terça-feira, 8 de novembro de 2016

"Janela de Brasília XLIV"

1.Chuva gostosa que abre o verão no Distrito Federal... No Rio de Janeiro, o verão começa com ressaca na praia do Leblon, chegando a dois metros de areia no asfalto. Eu estava lá e fiquei atônito, pois parecia um pequeno tsunami. Além desses detalhes climáticos, o Distrito Federal  imita o Estado do Rio de Janeiro, antiga capital, com a falta de dinheiro para pagar os servidores. Mas, tomara que a Câmara Legislativa não venha com a proposta maluca de aumentar os ganhos nesse tempo de crise, como querem fazer os vereadores do Rio, que pleiteiam  dupla aposentadoria para vereadores que são servidores públicos, totalizando 30 mil reais de proventos. Puro non sense ou absoluta alienação daqueles edis em relação à realidade do Brasil.

2.Falando em Rio de Janeiro, paguei numa língua fatiada ao molho madeira, no tradicional restaurante Capela, na Lapa, cerca de 70 reais.Comprei uma língua-de-boi a 3,12 reais num supermercado do Plano Piloto de Brasília(não direi o nome para que ele não reajuste o preço). O Rio ainda pensa que os turistas das duas olimpíadas se encontram na cidade com os bolsos cheios de dólares.

3.Dia de Finados no Distrito Federal é peculiarmente tranquilo, porque os cemitérios se situam em terrenos planos e de fácil acesso para veículos e pedestres visitantes. Em Minas Gerais e Goiás, as visitações são mais agitadas por causa dos morros e ladeiras. Na minha Itajubá, por exemplo,Sul de Minas, os visitantes ficam ofegantes subindo o morro do mais antigo cemitério, pois falta espaço para carros.

4.O Atlético Mineiro não é todo esse time que pensa que é. Tem um plantel bem reforçado, mas ganhou do Internacional num puro lance de sorte e empatou com o Flamengo em sua casa. O Palmeiras é outro time que pode matar seu torcedor do coração, pois lidera a tabela com o técnico Cuca, medroso  nas horas decisivas. O Distrito Federal não tem nenhuma expressão futebolística, desde a extinção do time do CEUB. O Gama continua patinando.

5. Vêm aí as delações da Odebrecht e o livro do ex-deputado Eduardo Cunha, e a pergunta cabível é a seguinte: Vai sobrar alguém para apagar a luz? O País não pode deixar tantos ladrões impunes, no momento em que se pede ao povo que aperte os cintos.

http://politicacomfeichasmartins.blogspot.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário