segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Collor comemora nota do ministério da agricultura considerando alagoas livre da praga do tabaco


O senador Fernando Collor (PTB) comemorou a nota emitida na quinta-feira (22/9) pelo ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento reconhecendo o Estado de Alagoas como área livre do chamado “mofo azul” (Peronospora tabacina). A medida permite aos produtores alagoanos garantir a certificação do seu produto para atender às exigências do mercado externo. Na avaliação do senador alagoano isso poderá aumentar o emprego e renda no Estado.
De acordo com o documento do Ministério da Agricultura, a certificação do Estado de Alagoas permitirá abrir especialmente o mercado de exportação para a China, um dos países que mais sofre com a praga. “Nunca tivemos nenhum registro em Alagoas, mas como o mofo azul é considerado uma praga quarentenária na China, eles têm exigências e cobram garantias para receber tabaco”, explicou o chefe da Divisão de Prevenção, Vigilância e Controle de Pragas do Ministério, Ériko Sedoguchi.
Ele informou ainda que a norma foi criada para viabilizar a exportação de tabaco produzido em Alagoas para a China. A abertura do mercado depende ainda da aprovação do governo chinês.
Collor já se comprometeu a ajudar o Estado de Alagoas a conquistar o mercado chinês procurando viabilizar, no que for possível, as negociações com o Governo daquele país. Como presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal, o senador tem mantido conversas com vários embaixadores, inclusive com o da China, Qiu Xiaoqi , a quem recebeu em seu gabinete em março deste ano.
Os chineses devem enviar uma missão com técnicos para inspecionar a região, que produz atualmente cerca de 10 mil toneladas de tabaco por ano. Alagoas é o maior produtor de fumo do país.
De acordo com a instrução normativa 31, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (20/9), para validação será exigido certificado fitossanitário de origem consolidado declarando que as folhas foram produzidas em área livre da praga. A manutenção do reconhecimento oficial fica condicionada à realização de levantamentos fitossanitários anuais pelo órgão estadual de defesa sanitária vegetal, supervisionados e auditados pelo Ministério da Agricultura.

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