Fernando Collor explicou que o concurso público é uma das saídas para o combate a violência:
“São cerca de 2,5 mil policiais militares para quase três milhões de habitantes. De fato, esse efetivo é muito pequeno para minimizar os índices de criminalidade. Além disso, 60% da tropa já tem mais de 45 anos”.
Sobre a Saúde, Fernando Collor falou:
“A situação de fato é caótica. Estive em Arapiraca para tentar evitar que um hospital particular feche por falta de condições de funcionamento. Assim também ocorre ao Hospital de Santana do Ipanema. Nós precisamos investir e ir além do quesito fiscal“.
“É preciso que aumentemos o repasse do SUS para os hospitais. Quando presidente, recebemos inúmeros prêmios pelos investimentos em Saúde, como na política de erradicação do Sarampo. Irei implantar os muitos projetos que deram certo aqui em Alagoas”
No 4° bloco Fernando Collor perguntou a Teotonio Vilela sobre violência, e falou de uma caminhada que fez em Chã de Bebedouro, ocasião em que foi abordado por uma comerciante que pediu providências no combate a criminalidade e quis saber os planos de governo do tucano, caso seja reeleito.
E ao final do debate, Fernando Collor declara:
Durante o debate entre os candidatos ao governo de Alagoas, promovido pela Rede Globo na noite de ontem ,28 (terça-feira), o ex-presidente Fernando Collor de Melo (PTB), mais uma vez, questionou o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) sobre o crescimento da violência no estado, proporcionalmente, hoje, com os maiores índices de criminalidade do País: "O seu governo prende as motos que trafegam pelas ruas, mas não prende os assaltantes". O governador tentou questionar o ex-presidente confundindo ações contra pequenos pivetes com o necessário enfrentamento do crime organizado: "não adianta ficar batendo (...) não é saindo por aí dando munhecada na molecada que vai resolver o problema". E mudou logo de foco, atacando não Collor, que lhe fez a pergunta, mas o outro adversário, com quem disputa o segundo lugar em 03 de outubro, dizendo que a violência já havia aumentado "em cerca de 300%" durante o governo de seu antecessor, Ronaldo Lessa (PDT). O ex-governador Ronaldo Lessa rebateu as críticas, questionando Teotonio sobre as providências na área da Segurança: "Se é verdade que aumentou a criminalidade no meu governo, você foi irresponsável porque não fez nada". Quer dizer: o embate, em mais um debate, ficou mesmo entre os dois que fazem de tudo para ir para o segundo turno com o líder Fernando Collor. Mas a violência desta disputa pelo segundo lugar pode provocar um fato curioso. Os ataques mútuos entre Lessa e Teonio estão tão contundentes e de baixo nível que, se realmente um deles conseguir enfrentar Collor no 2º turno (o que parece pouco provável), com certeza não conseguirá agregar novos votos entre os eleitores daquele que não continuar na disputa depois de 03 de outubro. Resultado: a eleição em Alagoas parece já definida com Collor.
Você sabia?
Foi o governo Collor que elaborou o mais audacioso Plano Nacional de Combate à Violência contra a Criança e o Adolescente e criou o Estatuto da Criança e do Adolescente. Mas também combateu com firmeza a criminalidade e o tráfico de drogas, tanto com medidas de prevenção quanto de repressão, numa visão global sobre o assunto.
Criminalidade
"A minha posição em relação a isso [criminalidade] é de que os governos estaduais, obedecendo ao princípio federativo que rege não somente a República, mas a própria Constituição, têm de encontrar meios, maneiras e métodos mais eficientes de combate à criminalidade".
"Eu compartilho da idéia de que esse índice de criminalidade, que é realmente preocupante, de que essa escalada de seqüestros, que é atemorizante, devam ser combatidos de uma maneira eficaz, por uma polícia bem aparelhada, por uma polícia que esteja apta a prevenir e não a remediar".
(Entrevista concedida pelo presidente Collor à televisão, Palácio do Planalto, 04/07/90)
Clique aqui e aqui para conferir algumas posições históricas do presidente Collor sobre a questão da criminalidade e do combate às drogas
Nenhum comentário:
Postar um comentário