Amazonino apoia privatização dos aeroportos
A iniciativa da presidente da República Dilma Roussef em entregar para a iniciativa privada a reforma, ampliação e modernização das cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014 foi uma decisão acertada na opinião do prefeito de Manaus, Amazonino Mendes. Para o prefeito a privatização diminui em muito a burocracia para a realização das obras. Segundo Amazonino, as empresas têm interesse em participar das obras, além de condições de concluírem a obra dentro dos prazos estabelecidos, o que não ocorreria caso o processo de reforma dos aeroportos ficassem sob a responsabilidade do Poder Público.A opinião do prefeito de Manaus foi manifestada durante a visita do jogador de futebol Cafu, capitão da equipe brasileira tetracampeã da Copa de 1994. Segundo Amazonino um dos motivos que poderá atrair as empresas é o momento econômico do País, com uma taxa de juros atraentes no mercado internacional.Durante quase três horas de encontro em seu gabinete, Amazonino, Cafu e seus assessores conversaram sob vários aspectos que cercam os preparativos do Brasil para a realização da Copa do Mundo de 2014. No caso de Manaus, o prefeito expôs os planos para a preparação da cidade, principalmente no campo da mobilidade urbana. “Nós fizemos o projeto do BRT (Bus Rapid Transit) a um custo de R$ 600 milhões e o governo do Estado à época escolheu o Monotrilho para melhorar a mobilidade urbana”, afirmou o prefeito.Na opinião do prefeito, a partir da reunião da presidente Dilma Roussef com governadores e prefeitos das cidades que vão sediar a Copa, algumas questões serão definidas, como a mobilidade urbana. “Está todo mundo agora aguardando o chamamento da presidente Dilma. A Prefeitura está com o projeto pronto, aguardando, esperando o sinal verde que deve ser dado pelo governo federal”, disse.Ainda no aspecto de infraestrutura das cidades-sedes, o prefeito é de opinião que a proposta de privatização dos aeroportos já deveria ter sido definida há algum tempo.“O problema de aeroportos e portos no Brasil é muito grave. As obras públicas no Brasil têm muitos problemas de ordem burocrática. Com a privatização não teríamos tantos problemas e as empresas fariam todo o possível para entregar as obras nos prazos determinados”, observou.Segundo o prefeito sem a privatização, dificilmente os aeroportos ficarão prontos para a Copa do Mundo. Para o início das obras de implantação do BRT a Prefeitura depende da liberação de recursos por parte da Caixa Econômica.
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Contato: 3625-6908
Reportagem: Eduardo Gomes
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