quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

PIM fatura R$ 74,4 bilhões em 2016

O Polo Industrial de Manaus  registrou faturamento de R$ 74,4 bilhões em 2016, o que equivale a uma diminuição de 6,14% em relação ao valor obtido em 2015 (R$ 79,3 bilhões). Em dólar, os US$ 21.85 bilhões alcançados em 2016 representaram uma queda de 9,28% na comparação com o ano anterior (US$ 24.08 bilhões).

Especificamente no mês de dezembro de 2016, o valor apurado de R$ 6,4 bilhões (US$ 2.03 bilhões) representou um crescimento de 10,6% em real (32% em dólar) em relação a dezembro de 2015, quando o faturamento mensal atingiu R$ 5,8 bilhões (US$ 1.54 bilhão).

A mão de obra do PIM em dezembro foi de 85.889 trabalhadores, entre efetivos, temporários e terceirizados. Com os resultados consolidados de janeiro a dezembro, o ano de 2016 encerrou com uma média mensal de 85.574 empregos.

Segmentos

Com R$ 19,5 bilhões (US$ 5.7 bilhões) faturados no ano, o polo Eletroeletrônico foi o maior responsável pelo resultado global de faturamento do PIM, respondendo por 26,15% do total. Em seguida apareceram os segmentos de Bens de Informática, com participação de 18,81%; Químico, com 15,46%; e Duas Rodas, com 14,12%.

Os setores que apresentaram crescimento, em moeda nacional, na comparação entre 2016 e 2015 foram: Bens de Informática (14,52%); Termoplástico (3,07%); Bebidas (14,66%); Metalúrgico (3,40%); Bens de Informática do Polo Mecânico (40,61%); Produtos Alimentícios (1,79%), Beneficiamento de Borracha (16,45%); Ótico (3,94%); Brinquedos (30,79%); e Isqueiros, Canetas, Barbeadores Descartáveis (22,92%).

Produtos

Entre os produtos que apresentaram incremento relevante de produção em 2016, em relação ao ano anterior, destacam-se os microcomputadores desktop (414,62%), monitores com tela de cristal líquido para uso em informática (213,66%), lâminas e cartuchos - em mil unidades (13,18%) e aparelhos de barbear (8,43%).

Em termos de volume de faturamento apresentado, os dez principais produtos fabricados pelo PIM em 2016 foram televisores com tela de cristal líquido (US$ 3.3 bilhões); motocicletas, motonetas e ciclomotores (US$ 2.4 bilhões); telefones celulares (US$ 2.3 bilhões); condicionadores de ar do tipo split system (US$ 769.7 milhões); receptores de sinal de televisão (US$ 453 milhões); relógios de pulso e de bolso (US$ 369.1 milhões); aparelhos de barbear (US$ 305.4 milhões); fornos micro-ondas (US$ 281.8 milhões); autorrádios e aparelhos reprodutores de áudio (US$ 202 milhões); e microcomputadores portáteis (US$ 130,1 milhões).

Análise

A superintendente Rebecca Garcia avalia como natural a oscilação negativa nos resultados do PIM em 2016 e projeta otimismo para o desempenho da indústria regional em 2017, ano em que a SUFRAMA e o modelo Zona Franca de Manaus comemoram 50 anos. “Apesar de todas as dificuldades enfrentadas em 2016, chegar ao final do ano com um faturamento de quase R$ 75 bilhões e com mais de 85 mil empregos gerados é um resultado que deve ser destacado, pois demonstra que as empresas se mostraram firmes em manter a produção e enfrentar com determinação a crise econômica e política vivenciada no País”, disse Rebecca.

Para a superintendente, as medidas adotadas recentemente pelo governo federal já deverão se refletir na recuperação da confiança dos investidores e consumidores. “Sem dúvida, um cenário favorável na economia mundial e um ambiente interno estável, a partir de uma política de ajustes que favoreça a competitividade, é o que determinará a retomada do crescimento, não apenas do polo industrial da Zona Franca de Manaus, mas de toda a indústria de transformação instalada nas diferentes regiões do País”, complementou.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Tite deveria saber o que ocorre com Ganso

O técnico Tite e o auxiliar, Edu, estão na Europa, observando jogos e atletas brasileiros. Disse que gostou de ver o Gabigol recuperando a confiança e se adaptando no futebol italiano. Nessa linha, seria correto Tite também  conversar com Paulo Henrique Ganso. Mesmo pelo telefone. Ganso é jogador talentoso, com passe qualificado,  excelente visão de jogo e técnica apurada.  Meio campo que tem futebol para brilhar em qualquer grande time do mundo. Mas porque Ganso não vem sendo aproveitado pelo técnico Sampaolo, no Sevilla? Tite deveria saber do próprio Ganso as razões da fase ruim do atleta. Tite e Edu sabem melhor do que eu que Ganso é jogador diferenciado. Deixá-lo fora da seleção brasileira é um escárnio. Um tapa na cara do torcedor. Um desperdício de talento. Ao mesmo tempo é assustador que jornalistas e jornais brasileiros não tenham  interesse em saber porque Ganso está demorando a se adaptar no futebol espanhol.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Destempero de Raduan Nassar

Creio que o ministro da Cultura, Roberto Freire, agiu bem, retrucando com firmeza, no tom que o assunto exigia, os destemperos verbais do escritor Raduan Nassar. O premiado intelectual e recadeiro de luxo dos petistas, recebeu o Prêmio Camões e também o  diploma da torpe e rancorosa patrulha pela falta de educação.  Raduan estrebuchou na hora errada, constrangendo ainda o embaixador de Portugal, Jorge Cabral.  Papelão do Nassar.

Jubileu de ouro da SUFRAMA e do modelo ZFM é destaque da 278ª Reunião do CAS

A capacidade de reinvenção e de superação do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM) foi destacada durante a 278ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da SUFRAMA (CAS), realizada nesta quarta-feira (15), no auditório da autarquia. A solenidade, que marcou a abertura do calendário de atividades comemorativas aos 50 anos da SUFRAMA e da ZFM, foi presidida pelo ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Pereira, e contou ainda com as presenças da superintendente da SUFRAMA, Rebecca Garcia, do governador do Amazonas, José Melo, e do vice-prefeito de Manaus, Marcos Rotta.
O ministro Marcos Pereira, a superintendente Rebecca Garcia, o governador José Melo e o vice-prefeito Marcos Rotta participaram da solenidade de descerramento da placa em homenagem ao jubileu de ouro da SUFRAMA.
A 278ª Reunião do CAS foi iniciada com a deliberação e aprovação de uma pauta com 36 projetos industriais e de serviços, sendo 15 de implantação e 21 de atualização, diversificação e ampliação, que preveem investimentos fixos de US$ 309.2 milhões, investimentos totais de US$ 1.36 bilhão e estimam, ainda, a geração de 542 empregos ao longo dos próximos três anos no Polo Industrial de Manaus .
A programação  contou também com o lançamento da nona edição da Feira Internacional da Amazônia (FIAM 2017) e do selo postal comemorativo ao cinquentenário da SUFRAMA e do modelo ZFM, além da outorga do Prêmio Cunhantã, conferido pela SUFRAMA a funcionários, personalidades e empresas que contribuíram para engrandecer o trabalho da autarquia e fortalecer o modelo Zona Franca de Manaus ao longo das últimas cinco décadas.

Compromisso

O ministro do MDIC, Marcos Pereira, lembrou  que esta foi a quarta reunião do CAS em que esteve presente, das  cinco realizadas. Reforçou  o compromisso pessoal de comparecer aos próximos encontros do Conselho.
Pereira ressaltou ainda uma série de medidas adotadas pelo governo federal para proporcionar a retomada do crescimento econômico do Brasil, bem como ações tomadas pelo MDIC, em conjunto com a SUFRAMA, visando ao fortalecimento da ZFM. “Uma delas é a criação da Taxa de Controle de Incentivos Fiscais (TCIF) e da Taxa de Serviços (TS), criadas com o intuito de estabelecer uma nova sistemática de arrecadação para a SUFRAMA, em substituição à Taxa de Serviços Administrativos (TSA)”, frisou.
Pereira citou ainda que o MDIC criou um pacote de medidas “antiburocracia” com o objetivo de simplificar e desburocratizar procedimentos administrativos. “Recebemos 202 sugestões de empresas, delas chegamos a 47 medidas que vão ajudar a reduzir prazos e custos para a iniciativa privada. Sendo que seis dessas medidas são iniciativas da SUFRAMA”, disse. Segundo o ministro, o governo federal vai lançar em março um pacote geral de desburocratização e 15 das 47 medidas sugeridas pelo MDIC foram escolhidas para integrar o programa.

História

A superintendente da SUFRAMA, Rebecca Garcia, destacou que os 50 anos do modelo ZFM e da autarquia são marcados por uma história de superação. “A ZFM tem uma trajetória de muita luta. O modelo sempre teve que se reinventar, buscar soluções e alternativas para se consolidar como um modelo de promoção do desenvolvimento sustentável regional. Por isso fizemos questão de homenagear empresas e servidores que decidiram não deixar que a ZFM ficasse pelo caminho, resistiram e apostaram no modelo”, explicou.
 
Biotecnologia

O governador do Amazonas, José Melo, também fez uma retrospectiva histórica da ZFM e destacou seus efeitos socioeconômicos e ambientais positivos para o Brasil e para o mundo. “A ZFM foi a maior bênção que nosso Estado já recebeu. Antes, Manaus era apenas um porto de lenha. Devido ao débâcle da borracha, ficamos 50 anos praticamente sem luz e sem escolas. A ZFM veio, inicialmente como modelo para substituir importações. Já gerou 130 mil empregos diretos. Hoje, contribui com o Brasil como exportador líquido de receitas para a União. O modelo também preservou 97% da floresta nativa do Estado, o que contribui com o regime de chuvas e conserva o bioma amazônico para o mundo”, ressaltou.
Para Melo, o desafio futuro do modelo está no uso sustentável da biodiversidade. “Nosso futuro é a biotecnologia. Sabermos transformar a riqueza da nossa fauna e flora em produtos fitoterápicos, de beleza, que saciem a fome e que salvem vidas”, complementou.

FIAM 2017 e Selo Postal

A nona edição da Feira Internacional da Amazônia (FIAM 2017), agendada para o período de 22 a 25 de novembro, foi lançada oficialmente com apresentação de vídeo institucional e convite aberto aos presentes e aos demais segmentos da sociedade para participação no evento. Com tema voltado aos 50 anos da SUFRAMA e da Zona Franca de Manaus, a FIAM 2017 objetiva relembrar e homenagear a trajetória vitoriosa do modelo ao mesmo tempo em que busca discutir os desafios futuros e estabelecer novas diretrizes de integração e desenvolvimento para a região.
 A autarquia também lançou durante a reunião o selo postal comemorativo ao seu cinquentenário e do modelo ZFM, que será utilizado, a partir de hoje, em todas as suas correspondências oficiais. Idealizado pelo servidor da Coordenação Geral de Comunicação Social da SUFRAMA, Fábio Alencar, e confeccionado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), o selo resgata a primeira marca institucional da autarquia, com três folhas que simbolizam o tripé do modelo Zona Franca de Manaus: indústria, comércio e agropecuária. Na ocasião, o ministro do MDIC, Marcos Pereira, a superintendente da SUFRAMA, Rebecca Garcia, o governador do Amazonas, José Melo, e o diretor regional dos Correios no Amazonas, Ageu Cavalcante, fizeram os primeiros atos de obliteração do selo comemorativo.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Bom não subestimar Cunha

Erram feio, ministros de Michel Temer e o próprio presidente, insistindo em subestimar a inteligência do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Não será com caras e bocas e sorrisos marotos, que Moreira Franco vai se safar das acusações de Eduardo Cunha, que apresentou a Justiça Federal novas 19 perguntas ao Presidente da República. Manda o bom senso e a prudência que Temer e Moreira   levem Eduardo Cunha a sério. Mesmo porque Moreira Franco não é Santo. É figura manjada e tarimbada no tabuleiro político. A propósito, o juiz Sérgio Moro também anda preocupado em blindar Temer e Moreira. É do seu dever igualmente analisar as perguntas de Cunha com o devido respeito

Jornalismo ruim e odioso do Jornal Nacional

Odiosa e repugnante omissão e má-fé do Jornal Nacional de hoje, sexta-feira, deixando  de informar que o ministro do STF, Edson Fachin, arquivou inquérito contra o senador Fernando Collor no âmbito da lava jato, que apurava acusações de Nestor Cerveró. 
A evidência do  mau jornalismo do arrogante e pretensioso Jornal Nacional ficou ainda mais claro porque na mesma edição os sábios de plástico da TV-Globo informaram, todavia, que o mesmo ministro Edson  Fachin também mandou arquivar inquérito no âmbito da lava jato inocentando o senador do PT, Lindberg Farias. 
A TV-Globo mantém a linha editorial que tornou a emissora famosa. Pautada na incoerência, na mentira, na discriminação e na manipulação da legítima informação. 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

TELEVISÃO A SERVIÇO DA MENTIRA

Como disse antes, a Televisão,  seguindo ditames do Grande Inquisidor descrito por Dostoievski, adotou o Milagre, o Mistério e a Autoridade como elementos fundamentais para subjugar a consciência humana. Solerte, a máquina de fazer doido se fez o mais formidável instrumento de lavagem cerebral por ventura imaginado.      Onipresente, ela se infiltrou no cotidiano de cada um e se impôs, sub-repticiamente, como pretenso

“Portal da Verdade”, criando uma espécie de segunda realidade onde os fatos importam menos que a versão.  

Circo sem nenhum pão (substância), a TV opera em tempo contínuo, em geral exibindo programação de “baixíssima qualidade” (ponto para Norman Mailer!), quase sempre indigente, repleta de novelas apelativas, talk shows descartáveis, roqueiros desbundados, transmissões esportivas, corridas de auto, lutas, chulos esquetes humorísticos com palhaços, pilantras e outros que tais – tudo com o objetivo de faturar alto e, segundo teóricos da praça, nos livrar do “tedium vitae”. Como se sabe, o lado considerado “sério” da TV é exposto em “horários nobres” nos chamados noticiosos, cuja característica principal tem sido espetacularizar a tragédia do cotidiano em flashes tintos de sangue.

É ai que a televisão exerce sua “Autoridade” e, no relativismo da informação em cascata, procura  condicionar a mente e fazer a cabeça  do telespectador. Não se discute: para  manutenção do poder a informação significa controle - e controle quer dizer Autoridade. Neste aspecto, faz sentido afirmar que a TV integra a administração paralela do Estado (à margem o fato de que é um serviço de concessão pública).

Mas o papel nefasto da televisão  vai muito além. Dominada totalmente

pelas esquerdas e, curiosamente, pela elite do Clube de Bilderberg, onde pontificam megaespeculadores tipo George Soros e sua Open Soçiety Foundation, a TV incorporou e propaga full-time a agenda da Globalização (ou “Nova Ordem Mundial”) que objetiva liquidar com a legitimidade do Estado-nação e impor a supremacia do Globalismo – este, tal como a falida União Europeia, a ser controlado por uma  burocracia totalitária.      

 (Os comunistas e a banca internacional, em nome de um utópico mundo de paz e felicidade, sempre adiado, intuíram que a civilização ocidental e cristã e os princípios conservadores - contrários, por exemplo, ao casamento gay, à liberação da droga e às fronteiras abertas para a imigração terrorista - representam o grande obstáculo para o domínio de um governo Global sob a tutela de figuras como Barack Obama, Soros, o tarado Bill Clinton e a caterva parasitária da ONU coletivista).

Assim – desesperados pelo renovado avanço das forças conservadoras, representadas pelo Brexit, pela Frente Nacional de Marine Le Pen e o avanço da Alternativa para a Alemanha e a direita italiana, mas, sobretudo, em definitivo, pela vitória e também a postura desafiadora de Donald Trump, resta aos ativistas do Globalismo, diante do espectro da derrota, o apelo de odiar, espernear, inventar, caluniar, distorcer e insistir na mentira deliberada. Além de partir para a guerra total e sem fronteiras da desinformação.

Nos Estados Unidos, salvo a Fox News, 90% das cadeias televisivas (entre elas, CNN, CBS, ABC, NBC) estão a serviço da Globalização e seus interesses “hegemônicos” (nos quais a patuleia ignara, segundo o mote do  Grande Inquisidor, “entra como rebanho manso no jardim do Éden... sem, contudo... deixar de trabalhar”.                                  

No Brasil, o índice de sujeição da mídia esquerdista ao projeto Global sobe para 100%. Emissoras como SBT, Record, Bandeirantes e, com unhas e dentes, a Rede Globo, são, sem margem de erro, completos aparelhos de difusão das resoluções da ONU - o que significa propagar o receituário globalista que abarca o abortismo, a legalização da droga, a ideologia “de gênero”, o ativismo gay, desarmamentismo, cotas raciais, marxismo cultural – ou seja, tudo aquilo que fere valores individuais,  tradições e costumes consagrados no universo de um caráter nacional.

A minoria desvairada se comporta como se maioria fosse. Isto mesmo:  para os fanáticos da Globalização a ordem é destruir a todo custo os princípios e crenças que dão sentido à vida das pessoas normais, aquelas que  acreditam nos Dez Mandamentos e nos valores transmitidos de pai para filho.

O exemplo vivo dessa mixórdia, percebi assistindo ao programa “Globo News Painel”, conduzido com extrema desonestidade intelectual por William Waack, sobre as medidas que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, tomou para restituir a América aos americanos depois da “razzia” mulçumana de Barack Hussein Obama – que Waack e seus entrevistados entendiam, com visão Globalista (no duplo sentido da palavra), como a “era de incerteza”.

Sem conceder espaço para um representante do “outro lado”, convenção do jornalismo honesto, Waack tinha como convidados três “espíritos acadêmicos”. Um deles, Rubens Ricupero, ex-ministro da Fazenda de Itamar Franco, posto pra fora do cargo por motivos éticos. (para quem não lembra, em entrevista à própria TV Globo, pensando que estava fora do ar, a figura revelou sua norma de conduta: “No governo, o que é bom se divulga, o que é ruim a gente esconde debaixo do tapete”.

Outro “fazedor de opinião” do Painel era Eduardo Viola, professor da UnB, figura prolixa, confusa, falando aos borbotões, e que jamais deveria desinformar em publico antes de concluir breve curso de califasia, arte de falar com boa dicção e elegância. O terceiro convidado, Eduardo Gianetti, economista, também se empenhou em demonizar Donald Trump, sem contextualizar as medidas justas do novo Presidente dos EUA.

Todos eles, em uníssono, compunham uma espécie de tribunal de acusação, digno do concebido pelo Grande Inquisidor para levar Cristo à fogueira.    

Voltaremos ao assunto.

Ipojuca Pontes

http://www.diariodopoder.com.br/artigo.php?i=50388800126

ZFM 50 anos: gratidão a Flávia Grosso

Ainda reboa nos corredores da Secretaria de Planejamento do Governo do Amazonas, a manifestação contundente, coerente e merecedora de todos os aplausos do novo titular daquela Pasta. José Jorge do Nascimento Junior, na cerimônia de transmissão de cargo, ao dirigir--se a economista Flávia Grosso, ex-superintendente da Suframa, com quem trabalhou durante longos anos. Mais do que gratidão pelos ganhos de experiência, lições de espírito público, gestão competente e de excelentes resultados para a autarquia e para sustentáculo dos resultados da Zona Franca de Manaus, a fala de Jorge Junior fez eco aos sentimentos, espalhados em corações e mentes dos que, como ele, conhecem de perto a estatura moral da Dra. Flávia Grosso. Assim procedendo, o titular da SeplanCTI traz a público o início de uma reparação que se impunha, para remover os resquícios deploráveis de uma campanha de difamação movida por este jogo de política menos que tem maltratado os interesses do Amazonas e de nossa região como um todo. Uma intriga que não se submete aos ditames de bem comum.

Parabéns, secretário Jorge Junior. A gratidão é característica dos espíritos elevados e, ao reconhecer publicamente as lições recebidas da Dra. Flávia, você nos dá a chance de reafirmar a estatura de seu caráter e compromisso com esta terra. Convivendo com Flávia Grosso, você teve oportunidade de testemunhar, avaliar e assimilar os paradigmas de sua decência, da dignidade de seus propósitos, da retidão de suas decisões, pautadas sempre pelo engrandecimento de nossa terra, pelo fortalecimento deste modelo de acertos que, em sua gestão teve ganhos robustos e inigualáveis.

Somos testemunhas vivas desse padrão ético e gestão competente, como poucas vezes se tem visto na administração pública. Flávia é a primeira mulher a assumir a condução deste modelo de acertos e, assim como a segunda, Rebecca Garcia, deu sobejas provas de dedicação, eficiência, inteligência e sensibilidade, qualidades únicas e fecundas das guerreiras Amazonas. Em sua gestão, o Amazonas, a Amazônia Ocidental, incluindo os municípios de Macapá e Santana, tiveram mostras de quanto as mulheres - a quem devemos a vida, o cuidado, o afeto fundamental - sabem administrar na perspectiva do crescimento de bons frutos e fluidos.

Na celebração dos 50 anos, a Zona Franca de Manaus, um modelo açoitado pela incompreensão, vítima do descompromisso e da injustiça, não poderia ter um desagravo tão justo. Obrigado, Dra. Flávia Grosso, a História já começa a lhe fazer justiça, a elevar ao patamar da verdade e da dignidade a beleza de seu compromisso com esta terra, com nossa gente, razão de sua luta e de sua incansável e talentosa dedicação. Vida longa a ZFM e a todos e todas que, como Flávia Skrobot Barbosa Grosso, entenderam que o bem comum e a União de Todos são o melhor e mais eficaz caminho de construção do desenvolvimento e da prosperidade geral.


Wilson Périco
Presidente do Cieam

Esta Coluna é publicada às quartas, quintas e sextas-feiras, de responsabilidade do CIEAM. 
cieam@cieam.com.br

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

LEGALIZAR ATIVIDADES PROIBIDAS?

Muito antes de nosso país ter entrado no caos econômico-financeiro que ora vivenciamos, defendemos a necessidade  da legalização do jogo do bicho, dos bingos e cassinos.
Na ocasião, chegamos a afirmar que as vantagens seriam muito superiores às do retorno da CPMF- cogitado pela Presidente DILMA-, inclusive em termos de arrecadação e sem onerar, ainda mais, a população já sofrida com impostos abusivos.
Além disso, seriam criados milhares de empregos, o turismo seria incrementado à semelhança do que se vê em Las Vegas, Punta del Este, Buenos Aires e Mônaco, inúmeros brasileiros deixariam de fazer  suas apostas no exterior, a corrupção e o suborno seriam  neutralizados neste setor.
Desde o início da humanidade, o fruto proibido é o mais saboroso!
Neste mesmo contexto se inserem dois outros temas bastantes polêmicos: a legalização do uso da maconha e a regulamentação da prostituição.
As vantagens e desvantagens são inúmeras, apesar de ambos representarem boas fontes de recursos para o governo.
Já está comprovado que a maconha é eficaz no combate a determinadas doenças  degenerativas e inúmeros pacientes têm usufruído dos benefícios de seus derivados.
Vários países  a aproveitam usando sua matéria prima na fabricação de cerca de 25000 produtos, empregando milhões de pessoas na agricultura e indústria, além de se livrarem da importação a custos elevados
A sua legalização facilitaria a repressão policial, diminuiria seus custos e possibilitaria o remanejamento de pessoal para atuar em outras frentes de segurança pública.
O Poder Judiciário também  lucraria  pela redução de processos e nossos presídios - hoje superlotados- teriam uma válvula  de escape expressiva.
Os criminosos possuem o monopólio do seu plantio e comércio  envolvendo milhões de brasileiros.
Não se tem a mínima ideia do volume do consumo da planta, aqui e no exterior, tampouco do montante de dinheiro que circula neste meio. E os beneficiários? E os corruptos e corruptores?
Nos EUA, após um ano de adoção da regulamentação em vários Estados, houve a redução de 25% da importação ilegal do México.
É óbvio que não será resolvido o problema da violência urbana e da criminalidade . Porém , os criminosos sofrerão terrível golpe e o poder econômico dos traficantes terá enorme redução.
A ONU já cogita apoiar a  legalização em todo o planeta. E nós? Vamos continuar assistindo  as "Marchas da Maconha"?
Recentemente, o Ministro Luiz Roberto Barroso, do STF, defendeu a sistematização da produção, distribuição e consumo da cannabis, devidamente tributados e regulados.
Convém assinalar que somos radicalmente contrários à permissão de uso de drogas consideradas pesadas, como cocaína, uma das meninas de ouro dos narcotraficantes.
O problema  da prostituição é muito mais complexo porque  envolve a regulação de novas profissões, o funcionamento de prostíbulos, assistência médica e rígido controle do governo.
Na Europa, é legalizada em vários países com distintas restrições. Em todo o continente,  a prostituição  infantil, o tráfico de pessoas, a violência, a exploração sexual, a imposição e as práticas abusivas são radicalmente proibidas.
Em Amsterdã, na Holanda, a vida noturna  está inserida nos tours pela cidade e o "Bairro da Luz Vermelha" com as suas tradicionais vitrines iluminadas é o mais visitado pelos turistas. As prostitutas  são consideradas " empresárias independentes" que possuem direitos, contam  com assistência médica mas pagam impostos como qualquer trabalhador. A fiscalização municipal é rigorosa.
 No Brasil, existem cerca de um milhão e meio de trabalhadores sexuais sendo78% de mulheres.
Com o desemprego e as sucessivas crises econômico- sociais este número está aumentando.
Desde de 2003, existe na Câmara dos Deputados um projeto resgatado pelo PSOL em 2012, procurando estabelecer  diferenças  substanciais entre prostituição e exploração sexual.
As chances de aprovação são mínimas  porque há, inclusive, o risco da "legalização da cafetinagem".
Enquanto isto, o abuso de menores, a exposição noturna nas ruas e bordéis continuam atuantes e o propinoduto  corrompendo e desvirtuando o tão necessário controle .
Já perdemos muito tempo e dinheiro com a falta de legalização de atividades proibidas que enriquecem países mais desenvolvidos.
Está na hora de mudarmos este jogo!

DIÓGENES DANTAS FILHO
Coronel Forças Especiais/ Consultor de Segurança

ZFM e a esquizofrenia do controle aloprado

Os jornais dessa terça-feira trazem mais detalhes dos equívocos do Ministério da Transparência/CGU, justamente o órgão federal que poderia ajudar a esclarecer a opinião pública sobre este amontoado de desinformação que alimentam as notícias de cada dia. O começo do Relatório já traz atestado do descaso com a afirmação de que o "programa recebe R$25 bilhões e gera 84 mil empregos". Se as insinuações dessa avaliação do Polo Industrial de Manaus sugerem qualquer relação da ZFM com recentes usos políticos dos incentivos fiscais, seus promotores bateram na porta errada. Este não é um “programa” é uma política pública de desenvolvimento regional e, seguramente, a mais acertada da história da Republica. Há problemas na aplicação de verbas de P&D? Certamente haverá, posto que é quase sempre impossível cumprir o burocratismo que exala do descompromisso. A Suframa, a quem compete a fiscalização, faz o que pode, dado o esvaziamento funcional de suas atribuições que a União, provocado pelo confisco de seus recursos, recursos da autarquia, sem qualquer transparência, tem imposto à região. Brasília, decididamente, é uma ilha da desinformação nociva, pois seus técnicos, mesmo movidos pelo melhor dos propósitos, se exigem magistrados do julgamento, e emitem as sentenças de condenação apressada em cima das quais toda uma cadeia de desinformação nociva se adensa.

O tamanho do estrago

Em artigo publicado no Portal Infomoney/Bloomberg, o presidente Wilson Périco, sob o título "Transparência e (des) informação ", ilustrou o tamanho do estrago: " a afirmação de que o “ programa” recebe R $25 bilhões de incentivos e gera apenas 84 mil empregos. Ora, não há um centavo de dinheiro público na estrutura e funcionamento do Polo Industrial de Manaus e os incentivos só são aplicados quando as empresas emitem a nota fiscal de cada produto. Se não houvesse a ZFM não haveria receita, empregos e, anotem, floresta exuberante. E na verdade, para quem produz itens de qualidade e a preços competitivos para todos os lares do Brasil, são mais de três milhões de empregos ao longo de toda a cadeia produtiva, a começar pelas empresas do Sudeste que fornecem insumos para a ZFM. Estima-se que existem três plantas industrias das dimensões da ZFM, notadamente em São Paulo, para produzir insumos destinados a Manaus. Aqui, além dos 84 mil, são gerados cerca de 500 mil empregos indiretos, posto que 80% da economia decorre do “programa”. Sem contar a logística de transportes, distribuição, comercialização etc. Não há dinheiro público no polo industrial de Manaus e os incentivos só são aplicados quando as empresas emitem a nota fiscal de cada produto. São mais de três milhões de empregos ao longo de toda a cadeia produtiva, desde as empresas do Sudeste que fornecem insumos para a ZFM, os insumos locais.”

Distorções e alertas

Quanto aos questionamentos da aplicação de verbas de P&D, 80% confiscadas pelo governo federal, a suposição não comprovada de irregularidades formais padece de esclarecimentos. É delicado afirmar, sem provar, qualquer coisa sobre o cumprimento do ritual burocrático. É bom que se registre que há três anos, ainda na gestão Thomaz Nogueira, consta na pauta da Suframa, com a participação das entidades de classe e demais atores regionais, um conjunto de medidas em andamento para revisão e aplicação regional dos critérios de aplicação desses recursos. Defendemos atenção especial para projetos de Biotecnologia e tecnologia da informação e comunicação, linhas de P&D que podem criar saídas econômicas novas, de baixo carbono e de elevada
lucratividade empresarial. A atual gestão dos referidos recursos, sob a responsabilidade do CAPDA, o Comitê local responsável pelo acompanhamento das operações, sofreu os abalos das instituições políticas que tem abalado o país. Havia um "aparelhamento" nocivo aos interesses regionais, obrigando a ZFM a financiar o programa Ciência sem Fronteiras e projetos de agronegócios.

Migração apressada e onerosa

E com relação às fragilidades do sistema de controle na entrada de mercadorias, entendemos que eventuais desacertos possam ser atribuídos às mudanças atabalhoadas, há pouco mais de um ano, impostas a Suframa com relação aos programas de informática usados pela autarquia. Retiraram as pressas, por imposição de ingerências sombrias, os programas desenvolvidos há 30 anos, pelos técnicos da Fucapi, para importar soluções do órgão público federal, responsável pelos dados do controle federal. A migração foi lenta, desastrosa e onerosa. Tudo indica que a Transparência federal não foi informada que a ZFM é o único mecanismo de gestão de renúncia fiscal que, segundo o TCU, presta contas rigorosamente dos incentivos fiscais que recebe. Segundo a Folha, de 12 de junho último, " além dos riscos de as empresas terem recebido benefícios fiscais sem as devidas contrapartidas, o Tribunal de Contas da União também detectou problemas na efetividade dos programas. Os ministérios não mensuram o impacto no setor industrial, que, em geral, é o único objetivo das políticas públicas, diz o TCU, que identificou mecanismos de controle somente na Suframa (da Zona Franca de Manaus).". Por que a CGU jamais se manifestou a esse respeito?


Esta Coluna é publicada às quartas, quintas e sextas-feiras, de responsabilidade do CIEAM. Editor responsável: Alfredo MR Lopes. cieam@cieam.com.br

Indignidade e covardia de Crivella com Havelange

Mesquinho, demagogo, injusto, infame, indigno, desrespeitoso e sobretudo covarde, o decreto do prefeito Marcelo Crivella retirando o nome de João Havelange do Estádio Engenhão, iniciativa do ex-prefeito Cesar Maia, em homenagem ao ex-presidente da Fifa. Procede o repúdio de Cesar Maia, hoje vereador,  "a história não se apaga com um decreto". Havelange como presidente da então CBD , conquistou 3 campeonatos mundiais de futebol para o Brasil. No comando da Fifa uniu povos e nações pelo futebol. Respeitado por Reis, Rainhas e Presidentes. Quando deixou a Fifa a entidade tinha mais países filiados do que a ONU. Foi de Havelange a decisão de realizar a primeira copa do mundo em país africano. Trabalhou para o Brasil sediar a copa de 2014 e teve influência decisiva como membro decano do Comitê Olímpico Internacional para que o Rio de Janeiro fosse escolhido para sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Nunca se provou, de fato, denúncias de corrupção contra  Havelange. Decaídos de espírito como Marcelo Crivella, que jamais ergueram um tijolo pelo engrandecimento do futebol brasileiro e mundial, não têm autoridade nem competência para manchar a trajetória de trabalho de Havelange, com uma vida centenária dedicada ao futebol. Perto de João Havelange o prefeito Marcelo Crivella é um pobre diabo fantasiado de cristão. Um reles e torpe anão de jardim.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Lava jato no trânsito

Lava jato no trânsito. Urgente. Muitos motoristas precisam usar tornozeleira eletrônica no cérebro. Correm feito malucos. Raivosos e imprudentes. Arriscam a própria vida e a dos outros, digitando ou falando no celular.  Comem e fumam no volante. Pensam(foi mal, perdão) que o asfalto é lixeira. Não dão seta. Abusam da irresponsabilidade. Desrespeitam vagas de idosos e deficientes. Estacionam nos gramados e nas calçadas. A maioria esmagadora não sabe atravessar a faixa dos pedestres. Alguns devem ser surdos, porque  ligam o som nas alturas. Outros  cretinos estacionam na ponta dos  balões e retornos, impedindo o fluxo dos carros. Clone de Moro no Detran. Já.

Pantomima dos patrulheiros

É hilária a pantomima de 3 juízes contra a posse de Moreira Franco como ministro. É incrível a ânsia de aparecer na mídia para tentar sair do anonimato.  Evidente  que a Suprema Corte vai derrubar todas as liminares dos fantásticos luminares do Direito.  Nessa linha, os vorazes e cretinos patrulheiros também já colocaram o bloco da hipocrisia e da má-fé na avenida. Informam errado. Manipulam a informação. Fingem não saber que o investigado não  foi julgado nem sentenciado. É  o caso do senador Edison Lobão, novo presidente da CCJ. Os sabidões e pseudos donos da verdade não aprovam Lobão no cargo. Vão acabar derrubando o Papa. O Jornal Nacional entra na roda da leviandade. Como ninguém queria   falar discordando da escolha de Lobão para o cargo, ouviu, dois dias seguidos, o mesmo senador para criticar Lobão. Foi a glória para o obscuro senador da rede. O  senadorzinho deveria voltar  para o Amapá e armar a rede na varanda.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Livro verdadeiro e oportuno

A verdade de Fernando Collor não é dissimulada. Não entra em atalhos nem serve para interpretações dúbias. Nem mesmo dos eternos patrulheiros do mau. Ressentidos diplomados.  Levianos de berço. Doentes da alma e do coração. Collor lançou novo livro que atropela e enterra de vez todo o rosário de intrigas e patifarias que durante anos urdiram contra ele. Sepulta a farsa , a covardia e a canalhice do impeachment. Troglodistas  e cretinos de todas as matizes vão se empanturrar de fatos concretos e depoimentos de figuras qualificadas, respeitadas e isentas. Com verdades jurídicas irretrucáveis. O livro chama-se "Réplica para a história: UMA CATARSE". Com a obra, o ex-presidente e senador mostra coragem para revisar a história. Collor tira dos ombros o peso da injustiça. Destrói com fortes argumentos a safadeza e o absurdo que fizeram com ele. O primeiro Presidente da República eleito pelo voto direto depois de 25 anos. Afinal, chegou a hora da pergunta aos pigmeus engravatados: o que é um fiat-Elba perto dos roubos e assaltos dos governos petistas que arruinaram o Brasil? Aspas para o historiador, professor e analista político Said Dib: Ainda hoje alguns canalhas execram Collor sem nem saber o porque, acusando-o de "modelo e exemplo de uma grande "corrupção institucionalizada". Ao mesmo tempo, estranhamente, não sabem identificar um único exemplo de corrupção, esquecendo que Collor ganhou todas as ações contra ele na Suprema Corte do país, sendo inocentado de todas as acusações que lhe foram imputadas pelos venais. O que fizeram com Collor foi golpe descarado. Encenação mediática da Globo e da sujíssima Veja. Fecha aspas. O livro é denso. Tem discursos e artigos onde Collor retruca o oceano de infâmias . Registra homenagens que recebeu de senadores de todos os partidos, quando foi eleito senador, em discurso de 2014. Valioso o depoimento ao Jornal do Brasil do ex-ministro da Fazenda, do governo Collor, Marcílio Marques Moreira,registrado no livro, sobre o período que exerceu o cargo: "Nesses 17 meses, não se tirou dinheiro do bolso do contribuinte, mas se restituiu. A inflação não explodiu. Não houve grande crescimento econômico, mas também não houve agravamento. Em agosto, o emprego em São Paulo melhorou conforme o Dieese. Não há mais controle de preços, mas também não existe desabastecimento. Não há filas, não existe ágio. Temos 22 bilhões de dólares de reservas líquidas internacionais. Nosso estoque de alimentos soma 14 milhões de toneladas. Isto é um seguro contra choques. Ouço pessoas dizerem que a coisa está difícil, mas se sentem mais tranquilas, porque não existem mais surpresas da noite para o dia".
Em discurso chamado" tragédia anunciada", antevendo o final dos escombros do governo Dilma, Collor foi taxativo: "É esse, presidente, o processo por que passa o Brasil: a silenciosa destruição das estruturas. Para que não restem apenas escombros sociais, precisamos suplantar as crises(...)avançar na democracia, remodelar  o Estado e reaglutinar a sociedade(...)"O livro tem orelhas de Martim Vasques da Cunha, escritor, jornalista e doutor em ética e filosofia política, no ensaio "O Ruído do tempo"(21/05/2016) e Marcela Zaidan, advogada, no ensaio "Ruínas de um país: o discurso de Collor e as voltas que o mundo dá".( 13/05/2016). A obra tem 252 páginas e foi editado pela Secretaria de Editoração e Publicações do Senado Federal.  Recorda e salienta palavras de professores e juristas. Além de analistas como Fernando Gabeira, Paulo Guedes, editor Carlos Andreazza e historiadores Charles Kieling e Marco Antônio Villa. O livro é candente e verdadeiro. Não escamoteia fatos. Extermina intrigas e mentiras sórdidas. Joga no lixo a escória que durante décadas plantou e semeou mentiras contra Collor.

http://www2.senado.gov.br/bdsf/handle/id/526360 (para acessar a versão online)

João de Deus

Quem visita João de Deus pela primeira vez, volta sempre. Mesmo que seja apenas para orar. Com fervor e emoção. A Casa de Dom Inácio é um templo sagrado. Energiza. Respira fé. Banha todos com luz fulgurante. João de Deus é um ser divino, enviado por Deus. Abaixo  do busto de Santo Inácio de Loyola, a sentença da verdade: "Se você  acredita, nenhum palavra é necessária. Se não acredita, nenhuma palavra é possível". A romaria de homens, mulheres e crianças de branco é constante. No rosto de todos a chama da esperança. João de Deus instalou a casa de Dom Inácio em 1978. Como ele diz, "neste solo sagrado de Abadiânia, esta terra bendita, onde Deus me colocou para cumprir minha missão". Santo Inácio de Loyola, por sua vez, nasceu em 1491, no Castelo de Loyola, na atual cidade de Azpeitia, Espanha. Militar valente, durante batalha em Pamplona, foi gravemente ferido nas duas pernas. Sofreu, no leito, em coma, durante um ano. Nesse período leu a Vida de Cristo e dos Santos e começou a vivenciar a fé cristã com ardor. Tornou-se soldado de Cristo. Renunciou a vida mundana e a todos bens materiais.

Em Brasília, primeira-dama do Amazonas, Edilene Gomes, participa de reunião do programa Criança Feliz

Publicado em 10 de fevereiro de 2017 por pedrinhoaguiar

Em Brasília, a primeira-dama da República, Marcela Temer recebe a primeira-dama do Amazonas, Edilene Gomes de Oliveira, no Palácio da Alvorada, para reunião de mobilização de ações regionais do Programa Criança Feliz (Divulgação)

A convite da primeira-dama da República, Marcela Temer, a primeira-dama do Amazonas, Edilene Gomes de Oliveira participou, ontem (09), no Palácio da Alvorada, em Brasília, da Reunião de apresentação e mobilização de ações regionais do Programa Criança Feliz. Lançado em outubro do ano passado, pelo presidente Michel Temer, o programa tem como objetivo fortalecer as políticas públicas voltadas para a primeira infância com a finalidade de promover o desenvolvimento integral de crianças até os 6 anos de idade.O Amazonas foi um dos primeiros Estados a aderir ao programa federal, cujas diretrizes são semelhantes à iniciativas já realizadas pelo Governo do Estado. Ano passado o governador José Melo lançou o Primeira Infância Amazonense (PIA), que visa a promoção do desenvolvimento integral da criança, com acompanhamento desde a gestação da mãe até os seis anos de idade. “Foi uma reunião muito promissora, porque pude conversar com a primeira-dama Marcela e falar sobre as experiências do Governo do Amazonas em relação à primeira infância, mostrando que já temos políticas públicas neste sentido e também nossos avanços. Portanto, vamos aprimorar o que já temos e acrescentar aquilo que tiver a mais no programa federal”, disse a primeira-dama do Amazonas, ao ressaltar que o programa com  as comunidades ribeirinhas despertou interesse de Marcela Temer.  “O Amazonas já tem feito o dever de casa em relação às políticas públicas para a primeira infância. E agora nos cabe o dever de ampliar”, completou. é por aí!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

VERDEMAIS é o novo sucesso de Rui Machado


A exposição VERDEMAIS, inaugurada no ultimo dia 02 de fevereiro, composta de 10 telas, todas medindo 100 X 50 cm, em acrílica sobre tela ficarão em exposição na DELL ANNO Galeria, Rua Mário Ypiranga, 1296, Adrianopólis, por 2 meses. Vale ressaltar que esta nova série foi criada especialmente para a inauguração da Galeria, que numa atitude inovadora do Grupo Dellanno resolveu incentivar a arte e a cultura da cidade de Manaus. É impossivel destacar uma ou duas peças da mostra pois os dez trabalhos que compõem a série estão dentro de um grande contexto decorativo e de preservação. Os dez trabalhos acabam por se transformar em cinco imagens haja visto que cada dois quadros formam uma única imagem mas que podem ser adquiridos e utilizados individualmente. Para que essa nova série de pinturas ficasse totalmente concluída eu trabalhei aproximadamente 6 (seis) meses, entre pesquisa e elaboração. O material utilizado foi tinta acrílica sobre tela, que é o que venho utilizando há muitos anos. Eu costumo retratar o universo amazônico numa leitura universal, minha inspiração sempre foi a Amazônia, fauna, flora e povos que nela vivem e este novo trabalho “VERDEMAIS” segue a mesma linha do que venho fazendo ao longo dos anos, dentro de um conceito decorativo e também de apelo ecológico. Além da estética, da beleza e do cuidado como num todo em meus trabalhos, eu gosto de fazer com que as pessoas, em alguns casos, também possam refletir sobre o momento atual e sobre tudo que existe ao nosso redor, despertando o interesse para um cuidado maior para com o meio ambiente e com os povos da floresta.

Rui Machado

Celular: 92 99965-1798
Telefone: 92 3232-0821
E-mail: amazonasmachado@hotmail.com
Artista plástico, poeta e compositor.
Nascido em Manaus – Amazonas, no dia 17 de agosto de 1956.

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS:

2015 – SABOR & ARTE (acrílico sobre tela) – Pátio Gourmet – Manaus – AM.

2014 – PACHAMA (acrílico sobre tela) – Pátio Gourmet – Manaus – AM.

2011 – HERANÇA (acrílico sobre tela) – Galeria de artes “Helena Gomes da Silva” –
(ICBEU) Manaus – AM.

2009 – RITUAL (acrílico sobre tela) – Museu Amazônico da UFAM – Manaus – AM.

2004 – FLORESTAFLOR(acrílico sobre tela)
Paiol da Cultura – Bosque da Ciência – INPA – Manaus – AM.
2004 – FLORAL(acrílico sobre tela)
MS Design – Manaus – AM.

2003 – CARAS YANOMAMI (acrílico sobre tela)
Paiol da Cultura – Bosque da Ciência – INPA – Manaus – AM.

2002 – FLORES DA AMAZÔNIA (acrílico sobre tela)
Paiol da Cultura Bosque da Ciência – INPA – Manaus – AM.
2002 – VERDE (acrílico sobre tela )
Shopping São José – Manaus – AM.

2000 – SOBRE VIVÊNCIA - 500 ANOS (acrílico sobre tela)
Circuito Cultural Banco do Brasil – Amazonas Shopping – Manaus – AM.
Bosque da Ciência – INPA – Manaus – AM.

1996 – AMAZÔNIA (óleo sobre tela)
Paiol da Cultura – Bosque da Ciência INPA – Manaus – AM.

1995 – ZONA FRANCA (aquarela)
Teatro Amazonas – Manaus – AM.

1993 – AQUELAS AQUARELAS (aquarela)
Espaço Nobre Cláudio Santoro – Manaus – AM.

1993 – REDES (instalação)
Espaço Ludiarte - SESC - Amazonas Shopping – Manaus – AM.

1992 – AMAZONAS (óleo sobre tela)
Banco do Brasil S/A – Agência Alvorada – Manaus – AM.

1989 – ÍNDIOS (óleo sobre tela)
Projeto Uakti – Galeria ASSINPA/INPA – Manaus – AM.

1988 – AMAZÔNIA (óleo sobre tela)
Galeria do Banco Itaú – Manaus – AM.

1987 – AMAZONAS, CORES E FORMAS (óleo sobre tela)
Galeria do Espaço Cultural – Manaus – AM.
Galeria Bar Espaço Aberto – Manaus – AM.
Galeria do Ministério da Cultura – Brasília – DF.

1984 – PASSAGEIRO ALADO (óleo sobre tela)
Galeria Afrânio de Castro – Manaus – AM.

1983 – REENCONTRO (óleo sobre tela)
Galeria do Novotel – Manaus- AM.

1982 – TRAVESSIA (óleo sobre tela)
Projeto Hanneman – Teatro Amazonas – Manaus – AM.


PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES COLETIVAS:

2016: Art ICBEU 60th – Galeria do ICBEU – Manaus – AM

1995: Amazônia – Macksoud Plaza Hotel – São Paulo – SP.
Dançando na Zona – Centro de Artes Chaminé – Manaus – AM.

1993: Inauguração Centro de Artes Chaminé – Manaus – AM.

1992: Rio 92 – Paço Imperial – Rio de Janeiro – RJ..

1989: Amazônia Câmara Federal – Corredor do Povo – Brasília – DF.
Salão Suframa de Artes Plásticas – Manaus – AM.

1988: Artistas do Amazonas – Pinacoteca do Estado – Manaus – AM.
III Salão Curupira de Artes Plásticas – Pinacoteca do Estado – Manaus – AM.
1º Encontro Cultural das Amazônias – Armazém da Cultura – Manaus – AM.

1986: 1º Salão Tiradentes de Artes Plásticas – Museu Tiradentes – Manaus – AM..

1984: Amazonas Pinturas – Salão Cidade de Manaus – Rede Calderaro – Manaus – AM.
X Salão de Artes Plásticas da AAFBB – Rio de Janeiro – RJ.

1983: Semana Amazônica – Sheraton Hotel – Rio de Janeiro – RJ.
Amazonas Amostra Coletiva de Artes Plásticas – Galeria Massangana – Recife – PE.
Semana Cultural do Amazonas – Memorial JK – Brasília – DF.

1982: 1º Salão Nacional de Pintura da FENAB – Brasília – DF.
Arte Amazonas – Galeria Teodoro Braga – Teatro da Paz – Belém – PA.
Salão Suframa de Arte Plástica – Manaus – AM,

PRÊMIOS:

2016: Medalha Amigo da Marinha – Manaus – Am.
Medalha ICBEU 60 anos – Mérito Cultural e Educacional – Manaus – AM.
I Prêmio Amantes da Amazônia – ALCEAR – Academia de Letras Ciencias e Artes do Amazonas – Manaus – AM.
Medalha de Ouro Cidade de Manaus – CMM – Câmara Municipal de Manaus.

2015: Prêmio Cidade de Manaus – Manaus – AM.

2011: Medalha do Mérito Cultural Péricles Moraes – ACADEMIA AMAZONENSE DE LETRAS.

2010: Prêmio Cidade de Manaus – Manaus – Am.

1997: Diploma de Honra ao Mérito pela contribuição à cultura amazonense,
outorgado pela ASSOCIAÇÃO DOS ESCRITORES DO AMAZONAS – ASSEAM

1991: Boto de Ouro – Manaus – AM.

1989: Menção Honrosa – Salão Suframa de Artes Plásticas – Manaus – AM.

1985: Troféu Destaques Jovens – Manaus – AM.

1984: Menção Honrosa – X Salão de Artes Plásticas da AAFBB – Rio de Janeiro – RJ.
Troféu Destaques Amazônicos – Baiacu de Ouro – Tropical Hotel – Manaus – AM.
Troféu Destaques Jovens – Manaus – AM.

1983: Golden Star – Manaus – AM.

1982: Aquisição – II Salão Nacional de Pintura da FENAB – Brasília – DF

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Empresas húngaras interessadas em investir na ZFM

Pelo menos três empresas húngaras pretendem instalar unidades fabris na Zona Franca de Manaus (ZFM). A afirmação é do embaixador da Hungria, Norbert Konkoly, que visitou a Suframa,  para conhecer o funcionamento do modelo ZFM. O emissário foi recebido pelo superintendente adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Regional, Marcelo Pereira.  De acordo com Konkoly, as três empresas interessadas em implantar uma unidade em Manaus atuam em áreas como tratamento de esgoto sem geração de impactos ambientais, com capacidade para atender também povoados e aldeias distantes;  desenvolvimento de software de gestão e monitoramento de atividades e processos desenvolvidos por empresas ou órgãos públicos; e desenvolvimento de sistemas e sensores eletrônicos para proteção e vigilância, com utilização também em fronteiras, condomínios, aeroportos, sensoriamento de rios e presídios. Ainda conforme o diplomata, além dessas três empresas, há ainda um potencial de instalação de várias outras indústrias do país do Leste Europeu que planejam expandir seus negócios e vir para o Brasil. “A questão é que a maior parte delas não conhecem a ZFM como uma opção viável, por não entenderem as vantagens de vir para cá, em comparação com outros locais”, observou Konkoly. Na reunião ficou combinada a visita de uma comitiva empresarial húngara ao Amazonas para a segunda quinzena de maio. Também ficou acertado o envio de um estudo de caso, a ser elaborado pelos economistas da Suframa, comparando os custos de produção entre a ZFM e outras regiões de alguns produtos específicos que indústrias húngaras têm interesse em fabricar no País.(blog Pedrinho Aguiar)

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Hora da dor exige respeito

A hora da dor exige respeito. Educação faz bem ao coração. Das muitas manifestações de repórteres que cobrem política  sobre a morte da ex-primeira dama Marisa Letícia, a mais marcante, a meu ver, foi da colunista do Correio Braziliense( 3/02) Denise Rothemburg, lembrando quando Lula era presidente. Dona Marisa não permitia que se discutisse política nos fins-de-semana. "Hoje é domingo, deixem essas coisas de trabalho para amanhã". Segundo Denise, Marisa Letícia lembrava ao marido presidente que "a vida era muito mais importante que a política". Sábias palavras.