"Adesão imediata da Venezuela ao Mercosul, sem a cláusula democrática, poderá prejudicar o Brasil", adverte Collor
"Estou convencido de que qualquer decisão açodada, com o viés da simpatia ideológica ou de ilusórios benefícios comerciais, poderá prejudicar os interesses brasileiros no longo prazo". Essa é a opinião do senador Fernando Collor (PTB-AL) a respeito do ingresso da Venezuela no Mercosul. Ele observou que não se pode dissociar o país de sua liderança. Menos ainda quando se trata do sistema presidencialista, em que não se separam as funções de chefe de Estado e chefe de governo.
Na avaliação do senador, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, luta por um projeto político próprio que vai frontalmente contra o perfil da atuação externa do Brasil. Enquanto o Brasil busca a paz e a integração, disse, Chávez prefere o confronto e o protagonismo. Collor também lembrou a ocupação militar de refinarias da Petrobras na Bolívia, quando o líder venezuelano assumiu "uma atitude provocativa antibrasileira".
Fernando Collor registrou que o próprio Mercosul foi alvo de ataques do presidente da Venezuela, em 2007. Hugo Chávez, segundo o senador, declarou que o Mercosul era um mecanismo de integração velho que estava afundando. No episódio do ataque a líder guerrilheiro das Forças Armadas Revolucionárias (Farc), no Equador, rememorou Collor, em vez de procurar aproximar as partes envolvidas no conflito, Chávez mobilizou tropas, blindados e acirrou os ânimos.
- Considero que podemos continuar a aprofundar nossas análises, pois a adesão da Venezuela, nas condições atuais, trará o risco de que o voluntarismo e a falta de comedimento de seu presidente possam causar fissuras graves no edifício que, com dificuldades, estamos construindo. Uma vez aceita no Mercosul, seria praticamente impossível que a Venezuela dele saísse sem graves traumas. Devemos, portanto, agir com máxima cautela - afirmou Fernando Collor.
Em aparte, o senador Papaléo Paes (PSDB-AP) classificou como "perfeito" o pronunciamento de Fernando Collor a respeito da adesão da Venezuela ao Mercosul. Papaléo disse considerar o presidente Hugo Chávez "um irresponsável com o seu povo e com a política da América Latina".
- Sou médico, posso avaliar, embora corra o risco de errar no meu diagnóstico. Quem não é médico, mas leu o livro Mente Perversa, também pode enquadrar o presidente Hugo Chávez como psicopata. Não podemos deixar um psicopata contaminar a América Latina - declarou Papaléo.
"Estou convencido de que qualquer decisão açodada, com o viés da simpatia ideológica ou de ilusórios benefícios comerciais, poderá prejudicar os interesses brasileiros no longo prazo". Essa é a opinião do senador Fernando Collor (PTB-AL) a respeito do ingresso da Venezuela no Mercosul. Ele observou que não se pode dissociar o país de sua liderança. Menos ainda quando se trata do sistema presidencialista, em que não se separam as funções de chefe de Estado e chefe de governo.
Na avaliação do senador, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, luta por um projeto político próprio que vai frontalmente contra o perfil da atuação externa do Brasil. Enquanto o Brasil busca a paz e a integração, disse, Chávez prefere o confronto e o protagonismo. Collor também lembrou a ocupação militar de refinarias da Petrobras na Bolívia, quando o líder venezuelano assumiu "uma atitude provocativa antibrasileira".
Fernando Collor registrou que o próprio Mercosul foi alvo de ataques do presidente da Venezuela, em 2007. Hugo Chávez, segundo o senador, declarou que o Mercosul era um mecanismo de integração velho que estava afundando. No episódio do ataque a líder guerrilheiro das Forças Armadas Revolucionárias (Farc), no Equador, rememorou Collor, em vez de procurar aproximar as partes envolvidas no conflito, Chávez mobilizou tropas, blindados e acirrou os ânimos.
- Considero que podemos continuar a aprofundar nossas análises, pois a adesão da Venezuela, nas condições atuais, trará o risco de que o voluntarismo e a falta de comedimento de seu presidente possam causar fissuras graves no edifício que, com dificuldades, estamos construindo. Uma vez aceita no Mercosul, seria praticamente impossível que a Venezuela dele saísse sem graves traumas. Devemos, portanto, agir com máxima cautela - afirmou Fernando Collor.
Em aparte, o senador Papaléo Paes (PSDB-AP) classificou como "perfeito" o pronunciamento de Fernando Collor a respeito da adesão da Venezuela ao Mercosul. Papaléo disse considerar o presidente Hugo Chávez "um irresponsável com o seu povo e com a política da América Latina".
- Sou médico, posso avaliar, embora corra o risco de errar no meu diagnóstico. Quem não é médico, mas leu o livro Mente Perversa, também pode enquadrar o presidente Hugo Chávez como psicopata. Não podemos deixar um psicopata contaminar a América Latina - declarou Papaléo.
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EXCELENTE O PRONUNCIAMENTO DO PRESIDENTE FERNANDO COLLOR.JÁ ESTAVA MAIS DO QUE NA HORA DE SE FALAR SÉRIO SOBRE ESTA ESTRANHA OBSESSÃO DOS ITAMARATY POR ESSA FIGURA NO MÍNIMO BIZARRA DO PRESIDENTE HUGO CHAVEZ.CHAVEZ TEM INVEJA DO PRESIDENTE LULA E SORRATEIRAMENTE FAZ TUDO PARA SABOTAR O BRASIL. MUITO BEM LEMBRADO O EPISÓDIO DO ETANOL DURANTE A VISITA DO PRESIDENTE AMERICANO AO BRASIL.CHAVEZ TORCIA PARA QUE TUDO DESSE ERRADO.
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