terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Suframa e Zona franca trabalham por um Brasil melhor


              Gargalos e empecilhos

Quem também se posicionou à respeito dos 49 anos da implantação da Zona Franca de Manaus foi o Centro das Indústrias do Estado do Amazonas (Cieam), em reunião que lotou o auditório da entidade e na qual foram destacados os atuais gargalos que funcionam como empecilho ao crescimento dos vários segmentos instalados no PIM, além de estudar medidas para enfrentar as atuais dificuldades econômicas e políticas do País que impactam diretamente nas atividades econômicas do Estado.

Medidas após prorrogação
Prorrogada por mais 50 anos, faz-se necessário, segundo o secretário de Planejamento, Thomaz Nogueira, enfrentar o desafio histórico de desconcentrar as atividades produtivas, ora centradas em Manaus. Como metas ele apresentou projetos que já estão em discussão para a diversificação e interiorização de fato da ZFM, entre os quais os produtos da biodiversidade, a produção de alimentos, de cosméticos, nutracêuticos, capazes de tirar o Estado do Amazonas da dependência exclusiva dos projetos industriais instalados no PIM.

                 Soluções em pauta

Na pauta das soluções para desemperrar o modelo ZFM no aniversário dos seus 49, muitos e amplamente conhecidos são os projetos que precisam ser executados, desde que se trabalhe em uma sintonia respeitosa entre o Governo do Estado, Prefeitura de Manaus, Suframa e empresários representados por suas instituições. Ensino, pesquisa, diversificação do setor produtivo voltado para as vocações regionais são alguns desses projetos que, não se sabe a razão, não são priorizados e encarados para implantação de fato. É preciso, de igual forma, discutir a questão do escoamento da produção (frete) via conclusão da BR-319, para tornar nossa indústria mais competitiva. Alguns diriam que a pauta é grande, mas com o esforço de cada um, com certeza teremos, em 2017, bons motivos para comemorar os 50 anos da Zona Franca de Manaus. Ninguém duvida.

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