sexta-feira, 21 de abril de 2017

Declaração de amor

Meu amor e gratidão por Brasília são antigos. Nessa linha, peço permissão para recordar tópicos que escrevi, sobre Brasília, há 37 anos, na  edição de 21 de abril de 1980, do Correio Braziliense: O que tenho, o que ganhei, o que formei, o que guardei, o que construir, para mim e minha família foi Brasília que me possibilitou ganhá-lo e conquistá-lo. Palmo a palmo, sem tréguas. Mas com esperanças, lutas, esforço pessoal, obstinação. Não sou leviano nem hipócrita em nada que faço ou digo. Não uso eufemismo. Que impere o sentimento de ordem. Não só no lar, mas na escola, no convívio com a sociedade. Dentro do respeito à lei, dos direitos humanos, no amor ao futuro e no acatamento aos conselhos do passado. Segurança para adultos e crianças. Não existe segurança nacional sem segurança individual. Pátria que não assegura direitos não pode impor deveres. Vem, então, a galope, o que Oliveira Bastos antevê, com a sabedoria habitual: a violência avassaladora. A justiça de Brasília tem que ser rápida. Justiça que se arrasta, mesmo quando é reta, avilta o direito. Entre o governo de Brasília e a comunidade, a afinidade deve ser, sempre, mais ampla e aberta. Os interesses se conciliam. Da mesma forma as contrariedades e prejuízos. Entremos nessa. Dando o que o povo quer, Brasília ficará melhor. A recompensa maior, no caso, será para nossos filhos. Este é o legado, a palavra de ordem que deve orientar os governantes. Isto feito, o resto obteremos por acréscimo.

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