segunda-feira, 11 de julho de 2011

O que acontece por aí...



Sarney nas Nuvens

José Sarney está nas nuvens. Embalado pelos merecidos elogios que recebeu do Correio Braziliense, dia 8, em oportuna, necessária e justa entrevista para Ana Dubeux, Denise  Rothenburg e Leonardo Cavalcanti, e pelo comovente e verdadeiro perfil de homem público que lhe foi traçado pelo colunista Ari Cunha, que também conhece os percalços de uma vida atribulada. Ari Cunha tem razão: Sarney não se verga diante das dificuldades. Na entrevista, Sarney elogia, critica e faz mea culpa. Abriu o coração. Com sinceridade, sem hipocrisia nem açodamento. Já é hora do veterano Sarney jogar no lixo a recente biografia que lançou . Um tiro no pé. Não condiz com sua trajetória de lutas. Aquele livreco deixa mágoas pelo caminho e fere amigos que não mereciam  fisgadas no peito.

Dois assuntos que aplaudo com prazer

Aplaudo dois assuntos que seguramente despertarão a ira de decaídos e ressentidos:

1) José Sarney dá um tempo mas breve volta a escrever bons artigos na Folha;

2) Excelente a entrevista de Ricardo Teixeira à revista "Piauí". Um trator passando por cima dos críticos levianos e arrogantes. O presidente da CBF não mediu palavras. Quem for podre que se quebre. Quem viver verá. Teixeira inclusive deu recado claro ao barco dos pseudo-éticos e donos da verdade de meia pataca: poderão ficar sem credencial na Copa de 2014. Guerra é guerra.

Lamento

Pena, muita pena! Mais uma vez as meninas nadam, nadam, para morrer na praia. Também, perder pênalti no tempo regulamentar é castigo. Que vira tragédia e pesadelo. Não adiantou a pintura de gol, o segundo nosso, feito pela  Marta.  Em 3 competições simultâneas, o Brasil já perdeu duas. Só nos resta rezar pela nossa combalida e confusa atual seleção penta campeã do mundo.

UnB e Azevedo

Cara e atilada Conceição, creio que não se pode destacar a UnB, sem citar, nem que seja de fininho, os méritos do reitor José Carlos Azevedo. Gostemos ou não de Azevedo. Que poderia ter defeitos. Quem não os tem? Mas não era corrupto nem incompetente. Para desapontamento de seus decaidos desafetos. Muitos deles sem o menor talento para trocar farpas ou polemizar com Azevedo. Azevedo deixou fantástico legado de ações e beneficios para a UnB. A começar por deixar dinheiro em caixa. Saiu do cargo sem a UnB dever um tostão para ninguém. Foi na gestão Azevedo que a universidade comprou acervos extraordinários, como o de Carlos Lacerda. Foi ele quem criou a editora da UnB, que trouxe ao público excelentes obras, que viraram coleções procuradas pelo público mais exigente. Foi Azevedo que promoveu seminários marcantes, com as presenças de intelectuais respeitados do Brasil e do exterior. Por fim, Azevedo também deixou patrimônio considerável de imóveis para a instituição. Morreu pobre, quase esquecido. Só mesmo no Brasil se trata figuras públicas eminentes e expressivas como José Carlos Azevedo com tanto desprezo, mágoas e ressentimentos. Forte abraço,  Limongi, ex-assessor de imprensa da UnB.

Trabalhem pelo Amazonas

Só espero que os senadores Eduardo Braga, Vanessa Grazziotin e Alfredo Nascimento trabalhem sério, com firmeza e determinação, pelos legítimos interesses do Amazonas e dos amazonenses. Deixem mágoas, picuinhas e ressentimentos em casa ou joguem no Rio Negro. João Pedro, por sua vez, foi um correto, atento e atuante senador pelo PT do Amazonas, ocupando a vaga de Alfredo quando disputou o governo e perdeu e como ministro dos Transportes de Lula e de Dilma.

Ricardo Teixeira

Excelente e oportuna a matéria de Daniela Pinheiro com  Ricardo Teixeira. O presidente da CBF abriu o coração, soltou o verbo. Botou para fora tudo que estava entalado na garganta. Levianos, irresponsáveis, recalcados e ressentidos falam horrores de Teixeira. Se julgam donos da verdade. São do timeco dos éticos por correspondência. Finalmente o agredido Teixeira respondeu com vigor, clareza e farta argumentação aos ataques orquestrados por uma corja que nunca fez rigorosamente nada de produtivo pelo futebol brasileiro. Teixeira fez e faz. Com ele o Brasil é penta campeão do mundo e será hexa na copa de 2014. Para a boa "Piaui" Teixeira passou o trator em cima das vestais grávidas e seus interesses contrariados. E deu um solene recado que seguramente deixou alguns analistas de meia pataca ressabiados: poderá, inclusive, quando abrir o volumoso frasco de maldades que tem em seu poder, negar credenciais para  o  barco do timeco dos desapontados e decaidos. Pago para ver quem ainda terá aquilo roxo para bater de frente com Ricardo Teixeira.

Couros de peixes nos carros

Couros de peixes lisos e escamosos do Amazonas passarão a ser utilizados na produção de bancos para veículos, bolsas e acessórios. É o que pretende o projeto "curtimento de couro de peixe", do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, INPA, em parceria com a Suframa. Em breve será criada a Unidade Gestora de Couro, que funcionará como laboratório onde se processarão os couros para fornecer as empresas interessadas. O Inpa há 16 anos pesquisa a utilização do couro do peixe. O coordenador do projeto, Nilson Aguiar, informa que a empresa Knorr, do Rio Grande do Sul  manifestou interesse pelos couros. Inicialmente os couros serão utilizados na fabricação de banco para carros. O trabalho de curtimento pode ser feito com quase todos os peixes da região, como o surubim, tambaqui, tucunaré, curimatã e dourado.

O Valoroso Rivaldo

Ficou feio, muito feio, para PC Carpergianni. Optava por guardar mágoas na alma, deixando Rivaldo no banco. Contra o forte e bem treinado Cruzeiro Rivaldo deu um show. Agora, com méritos, é titular. Comandou o time do São Paulo na vitória.  O veterano Rivaldo é valoroso. Joga com as pernas e com o cérebro.

Sarney, por Ari Cunha

Mestre e amigo, Ari Cunha foi brilhante no teu texto sobre Sarney. 

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