Confesso que fiquei surpresa com a notícia de que as obras do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes só seriam concluídas depois da Copa do Mundo de 2014, o que poderá prejudicar Manaus como cidade-sede da competição. Conforme balanço que recebi do Ministério dos Esportes e da própria Infraero o problema ocorre já no projeto básico, que deveria ter sido concluído, mas só o será no final de abril. O que representa um grande descaso. Estou falando de um aeroporto fundamental para o País. É o maior da região Norte em fluxo de passageiros: registrou no ano passado 2,3 milhões de passageiros, sendo também o terceiro maior do Brasil em transporte de cargas. Em 2010 movimentou 69.401 toneladas de cargas, 13,4% do total. Só ficamos atrás dos aeroportos de Campinas e de Guarulhos. Como representante do Amazonas, estou vigilante a qualquer situação que traga risco da realização da competição em Manaus. Queremos o projeto básico aprovado e as obras aceleradas. A Bancada do Amazonas, assim como o Governo do Estado, está atenta ao problema. As informações conflitantes me levaram a propor um debate na Comissão de Infraestrutura do Senado para dirimir as dúvidas e avançar nas soluções dos problemas. Afinal, foram muitas e cansativas as articulações envolvendo a bancada parlamentar e o Governo do Estado para trazer a copa à nossa capital, sobretudo contra a forte pressão dos paraenses que disputavam a subsede conosco. Venceu o melhor projeto e unidade política em torno dele. Por isso, o momento exige a soma de esforços para viabilizar não só as obras do aeroporto, mas também os projetos de mobilidade urbana, a Arena da Amazônia e o Porto de Manaus. Temos ainda muitos desafios pela frente.
Bety Rita Ramos
Assessoria de Comunicação
Senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
61- 3303-6733 /9951-7611
quinta-feira, 5 de maio de 2011
A peleja da Copa
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