terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

A CNC no Brasil dos próximos quatro anos

José Roberto Tadros – Presidente

O comércio de bens, serviços e turismo é reconhecidamente fundamental para a economia do país.
E a voz dos empresários que mantém esse dinâmico setor em constante movimento, gerando riqueza, renda, empregos e impostos, precisa e merece ser ouvida. É o que projetamos coma uma das primeiras ações à frente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), já como resposta ao grande desafio de consolidar e ampliar o legado deixado pela histórica gestão de Antonio Oliveira Santos na CNC.


Vamos reforçar a interlocução com o governo do presidente Jair Bolsonaro, contribuindo para a adoção de políticas públicas que ajudem o Brasil a retomar o caminho de um crescimento sustentável. Nesse caminho de contribuição e diálogo, defendemos a necessidade da realização de reformas que consideramos inadiáveis.

0 novo governo terá o desafio de dar continuidade ao enfrentamento da cite, iniciado de forma muito firme no governo do presidente Michel Temer, e um passo fundamental é o equilíbrio das contas públicas, sem onerar ainda mais o setor produtivo com aumento de impostos. Pelo contrário, precisamos de uma simplificação tributária que seja acompanhada da redução de impostos, alinhando o sistema brasileiro ás práticas internacionais.

A simplificação na arrecadação de impostos com major uso da tecnologia é uma das principais demandas das empresas representadas pela CNC. Com o objetivo de debelar a crise fiscal, será necessário, com a devida urgência, equacionar o déficit da Previdência e garantir a sustentação do teto de gastos.


A atual crise que o Brasil atravessa é de crescimento e de desemprego, motivada pela falta de novos investimentos que, por sua vez, não ocorrem devido à crise fiscal. Nesse sentido, o caminho das reformas é incontornável. E um bom exemplo dos benefícios que podem ser alcançadas por toda a sociedade é a modernização trabalhista, que completou um ano desde a sua promulgação.

Estudo recente divulgado pela CNC revelou que a reforma trabalhista, instituída pela Lei n> 13.467/2017, possibilitou ganhos salariais pare os trabalhadores do comércio, desafogou a Justiça de processos e não tomou precários as contratos de trabalho em decurso.


Além da defesa das reformas, uma frente de atuação da Confederação no novo governo e na sociedade será mostrar a importância de dois dos maiores sistemas de desenvolvimento social do Brasil, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e ampliar o atendimento ás populações mais carentes e longínquas do território nacional.

Ao longo de mais de 70 anos de atividades, o Sesc e o Senac instituições de natureza privada, é bom que se diga, vêm cumprindo um papel de alta relevância social. Criadas e mantidas com recursos dos empresários, as duas entidades tornaram-se um ser vivo, atuantes e participativas, integradas à comunidade e cumprindo papel importantíssimo: chegar a todos os lugares para impulsionar o desenvolvimento econômico e social, qualificando profissionalmente milhões de brasileiros, levando cidadania e qualidade de vida, em suma, combatendo a violência na sua origem, e não na sua causa.

Estamos diante de um governo que está preocupado em fazer com que os recursos destinados aos projetos de transformação da sociedade alcancem quem mais necessita.


E nisso seremos parceiros para juntos construirmos um Brasil mais ético e mais conectado com as demandas da sociedade. A CNC sempre trabalhará por dias melhores para o nosso país, mas deixando absolutamente patente que o fundamental é que tenhamos democracia e respeito às bases do nosso sistema capitalista.


É precise garantir que o país tenha segurança jurídica e liberdade para empreender. O povo brasileiro precisa resgatar sua esperança tanto na economia quanta na política. Com segurança jurídica, liberdade para empreender e um país com as contas em ordem, as empresas responderão com mais investimento, criando mais empregos e remunerando melhor os trabalhadores, em um círculo virtuoso que impulsionará a economia e o crescimento.


É com firmeza de propósitos e confiança no futuro que a CNC vai buscar caminhos de diálogo construtivo com o novo governo e a sociedade, sempre em defesa do setor terciário do Brasil. É nisso que acreditamos e é para isso que trabalharemos nos próximos anos.


 

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