quinta-feira, 16 de julho de 2015

Gilberto Amaral

É hora de união total

Com uma das mais graves crises que o Brasil já viveu, o Parlamento tem que se unir mais do que nunca, esquecendo o lado partidário e ajudar a Chefe da Nação a salvar o país. Não é difícil porque nós somos uma potência no concerto das demais nações do mundo. O que é preciso é por ordem na casa. E para tal mister é mais do que necessário que confiemos em nosso gigante pela própria natureza.

Lava Jato

Tudo pode acontecer em termos de desgastes incomensuráveis que estamos passando. Os números roubados na intermediação de negociatas pelas grandes empresas, os valores em dólar nas tramoias, jamais visto no mundo, nunca nos surpreendeu como agora. Mas, a atuação da Polícia Federal a mando de órgãos maiores está sendo cumprida. Só que as ordens estão exageradamente grandes.

Julgar as questões

Até Jesus Cristo foi mal julgado e crucificado. O que se vê hoje é a falta de um estudo profundo do processo para depois decidir quais são as sanções previstas. Presidentes das mais importantes empresas de construção, ladrões ou não, sem provas ainda, sofrem humilhação descabida, algemados, mostrados ao público como se fosse um filet mignon, para os jornais sensacionalistas e muitas vezes mentirosos.

Os três Poderes

Como já comentei aqui, os Poderes são iguais e devem ser respeitados entre si. Este é o momento da união, da conciliação, da paz, da paciência, colocando em primeiro lugar a Pátria em que nascemos. Vamos perder a pose, esquecer os partidos, para que a solução não seja a mais grave.

A Revolução de 64

Por ter cumprido o meu dever de profissional na Rádio Nacional, comandando a Cadeia de Legalidade em defesa do governo Jango, eu fui perseguido, sofri um IPM, recebi do Superior Tribunal Militar a proibição de deixar o país, mesmo sendo amigo de presidentes, que conheciam a minha dignidade. O que estamos assistindo nos faz lembrar a era da Inquisição. Onde já se viu invadir a casa de um ex-presidente da República, um senador da República, meu amigo Fernando Collor com sua mulher e filhas, como se fosse um ladrão a mando de um ministro do STF, sem provas e determinação oficial. Só Collor teve a dignidade de subir a Tribuna da Câmara Alta e se defender. Os outros dois acusados não abriram o bico. Por estas e outras é que nós imploramos pela dignidade, união e respeito ao mandato da Chefe da Nação para que com a força de todos salvemos o nosso Brasil amado.

Gilberto Amaral

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