segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Bola rolando para 2018

PMDB e PSDB ganharam as eleições de outubro. Natural que fiquem noivos e se amem profundamente para casar em 2018. Ambos garantem ter dotes fortes. Fazem juras de amor desinteressado pelo Brasil. Todos garantem ser bons de urna. Não há como fugir da mesmice. Há pouco tempo o PMDB desfez o casamento com o PT. União que parecia durar para sempre. Imediatamente o PMDB começou a namorar firme com o PSDB. Até então considerado pretendente nada confiável. Quase leproso. Diante da viuvez tumultuada, vergonhosa e humilhante do PT, PSDB e PMDB saem na frente como favoritos para 2018. Outras e possíveis alianças partidárias não têm força nem nomes significativos para encarar PMDB e PSDB. Pena que Collor não seja filiado a nenhum dos dois. O cenário político ganharia ainda mais vitalidade. Briga é que não faltará para montar a chapa para a Presidência da República. Nenhum figurão do PMDB e do PSDB admite ficar fora do jogo.  Daí o motivo para FHC ir conversar com Michel Temer.  Para lembrar que pingo é letra. Calejados,  sabem que o Poder estimula o viver. Evidente que separados e desunidos, PMDB e PSDB não vão longe. Caso Temer consiga recolocar o Brasil nos trilhos do desenvolvimento, terá o reconhecimento  popular para cantar de galo. Para ser o maestro da sucessão. Nessa linha, especular nomes virou festa. O jogo é jogado. Lambari é pescado.

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