sexta-feira, 30 de abril de 2010

Nova revista registra audiências públicas das comissões do Senado

Nesta terça feira (04/05), às 11h, na Sala de Audiências da Presidência, o Senado apresenta o primeiro número da Revista Em Discussão. A publicação mensal, que será editada pela Secretária Especial de Comunicação, é uma iniciativa do presidente Sarney para democratizar as informações colhidas nas audiências públicas das comissões do Senado. A edição de lançamento registra os debates sobre o marco regulatório do Pré-sal, entre parlamentares e especialistas, nas audiências realizadas pelas comissões de Serviços de Infraestrutura e de Assuntos Econômicos.

Picardias femininas ajudam

Excelente e oportuna a análise da colunista Hildegard Angel sobre a candidata Dilma Rousseff(Caderno B página B5 do dia 30.04). Fortalecendo os argumentos de Hilde, lembro que há mais de um ano, quando foi eleito presidente da Comissão de Infraestrutura e Serviços do Senado, o ex-presidente Fernando Collor ficou encantado quando conheceu e conversou com a então ministra chefe da Casa Civil da Presidência da República. Collor acha Dilma sincera, firme, competente, determinada e conhecedora do Brasil e seus graves problemas. Como frisou Hildegard, também creio que as virtudes do candidato José Serra não são exclusividades dele. Ao contrário de Serra, Dilma é caloura em campanha eleitoral, mas tem méritos, sensibilidade e qualidades para continuar crescendo na disputa presidencial. Só precisa ter mais mulheres na sua equipe. Uma boa sacudidela de emoções, manhas e picardias femininas farão bem a candidata do PT.

Álvaro Dias denuncia cobrança irregular por associações de moradores

O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) apelou aos juízes de Primeira Instância para que sigam a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e não permitam que associações de moradores cobrem taxas de condomínio de famílias que vivem em loteamentos urbanos e que não queiram contribuir. O senador disse que há casos de moradores ameaçados até de perder suas residências, com base em penhoras judiciais, porque não aceitam pagar taxas cobradas por melhorias, segurança, urbanização e outras “benfeitorias” feitas à sua revelia.
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Procurador quer aparecer


O Procurador-Geral da República, Roberto não sei de quê, quer aparecer à custa de Brasília. Insiste feito maluco e demagogo na intervenção federal que, seguramente, não virá. O gorducho é mais um que pelo visto adora holofotes fáceis. Deveria procurar coisa mais importante para fazer. Fala como se fosse mestre das leis e dono da verdade. Francamente! Pessoinhas como o procurador deveriam respeitar o governador eleito, dentro dos rigores da lei. Certa ou errada, mas é a lei em vigor.

Escárnio contra a Nação


Senhores ministros do STF, equiparar torturados com torturadores é um escárnio. Um contra senso. Um absurdo. Legitimar a brutalidade e a covardia de torturadores depõe contra o Brasil que se diz civilizado, maduro e mudado. Perdoar torturadores é o mesmo que perdoar sequestradores, assassinos, estupradores e assaltantes. Colocar vítimas e torturadores no mesmo balaio é um insulto, uma piada de mau gosto, uma decisão equivocada, melancólica e cínica, que ofende a dignidade e a inteligência do povo e da Nação.

Infraero atrapalha Pólo Industrial de Manaus


O atraso na liberação de cargas pela Infraero já afeta o desempenho do Pólo Industrial de Manaus para o Dia das Mães. A preocupação se estende para a Copa do Mundo deste ano, porque o que não for produzido até 15 de maio representará mais prejuízos para as empresas. O alerta é do vice-presidente da Federação das Indústrias do Amazonas, Wilson Périco, salientando que as perdas já passam de 50 milhões de dólares.

Indignação...


Quero dizer para a desprezível e repugnante procuradora aposentada que batia e xingava uma criança de 2 anos, que "vaca" e "cachorra" é ela!

Foto: blogs.jovempan.uol.com.br

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Hildeberto Aleluia

Ao Estado Tudo? Menos

Agência Rio de Notícias

Sempre tive medo do Estado. Nunca confiei no Estado. Sou contra à idéia do Estado forte atuando como agente econômico na ponta do mercado. Não chego a ser um neo-liberal, na concepção clássica onde se consagra o principio de ao mercado tudo. Não, nesse assunto sou coluna do meio, ou flex , isso para não dizer que cada caso é um caso. Mas vamos à história:
Dia desses, eu via TV, um jornal. E lá o vice-presidente da Republica, o ínclito mineiro José Alencar, mais admirado por sua convivência com a doença que por qualquer outras de suas múltiplas virtudes, recomendava a todos os brasileiros fazerem o exame de pet, que segundo ele, detectava câncer. Como ele mandou todos os brasileiros realizarem o exame eu imaginei que o SUS fizesse. Fui saber o que era isso. Meu medico recomendou que o fizesse, não só pelo meu histórico genético familiar e também pela idade.
Trata-se de um exame de última geração chamado PET CT. É coberto por poucos planos de saúde e custa em torno de 4 mil reais. Realmente é uma maravilha da tecnologia. Ele varre seu corpo por inteiro e dá ao médico uma visão profunda, permitindo um diagnóstico preciso de suas células, além de uma avaliação adequada de sua qualidade de vida agora e no futuro. Trata-se de um exame com tecnologia nuclear em todas as suas etapas. Para realizá-lo é necessário a ingestão de uma substância chamada FDG 18 F que é produzida,diariamente,no Fundão pelo Instituto de Energia Nuclear (IEN), da Comissão Nacional de Energia Nuclear, (CNEN), órgãos estatais pertencentes ao Ministério da Ciência e da Tecnologia. Essas substâncias são importadas e o manejo e venda é monopólio do Estado. Nas instruções de procedimentos para realização do exame, fornecidas pelo laboratório tem uma advertência ressaltando que “ocasionalmente pode haver um atraso,ou outro imprevisto na entrega do material. Delicada forma de avisar que o atraso e imprevistos acontecem sempre. Neste caso tentaremos entrar em contato com o paciente o quanto antes para que os horários dos exames possam ser adaptados”. Explicações dignas do preço cobrado. Mais embaixo havia uma outra dizendo que após a encomenda do material o exame não pode ser desmarcado. Ou seja, se você não puder ir vai perder a grana.
Em jejum, às 10 horas da manhã,quando me preparava para sair de casa o celular me avisa através de uma voz ansiosa que o exame atrasaria e que eu retardasse minha chegada em mais uma hora. Houvera um problema no fundão e o IEN atrasara a entrega da substancia. Próximo das 11 horas outro telefonema com desculpas e mais um atraso de uma hora.Mas eu já estava no hospital e já tinha levantado o telefone do tal IEN e nome dos responsáveis pelo processo. Liguei, disse que eu era medico responsável do Samaritano, onde eu estava, e a atendente, sem papas na língua entregou tudo:
- pois é doutor, o senhor já sabe como é isso aqui. De novo o fulano não veio trabalhar, o chefe dele está viajando e a turma aqui só chegou pela manhã e por isso a substância não foi feita de madrugada, na hora devida.
Ali, no quarto andar do hospital Samaritano, tido como a catedral médica do Rio, eu e mais 4 pacientes, em jejum desde o dia anterior, pacientemente aguardávamos que os agentes do Estado brasileiro, num setor monopolista, se mobilizassem para cumprir a tarefa como se estivéssemos em Cuba ou na extinta União Soviética. Descobri também que a pratica faltosa é comum. Descobri que a substância é importada do Canadá onde o exame custa metade do preço e os funcionários responsáveis pelo manuseio não faltam ao trabalho. Existe coisa pior, pensei.
Será no dia em que o funcionário faltoso errar na mistura. Conformei-me.
Não contente fui em busca de uma fonte qualificada do setor. Disse-me ele que o conjunto de atividades da área nuclear que hoje estão sob a égide do Ministério da Ciência e Tecnologia vegeta, com níveis mínimos de sobrevivência. Ele quer dizer com isso que o Estado apenas paga os salários mas não existem recursos para pesquisas e outras atividades e sentencia:
-o IEN, juntamente com o IPEN de São Paulo e o CDTN de Belo Horizonte, além de outros Institutos como o de Radiometria e Dosimetria e o Centro Agrícola de pesquisas Nucleares são órgãos desconhecidos da sociedade no que diz respeito ao que fazem e porque fazem. o IPEN como está na USP é um pouco melhor.
Na visão de minha fonte, esses pequenos problemas aqui citados, aliados a outros, bem maiores são os indicadores de que está na hora de rever o monopólio no setor.

Hildeberto Aleluia é jornalista


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quarta-feira, 28 de abril de 2010

O "Pré-Sal" e o futuro do Brasil

RENAN CALHEIROS (*)

O Senado Federal decidirá, em breve, sobre quatro propostas que carregam um futuro mais próspero para todos os brasileiros. Trata-se de uma jazida gigantesca de petróleo – 149 mil quilômetros quadrados – localizada no mar a 8 mil metros de profundidade, abaixo da camada de sal. A riqueza é tão impressionante que seremos um dos maiores produtores mundiais de petróleo e um gigante na exportação de gasolina, diesel e outros derivados.
Para reverter esta riqueza em prol do desenvolvimento do País, o governo decidiu fortalecer a Petrobras, criar a Petrosal para fiscalizar e instituir um fundo para o desenvolvimento da educação, ciência, erradicação da pobreza e conservação do meio ambiente. Dos quatro projetos o mais inovador é o que modifica o modelo de exploração do petróleo.
O antigo modelo – concessão – está sendo substituído pelo sistema de partilha. Com as novas regras teremos maior lucro sobre a riqueza e controle estratégico da produção. O baixo risco na exploração e alta rentabilidade é a fórmula que concede ao País maior lucratividade, autonomia estratégica e capacidade de gerenciamento da produção e da comercialização.
No sistema de partilha o Estado assegura o acesso à riqueza e deixa de transferir toda a propriedade do óleo para empresas privadas. Serão contratos específicos por áreas determinadas. Vence a licitação quem oferecer a maior parcela de lucro para o Estado. A descoberta, bem administrada, assegura milhões de empregos, renda, investimentos e crescimento das indústrias naval e petroquímica.
O petróleo é de todos – e o Senado, que é a casa da Federação – encontrará uma solução justa, equilibrada e que não provoque conflitos entres os estados brasileiros. Como homens públicos não devemos nos conduzir como proprietários da riqueza, no máximo seremos seus protetores e como tal devemos fazer o nosso melhor.
Meu objetivo inafastável, como relator do marco regulatório da exploração, é colaborar para preservar a federação e manter sua integridade. Esta relatoria difere das demais. Além da responsabilidade histórica ela terá de ser coletivizada. Todas as boas idéias para distribuir a riqueza equanimemente e sem estremecimento da Federação serão muito bem vindas. Sei que o Senado Federal – já testado em outros desafios – encontrará o caminho para que nossa solução não se transforme em maldição.

(*) Senador, líder do PMDB e relator do marco regulatório da exploração do pré-sal.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Ciro exagera


Creio que Ciro Gomes exagera nos desabafos, criticas e insultos. Conviveu tanto com o PMDB, sobretudo quando foi governador e ministro, mas só agora descobriu que o partido é "comandado por bandidos". Na mesma linha insensata, beirando a neurose, há dias elogiou Serra, agora, decidiu lançar dardos no candidato do PSDB. Até que Ciro Gomes estava jogando bem na sua cruzada de pré-candidato á sucessão de Lula. Parece que perdeu o rumo com si próprio. Faz acusações graves e injustas. Muitos podem pensar que trata-se apenas de mais um teatrinho político, envolvendo Ciro, o PT, Lula e Dilma, para confundir os adversários e desafetos. Ciro é um jovem e talentoso homem público que não precisa, a meu ver, usar munições sórdidas para tentar explicar ou justificar seus passos, derrotas ou vitórias. Acaba, assim, caindo na vala do descrédito. Atitudes incoerentes como as de Ciro Gomes é que levam, lamentavelmente, muitos eleitores a deixar de votar. Argumentam que preferem não perder tempo nas filas para votar em irresponsáveis, demagogos, mentirosos, etc. Perdem a democracia e cada vez mais a classe política.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Rosso cumprirá sua missão

Que os mais céticos recolham os trilhos do ódio, do rancor e da intolerância: O jovem Rogério Rosso governará Brasília com altivez, firmeza, competência e, sobretudo, espírito público e decência. Não lhe falta talento e determinação visando o interesse coletivo.

Sarney: 80 anos de idade, 55 dedicados à vida pública

Foto: site do Gilberto Amaral


“O importante não é o que fazem do homem,mas o que ele faz com que fizeram dele”.

Jean-Paul Sartre

Não se sabe se Sartre, filósofo, escritor, ateu, conheceu o também intelectual e político maranhense, José Sarney, católico fervoroso, místico assumido, acadêmico da Academia Brasileira de Letras (desde 1981) e da Academia das Ciências de Lisboa. Mas bem poderia ter se inspirado no autor de “Marimbondos de Fogo” para criar o que definia em sua filosofia existencialista como os “homens autênticos”, aqueles que sabem assumir posições, que conseguem dar sentido às suas existências, principalmente quando as adversidades da vida (“o que fazem dele”) assim o exigem. Sartre diferenciava esta espécie de homens daqueles que não tomam posição, não assumem responsabilidades, os “inautênticos”. Estes, segundo o pensador francês, diante dos vários caminhos que a vida proporciona, ao terem que enfrentar a “angústia inexorável da escolha”, experimentam “o peso da liberdade”, se sentem no vazio e encolhem, aninhando-se no que chamava de “má fé”.


Sarney se mostrou um paradigma do primeiro tipo, os homens autênticos de “boa fé”, quando, diante da trágica morte de Tancredo, foi alçado à Presidência num contexto extremamente adverso e delicado de transição política e profunda crise econômica. Mas, não se encolheu. Tomou posição, assumiu responsabilidades, cumprindo todos os compromissos da Aliança Democrática. E a missão não foi nada fácil. Além dos profundos problemas políticos e econômicos que herdara, a imprensa, amordaçada por anos e se aproveitando da natural frustração das massas, em decorrência da morte do Presidente eleito, durante toda a “Nova República” não deu tréguas. Constantemente se tentou abstrair o papel de Sarney da complexa e delicada negociação com vistas à eleição do governador mineiro. Na verdade, a imagem que tentaram fazer dele não foi nada honesta. Não havia qualquer clima favorável ou mesmo compreensão, por parte da mídia, para a necessidade, pelo menos, de se dar tempo para se construir a governabilidade. E o seu próprio partido, o PMDB, acabou por abandoná-lo nas horas decisivas.

Mas, lastreado pela sua história de vida, conseguiu cumprir à risca – e foi até além – tudo que Tancredo dizia que iria fazer. A convocação da Constituinte e a legalização dos partidos clandestinos, por exemplo, não estavam nas cogitações de Tancredo. Sarney foi muito além. Conseguiu fazer a reforma do Estado, com a extinção da conta-movimento do Banco do Brasil, a unificação do orçamento da União, a criação do SIAFI, da Secretaria do Tesouro. Ao final, seu governo teve um resultado que, visto com os olhos de hoje, é surpreendente: crescimento e pleno emprego. O PIB per capita em dólares dobrou, chegando a US$ 2.923 (em 2004 estava em US$ 2.789), o desemprego foi o menor de nossa História (2,36%). O país era a 7ª potência industrial do mundo. Havia 67 bilhões de dólares de saldo comercial (contra um déficit de 8 bilhões de dólares no período de 1995/2002). O PIB passou de 189 para 415 bilhões de dólares, e a dívida externa caiu de 54% para 28% do PIB. A produção de petróleo passou de 2,7 para 8 bilhões de barris. A safra agrícola passou de 50 para 60 milhões de toneladas de grãos. No setor elétrico, a produção aumentou em 24,1%, o número de consumidores em 22,3%; foram investidos 29 bilhões de dólares. O déficit primário de 2,58% do PIB foi transformado em superávit de 0,8%. Em 1990, Sarney entregou ao seu sucessor — eleito em eleição direta e completamente livre — um país renovado. Transformado nos planos econômico, social e político. Cumpriu-se, assim, o compromisso de Tancredo: o Brasil tornou-se uma grande democracia e a questão social foi colocada na agenda política, com o “Tudo pelo Social”, com o seguro-desemprego, o programa do leite para as crianças, o reconhecimento das centrais sindicais, o vale-transporte, a central de medicamentos, as delegacias da mulher, a Fundação Palmares, etc.

Hoje, às vésperas de seu aniversário de 80 anos, Sarney está feliz feito criança. E bastante disposto. Vem recebendo elogios importantes pelo andamento das reformas do Senado, depois de um período de crise da instituição. Reconhecimento é sempre uma coisa importante. Não só dos aliados, como Lula e Dilma, mas também daqueles que, há bem pouco tempo, eram críticos contundentes, como o senador Pedro Simon que, em discurso, elogiou as ações que vêm sendo implementadas por Sarney para melhorar a Casa.

O presidente tem dito aos amigos que, depois do que aconteceu no meio do ano passado, o Senado está bem melhor. Acha que, por mais contraditório que possa parecer, a crise do Senado e todas as dificuldades enfrentadas, acabaram por lhe dar mais força para levar avante as mudanças necessárias. Mudanças que, faz questão de lembrar, já estavam em seu programa de ação em fevereiro de 2009, quando foi convocado pelo partido a concorrer à Presidência da Casa. Como democrata e jornalista que é, avalia que, apesar dos exageros, dos ataques pessoais e dos desgastes sofridos, “sem as pressões da mídia não teria conseguido avançar tanto”. Acha que o sacrifício valeu a pena. Lembrando seu tempo na Presidência da República, comentou: “Na época também sofri grande pressão, foi muito desgastante. Pressão faz parte da democracia que ajudei a construir. Ataques vinham de todos os lados. Tive que administrar, com sacrifício pessoal, todos os conflitos com muita paciência; tive que aquentar ataques a mim e a minha família, tive que suportar acusações falsas e intrigas. A imprensa não dava trégua”. Perguntado sobre se essa situação não lhe incomodava, foi taxativo: “Eu jamais movi uma palha para calar a imprensa. Tinha, como tenho hoje, a convicção de que era justamente a total liberdade, tanto tempo sufocada, que iria me ajudar”.

E justamente sobre “sacrifícios”, brincou, como sempre, lembrando o padre Antônio Vieira, que falando sobre o projeto divino que nos chega pelo grito dos necessitados e sacrificados, ensinava: "... não há lume de profecia mais certo no mundo que consultar as entranhas dos homens. E de todo homem? Não. Dos sacrificados. Se quereis profetizar o futuro, consultai as entranhas dos que se sacrificam e dos que se sacrificam para diminuir o sacrifício dos outros". É este o estado de espírito do presidente Sarney hoje. Um homem autêntico, com sua eterna fé na conciliação política, realizado pela sua longa carreira pública como governador, deputado e senador pelo Maranhão, presidente da República, senador do Amapá por três mandatos consecutivos, presidente do Senado Federal por três vezes. Tudo isso, sempre eleito. Parabéns, presidente Sarney! E obrigado!

Said Barbosa Dib, historiador, analista político e, com muito orgulho, assessor de imprensa do senador Sarney

De olho no que acontece...

Beleza. Comovente

O povo pulou, cantou, gritou, chorou, bebeu, beijou e vibrou. Pena que a ressaca dos problemas volta ao cenário da brutal e severa realidade. A luta pelo emprego, a correria pelos ônibus ruins, a dificuldade para se estacionar, a precariedade cada vez mais acentuada dos postos de saúde e hospitais. As ruas sujas, a insegurança aumentando, o trânsito dominado por moleques, imprudentes e irresponsáveis. Brasília faz 50 anos mas tornou-se uma cidade igual as outras em problemas, defeitos, vícios e dificuldades. O povo não come concreto com arroz nem pôr-do-sol com feijão nem brinquedos para crianças nas quadras com pão e manteiga. Brasília é a capital da balela e da falácia. Paraíso dos poetas medíocres e obscuros cientistas políticos. Brasília é, hoje, apenas um retrato negro na parede.

Lula é mesmo do ramo

Dilma tem razão, fez boa auto-critica, elogiando Lula. Mas que Dilma trate logo de aprender as boas lições do mestre dela. A verdade tem que ser dita, doa a quem doer´. Vou apenas reiterar o que já disse muitas vezes: Lula é bom de palanque, um monstro falando em campanha. Sensibiliza o povão. Lula é bom de papo, cativante, tem sensibilidade diante dos problemas brasileiros. Um operário semi-analfabeto que lutou, que abriu seus caminhos com suas próprias virtudes e defeitos e chega a Presidente da República, em jogo de letrados e experientes profissionais, é porque, realmente, tem qualidades. E Lula cresce. Falando tolices ou não. Lula tem uma química com o povão realmente fantástica.

Respeitado por Ceilândia

Rogério Rosso é jovem talentoso e profissional que se destacou onde trabalhou. Começou diretor da Fiat, em Belo Horizonte. É correto e trabalhador. Rosso foi lançado na política realmente por Roriz. Mas isso não desabona seu currículo em nada. Não se pode generalizar indicações ou apadrinhamentos. Rogério já é suplente de deputado federal. Tem bom relacionamento com todos, inclusive com a imprensa. Bem casado, sogro forte empresário, bom filho, conheço de perto e há muitos anos os pais dele. Rogério até então era administrador da Ceilândia, onde fazia bom trabalho e respeitado por toda aquela imensa comunidade.

Boa escolha

Ana Dubeux foi competente, merecida e feliz escolha para integrar o Condominio Acionário dos Diários Associados. As mulheres estão com tudo. Ana abre precioso espaço para as boas profissionais.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Collor soube ouvir os conselhos de quem realmente conhece do assunto: João Havelange

Embora protótipos mal feitos de repórteres da Agência Senado, por algum motivo desconhecido, tenham dado cobertura exclusiva ao presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Arthur Nuzmann, o grande destaque do debate no Senado, sobre a participação do Brasil em grandes eventos, foi realmente do experiente João Havelange. Com 94 anos, extremamente lúcido, consciente de sua história e sempre propositivo ao extremo, fechou com chave de ouro a audiência pública na Comissão de Infra-estrutura (CI) do Senado sobre a necessidade de formação e capacitação da mão-de-obra nas cidades que sediarão os três principais eventos marcados para o Brasil nos próximos anos: a Copa do Mundo de 2014, a Olimpíada de 2016 e a Conferência Rio +20, a ser realizada em 2012.. A atuação profissional do ex-presidente da FIFA e da CBF - para quem os Jogos Olímpicos de 2016 podem se tornar um elemento valioso e proveitoso para o desenvolvimento do Brasil - foi saudada pelo presidente Fernando Collor e pelos senadores Francisco Dornelles (PP-RJ), Heráclito Fortes (DEM-PI) e Inácio Arruda (PCdoB-CE). Em sua exposição, Havelange destacou ações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em prol da realização dos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, além do empenho de Carlos Nuzmann.
- A Copa do Mundo antigamente estava entre a Europa e a América do Sul. Consegui modificar e hoje ela vai a todos os continentes, tanto é que está indo à África. Os jogos olímpicos no Rio de Janeiro serão inesquecíveis - garantiu.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Renan Calheiros defende fundo para uniformizar salários de policiais e bombeiros

O líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), defendeu nesta segunda-feira (19) a criação de um fundo da União para uniformizar os salários de policiais e bombeiros e, assim, viabilizar o piso nacional para a categoria.

Em pronunciamento no Plenário, o senador afirmou que a proposta originária do Senado (PEC 41/08) criou o piso, mas transferiu para uma lei federal a fixação dos valores. Para não prejudicar as finanças dos estados e da União, o Senado aprovou, na mesma PEC, a criação de um fundo para complementar as diferenças salariais de forma gradual. O senador observou que há estados que não necessitam de complementação, como Sergipe, que já paga salário de R$ 3.200 para seus policiais. A proposta aprovada pelos senadores foi considerada equilibrada por Renan, mas na Câmara dos Deputados uma emenda aglutinativa à PEC 446/09 (número atribuído naquela Casa à PEC 41/08) fixou valores para o piso. O senador alertou os parlamentares e os próprios beneficiários do piso quanto às consequências dessa decisão.
- Quantificar salários na Constituição, ainda que nas disposições transitórias, é congelar esses salários. Ao se fixar um valor, a simples reposição da inflação, a cada ano, vai exigir uma nova PEC, que, sabemos, tem uma tramitação verdadeiramente complexa - afirmou.

Padrão mínimo

Renan Calheiros disse que, quando apresentou a PEC 41/08, a intenção era inserir na Constituição um mecanismo que garantisse um padrão mínimo nacional de remuneração para esses profissionais cuja importância para o Estado e para a sociedade considerou inquestionável.
- Os servidores policiais desempenham a mais típica das funções de Estado, que é a de cuidar da segurança das pessoas, da segurança das relações sociais, e isso é condição sem a qual não podemos jamais falar em democracia e liberdades individuais e públicas. Por exercerem atividades típicas de Estado, os policiais merecem amparo de mecanismos constitucionais, como o que foi aprovado aqui no Senado Federal.

Peleguismo

O senador denuncia tentativas de politizar a questão e de prolongar o debate sobre o assunto. Segundo ele, "há interesses menores e sombras de 'peleguismo' rondando a proposta". Alguns segmentos, conforme denunciou, "querem faturar politicamente em cima da PEC e estão se lixando se ela vai se tornar realidade ou não; querem só o discurso de campanha". Renan Calheiros disse que a proposta precisa ser votada imediatamente, porque, a seu ver, significa "um importante passo no capítulo da segurança pública no Brasil".

Da Redação / Agência Senado

Havelange fala hoje no Senado sobre a Copa e a Olimpíada

Vicente Limongi Netto: Helio, você antecipou e agora confirmou: o presidente de Honra da Fifa, João Havelange, falará hoje, segunda-feira, na Comissão de Infraestrutura do Senado, presidida pelo senador Collor. A partir das 6 da tarde, depoimento sobre a Copa de 2014, Olimpíada de 2016 e Rio-20, em 2012.



Comentário de Helio Fernandes: Essa Comissão de Infraestrutura do Senado, apresenta sempre grandes personagens e assuntos. Há dias, assisti por mais um hora, um engenheiro comparar: “O Trem-Bala Rio-São Paulo já está com orçamento de 56 bilhões de reais, e a propaganda é muito grande”. Fez considerações e concluiu: “Enquanto isso, a indispensável ligação Norte/Sul, há anos paralisada e IMPORTANTÍSSIMA PARA O PAÍS, tem orçamento de 26 bilhões, não sai do papel, isso é uma iniquidade”. Espero que o ex-presidente da Fifa por 24 anos e o mais antigo membro do Comitê Olímpico Internacional, esclareça tudo sobre os dois grandes acontecimentos.

O monstro não devia ter é nascido...

Quem matou o maníaco de Luziânia, que assassinou 6 adolescentes, fez um bem enorme a humanidade. Se realmente o monstro pedófilo se matou, pelo menos fez uma boa ação na sua melancólica existência, antes de ir para o inferno.

sábado, 17 de abril de 2010

Posturas cretinas

O Juiz que libertou o maníaco de Luziânia garante que hoje faria tudo de novo. Magistrado arrogante. Deveria juntar suas forças para lutar por leis mais severas para bandidos e assassinos. Deixar a bazófia, a acomodação e a hipocrisia em casa. Ajudaria, de fato, no aprimoramento da justiça. Estaria resguardando seus próprios filhos da sanha dos monstros soltos e impunes travestidos de gente. Por sua vez, o ministro do STF, Gilmar Mendes, também erra em chamar todo presidiário de gente. Ministro bonzinho, coração de mãe. Quero ver quando um marginal fizer algum mal para alguém da família dele. Se manterá a mesma postura cretina.


Comentário do jornalista Jorge Martins:


Amigo Limongi. Concordo em gênero e número com a sua opinião. Esse juiz é por demais prepotente. Quem erra deve saber reconhecer seus erros e, se necessário for,pedir desculpas.O besteirol que ele detonou não é digno nem do Febeapá. Havia, sim, laudo contrário à libertação do monstrengo. Soltam os caras de enxurrada, l00, 300, e assim por diante. E dá nisso. E no caso dele, nem sei se isso aconteceu, se a libertação deu-se apenas para o cara.E m Brasília é a sexta vez que isso ocorre, de soltarem a besta e ela matar e estuprar horas após. Tô contigo. Jorge Martins

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Hoje a UnB é decadente

É pertinente a revolta do leitor Edisio Sobreira, sobre o caos que se instalou na outrora respeitada Universidade de Brasília. Hoje a desmoralizada UnB é "comandada" por um filado(assessor jurídico), do MST. A incompetência, o rancor, o ódio, a intolerãncia, a baderna, são palavras-chaves da UnB. Tanto que morreu o ex-reitor José Carlos Azevedo, que dignificou e honrou o cargo com exemplar competência e espírito público, e atual "direção" da combalida UnB não teve a grandeza, a sensibilidade, nem a educação de homenagear aquele que realmente comandou a instituição com firmeza, energia e inteligência. A cambada que hoje "administra" a UnB "pensa" que inteligência e competência são produtos que se pode comprar em supermercado. Pobres diabos, ridículos, prepotentes e sem neurônios.

Collor quer experiência de Havelange no debate sobre Copa e Olimpíada no Brasil

O presidente de Honra da Fifa, João Havelange, é um dos convidados para falar, segunda-feira, 19, na Comissão de Infraestrutura do Senado. O assunto: as demandas das cidades que sediarão a Rio+20, em 2012, a Copa do mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, dentro da programação de audiências públicas sobre "Desafios Estratégicos Setoriais". Também estarão presentes o ministro do Turismo, Luiz Barreto, e o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Nuzmann

Falta é pena de morte para os monstros


É um absurdo que condenados a 14 anos de prisão sejam libertados logo depois de cumprir apenas 4 anos da sentença. Ainda mais grave quando o condenado é pedófilo e assassino. Discordo das surradas e absurdas alegações de que o apenado merece nova chance, que é doente, que precisa de assistência médica. Não! Os monstros, como o canalha que matou 6 jovens em Luziânia, merecem é pena de morte. Ou , no mínimo, prisão perpétua. Mas que mofam de verdade na cadeia. Sem essa de merecer a liberdade depois de cumprir um mísero tempo da pena. Só mesmo no Brasil é que vigora tamanha barbaridade. Não demora o assassino de Luziânia vira celebridade. Capa de revista e entrevista no Fantástico. Com a Bíblia na mão, claro. Francamente! O Brasil tem que crescer e ser respeitado entre os próprios brasileiros e aos olhos do mundo, com exemplos de firmeza e de justiça.

Comentário de Helio Fernandes:

Certíssimo. Esse pedófilo criminoso execrável, foi solto, no dia seguinte (isso mesmo, dia seguinte) começou a matar os seis jovens. Onde estão agora as autoridades, os psiquiatras e psicanalistas que achavam que ele estava em condições de viver em liberdade? E os pais desses jovens? Na televisão, o ministro Gilmar Mendes não soube explicar a libertação.

Comentários no "Tribuna da Imprensa" sobre meu texto

Paulo Ricardo Stodieck
abril 15th, 2010 em 14:14

Vicente Limongi Netto tem razão. O assassino dos seis jovens de Luziania é um monstro e um enorme canalha. Afinal, que psicopatia é esta, que o canalha só ataca pessoas indefesas? Se ele se encontrasse com Mike Tyson ou com o Maguila, será que ele convidaria um dos dois para dar um passeio no mato? E mais: que bom comportamento é esse, de um pedófilo, apresentado dentro de uma prisão, onde ele está rodeado de marmanjos. Na prisão é evidente que o assassino andaria, vinte e quatro horas, com o “rabinho entre as pernas”, literalmente.

Sílvio da Rocha Corrêa
abril 15th, 2010 em 14:41

CHEGAMOS A UM PONTO SEM RETORNO: UM PONTO EM QUE AS LEIS JÁ NÃO PRESTAM MAIS E – PIOR AINDA A MAIORIA DAS AUTORIDADES QUE APLICAM AS REFERIDAS LEIS (JUÍZES, ETC) SÃO IRRESPONSÁVEIS E OMISSAS. OS SENHORES JUÍZES – AO MENOS A MAIORIA DELES, É QUE SOLTA ESSES MONSTROS QUE NOS ACOSSAM POR AÍ.É ISSO MESMO.

Sérgio Joaqim da Silva
abril 15th, 2010 em 14:41

Prezados senhores, Crimes como Sequestro com morte, latrocínio, estupro, pedofilia e outros mais, tinham que ser punidos com Pena de Morte. Não importa o que algumas instituições vão achar. Vamos fazer um plebiscito?É o que eu penso e talvez 75% da população.Sérgio Joaquim

Indústria nacional de brinquedos se prepara para enfrentar chineses


Para enfrentar a concorrência do mercado internacional, as fábricas brasileiras de brinquedos pretendem se juntar e formar uma gigante do setor. A discussão, que dura 2 anos, é entre 6 empresas que detêm 40% do mercado e deve ser concluída nos próximos 90 dias, segundo o presidente da Associação Brasileira de Fabricantes de Brinquedos, ABRINQ, Synésio Batista da Costa. De acordo com Synésio, a nova companhia surgirá com faturamento de 250 milhões de reais e terá parceiros americanos e chineses. Ele acredita ser possível o faturamento anual chegar a 500 milhões de reais. Sem fornecer maiores detalhes sobre o desenvolvimento do negócio, Synésio observa que o processo está sendo finalizado para ser avaliado pelo CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Uma das maiores dificuldades do segmento, que em 2009 faturou 4,4 bilhões de reais, é a concorrência com produtos chineses, que hoje detêm 45% do mercado. O mercado nacional de brinquedos já é, hoje, o terceiro do mundo, com crescimento de 13% em 2009 e previsão de crescer 12% em 2010. Pelos cálculos de Synésio, este ano o faturamento brasileiro será de 3 bilhões de reais, em torno de 74 bilhões de dólares no mundo inteiro. "O Brasil é um mercado de oportunidade e não de oportunistas", define Synésio Costa.

Falta reconhecimento

O futuro vice-presidente na chapa de Dilma Roussseff, Michael Temer, anuncia na televisão:"Muita coisa mudou no Brasil nos últimos anos. Com a ajuda do PMDB". Perfeito. Mas, a meu ver, Temer, Dilma, Serra, Lula e FHC, deveriam ter a grandeza de acrescentar, salientar e destacar que Collor tem o mérito de ter iniciado a modernização da economia do país. Muitas leis hoje em vigor no Brasil são iniciativas do governo Collor.

A Sustentabilidade é Inevitável


Meu caro, esse conceito de sustentabilidade já está dentro do nosso negócio. Agora isso é maior! Visitei a reserva de Desenvolvimento Sustentável de juma, vi as crianças chegando de canoa, passando 15 dias na escola, dormindo em redes, tendo assistência médica e educação via internet. Vi o ribeirinho sendo treinado para viver da floresta e respeitando-a. Isso é sustentabilidade social e todo cidadão brasileiro deveria ter a oportunidade de ver isso. No campo dos negócios, até 2014, 30% de todas as nossas garrafas “pet” no mundo serão feitas com etanol vegetal, que é produzido a partir do bagaço de cana. Inauguramos há dias uma fábrica desse etanol. Ele segue para a Índia onde é transformado em resina e depois, no Uruguai, vira o tubinho que se torna a garrafa pet. Nossa meta agora é trazer para cá essa unidade do Uruguai. Outra ação efetiva de sustentabilidade é a nossa fábrica de Mate Leão, inaugurada em Curitiba. Lá tudo é sustentável. Ainda em abril vamos inaugurar outra fábrica dessas e, é claro, a concorrência virá atrás da gente. Esse é um processo inevitável.


Texto do atuante Jack Corrêa, vice-presidente da Coca-Cola Brasil, empresa que, em 16 anos, já investiu mais de R$ 60 milhões em Parintins

segunda-feira, 12 de abril de 2010

"A Descoberta do Mel", de Joana Limongi


O hoje é livre

“O dia começou de forma natural. Acordamos em nosso tempo e fomos para um templo mágico. Ao entrar naquele espaço foi possível perceber que o dia seria diferente. Seres iluminados nos esperavam por lá. A energia foi total. Voltamos para Brasília para o teste de som e luz da cópia, no Cine Brasília. Tudo OK com a película. E o filme se tornou ainda mais forte em tela aumentada. A fotografia tomou seu lugar de protagonista no filme. Texturas e luzes mágicas, sensoriais, de sonho e liberdade. A energia do agora preencheu o cinema. Sons de Nana Vasconcelos ecoavam no coração das quatro testemunhas daquele momento mágico”.

Joana Limongi




O filme A Descoberta do Mel estreou mundialmente no 42º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em 22 de novembro de 2009, domingo de sol na Capital do País. No Cine Brasília, a família Limongi garantia o primeiro lugar na fila. E todos foram chegando: elenco, equipe técnica, amigos. Aquela tarde ficaria marcada para sempre como um momento de beleza e luz. Antes da sessão, todos puderam degustar um pouco de mel, distribuído pela equipe do filme. A ausências físicas estavam conosco em energia: o mago Naná Vasconcelos, o Satyro Mariano Mattos, o montador Grilo e o técnico de som Pablo Lopes. A sessão tem início com casa cheia e público curioso. Ao final da exibição, burburinho na sala de cinema. O filme mexeu com o público, que não conseguiu se calar diante de tanta instigação.


"Sinto que o filme assusta e me sinto segura. Para mim é um cosmos, bem organizado. É maravilhoso que o filme assuste. Não é um filme fácil. É um filme de arte. É perfeito que assuste porque é dionisíaco. É um susto como a vida. A essência é dionisíaca. Dionísio vem para trazer força, é carnal. E isso que é carnal lembra a gente da fragilidade da vida. Por isso o arrebatamento, o espanto. A Descoberta do Mel assusta porque a sociedade está impregnada da moral cristã. E o filme é amoral. Não é imoral. Ele vai além do bem e do mal. Não tem julgamento. Queria ver aquela sala de projeção virando do avesso. E aconteceu", afirma Joana Limongi.


Segue texto do escritor cubano Eliseo Altunaga - chefe da cátedra de roteiro da Escuela Internacional San Antonio de Los Baños (Cuba) - sobre o curta metragem “ A Descoberta do Mel”.

O filme “A descoberta do mel” é uma linda metáfora centrada em quatro elementos: a árvore, a deusa, o mel e o fauno.
A árvore é um dos símbolos vitais da tradição. Entre os celtas, o carvalho era a árvore sagrada; o freixo, para os escandinavos; a tília, na Alemanha; a Figueira, na Índia; o Embondeiro, na África; a Ceiba, no Caribe. A Ceiba era considerada uma árvore sagrada entre as culturas pré-hispânicas da área mesoamericana, como os maias, pipiles, nahuas, taínos. Associações entre árvores e divindades são muito freqüentes em mitologias: Átis, o abeto; Osíris, o cedro; Júpiter, o carvalho; Apolo, o loureiro; Iroko, a Ceiba.
A Ceiba – ou Yaaxché, no idioma maia. O universo se estrutura em três planos que se comunicam através da Ceiba sagrada. Além disso, de acordo com os maias, são os galhos desta árvore que permitem a abertura dos 13 céus.
A árvore representa a vida do cosmos, sua densidade, seu crescimento, sua proliferação, sua gênese e regeneração. Assim como inesgotável vida equivale à imortalidade. Segundo Eliade, o simbolismo derivado de sua forma vertical transforma ato seguido esse centro em eixo.
O fauno, deus pastoral romano, identificado a Pan, associado à idéia de Silvano, deus da natureza selvagem. Ele é também um grande músico e leitor de sonhos. Um amante da natureza e da vida.
Oshun, deidade de ascendência africana, rainha das águas doces, Afrodite de ébano, sensual e voluptuosa. Orixá maior, dona do amor, da feminidade e do rio. Seu nome significa sensualidade, amor, romantismo, delicadeza, doçura, felicidade, água, serenidade, lua e ouro, entre outras coisas. Oshum é a filha mais jovem de Oloddumaré. É o símbolo da coqueteria, da graça e da sexualidade feminina. É a mulher de Shangô de Inle e Orula, e amiga íntima de Elegguá, sua protetora. Sempre acompanha Yemayá. Assiste as mulheres grávidas e dando luz. Eternamente alegre, acompanhada do persistente tilintar de seus sininhos. É capaz de resolver e provocar brigas entre orixás e homens. Sua ira não é comparável à de nenhum outro orixá.
O mel representa a doçura, a justiça a virtude e a bondade divina. O Corão afirma: “o mel é a primeira dádiva que Deus deu à Terra.” Virgílio chama o mel de “dom celeste do orvalho.” O mel também designa a totalidade e o estado de nirvana. Símbolo de todas as doçuras, o mel do conhecimento funda a felicidade do homem. O mel está presente em vários rituais religiosos. Para os egípcios, ele provém das lágrimas do deus Ra e está presente em todas as oferendas religiosas do Egito faraônico. No Islã, segundo o profeta, o mel restitui a visão, conserva a saúde e ressuscita os mortos. Entre os índios da América, ele desempenha um grande papel nas cerimônias e nos rituais de iniciação e purificação. Comida inspiradora, agraciou Píndaro com o dom da poesia e Pitágoras com o da ciência.
Joana Limongi, usando como pretexto a pintura de Pietro di Cosimo “A Descoberta do Mel”, constrói um mundo fusionado – um olhar fractal; ela retorna às origens, à sensualidade e ao símbolo para chegar no centro a partir da árvore que une a terra ao céu.
No filme também há talvez uma interpretação de Dionísio, mas a imagem se expande, rompe com explicação comprimida de mito. Uma vagina saída da árvore verte o mel, patrimônio de Oshun, recolhido gulosamente para a conquista da sensualidade e do erotismo diante do jogo da natureza.
Como nas mitologias y folclores, Joana representa a árvore despejando mel como o eixo do mundo e a expressão do crescimento e propagação inesgotável da vida.
O filme se desenvolve em torno a esta árvore/vagina geradora de mel, os elementos dançam ao ritmo da música de Naná Vasconcelos, desenvolvendo um universo gestual que incita a imaginação e a poesia erótica.
Em uma festa que recorda Dionísio, deus do vinho e do excesso, filho de Zeus e da mortal Sêmele, filha de Cadmo, a diretora produz esta evocação pós-modernista.
Para celebrar a ressurreição de Dionísio, eram organizadas grandes festas com rituais orgiásticos que agradavam muito o deus. Com o tempo, foi incluída também uma competição de obras dramáticas, cuja sede era cidade grega de Atenas. Esta competição ocorria durante a primavera e durava cinco dias. Para estas festas, grandes dramaturgos gregos como Ésquilo, Sófocles e Eurípides escreveram obras que eram preservadas no arquivo do templo de Dionísio.
Joana Limongi recria esta fantasia com uma beleza plástica indiscutível. A fotografia de Jura Capela atesta esse empenho estético. Com todas estas possibilidades interpretativas, o curta de Joana, tal um rizoma, pede para ser visto e apreciado.


Clique aqui para ler o original em espanhol

Confira o blog do filme no endereço:

http://adescobertadomel.blogspot.com/

Engulam mais um 'furo' do Cláudio

Parabéns, José Maria de Oliveira Batista, por protestar contra o péssimo jornalismo maquiado de bom. Jornalismo bom, isento, competente, é, por exemplo, o feito pelo Cláudio Humberto. É bobagem escamotear ou tentar esconder a verdade, os fatos, dos leitores. Foi Cláudio Humberto quem revelou em primeira mão que o canalha que matou os 6 jovens já estava preso. Mas, como frisou e lamentou o José Maria de Oliveira Batista, nem o Correio Braziliense nem nenhum outro veículo, teve a dignidade, a isenção, a grandeza e, também, a competência de salientar que furo não se explica, se leva, e que o jornalista que deu primeiro a triste nota foi Cláudio Humberto. As normas em vigor no jornalismo brasileiro são geralmente cretinas. Quem monitora a corja de editores ou os tais repórteres especiais(morro de rir) é a arrogãncia e a prepotência. Não sabem nada de nada. mas botam uma banca dos diabos. Síntese, o furo foi do Cláudio Humberto, mais um, aliás, e é preciso que os coleguinhas tenham a dignidade de admitir, de destacar, de colocar em suas matérias de suite sobre o tema. Se CH fosse de algum jornalão, ah, bom, já estaria sendo bajulado e repetido em todos os jornais impressos, revistas, rádios e televisões. Aprendam a trabalhar! É o que exijo, como leitor e veterano repórter. E garanto, raros, raríssimos, conseguem, ainda hoje, ser melhor do que eu fui!

domingo, 11 de abril de 2010

Dunga é "treineiro" e sua "seleção" é medíocre


Até que pretendia atender o convite do presidente da ABL, Marcos Vilaça, para participar de mesa redonda sobre futebol. Cancelei quando soube que o treineiro Dunga iria. Tenho mais o que fazer. É preciso ser sádico ou masoquista para ouvir as tolices de Dunga. E ainda recebeu imensa placa de Vilaça. A casa de Machado de Assis não merecia tamanho sacrilégio. Nas suas costumeiras bobagens, Dunga tentou deixar a arrogância de lado dizendo que a "seleção não é minha, é de todos". Protesto enfaticamente. Minha uma ova! A minha seleção e a de milhões de torcedores não tem nada a ver com esse bando de barangas convocados e protegidos de Dunga. Seleção de medíocres que corre o risco de passar vexame na Copa da África do Sul.

Collor: reconhecimento seria, hoje, sinal de amadurecimento político...

O futuro vice-presidente na chapa de Dilma Roussseff, Michael Temer, anuncia na televisão:"Muita coisa mudou no Brasil nos últimos anos. Com a ajuda do PMDB". Perfeito. Mas, a meu ver, Temer, Dilma, Serra, Lula e FHC, deveriam ter a grandeza de acrescentar, salientar e destacar que Collor tem o mérito de ter iniciado a modernização da economia do país. Muitas leis hoje em vigor no Brasil são iniciativas do governo Collor.

sábado, 10 de abril de 2010

Alvaro Dias lamenta desastre no Rio e cobra política de prevenção contra catástrofes no país

Em pronunciamento nesta quinta-feira (8), o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) disse que as políticas de prevenção devem ser adotadas com prioridade pelo governo, para evitar tragédias as provocadas pelo temporal que atingiu o Rio de Janeiro e paralisou a capital fluminense e outras cidades do estado, no último dia 5. O episódio provocou a morte de pelo menos 169 pessoas. Segundo autoridades locais, ainda há muitos soterrados sob os escombros das encostas em que houve deslizamentos, especialmente no Morro do Bumba, em Niterói.- Enquanto a chuva inunda e mata, nós lamentamos. O sol volta a brilhar, e nós esquecemos. Não pode continuar assim - afirmou o senador, lembrando que mais de 300 pessoas em todo o país morreram em conseqüência de enchentes desde o início de 2010.

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Cinquentona decadente

Brasília cheia de problemas. Cinquentona decadente, definiu bem Dad Squarisi. Comemorar o quê? Insegurança avassaladora, decepção com governantes. Desemprego assustador. Ensino ruim. Capital da balela. Povo não come por-do-sol de concreto. Brasília alagada e preocupante como as outras capitais. É preciso barco no lugar do carro. Trânsito maluco, agravado pelos motoristas irresponsáveis. Povo mal educado. Cidade suja, pichada. Ruas cheias de mendigos. Basta de lero-lero, inércia e demagogia.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Renan mostra como vai conduzir a discussão sobre o petróleo


Relator do projeto (PLC 16/10) que institui o sistema de partilha do petróleo entre governo e empresas na exploração das áreas do pré-sal, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) afirmou em discurso que a distribuição dos royalties não pode levar a um "estremecimento do pacto federativo", com os estados participando de um "conflito evitável".
Para ele, a parte dos royalties no projeto é "uma questão tópica, contornável" e que "será resolvida politicamente e será equilibrada e justa".- A solução virá da negociação. Os royalties exigem um debate amplo, meticuloso e exaustivo com governadores, senadores, deputados, governo federal e, sobretudo, a sociedade. É preciso retirar a pressão sobre os royalties - sinalizou Renan Calheiros. A imprensa tem noticiado que as negociações podem levar à separação da parte dos royalties do PLC 16/10, para que sua divisão seja discutida depois das eleições.Em um recado ao Rio de Janeiro, que vem protestando contra a chamada "Emenda Ibsen" - que prejudica os estados produtores na divisão de royalties, inclusive no caso de contratos já em vigor -, o senador de Alagoas afirmou que os senadores não colocarão em risco a Copa Mundial de Futebol (2014) e nem as Olimpíadas (2016), esta a ser realizada no Rio. Lembrou que o projeto original do governo nem abordava a questão dos royalties, por causa das eleições deste ano, que "suscitam muitas generosidades".Renan Calheiros sustentou que o modelo de partilha do petróleo, em substituição às concessões introduzidas pela lei em 1997 com o fim do monopólio da Petrobras, é mais adequado para o momento brasileiro e para as grandes reservas de óleo e gás descobertas na camada de pré-sal. Para ele, as concessões foram feitas em uma época em que o país enfrentava dificuldades financeiras, sem dinheiro suficiente para investimentos e nem conseguia captá-los no exterior.

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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Incompetentes são desmascarados pelas chuvas

Reitero: Sérgio Cabral e o tal Paes são dois incompetentes e demagogos. Pobre do Rio e do carioca. Ouvi pela televisão o paspalhão do prefeito aconselhar a população a não sair de casa. E o trabalho? E a hora de chegar no emprego? Como voltar para casa? Brasília, pelas chuvas, também infelizmente parece seguir a mesma triste sina do carioca, do paulista e do mineiro. Basta chover para inundar tudo. O brasiliense terá que trocar o carro pelo barco ou pela lancha. Lamentável. Lula cancelou programação no Rio. Deveria é colocar uma bota e uma capa e visitar as áreas atingidas. Pelo visto é o Rio inteiro de calamidade. Só resta ao brasileiro rezar para as chuvas pararem. A que ponto chegou o Rio e o país. E a Copa do mundo chegando. E a bagunça imperando.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Menos discursos e mais trabalho pelos estados. A fórmula para o sucesso na Casa da Federação

Não adianta proselitismos vazios, estridentes e intermináveis no Plenário do Senado. Atuação de senador deve ser aquela que beneficia efetivamente a população. Renan Calheiros (PMDB-AL) é um exemplo positivo. Valoriza os votos dos alagoanos. Conseguiu no Ministério da Saúde, 43 ambulâncias para 39 municípios alagoanos. Breve serão liberadas mais 19. Das 43, 14 são aparelhadas com UTI e 29 são as básicas, as normais.

Veja também:

Senador Renan acompanha inauguração de mais três novas agências da Previdência em Alagoas

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Almeida e Renan levam a ministro reivindicações de recursos do PAC

Renan destaca volume de recursos que INSS injeta na economia de Alagoas

Dívidas Rurais: Renan cobra providências do ministro Mantega

O Rio de Janeiro se desmancha em lama, barro e incompetência

Foto: www.akbox.com.br

É a hora e a vez do nosso querido Rio de Janeiro também sofrer com as fortes chuvas. Uma completa e absoluta humilhação para o carioca, que não tem a quem recorrer. A não ser que tenha helicóptero para se locomover. Uma calamidade que aflige a todos. As imagens pela televisão são terríveis. Nem dentro de casa a população tem segurança, perdeu o sossego. O prefeito Paes não sei de quê aconselhou o carioca a não sair de casa. Era melhor ficar calado. Como deixar de ir trabalhar? Como é possível chegar na hora certa no emprego? E o pior, como voltar para casa? A Copa do Mundo se aproxima e as autoridades não têm competência para enfrentar os graves problemas que crescem constantemente. A preocupação é grande. O mundo assiste perplexo o Rio de Janeiro se desmanchando em lama, barro, doenças, desespero e mortes.

Christovam Chevalier e Jorge Mautner: poeta entrevista poeta

Caros amigos:

Recomendo matéria muito bem escrita do jovem Christovam Chevalier, “jornalistapoeta”, como se define, com outro grande bardo, o Jorge Mautner. Além de falar sobre sua vida e sua obra, Mautner analisa legado deixado por Gilberto Gil em sua passagem pelo MinC, reitera declarações de Maria Bethânia sobre o uso da Lei Rouanet, fala sobre o futuro (musical com Oswaldo Montenegro, filme com Cacá Diegues etc) e chama Lula de “estadista do século”. Christovam é boa gente. Muito talentoso. Assumiu como interino da excelente colunista do “JB”, Anna Ramalho. E vem fazendo um trabalho competente. Vamos apreciar a matéria dele na revista da Joyce Pascowithch deste mês.

Vicente Limongi Netto

Aproveite e confira sua poesia no vídeo a seguir:


Agnaldo Timóteo com belo disco

Foto: www.portaldevilaisabel

Lindo disco de Agnaldo Timóteo, cantando músicas de Roberto Carlos. Interpretações maravilhosas. CD imperdível. Recomendo com o maior entusiasmo, sobretudo para quem gosta das músicas do "Rei" Roberto. A bela voz de Timóteo valoriza todas as letras e músicas.

Cabeça suja e burra

Deplorável, suja, burra e desrespeitosa a bronca geral do senhor (se é que realmente o cavardão existe) Sérgio de la Ordem, de ´Florianópolis, sobre a saúde da candidata Dilma Rousseff. Reitero mais uma vez, longe de mim querer ser paladino de alguma coisa, mas é preciso zelar pelo precioso espaço da “Bronca Geral” do importante portal do Cláudio Humberto. Alguns imbecis, o medonho Sérgio de la Ordem é forte e triste exemplo, se excedem. Perdem a noção do bom senso. São estúpidos que desmoralizam e tiram a credibilidade das broncas

Crônicas do Joaquim Ferreira dos Santos: leitura obrigatória para jovens jornalistas

Estou acompanhando e me divertindo muito com as crônicas do Joaquim Ferreira dos Santos, "Um dia na vida de um repórter". A exemplo do Joaquim também já passei por estas fascinantes, duras, comoventes, tristes, curiosas e engraçadas experiências. O tarimbado Joaquim conta algumas das pautas que cumpriu, com competência, charme e ironia. Enfrentando muitas dificuldades. O bom repórter tem mesmo que se desdobrar, não tem moleza. E as figuras que precisa encarar para voltar para a redação com o dever cumprido? Existem as normais, as bizarras, as educadas e as estúpidas. As crônicas do Joaquim devem ser leitura obrigatória para os jovens jornalistas.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Pergunta que não quer calar...

A CBF deu 3 dias de luto pela morte do jornalista Armando Nogueira. Fico matutando com quantos dias a entidade máxima do futebol brasileiro passará a homenagear craques eternos e legítimos, que encantaram o torcedor, depois que morrerem. Não me lembro da CBF decretar luto pela morte do cerebral Didi, muito menos do fenomenal Garrincha. Ou do goleiro do flamengo, Zé Carlos, que também serviu à Seleção brasileira. Muitos ex-jogadores estão idosos ou doentes. Tenho todos eles vivos e dignos na minha memória. Mas, quantos dias de luto a CBF dará a ex-atletas sensacionais como Nilton Santos, Belini ou Gilmar?

Dunga é teimoso, arrogante e desrespeita as tradições e o bom nome da Seleção

Concordo com o oportuno "Perguntar Não Ofende", da coluna Panorama Esportivo, do "O Globo": "Até onde vão os delirios do técnico Dunga?". Ele precisa se convencer que não é Deus. Que não ganhou nada ainda. Classificar o Brasil para a Copa é obrigação de todo treinador. O Brasil nunca deixou de disputar uma Copa do Mundo. Dunga também erra feio quando faz pouco caso das opiniões de famosos ex-jogadores. Eternos craques que jogaram muito mais do que ele. Como Tostão, Gerson, Paulo Cesar Caju, Rivelino, Zico e Carlos Alberto Torres. Todos se manifestam favoráveis à convocação de Ronaldinho Gaúcho. É um tremendo disparate deixar de fora um jogador do nível técnico de Ronaldinho. Sobretudo porque o jogador tem jogado muito. Está em forma. Não se sabe porque Dunga é tão teimoso e arrogante. Engana-se pensando que agindo assim está respeitando as tradições e o bom nome da seleção penta campeã do mundo. Dunga também desrespeita a opinião do torcedor, o maior aliado da seleção. A maioria esmagadora deles quer, conta e espera que Ronaldinho Gaúcho seja convocado. Não chamando Ronaldinho Gaúcho, Dunga fortalece os adversários do Brasil. É claro. Os outros treinadores seguramente ficam aliviados, achando que Dunga ou é maluco, otário ou não sabe nada de futebol. Francamente.

Comentário do grande “Canhotinha” e da filhona:

Olá Limongi, concordamos que o Dunga é um lunático e atua apenas como um mero coadjuvante dentro da seleção brasileira.
É fraquiiiinho demais!
Forte abraço,

Patricia e Gerson.

institutocanhotinha@yahoo.com.br

Presidente chama Renan para participar do lançamento do PAC 2 e anunciar uma boa notícia aos produtores rurais


Se depender do apoio do presidente Lula, a reeleição de Renan Calheiros está garantida no pleito deste ano. O presidente confirmou seu apoio ao líder do PMDB no Senado ao prefeito de Cajueiro, Antônio Palmery Neto (PTB), durante solenidade de entrega de 650 ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na última quinta-feira, 25, na cidade de Tatuí/SP.

“O presidente Lula tem uma admiração enorme por Renan. Ele revelou, com muita firmeza, que a reeleição do senador é questão de honra e que sua continuidade no Senado é muito importante”, disse Palmery no relato que passou aos demais prefeitos alagoanos sobre sua presença como representante da AMA (Associação dos Municípios Alagoanos) na entrega das ambulâncias.

O prefeito de Cajueiro conversou com seus colegas sobre os acontecimentos da viagem no estande da AMA, na sexta-feira à noite, na abertura da Feira dos Municípios, um dia após ele ter participado, com todas as honras, ao lado do presidente Lula e da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), da entrega das chaves de 650 ambulâncias, sendo 43 delas destinadas a municípios alagoanos.

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Almeida e Renan levam a ministro reivindicações de recursos do PAC

Prefeito quer verba federal para obras na orla lagunar, pavimentação de várias ruas e a construção de um viaduto no Tabuleiro do Martins O prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PP), e o senador Renan Calheiros (PMDB), reuniram-se nesta quarta-feira (24), em Brasília, para encaminhar os pleitos da capital alagoana junto ao governo federal. Após um encontro no gabinete do senador, os dois estiveram com o ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais e Coordenação Política.
Os deputados Carlos Alberto Canuto (PSC) e Francisco Tenório (PMN) também participaram da reunião. O ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) não pode comparecer em virtude de outro compromisso.. O prefeito levou uma pauta de reivindicações de obras estruturantes para Maceió e obteve o compromisso do ministro de que irá se empenhar para viabilizar os recursos dentro do governo federal. Na relação entregue ao ministro Padilha o prefeito pediu a inclusão no PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) da orla lagunar, a pavimentação de várias ruas da capital e a construção do viaduto da Polícia Rodoviária Federal, no Tabuleiro do Martins. “São obras relevantes e vitais para Maceió. Felizmente podemos contar com a sensibilidade do ministro Padilha, que se comprometeu em nos ajudar nesta tarefa. Saio muito otimista com a conversa”, comemorou o prefeito. “O governo Lula tem demonstrado muita sensibilidade com Alagoas. As palavras do ministro Padilha reforçam a atenção que o residente Lula tem tido com o estado, independentemente de partidos políticos”, disse Renan.

Polo de Manaus: modelo de desenvolvimento sustentável

Durante o Fórum Internacional de Sustentabilidade, realizado em Manaus, nos dias 26 e 27, o modelo zona franca foi destacado como principal responsável pelos 98% de floresta preservada no Amazonas e reconhecido como iniciativa de sucesso para o desenvolvimento sustentável da Amazônia Ocidental, que abrange o Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia e as áreas de livre comércio de Macapá e Santana. De acordo com a superintendente da Suframa, economista Flávia Grosso, as empresas do polo industrial de Manaus, além de criarem postos de trabalho e investirem na formação de capital intelectual, contribuem para que a população não busque meio de sustento na floresta. Flávia Grosso lançou um desafio aos consumidores: comprem produtos fabricados em Manaus. Segundo ela, quando for comprar celular, moto, televisão ou ar condicionado, prefira os de Manaus. "Estará ajudando a preservar a Amazõnia e mantendo a floresta em pé", garante Flávia Grosso

Comissão apresentará projeto visando melhor qualificação profissional dos brasileiros

Durante o quarto painel da Agenda 2009-2015 - Desafios Estratégicos Recursos Humanos para Inovação e Competitividade, realizado na noite de segunda-feira (22/3), o presidente da Comissão de Infraestrutura, o senador Fernando Collor (PTB), anunciou que ao final das 14 audiências públicas sobre o tema, prevista para o mês de junho, a Comissão deverá elaborar projetos, aproveitando algumas das sugestões apresentadas, visando o melhoramento da formação profissional.
Para o senador, é fundamental que os debates possam ser transformados em ações concretas. Ele lembrou que durante o seu Governo foi criado o Programa Brasileiro de Qualidade e Competitividade para que, a partir da abertura do mercado, as empresas brasileiras pudessem concorrer em condições de igualdade com as empresas estrangeiras que começavam a invadir o mercado brasileiro. Agora, o senador sugeriu que fosse criado um programa para a formação e qualificação não apenas da mão-de-obra, mas de docentes, visto que em muitas áreas há carência de professores.
O painel desta segunda-feira debateu sobre os Desafios, Necessidades e Perspectivas da Formação e Capacitação de Recursos Humanos em Energia – Petróleo e Etanol e contou com a participação de Marco Aurélio Pinheiro Lima, Diretor do Laboratório Nacional do Bioetanol; Diego Hernandes, Gerente Executivo de Recursos Humanos da PETROBRÁS; Raimar Bylaardt, Gerente de Tecnologia do Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis, IBP e Rafael Lucchesi – Diretor de Operações da Confederação Nacional da Indústria – CNI.
Nos três debates anteriores, uma questão que ficou clara para os membros da Comissão é o distanciamento existente entre o mundo acadêmico e a realidade de algumas profissões. O senador acredita que esse problema é um dos pontos que podem ser atacados por meio de projetos ou sugestões enviadas pela Comissão ao Governo Federal.
A respeito da criação de um programa nacional para a formação e qualificação da mão-de-obra e de docentes, o presidente da CI destaca que existem algumas iniciativas isoladas, mas é necessário que o Governo Federal assuma esse papel. Collor entende que “cada vez mais se verifica um enorme esforço no sentido de se obter um desenvolvimento duradouro”.
O senador destacou a informação prestada por um dos palestrantes, Diego Hernandes, de que hoje apenas três universidades formam engenheiros navais em todo o país e que o déficit desses profissionais é muito grande.
A próxima audiência pública será dia 29 e terá como tema "Desafios, necessidades e perspectivas na formação e capacitação de recursos humanos para exploração, refino e distribuição dos produtos existentes nas reservas petrolíferas do pré-sal”.
No ano passado, a Comissão realizou vários painéis sobre os desafios da infraestrutura no país e entre os resultados destacam-se a elaboração de melhorias ao Projeto do Marco Regulatório do Saneamento básico e a criação de um projeto de Marco Regulatório dos Bicombustíveis.

Sarney recebe alta após cirurgia para retirar cisto benigno

O presidente do Senado, José Sarney, teve alta, na manhã desta quinta-feira (01), da cirurgia a que se submeteu, no Hospital Sírio Libanês, para a retirada de um cisto benigno situado no lábio superior. Ele passa bem e sua primeira providência, ao acordar, foi ler os jornais.
Sarney ficará em São Paulo aguardando a retirada dos pontos. A cirurgia foi iniciada às 20h de terça-feira (30), durou duas horas e foi realizada pelos médicos Cristina Abdalla, dermatologista clínica e cirúrgica; Antonio Carlos Hermann de Andrade e Alberto Gattaz, cirurgiões plásticos; e Roberto Kalil Filho, cardiologista clínico.
Depois da páscoa, Sarney deve retornar a Brasília, onde participará, terça-feira (06), da campanha que o Senado lança para incentivar a adesão de empresas brasileiras à concessão da licença-maternidade de seis meses a suas empregadas parturientes. O slogan da campanha é "Licença maternidade de seis meses: agora é a vez da empresa".

Teresa Cardoso / Agência Senado

Tristeza! Imprensa cada vez mais desnacionalizada...E a Lei?

"O Dia" é vendido a grupo português que edita o Brasil Econômico
Redação Portal IMPRENSA

A Ongoing Strategy Investments, por meio do grupo português Ejesa, adquiriu o grupo editorial carioca O Dia. O negócio resultou na compra de 100% das ações da empresa. O valor da transação é estimado em R$ 75 milhões. Além do jornal O Dia, o grupo é responsável pelos veículos Meia Hora e o diário esportivo Campeão. Os três jornais registram circulação média conjunta de 340 mil exemplares por dia. Com a aquisição, o grupo Ongoing - responsável pelo jornal Brasil Econômico - passa a ter circulação diária superior a 400 mil exemplares. Na avaliação do presidente do Conselho de Administração da Ejesa, a compra é justificada pelo produtos do grupo O Dia, que "demonstram elevado potencial de expansão". Já para o presidente do Grupo Ongoing, Nuno Vasconcellos, o negócio "constitui um passo decisivo e estruturante na concretização da linha estratégica de aposta nos mercados da língua portuguesa", disse ao site Portugal Digital. Inaugurado em 1951, o grupo O Dia é considerado uma das principais empresas de comunicação da América Latina. A empresa possui, atualmente, cerca de 700 profissionais.

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