quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Dilmistas querem o couro de Cunha de qualquer jeito

A tropa dos enfurecidos  patrulheiros e paladinos de barro está  perto de atear fogo às vestes. Tudo porque o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, adiou  para setembro a sessão em plenário que decidirá pela cassação ou não, do mandato do deputado Eduardo Cunha. Bobagem estrebuchar. Amadores não percebem que o xadrez do jogo político é marcado por sutilezas , barganhas, recuos e avanços  muitas vezes inesperados inclusive para políticos rodados e calejados.    Rumores apontam Michel Temer como mentor da decisão de Rodrigo Maia. Não se pode afirmar. Mas Temer é do ramo.  Não perde de vista que é presidente interino, com reais certezas de dentro de poucos dias será finalmente efetivado no cargo. Graças   a Eduardo Cunha, que  colocou em votação o processo de impeachment de Dilma. A constatação é verdadeira e irretrucável. Temer sabe que a gratidão é a primeira grande virtude do homem. Explica-se, então,   o oceano  de raiva e desprezo que os aliados de Dilma dedicam a Eduardo Cunha. Fantasiados de policiais e magistrados,  querem o couro de Cunha de qualquer jeito. 

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