Pedro Simon é mesmo político sem conteúdo e sem personalidade. Não tem luz própria, não tem projetos, não tem idéias, não participa, não se expõe por ações produtivas, não ousa, não cresce. Só resmunga. Por isso, vive atrás de holofotes, nem que seja lâmpada de geladeira. Contenta-se em ser a antinomia, a negação esquizofrênica de Sarney e de Collor. Se o presidente do Senado fala “dia”, Simon se perde nas profundezas da noite. Se Collor diz luz, lá vem o “turco” se afundando no “buraco negro” de sua existência medíocre. Se o maranhense propõe, constrói, realiza, Simon nega, apenas nega. E nada mais. A idéia fixa é impressionante. Freud explica! Foi só Collor e Sarney advertirem o Planalto, os colegas parlamentares e a opinião pública sobre a necessidade de se preservar um mínimo de integridade das informações que, como o nome diz, são “ultrassecretas”, que o meão dos pampas logo estrebuchou um “não” em plenário, desconsiderando que existem informações que são decisivas para a integridade do Estado brasileiro e suas relações com os vizinhos. Em toda parte do mundo isto acontece, se são nações soberanas, sendo democráticas ou não. Mas Simon, assassinando a História, disse que o “pacifismo do Brasil encoraja fim de sigilo eterno” e coisa e tal. Pura irresponsabilidade e oportunismo do gaúcho. O argumento é fajuto, pois a guerra com o Paraguai existiu. Junto com a Guerra da Secessão norte-americana foi um dos maiores conflitos do século XIX. Teve repercussões nas fronteiras entre os países, com ganhos territoriais para o Brasil. E guerra é guerra. Não é piquenique. Há atrocidades de ambos os lados. Vence o mais forte. Se um governante demagógico, como sabidamente é o atual presidente daquele país, conseguiu absurdamente arrancar do Brasil a diminuição da dívida de Itaipu, pode-se imaginar o que não poderá fazer se o tema fronteiriço vier à tona. O Brasil poderá sofrer questionamentos desnecessários, mesmo que a conquista tenha sido por direito de guerra adquirido com a vitória inquestionável. Fomos os vencedores de uma guerra que não começamos. O pacifismo do Brasil realmente está em nossa essência. Mas a covardia, não. Atacados, revidamos. E conquistamos áreas importantes para Mato Grosso. Milhares de brasileiros morreram por isso. Questionar este fato é não pensar na soberania brasileira. É não conhecer que, nas relações entre países, do ponto de vista geopolítico, não existem amigos, mas interesses. Diferente de Simon, Collor e Sarney, como presidentes, tiveram acesso às informações. Presidiram o País em momentos difíceis, conheceram informações diplomáticas e estratégicas delicadas para a segurança nacional, tiveram que tomar decisões importantes. Do alto de suas experiências como chefes de Estado, julgaram problemáticas para a diplomacia a divulgação. Sabem o que dizem. E diferente do que a imprensa “fofoqueira que se acha profissional” de sempre quis mostrar, Collor não criou dificuldade alguma ao projeto de Dilma sobre o assunto. Collor é aliado de primeira hora da presidenta, assim como Sarney. Apenas expressou sua opinião. Ponderou. Sarney também. Dilma tem ótimas relações com os dois. Vem elogiando o dinamismo, a inteligência, a amplitude temática e a capacidade de liderança que Collor vem imprimindo nos debates da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado. Sempre telefona para Sarney para trocar idéias, para se consultar. E respeita muito as opiniões do presidente do Senado. Dilma levou em consideração tudo isso, soube ouvir. Mostrou maturidade. E amadureceu a idéia. Parabéns, presidenta!
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