segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019
Ganso veio tirar o futebol da mesmice
Paulo Henrique Ganso pensa muito rápido. Percebeu que terá dificuldades para se entrosar completamente com os demais jogadores. Alguns deles apenas regulares e esforçados. A volta do Pedro será valiosa para Ganso. Alguém capaz de raciocinar junto com ele. Dando prosseguimento as jogadas. O técnico Fernando Diniz precisará conscientizar os jogadores para que fiquem sempre atentos porque em segundos Ganso pode surpreender. Enfiando bolas em espaços reduzidos ou saindo das pontas para mudar o jogo para o outro lado, com lançamentos para os laterais. Ganso clareia o lance confuso.Simplifica o que é difícil para muitos. Sabe, como poucos, a hora de segurar a bola. Diniz passa aos jogadores que é melhor manter a posse da bola. Apertou, atrasar não é vergonha. Começa tudo de novo. Tem horas que o futebol tem semelhanças com os toques do futsal. É um constante muda e gira. Ganso também gosta de fazer jogadas curtas e rápidas na entrada da área adversária. Com o famoso e certeiro 1-2. toca e recebe na frente.Lance mortal, quando bem executado. Contra o Bangu deu para perceber que Ganso queria executar essas jogadas mas não tinha a compreensão dos companheiros. Ganso precisará dar uns toques nos colegas, para que não demorem a acompanhar o raciocínio dele. Combinar jogadas. Como confundir os adversários. Com a sequência dos jogos, as melhorias irão aparecendo. Ganso e o time crescerão muito. Está motivado e consciente de suas responsabilidades. Mostrará aos patetas que fazem chacotas com ele que ainda tem muito futebol. Para o fluminense e para a seleção. A bola, geralmente sofrida, saúda Paulo Henrique Ganso.
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