sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Pavor de Eliane Cantanhêde também é nosso


Há muito tempo que Brasília convive com duas colossais balelas: capital da esperança e bom para se viver por causa da qualidade de vida. Pois sim. O pavor pelo qual passou a jornalista Eliane Cantanhêde  voltando para casa depois do trabalho atinge e amedronta todos nós. Brasília é uma cidade insegura, despoliciada, com péssimo transporte público coletivo, escolas caindo aos pedaços e dramático e ineficaz serviço de saúde. Ou seja, Brasília tornou-se uma cidade comum, complicada, suja e feia, como a maioria das outras. A audácia, a violência, a covardia e a arrogância dos bandidos são avassaladoras. Ninguém tem mais sossego. Não se tem mais alegria de passear com a família. Nem mesmo em casa o brasiliense tem paz e segurança. O mais amedrontador é que não sabemos onde esta brutal escalada de violência vai parar.

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