Nas minhas reflexões, uma preocupação constante: quando o Brasil deixará de ser um país imbecil. Forte e descarado exemplo é o episódio noticiado pelo colunista Ancelmo Goes(15/9)de que o Itamaraty pediu de volta ao presidente de honra da FIFA, João Havelange, o passaporte diplomático que ele usava. Santo Deus, quanta mesquinharia, insensibilidade, burrice e intolerância. Lamentável e triste que o quase centenário Havelange seja tratado de forma tão torpe e cretina em seu próprio país. Havelange presidiu a FIFA por mais de 24 anos. Uniu povos e nações com o futebol. Deixou a entidade com mais países filiados do que a ONU. No mundo todo Havelange é respeitado, recebido e consultado por presidentes, primeiros-ministros, reis e rainhas. Havelange usou, com êxito, todo seu imenso prestígio pessoal, para que o Brasil fosse escolhido para sediar as Olimpíadas de 2016 e a Copa do Mundo de 2014. Havelange é membro decano do Comitê Olímpico Internacional e seu prestigio internacional só se compara ao de Pelé. Duvido que a presidente Dilma saiba da indecorosa decisão do Itamaraty contra Havelange. Ainda é tempo de corrigir a melancólica deselegância com o cidadão do mundo Havelange, condecorado por centenas de países e, também, pelo Brasil e, seguramente, pelo próprio governo brasileiro.
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