quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Na área contra covardões

Agradeço ao Carlos Alberto Vieira Magalhães pela corajosa e isenta solidariedade. Não me apoquento com camarilhas de sórdidos, covardes que se escondem e "vivem" acocorados atrás de pseudônimos, como bem lembrou Carlos Alberto. A propósito, falando de abutres, é evidente que o sujeito Fitzcarraldo Silva, de Manaus, é pseudônimo. Fazer o que com essa corja? Não são dignos da liberdade de expressão que existe no Brasil. Aliás, lamentavelmente, não é apenas nessa trincheira fabulosa do Cláudio Humberto que os pulhas, muitos são paus mandados de políticos, a meu ver, igualmente velhacos, agem assim. Jornais como O Globo também acolhem e abrigam "opiniões" de patifes. Quando não havia internet, era mais fácil os próprios jornais e revistas controlarem as seções de cartas. Muitas vezes me telefonavam para constatar se realmente era eu o autor daquela carta, daquele texto. Hoje, com a internet, que evidente presta bons serviços ao cidadão, é humanamente impossível se checar, se apurar se o e-mail enviado para a imprensa em geral, incluo inclusive rádios, de fato foi mandado por alguém com nome, endereço, telefone e identidade verdadeiros. Ou seja, um ordinário manda e-mail com pseudônimo insultando quem lhe der na telha. Basta clicar. Lá foi a canalhice para o mundo inteiro. Como controlar, como coibir, como fazer normas, sobre o assunto? Nesta linha, veículos de imprensa que têm interesses contrariados ou fazem parte de alguma orquestração torpe e venal para prejudicar, para derrubar alguém do cargo, até incentivam o procedimento tão vil e rasteiro. Para ilustrar, concluindo, há dias, O Globo usou todo seu amplo espaço dos leitores, em disse, todos, com "cartas" contra Collor, Renan e Sarney. Sobretudo contra Collor. Tiveram o descaramento de estampar tudo com uma foto do ex-presidente. Iniciativa inédita na colunas dos leitores de oGlobo, já que normalmente usam charges para valorizar determinado tema. Pois bem. Não tiveram a decência de publicar nenhuma carta a favor de Collor, Sarney ou Renan. Claro, nesta altura nem a minha. Que jornalismo é esse? Tanto que no dia seguinte, um leitor, infelizmente não guardei o nome, mas volto ao assunto com ele, escreveu ao Globo indignado, estranhando e perguntando:"Caramba, será que O Globo não recebeu nenhuma manifestação a favor de Collor? Acrescentanto, magistralmente, "É mais bonito publicar cartas contra, mas também a favor".

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