quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Collor tem seu retrato colocado na galeria de ex-presidentes da Comissão de Relações Exteriores do Senado

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) realizou, nesta quinta-feira (12), ato solene para marcar a fixação do retrato do senador Fernando Collor (PTB-AL) na galeria de ex-presidentes do colegiado. Nas homenagens, os colegas de comissão destacaram seu trabalho à frente da CRE e também lembraram sua passagem como presidente da República, com a citação de medidas para modernizar a economia do país.
- Vossa excelência conseguiu balançar esse país e fazer com que ele saísse da letargia em que estava vivendo – afirmou Osvaldo Sobrinho (PTB-MT).
Ana Amélia (PP-RS) lembrou frase de Collor que traduziu o atraso da indústria nacional protegida da concorrência externa e que se tornou conhecida, em que associou os carros nacionais a “carroças”. Luiz Henrique (PMDB-SC) observou que alguns homens ocupam posições públicas e passam, outros ficam na memória do povo, esse o caso de Collor.
De acordo com Francisco Dornelles (PP-RJ), pelo trabalho realizado durante seu mandato na CRE, no biênio 2011/2012, simbolicamente ele continua presidente da comissão. O atual presidente, Ricardo Ferraço (PMDB-ES), apoiou.
Eduardo Suplicy (PT-SP) afirmou que, na presidência da CRE, Collor imprimiu ritmo aos trabalhos e uma disciplina que motivou todos os membros da comissão a atuar com maior “afinco, responsabilidade e dedicação”.
Em seguida, Suplicy surpreendeu ao pedir a Collor que comentasse as conversas havidas entre quatro ex-presidentes da República e a atual, Dilma Roussef, durante a viagem à África do Sul, para o funeral de Mandela. De acordo com Suplicy, essa reunião, teria sido inspirada pelo “espírito de Mandela”.
- Por mim, ninguém jamais ficará sabendo – respondeu Collor, provocando risos.
Mesmo com essa resposta, ele disse que a reunião dos ex-presidentes com Dilma foi um sinal claro que tem muito a ver com a história de Mandela, marcada por gestos de conciliação. Observou que ali estavam políticos que disputaram eleições e que tiveram momentos de distanciamento.
- Cada um carrega em si uma experiência e uma parte da história deste país, e a troca de ideias, de forma aberta e franca, foi extremamente importante para o futuro das relações políticas do país – disse Collor.
O senador rememorou ainda que Mandela já era um ícone quando ele próprio se elegeu presidente, aos 40 anos, depois do período de 21 anos sem eleições presidenciais no país. Depois, já no cargo, registrou que recebeu Mandela em visita de Estado.
Agência Senado

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