Soube por maledicentes que Ruy Castro nasceu perto do Mangue, aquele bairro famoso das "primas", no Rio. Que dormia com brincos e outros balagandães de Carmem Miranda para escrever com mais realismo a biografia da artista. Que, quando criança, adorava cortar as cortinas da mãe para fazer vestidos e desfilar todo fagueiro para as visitas. Não acreditei em nada disso. Que horror, que falta do que fazer, falar mal da vida alheia. Tratarei apenas do artigo do bravo Ruy Castro, "Elenco da Chanchada", publicado no dia 10. Um primor. Gostei de saber o rubro-negro Ruy Castro é outro apaixonado pelos olhos penetrantes de Fernando Collor. O sabido ruy sabe, quem desdenha, quer comprar. Claro, acredito que Ruy Castro só passe pela Praça Tiradentes para pegar taxi ou beber um chopinho bem gelado. Como o levado e o danado da breca, Ruy Castro, comparou Sarney, Renan e Collor com alguns personagens do cinema e do teatro, sem querer ofendê-los, evidente, apenas com pitadas de rancor, idiotice, torpeza e arrogância, características do grande Ruy, também resolvi imaginar algumas pessoas, certas profissões, determinadas situações, as quais, a meu ver, cabem bem para Ruy Castro. Exemplos: Fernandinho Beira-Mar, o virus da gripe suina, neste caso Ruy poderia se vestir de porco, jumento, anta ou égua; Que tal Ruy Castro de Ezabelita dos Patins? Ou encarnado nos saudosos Denner ou Clodovil? Ou, ainda, de repórter de vestiário que se emociona quando entrevista o jogador embaixo do chuveiro. Creio que Ruy Castro também tem talento para trabalhar nos aeroportos. Limpando as latrinas, ou em algum adorável circo, como o inigualável engulidor de espada. Deixarei para o próprio Ruy escolher. Faria sucesso em todas as opções listadas. Sem esquecer de comprar um espelho para casa.
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