Juíza merece ser presa numa cela com 35 homens

Parte do Brasil dominado pela estupidez, não cansa de exibir e oferecer exemplos melancólicos e estarrecedores para o mundo. Somente agora, depois de 9 anos, o Conselho Nacional de Justiça decidiu punir a juiza Clarice Maria de Andrade, por manter presa por 26 dias uma adolescente de 15 anos, em uma cela com 30 homens, em Abaetetuba, Pará. O mais grave : a magistrada foi alertada da gravidade da situação pela polícia paraense. Mas só 20 dias depois solicitou a transferência da jovem para cadeia adequada. É patético se não fosse triste, infame e humilhante.  A diligente juiza  ficará 2 anos sem trabalhar. Mas permanecendo recebendo salários,  a punição torna-se branda, frouxa, hilária e quase elogiosa. Na opinião de brasileiros mais radicais, a juiza merecia de fato é experimentar fazer doutorado relâmpago em uma cadeia, numa  cela masculina, por 26 dias. Sugestões de títulos para a tese dela:  "Aqui se faz, aqui se paga", "O que vou dizer lá em casa", ou, por fim, "os brutos também amam".