quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Case sobre a Biblioteca Braille do AM ganha prata no prêmio da ABRH-Brasil

    O Secretário de Cultura do Amazonas, Robério Braga, recebe o "Prêmio Ser humano Oswaldo Checchia", da ABRH - Brasil.

No dia 08 de novembro de 1999, a Secretaria de Cultura do Amazonas escrevia as primeiras linhas de uma história que mudaria a vida de mais 100 mil deficientes visuais amazonenses, com a implantação da Biblioteca Braille. Narrativa esta apresentada ncase  “Biblioteca Braille do Amazonas: educação, cultura e acessibilidade”, que ganhou notório reconhecimento nacional ao conquistar a prata no “Prêmio Ser Humano Oswaldo Checchia”, da ABRH-Brasil - na modalidade Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social – Empresa.
O prêmio foi entregue ao secretário estadual de Cultura, Robério Braga na tarde desta terça-feira (16), durante o CONARH 2016. “É um momento muito feliz para toda a equipe do Governo do Amazonas. Como um livro aberto para o conhecimento, a Biblioteca Braille vem possibilitando, para muitos, a realização do sonho de ingressar na universidade. Lembrar como tudo começou, dos desafios e conquistas, traz no peito a imensa felicidade de ver que a nossa Biblioteca é um modelo que vem sendo seguido por outros estados. Um trabalho que ultrapassou as fronteiras do Amazonas e que hoje ganha merecido destaque nacional”, declara.
Foi com entusiasmo que o gerente da Biblioteca, Gilson Pereira, que também é deficiente visual recebeu a noticia da premiação. “É uma alegria muito grande ter a nossa história ganhando destaque em eventos como o CONARH. É o fruto do nosso trabalho sendo premiado. Isso nos motiva a continuar trabalhando, dando sempre o nosso melhor”, ressalta.
Através do case, foram apresentadas as contribuições práticas da Biblioteca Braille para o desenvolvimento social, com o seu modelo de acessibilidade, capacitação dos técnicos, implantação de programas adequados, apoio aos deficientes visuais no acesso da educação e cultura e suas ações e inovações ao longo dos anos.
Atualmente existem 12 unidades da Biblioteca Braille instaladas em oito municípios: Parintins, Maués, Barreirinha, Urucurituba, Careiro da Várzea, Itacoatiara, Presidente Figueiredo e Nova Olinda do Norte. E no Brasil, foram implantadas sete bibliotecas que são assistidas pela Biblioteca Braille do Amazonas, nas cidades de Imperatriz (MA), Santarém (PA), Palmas (TO), em Porto Velho (RO), Vitória (ES), Fortaleza (CE) e Rio Branco (AC).

 Sobre a Biblioteca Braille do Amazonas
Acervo – Atualmente a Braille conta com um acervo de 50.465 volumes, distribuídos em: 984 obras em braille; 4.702 livros falados (em MP3); 44.676 livros digitalizados; e 103 filmes com audiodescrição.

Pioneira – Por meio da Braille, a Secretaria de Cultura do Amazonas realizou a primeira audiodescrição de uma ópera completa na América Latina e foi a primeira a levar a caneta Pen Top para uma galeria de artes, em 2013, para audiodescrever as exposições dos artistas Euros Barbosa, Zeca Nazaré, Nelson Falcão e Fernando Junior,  na Galeria do Largo.

Histórico
A Biblioteca foi implantada em 8 de novembro de 1999, no prédio da Biblioteca Pública do Amazonas. Em 4 de abril de 2008 foi ampliada e transferida para o bloco C do Centro de Convenções – Sambódromo, e funciona de segunda a sexta, das 8h às 17h.

Atividade
Na Biblioteca Braille também são oferecidas atividades de lazer e entretenimento, tais como festas comemorativas, espetáculos teatrais e musicais, cursos de música de teclado e violão e sessões de filmes, todos com audiodescrição, e contação de histórias. Além de treinamentos, com curso do sistema Braille.
  
Sobre o prêmio
Instituído pela ABRH-Brasil em 1993, o “Prêmio Ser Humano Oswaldo Checchia” se consolidou como instrumento de valorização das melhores iniciativas dedicadas ao desenvolvimento das pessoas dentro e fora das organizações. O nome do Prêmio é uma homenagem a Oswaldo Checchia, um dos fundadores da ABRH-Brasil e grande articulador para o reconhecimento da área de Recursos Humanos como estratégica nas organizações.

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