A troca de farpas entre o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, e a Globo chegou ao presidente de honra da FIFA. Em entrevista à revista Poder, João Havelange saiu em defesa do ex-genro e acusou a emissora de divulgar informações contra Teixeira por conta de mudanças feitas pela CBF nos horários de jogos. "O Ricardo só não serve na hora que não faz as vontades. Enquanto interessou à Globo, era um gênio. No dia em que ele quis tomar uma medida que poderia ferir a emissora, ela se volta contra ele", afirmou, segundo a colunista da Folha de S.Paulo, Mônica Bergamo – que adiantou o conteúdo da entrevista. O caso todo começou em julho, quando a revista Piauí publicou entrevista com a afirmação do cartola de que ele só se preocuparia quando alguma informação contra ele ou a CBF fosse veiculada no Jornal Nacional – o que acabou acontecendo.
Um mês depois, no dia 13 de agosto, a Globo usou três minutos de seu maior programa jornalístico para fazer uma reportagem sobre escândalos de corrupção envolvendo o presidente da CBF, quebrando um silêncio de 10 anos. Teixeira, então, ameaçou divulgar gravações telefônicas que poriam a emissora em saia justa, mas, antes disso, mudou o horário de algumas partidas do Campeonato Brasileiro para as 18h – entre elas uma entre Corinthians e Grêmio, em uma quarta-feira, e outra entre São Paulo e Atlético-MG, numa quinta-feira. À Folha, a emissora disse que não trabalha na base da influência e que sua linha editorial é "baseada sempre em critérios de correção e isenção". "Objetivamente, nunca deixamos de noticiar qualquer fato relevante envolvendo a CBF ou qualquer outra entidade. Quem acompanha nosso noticiário, incluindo o mais recente, sabe que isso não procede", afirmou a Central Globo de Comunicação.
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