Motta e Camila Márdila. Joana fala com entusiasmo de Cora Coralina: "A história da vida de Cora Coralina, sua obra e visão do mundo fazem dela uma das personagens mais ricas e inspiradoras de nossa história".

Histórico Golpe contra Collor - Limongi/1992


quinta-feira, 14 de abril de 2016

Blog Política com Feichas Martins

quarta-feira, 13 de abril de 2016


Pílulas do Vicente Limongi Netto


Impeachment de Collor
Defensores da permanência de Dilma na Presidência da República, entre eles, juristas, jornalistas, políticos, artistas, analistas  e empresários, na ânsia desesperada  de retrucar aqueles que pensam o contrário, alegam que existiam denúncias que justificavam o impeachment de Collor, situação que, de acordo com a manada favorável a Dilma, não ocorre agora.

Na verdade, a maior bandeira das patifarias usadas pelos algozes de Collor foi um carro Fiat Elba que servia à cozinha da Casa da Dinda. Outra aberração ,em forma de matéria investigativa que os paladinos de barro também usaram contra Collor, foi leviana e irresponsável matéria de revista semanal. 
Tratava-se de capenga e atormentada entrevista de ressentido e já doente irmão de Collor, com grotescas e infundadas acusações. Collor foi apeado da Presidência da República por orquestrado e imundo jogo político, e não por corrupção. Tanto é verdade que foi inocentado em dois julgamentos pelo STF. 
Como presidente da República Collor jamais induziu, pressionou ou mandou algum ministro brecar ou atrapalhar qualquer investigação em curso sobre o covarde, canalha e imoral impeachment que o arrancou do cargo. Muito menos determinou que fizessem barganhas envolvendo cargos.
Farsante
É cômico e patético se não fosse estúpido. De repente a política ficou repleta de paladinos de meia pataca. Botam  uma máscara desgraçada de isentos. Falam dos adversários políticos como se fossem sábios que descobriram a vacina contra todos os males da humanidade. Só eles prestam. Não têm defeitos. É o caso marcante,  por exemplo, do obscuro e ressentido deputado Roberto Freire(Painel - 11/4), citando com cinismo e torpe ironia, Paulo  Maluf e Fernando Collor. Nem com o telescópio da NASA consigo enxergar em que o pretensioso e arrogante  presidente do PPS é melhor e mais digno do que Maluf e Collor.
Falta Lacerda
Falta Carlos Lacerda, seguramente, a meu ver, o maior tribuno e o mais fulgurante  orador que o Congresso Nacional conheceu. Poucos parlamentares hoje, diria até, raríssimos, têm a inteligência e o brilhantismo do saudoso Lacerda, que também foi respeitado jornalista, que enfrentava todos com firmeza, lucidez e rapidez de raciocínio. Lacerda faz imensa falta. 
Melhoraria a qualidade política e mental, da atividade pública, hoje tão em baixa no cenário da vida nacional. O que temos hoje são obscuros e medíocres fantasiados de imaculados, diariamente falando besteiras. Tanto no senado como na Câmara.  Mestres em falar pelos cotovelos , mas não dizem nada que se aproveite em favor da coletividade. São cretinos e cinicos engravatados que botaram na cabecinha ôca que são carrascos e juizes. Não têm espelho em casa. Muito menos autoridade nem moral para criticar ou insultar ninguém. São apenas pigmeus e vassalos da banda podre da midia, que se julga dona da verdade e do Brasil.

Seis por meia dúzia

A surrada, venal e ordinária cartilha dos políticos boçais que tiram onda de imaculados, determinou que Michel Temer saia do jogo, para a entrada triunfal do  bolorento e galhofeiro Romero Jucá.  Mestre na imunda arte de enganar trouxas e desinformados. Jucá disputa com o insano, decaído e medíocre Lindenberg Faria, o troféu do senador mais grosseiro do planeta.  A dupla não respeita a liturgia. 

Na sessão de terça-feira ,Jucá e Lindenberg, nas suas débeis argumentações, debocharam do senador Collor. Desrespeitaram o colega e ex-presidente, ausente do plenário. Pura molecagem. Por sua vez, os senadores Cristovam Buarque e Aloisio Nunes foram elegantes em seus apartes ao puríssimo Jucá.  Salientaram  que diante da podridão  e dos escândalos que afundaram o governo Dilma, Collor merece, então,  desculpas dos brasileiros, já que  foi arrancado da Presidência da República por acusações  consideradas irrelevantes e menos graves.


http://politicacomfeichasmartins.blogspot.com.br/2016/04/pilulas-do-vicente-limongi-netto.html?m=1

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Bravo, Erick

Erick Bretas colocou uma foto do Presidente Collor, a foto oficial da Presidência,  e escreveu no Facebook:
"Hoje aprendi o seguinte com o José Eduardo Cardozo:
Todos aqueles que fomos às ruas em 1992, PT à frente, devemos desculpas ao Collor.
Interrompemos um mandato legítimo, amparado em 35 milhões de votos, só porque o Pedro Collor deu uma entrevista à Veja (à Veja!) denunciando uns esqueminhas de propina. Tinha a história da Fiat Elba, mas o que é uma Fiat Elba diante de uma Pasadena?...

Cardozão foi claro: só um "grave atentado à Constituição" justifica o impeachment de um presidente da república democraticamente eleito.
Collor não praticou nenhum atentado à Constituição. Foi removido do poder depois de jogar o país na recessão, perder o apoio popular e destruir sua base de apoio no Congresso. Impeachment nessas circunstâncias, ensinou o AGU, é golpe.
Doravante passemos a nos referir aos eventos daquele período como "o Golpe de 92".
Foi mal aê, Collor."

Teve 5.500 curtidas e 8031 compartilhamentos. Acredito que o Erick tenha uns 40 anos de idade. 

Bravo, Erick. Meus respeitos.
O Brasil precisa de homens de fibra e coragem como você.  

João Pinho

Amigo Limongi, honra-me a ilustre lembrança, sobretudo porque conheço a sua lealdade e sinceridade! O combativo jornalista é um dos raros homens brasileiros, que cultua a lealdade, sobretudo a política, embora saiba-se que ela no País, não dura mais do que um minuto! Por isso, o amigo é um exemplar de homem para as novas gerações!

Espanhóis conhecem funcionamento da ZFM e discutem ações turísticas

Para conhecer o funcionamento da Zona Franca de Manaus (ZFM) e discutir ações para o incremento de negócios bilaterais, uma comitiva espanhola liderada pelo embaixador da Espanha no Brasil, Manuel de La Cámara Hermoso, visitou a SUFRAMA .

A superintendente  Rebecca Garcia, recebeu a comitiva que, além do embaixador, era composta pelo conselheiro da Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente, Luis Benito; a conselheira de Economia e Comércio, Maria Amelia Guzmán Martinez-Valls; o conselheiro de Emprego e Seguridade Social, Pablo Figueroa Dorrego; e o gerente da companhia Tragsa-Brasil, Félix Díaz de Rada Santos.




Depois da palestra sobre a história e as diretrizes do modelo ZFM, os espanhóis fizeram perguntas sobre logística e tiraram dúvidas sobre os incentivos fiscais, com ênfase nas vantagens de se estabelecer uma empresa em Manaus em relação a outros locais do Brasil. O embaixador Manuel de La Cámara Hermoso demonstrou interesse em trabalhar para que investimentos com capital espanhol sejam ampliados na Zona Franca de Manaus. “Saímos daqui com a convicção de que essa região é muito especial e que está claro que no meio da floresta tem um lugar cheio de grandes oportunidades”, frisou o diplomata.

Os conselheiros mencionaram ainda interesse em implantar em Manaus um hotel de selva e perguntaram se haveria alguma vantagem tributária para esse tipo de empreendimento. Os técnicos da SUFRAMA explicaram que, desde que seja para uso na atividade econômica, hotéis podem adquirir equipamentos e insumos com isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

A superintendente Rebecca Garcia ressaltou que parcerias com a Espanha, especialmente na área de turismo, seriam essenciais para o Amazonas, tendo em vista que o país europeu tem um fluxo de cerca de 70 milhões de turistas por ano. “Algumas ações, como a criação de um torneio de golfe e enfoque na pesca esportiva, podem contribuir para a implementação de parcerias nessa área”, disse Rebecca.






 

Apesar da crise - Renan Calheiros

Diante de uma crise que desencadeia uma compreensiva inércia nacional, o Senado Federal está conseguindo manter uma agenda de votações de projetos relevantes para o Brasil e suas futuras gerações. Temos uma crise política, econômica, mas as instituições não podem cruzar os braços diante desses desafios.
Há exatamente um mês, em 24 de fevereiro, o plenário do Senado aprovou, por larga maioria, um projeto desobrigando a Petrobras de participar com um mínimo de 30% nos poços de pré-sal. A proposta seguiu para a Câmara dos Deputados onde será analisada após a manifestação de uma comissão especial.
A Petrobras, como se sabe, vive sua maior crise e hoje não teria saúde financeira para fazer face a essa imposição. Desobrigá-la da exigência permite que a Petrobras seja mais seletiva em seus investimentos e também estimula a vinda de outros investidores para o setor. Quando se diminuiu a percepção da participação estatal, investimentos desse porte ficam mais atrativos.
Na última semana, também por uma expressiva maioria, os senadores aprovaram novas regras de governança para as estatais brasileiras que eram, como se viu, uma espécie de universo paralelo onde tudo acontecia e nada era fiscalizado. As novas regras fixam limites e novos conceitos nas estatais.
Para acabar com o aparelhamento político, não podem ser indicados para os conselhos de administração, ministros, dirigentes de órgãos reguladores, secretários de estado e município, titulares de mandatos no Poder Legislativo e ocupantes de cargos superiores na administração pública que não sejam servidores concursados. A proibição se estende ainda a dirigentes de partidos políticos.
A agenda de 14 itens, negociada ponto a ponto com todos os líderes partidários compreende, ainda, outros temas controversos, mas que serão objetos de deliberação. Entre eles a atualização da lei de licitações, o limite para as dívidas da União, o aprimoramento da gestão de entidades de previdência complementar e a independência formal do Banco Central.
O Banco Central quando foi criado possuía independência formal do poder Executivo. Hoje tem o que se convencionou chamar de autonomia operacional. Não é preciso aprofundar muito para detectar a diferença entre o atual modelo e o que se pretende mudar. Presidente e diretores do BC não possuem mandato. Essa é a única e principal diferença.
O presidente e diretores do BC necessitam de mandatos, aprovados no Senado Federal, não coincidentes com o de Presidente da República. É uma preliminar indispensável para que eles sejam protegidos de investidas do chefe de governo, na tentativa de influenciar a política monetária. Não se trata de um tabu e precisamos decidir sobre esse e outros projetos importantes.

domingo, 10 de abril de 2016

Jogo político

Defensores  da permanência de Dilma  na Presidência da República, entre eles, juristas, jornalistas, políticos , artistas, analistas  e empresários, na ânsia desesperada  de retrucar aqueles que pensam o contrário, alegam que existiam denúncias que justificavam o impeachment de Collor, situação que, de acordo com a manada favorável a Dilma, não ocorre agora. Na verdade, a maior bandeira das patifarias usadas pelos algozes de Collor foi um carro Fiat Elba que servia à cozinha da Casa da Dinda. Outra aberração em forma de matéria investigativa que os paladinos de barro também usaram contra Collor, foi leviana e irresponsável matéria de revista semanal. Tratava-se de capenga e atormentada entrevista de ressentido e já doente irmão de Collor, com grotescas e infundadas acusações. Collor foi apeado da Presidência da República por orquestrado e imundo jogo político, e não por corrupção. Tanto é verdade que foi inocentado em dois julgamentos pelo STF. 

Romário é o 1x7 da CPI do futebol

O senador Romário coleciona fracassos  na inútil CPI do Futebol. Não ganha uma. Perde todas. Romário  chega enlouquecido nas sessões da CPI. O ex-peixe é movido pelo sentimento de vingança e do ressentimento. Destemperado, faz o que manda o irresponsável  que atende pela alcunha de Marcos Santi. Mesmo sem a presença mínima de senadores exigida pelo regimento, Romário e Santi  convocam dirigentes esportivos e quebram sigilos bancários. Completo absurdo que o bom senso não tolera mais. Nessa linha, a Secretaria-Geral da Mesa Diretora do senado anulou execrável determinação de Romário convocando para depor Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero.  A queixa foi do senador Ciro Nogueira, que protestou já que não havia o mínimo de senadores presentes para votar. Mais  uma patética e melancólica derrota de Romário. Cada vez mais desmoralizado como político. 

quinta-feira, 7 de abril de 2016




Paraguaios na Suframa

Nos dias 18 e 19 de abril, uma comitiva de empresários do Paraguai se reunirá na sede da SUFRAMA com representantes de indústrias do Polo Industrial de Manaus (PIM) com o objetivo de discutir parcerias e potenciais oportunidades de negócios. A missão empresarial é liderada pela Zona Franca Global (ZFG), que tem um memorando de entendimento assinado com a Zona Franca de Manaus (ZFM). Um dos possíveis desdobramentos é a instalação de um centro de distribuição de produtos do PIM no Paraguai. Esta será a segunda missão técnica entre ZFM e ZFG. A primeira ocorreu em outubro do ano passado, em Ciudad del Este. Entre as metas das missões técnicas está a identificação de oportunidades de negócios e de investimentos bilaterais.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Painel do Leitor - Folha de São Paulo 6/6/2016

advogado-geral da União me convenceu de que devemos desculpas a Collor, já que, segundo os argumentos que utilizou para defender a presidente Dilma, o ex-presidente foi injustiçado, pois não cometeu nenhum atentado à Constituição. Tanto isso é verdade que ele foi absolvido pelo STF.
ALEX STRUM (São Paulo, SP)

III Debate Produtivo aponta caminhos para o avanço da ZFM

Criar uma agenda de desenvolvimento econômico sustentável para a Zona Franca de Manaus e para a Amazônia, com mecanismos que façam a região caminhar com suas próprias pernas. Esta foi a conclusão dos participantes do III Debate Produtivo, promovido pelo CIEAM (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), em parceria com a FIEAM (Federação das Indústrias do Amazonas) e demais entidades do setor produtivo, como a FAEA (Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas) e Fecomercio.
O evento contou com a presença de Marcos Lisboa, diretor-presidente do Insper, e Zeina Latif, da XP-Investimentos, economistas renomados do Sudeste. Wilson Périco, presidente do CIEAM, Antonio Silva, presidente da FIEAM, Rebecca Garcia, Superintendente da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), Thomaz Nogueira, da Seplan-CTI (Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Muni Lourenço, presidente da FAEA, além de empresários e empreendedores locais que também participaram do debate, realizado  sexta-feira.
“O encontro alcançou o propósito de promover uma discussão saudável sobre os rumos que devemos tomar para a manutenção do modelo, e melhores alternativas para promover o desenvolvimento da região”, analisa Wilson Périco, presidente do CIEAM. Ele abriu o debate ressaltando que a Amazônia não pode continuar a ser refém de Brasília (DF), referindo-se às consequências que surgem com as decisões do governo federal, em diversas esferas dos assuntos da região. O dirigente destacou os esforços do CIEAM para desmistificar a visão de que a Zona Franca de Manaus seja um paraíso fiscal. “Os incentivos são uma realidade na região, mas são muito menores do que os concedidos ao Sul e Sudeste.”
Marcos Lisboa defende que a Zona Franca de Manaus e toda a região da Amazônia precisam urgentemente criar uma agenda de desenvolvimento econômico sustentável que não envolva a dependência perene do governo, explorando as potencialidades da região. “É preciso identificar o que a Amazônia pode oferecer de melhor, para liberá-la da dependência que empobrece a região e o País.”
O economista reconhece o papel das empresas em proteger o patrimônio naturalmente, e defende que o modelo deve precificar a proteção da floresta, o que seria um ganho efetivo da indústria local. “É preciso investir em ações de iniciativa privada que gerem desenvolvimento tecnológico e de mão de obra especializada, além de parcerias que visem sanar gargalos logísticos.”
Na mesma linha de Lisboa, Zeina Latif argumentou que não há mais como depender de Brasília, e propôs que a agenda contemple uma proteção de incentivos em um primeiro momento, mas que sejam utilizados para destravar problemas de infraestrutura e resolver questões ambientais. “A região tem suas fragilidades, mas também enorme potencial que ainda deve ser explorado. Precisa andar com suas próprias pernas.” Segundo a economista, esse movimento é uma preparação para uma transição de patamar do modelo econômico. “O governo federal está em uma crise fiscal grave. Não vai investir. É preciso procurar fórmulas para estimular o setor privado”, afirmou.
Meio ambiente e competitividade
Outro ponto levantado pelos economistas é a necessidade de um avanço institucional nas mediações de conflitos. Atualmente, estão em um nível de disparidade que piora o cenário. “Há a preservação do meio ambiente, mas também existe a pobreza. É preciso um processo mais eficiente e saudável, e a criação de mecanismos para a solução desse problema”, comentou Lisboa. Para Zeina, as políticas públicas na Amazônia devem ser debatidas e definidas considerando as problemáticas e especificidades locais. “A questão ambiental precisa ser discutida de forma concreta e objetiva para o desenvolvimento da região.”
Na visão de Thomaz Nogueira, da Seplan-CTI, é necessário começar a pensar nos desafios para um desenvolvimento sustentável, e encarar a questão ambiental de forma mais flexível para criar um ambiente favorável de negócios. “É necessário desenvolver as vocações como, por exemplo, no setor de turismo, que precisa deixar de ser apenas uma potencialidade para se transformar em riqueza efetiva.”
Rebecca Garcia, superintendente da Suframa, destacou os desafios da autarquia neste contexto, que visa gerar mais competitividade à região, como estimular a fabricação de produtos voltados à exportação. Rebecca também ressaltou a importância do programa Zona Franca Verde, que concede isenção de IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) para produtos com predominância de matérias-primas regionais, como frutos, sementes, madeiras, entre outras.
 Sobre o CIEAM
O CIEAM (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), constituído há 36 anos, tem como principal atribuição atuar de forma técnica e política em defesa de suas empresas associadas e dos princípios da economia baseada na livre iniciativa. Com sua longa experiência, o CIEAM está preparado para assistir as empresas associadas que estão iniciando suas atividades e as que se encontram em fase de expansão e diversificação de seus mercados. Priorizando a competitividade da Zona Franca de Manaus, seus principais pleitos são o aproveitamento dos recursos recolhidos pelas indústrias para o desenvolvimento da Amazônia Ocidental, como previsto em lei, a criação de matrizes econômicas, para que a região não dependa exclusivamente do modelo Zona Franca, e a união entre indústria e academia para a formação de pesquisadores com foco em inovação. O Polo Industrial de Manaus arrecada cerca de R$ 20 bilhões por ano em impostos e co

terça-feira, 5 de abril de 2016

O virtuoso FHC em mais um artigo encantador

Com a sapiência habitual, FHC brindou a nação brasileira e o mundo  com outro artigo.  "A Constituição é o caminho", é o nome da nova peça rara que brotou da cachola fulgurante do soberbo FHC. Tudo que o príncipe tucano escreve é original. Tanto é verdade que ninguém havia descoberto nem escrito que a Carta Magna tem que ser seguida e respeitada. FHC é fofo. Mas não tem espelho em casa. Temer, Moreira Franco, Jucá, Aécio, Alckmin, Padilha, seguramente também não.   FHC é a luz que tira das trevas os pobres mortais. Na nova catequese o guapo ex-presidente de cabelos castanhos enverdeados, fala de "fraude à democracia", "fundamento moral" e "cala-boca das investigações". Se fizer a barba só sairá serragem. Salientou também que é cauteloso em tudo. Faltou  o estupendo FHC contar como os capachos dele compraram votos de parlamentares para obter a reeleição presidencial. Não carece explicar quem pagava as mesadas que mandava para a amante no exterior. O virtuoso FHC  pela primeira vez não foi cauteloso. 

O virtuoso FHC em mais um artigo encantador

Com a sapiência habitual, FHC brindou a nação brasileira e o mundo com outro artigo. "A Constituição é o caminho" é o nome da nova peça rara que brotou da cachola fulgurante do soberbo FHC. Tudo que o príncipe tucano escreve é original. Tanto é verdade que ninguém havia descoberto nem escrito que a Carta Magna tem que ser seguida e respeitada. FHC é fofo. Mas não tem espelho em casa. Temer, Moreira Franco, Jucá, Aécio, Alckmin, Padilha, seguramente também não. FHC é a luz que tira das trevas os pobres mortais. Na nova catequese o guapo ex-presidente de cabelos castanhos esverdeados fala de "fraude à democracia", "fundamento moral" e "cala-boca das investigações". Se fizer a barba só sairá serragem. Salientou também que é cauteloso em tudo. Faltou o estupendo FHC contar como os capachos dele compraram votos de parlamentares para obter a reeleição presidencial. Não carece explicar quem pagava as mesadas que mandava para a amante no exterior. O virtuoso FHC pela primeira vez não foi cauteloso.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Michel Temer: paladino de meia pataca

Suponhamos que o impeachment não prospere. Dilma continua presidente. Quem, então, ficará mais desacreditado aos olhos da nação? A lista é longa. O paladino de meia pataca, Michel Temer, e sua patota de imaculados de plástico, Aécio, FHC, Alckmin e outros tucanos santos de pau ôco, a imprensa partidarizada e com faca nos dentes, os ricos patrocinadores das manifestações "espontâneas", magistrados seduzidos e encantados pelos holofotes, ou deputados e senadores medíocres, sem neurônios, que preferem mendigar pedaços do noticiário?

Michel Temer: paladino de meia pataca II

Deus realmente é brasileiro. Ama muito o Brasil. Tanto que mandou uma alma pura, Michel Temer, de coração despojado, para livrar o Brasil de todos os males. Amém! Deus transformou os lobos maus em cordeiros e Temer em Messias. Juntos com Temer, arcanjos notáveis, cheios de amor e dedicação, como Moreira Franco, Romero Jucá, Henrique alves, Eliseu Padilha e outros imaculados com menos asas nas costas. Com o desprendido Michel Temer dando as cartas, o Brasil iluminará os lares brasileiros com fartura na mesa e emprego. Além de oferecer ao mundo belas lições de humildade e fé na coisa pública. 

Leviano Cássio Cunha Lima

O senador tucano Cássio Cunha Lima espelhou-se no dia primeiro de abril, consagrado à mentira, quando insulta, irresponsavelmente, o ex-presidente e senador Collor (Panorama Politico-1/4). Segundo o destemperado e leviano Cunha Lima, o governo Dilma, para se livrar do impeachment, começa a distribuir cheques como ocorreu na época do governo Collor. Não fica bem para um senador que se julgar sério, caluniar e difamar sem provas. O líder do PSDB no Senado é forte exemplo de como a luta política é suja, cretina, torpe e covarde. 

Teori baixou a bola de Moro

Ministro Teori Zavascki enquadrou o juiz Sérgio Moro. Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Nessa linha, como um raio, analistas políticos graduados mudaram o tom de suas catilinárias. Especialmente os iluminados da Rede Globo. Passaram a ser mais sóbrios e menos afoitos em suas açodadas intervenções. Não demora vão dizer que o impeachment é golpe. Que Dilma foi consagrada pelas urnas e merece respeito. Assim caminha a humanidade...

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Aos amigos - Aziz Ahmed

No final do ano passado, encerrei minhas atividades como editor-chefe do jornal comunitário A Voz de Rio das Pedras – que deixou de circular em dezembro – e como titular de uma coluna no jornal O Povo. Tirei um período de férias e, logo depois do carnaval, comecei a trabalhar num livro sobre as memórias pitorescas da imprensa brasileira. Nesse projeto, que conta com a parceria da Associação Brasileira de Imprensa e o apoio institucional da Delphos, uma empresa de tecnologia da informação, estou recolhendo histórias de companheiros que, desde a década de 1950 até este início do século 21, viveram as grandes transformações ocorridas na mídia impressa. Já ouvi alguns legendários jornalistas, cujos depoimentos estão no canal criado no YouTube, que será alimentado até a conclusão do trabalho. Seja bem-vindo e inscreva-se nesse canal, acessando o link: https://www.youtube.com/channel/UCSb03ZD-1FymhcjcN3NZgDg

Aziz Ahmed
PTC, O NOVO PARTIDO DE COLLOR  - Senador Collor já está filiado ao Partido Trabalhista Cristão. Após análise de vários convites, Collor decidiu pelo PTC. Pesou na decisão a identidade programática e a relação histórica com dirigentes nacionais da legenda, como o presidente Daniel Tourinho. O partido, com o número 36, sucedeu o antigo PRN, sigla pela qual Collor elegeu-se presidente da República, em 1989.