Helio Fernandes:
Milton Campos, senador O brilhante e bravo advogado José Carlos Werneck mandou carta (publicada) sobre o grande representante de Minas. Deputado à Constituinte de 1946, em 1947 foi eleito governador. Renunciou na Câmara assim que foi diplomado, não esperou a posse.Motivo: Afonso Arinos de Mello Franco não se elegeu, ficou segundo suplente na Câmara. Renunciando, Milton abriu uma vaga na bancada mineira. Convocou Magalhães Pinto para Secretário de Finanças, ele aceitou e também saiu imediatamente para que Afonso Arinos entrasse.Gestos que hoje não se repetem. Afonso Arinos foi das grandes figuras do seu tempo, também duas vezes senador, DA REPÚBLICA, como gostam de apregoar alguns suplentes. Os eleitos, são todos DA REPÚBLICA, redundância juntar as duas palavras. (Exclusiva)Helio
Limongi:
Hélio, tens razão, Werneck é competente e atentíssimo a tudo e a todos. Certamente, como advogado, ouviu o bom discurso do senador e advogado Almeida Lima, repudiando falsos moralistas, acrescentando duras críticas na OAB nacional e no jurista Dalmo Dalari. Almeida tem razão, crise no senado é fabricada pela oposição(que acaba de recuar, de baixar o tom de voz, de colocar o rabinho entre as pernas, revoada de tucanos felizes)que alimentam alguns jornais na campanha orquestrada contra sarney e que, agora, alguns deles também acabaram denunciados pelos próprios jornais que bajulam. O senado tem problemas, sim, é preciso resolvê-los. mas crise, onde falsos moralistas? indaga Almeida Lima, presidente da comissão mista do orçamento.
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