Creio que o ex-presidente e senador Fernando Collor não disse nada demais ao fanfarrão senador gaúcho, acostumado a fazer gracinhas e ironias idiotas com os outros. Jamais havia sido retrucado. Simon é o leva e trás, como salientou Renan Calheiros naquela oportunidade. Pessoalmente ou nas reuniões do PMDB defendia Sarney. Jogando para a platéia e holofotes de uma midia podre, atacava o presidente do Senado e do Congresso. É correta a atitude do senador gaúcho? Quem costuma agir assim merece consideração? Collor tem por hábito e educação respeitar colegas e semelhantes. Mas exige respeito dos interlocutores. Collor estava no gabinete quando foi citado com piadinhas infames por Simon, quando debatia com Renan. Collor então foi ao plenário, pediu aparte ao gaúcho e retrucou suas idiotices, sugerindo que engulisse suas palavras quando citasse seu nome. Foi isso. São os fatos, geralmente deturpados pelo timeco da má-fé, da intolerãncia e da burrice. Collor salientou que não retirava nada do que disse. Não poderia ser diferente. Inclusive naquela oportunidade, Collor pediu a palavra à Mesa e afirmou, com toda a clareza que Sarney era presidente e continuaria presidente do Senado e do Congresso. Frisando que o Senado não se curvaria ao jogo imundo de quem quer que seja, para arrancar Sarney do cargo, para o qual foi eleito pela maioria dos senadores. São os fatos. Continuo admirando o ex-presidente. Que pode errar, no varejo, como todo ser humano, mas que acerta muito mais no atacado, sempre trabalhando com espírito público em benefício da coletividade.
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