sexta-feira, 15 de março de 2013

Novo complô de tucanos contra a ZFM


Registros da reunião de terça-feira da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) revelam um complô de Estados poderosos, governados por tucanos (MG e SP), contra a ZFM. O conluio entre eles ficou evidente na discussão sobre a proposta de unificação do ICMS interestadual na qual os secretários da Fazenda dos dois Estados insurgiram-se contra o texto em tramitação na Casa, que mantém vantagens do PIM.

Comparação

Para mostrar a relação custo/benefício, o titular da Sefaz-SP, Andrea Calabi, disse que a renúncia fiscal da União contra a ZFM é de R$ 20 bilhões para gerar "pouco mais de 100 mil empregos" enquanto o Simples Nacional renuncia R$ 30 bilhões para gerar 20 milhões de empregos.

Simplista

O titular da Sefaz-AM, Afonso Lobo, de acordo com os registros da reunião da CAE, contestou Calabi dizendo que a avaliação do secretário era simplista e não levava em conta o valor do projeto como meio de irradiar desenvolvimento para a região e ao mesmo tempo preservar essa parte da floresta amazônica.

De novo

Por conta desse posicionamento de governos tucanos contra a ZFM, o PSDB tem sofrido derrotas vexatórias para o PT, como a de 2010, quando Dilma Roussef (PT), no AM, venceu José Serra (PSDB) pelo placar de 80% a 20% dos votos.

Prorrogação

Ainda falando da ZFM, a mesa diretora da Câmara dos Deputados marcou para terça-feira, às 14h30, a instalação da comissão que vai analisar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC), da presidente Dilma, que analisará a prorrogação da ZFM por mais 50 anos.

Prorrogação: novo passo

Na quarta-feira será instalada a Comissão Especial que analisará a PEC nº 506-A, de 2010, sobre a prorrogação dos benefícios fiscais da ZFM por mais 50 anos, a partir de 2023. Nomes já foram indicados.

Fonte- A critica- Manaus

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