quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Bolsonaro precisa colocar freios no filho

É inacreditável. Seria cômico se não fosse patético. O  governo com imensos problemas para resolver, muitos deles há décadas insolúveis, com o presidente da República ainda recuperando a saúde, com os brasileiros sonhando com dias melhores, eis que cai no colo de Bolsonaro, recém saído do hospital, um tremendo abacaxi: um arranca-rabo de um ministro, com assento no Palácio do Planalto, com Carlos, dublê do filho do chefe da nação e farejador insaciável de problemas. Carlos deveria sentar o facho. Natural que tenha amor e adoração pelo pai. Mais está exagerando. Em todas sombras e falatórios identifica inimigos do pai. Casa dividida é prato cheio para os adversários. Carlos não é funcionário do governo. Como vereador no Rio de Janeiro deveria exercer o mandato integralmente ou entrar de licença, para que o suplente assuma. Depois, então, quem sabe, ser nomeado. Com toda pompa, por Bolsonaro, conselheiro mor do governo. 

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