"Asinus Asinum Fricat", expressão latina para o que diziam os gregos: "um asno coça o outro". É esta a explicação para a patacoada pseudo erudita de Zuenir Ventura, no O Globo, sobre o finado Darcy Ribeiro, inventor de Cieps, LDB, década da educação e outras sandices que estão por aí e contribuem para o desgaste educacional brasileiro. Suspirando as suas saudades angustiadas do Darcy, Zuenir diz: "Nadando contra a corrente, Darcy foi o nosso encantador contraponto, o nosso mais charmoso contrapeso. Que falta ele faz". Huummmm. Pois é: o sábio Darcy, que nem diploma de curso superior possuía, é o maior aproveitador de idéias e trabalhos alheios. Dizia-se etnólogo, sociólogo, antropólogo, mas nunca conseguiu entrar em uma universidade. Dizer que a Universidade de Brasilia é obra de Darcy é faltar com a verdade: os responsáveis por ela foram JK, Clóvis Salgado e Anisio Teixeira. Darcy era um curador de silvículas que nada entendia do assunto. De fato foi o primeiro reitor da UnB, na mesma linha de Cristovam Buarque, Ibanez, Todorov e aquele cujo nome não me ocorre, o das lixeiras eletrônicas.
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