segunda-feira, 23 de maio de 2011

O que acontece por aí...

Bravos 30 mil Dias

A Folha de São Paulo faz muito bem em comemorar os marcantes 30 mil dias de História. Entre os assuntos destacados pelo jornal, o torpe, covarde e ilegal impeachment de Collor, que em setembro completa 19 anos. Foi o acontecimento político mais negro da política brasileira. Arrancaram do cargo um jovem eleito com mais de 35 milhões de votos, que procurava trabalhar duro, com firmeza e isenção, para tirar o Brasil das amarras do atraso. Collor caiu porque não se sujeitou aos caprichos de grupos de hienas e abutres que derrotou nas urnas. Tiraram Collor da Presidência da República porque não permitiu servir de pasto para saciar o apetite de políticos e empresários oportunistas.

Saída de Palocci seria festa para a Oposição

Não acredito que a presidente Dilma vá ajudar a combalida oposição a sair do marasmo, demitindo o ministro Antônio Palocci. Logo Palocci, o mais importante e forte ministro do governo. Seria o mesmo que transferir ao PSDB e DEM a bandeira da ética da moral e dos bons costumes e da boa gestão pública. O afastamento de Palocci de forma dramática e escandalosa levantaria o ânimo e o moral da oposição para as eleições de 2012. Seria um retumbante fato novo para tentar massacrar o governo e aliados. Mesmo governando o Brasil, Dilma carregaria e ouviria por todo o mandato a gritaria de uma eufórica oposição, que arrancou Palocci do poder por irregularidades. Por onde for, a agora aparentemente unida oposição terá discurso de vitoriosa. Seria vista até com bons olhos por eleitores de Dilma. Nada é impossível em política. O ruim é perder. Até mesmo o afastamento temporário de Palocci para que prove sua lisura, deixaria manchas difíceis de serem apagadas na gestão Dilma.

Mano parece Dunga

Mano Menezes convocou jogadores desconhecidos e medíocres. Arouca é infinitamente superior do que alguns chamados pelo técnico brasileiro. Tomara que Mano não se torne genérico do infeliz Dunga, que insistia com jogadores bisonhos e deu no que deu. Não demora chama o truculento Felipe Melo. O consolo do trocedor e a sorte de Mano Menezes é que agora a seleção não abre mão de Neymar, Ganso, Lucas, Pato e Tiago Silva.

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