
Papaléo Paes, muito elogiado, foi o grande destaque hoje no Senado. Foi macho e falou o que precisa ser dito...
Papaléo fala verdades que outros amestrados não falam. Mostra a hipocrisia de alguns senadores oportunistas e desagregadores e apresenta documentos que comprovam campanha canalha da mídia golpista contra Agaciel Maia. E a agência Senado tenta censurá-lo.
Papaléo fala verdades que outros amestrados não falam. Mostra a hipocrisia de alguns senadores oportunistas e desagregadores e apresenta documentos que comprovam campanha canalha da mídia golpista contra Agaciel Maia. E a agência Senado tenta censurá-lo.
Caso Agaciel
Papaléo, que sempre teve relações não muito boas com o ex-diretor-geral da Casa, Agaciel Maia, fez questão de defender o funcionário, que deixou o cargo em 4 de março último, depois 14 anos à frente do posto administrativo mais importante do Senado. Segundo o parlamentar, documentos do Ministério da Fazenda e do Tribunal de Contas da União (TCU), além de uma declaração de renda, provam que Agaciel é inocente da acusação de ter bens incompatíveis com sua renda e de ter sonegado informações ao fisco. Papaléo solicitou à Mesa Diretora a publicação no Diário do Senado de uma Declaração de Imposto de Renda apresentada pelo ex-diretor em 1997, com base no exercício fiscal de 1996. Dela consta a compra, por R$ 180 mil, de uma casa com cinco dormitórios e três salas mais dependência de empregados e garagem, localizada num terreno de 1.087 metros quadrados na quadra QL 6 do Lago Sul. Naquele ano, Agaciel declarou ter recebido do Senado renda de R$ 167.104,92 e pago R$ 31.189,86 de IR, com restituição de R$ 1.846,13. Da declaração consta, ainda, a venda, por R$ 418 mil, sem ganho de capital, de uma casa na QL 8, também do Lago Sul. Entre a casa e benfeitorias realizadas no imóvel; outra casa em Natal (RN); automóveis; linhas telefônicas e uma aplicação financeira, o então diretor declarou bens e direitos no valor de R$ 553.358,42, que se somaram aos R$ 100.387,44 de evolução patrimonial da mulher. Outro documento apresentado pelo senador foi uma Certidão Conjunta Negativa de débitos relativos aos tributos federais e à Dívida Ativa da União emitida pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e a Secretaria da Receita Federal. Conforme o documento, não constavam na data de 22 de abril, pendências relacionadas aos impostos federais, com exceção de contribuições previdenciárias. Já a certidão negativa do TCU afirma que até 22 de abril não constava registro "de tomadas de contas especial, prestação de contas ou tomada de contas julgadas irregulares".
- Todos sabemos que Agaciel Maia foi condenado de uma maneira que chamo de cruel, sem defesa. Ele foi vítima de disputa travada pela Presidência do Senado, em fevereiro - afirmou Papaléo. Segundo o senador, não é verdade que ex-diretor teve seus bens declarados indisponíveis pela Justiça, o que teria justificado a não declaração do imóvel, conforme levantamento feito junto à Justiça Federal. O parlamentar assinalou que a imprensa já noticiou a existência de um parecer do TCU considerando o valor do imóvel compatível com a renda de Agaciel. Papaléo ponderou no sentido de que se avalie a construção do patrimônio ao longo do tempo, e não no momento presente. Ele próprio disse ter adquirido uma casa no Amapá por pequeno valor, que aumentou de preço com instalação de benfeitorias públicas no local.
Para o senador, o que chama de "uma campanha" de denúncias contra o Senado deve merecer o repúdio e a resistência dos senadores. Ele lembrou que depois de uma denúncia repercutir com grande efeito é muito difícil recuperar a imagem do acusado.
- Não devemos ser oportunistas e nos aproveitar de manchetes contra esse ou aquele senador. Vamos resolver nossos problemas internamente - aconselhou Papaléo.
- Todos sabemos que Agaciel Maia foi condenado de uma maneira que chamo de cruel, sem defesa. Ele foi vítima de disputa travada pela Presidência do Senado, em fevereiro - afirmou Papaléo. Segundo o senador, não é verdade que ex-diretor teve seus bens declarados indisponíveis pela Justiça, o que teria justificado a não declaração do imóvel, conforme levantamento feito junto à Justiça Federal. O parlamentar assinalou que a imprensa já noticiou a existência de um parecer do TCU considerando o valor do imóvel compatível com a renda de Agaciel. Papaléo ponderou no sentido de que se avalie a construção do patrimônio ao longo do tempo, e não no momento presente. Ele próprio disse ter adquirido uma casa no Amapá por pequeno valor, que aumentou de preço com instalação de benfeitorias públicas no local.
Para o senador, o que chama de "uma campanha" de denúncias contra o Senado deve merecer o repúdio e a resistência dos senadores. Ele lembrou que depois de uma denúncia repercutir com grande efeito é muito difícil recuperar a imagem do acusado.
- Não devemos ser oportunistas e nos aproveitar de manchetes contra esse ou aquele senador. Vamos resolver nossos problemas internamente - aconselhou Papaléo.

Dúvidas que merecem ser respondidas...
Estes argumentos de Papaléo, ouvi pelo rádio. Mas, estranhamente, quando fui consultar a matéria da Agência Senado sobre o caso, percebi que, na própria reportagem da Agência Senado (reproduzida no trecho acima que fala de Agaciel), que geralmente disponibiliza um link com a íntegra do pronunciamento dos senadores (outro com acesso ao vídeo e ao audio), isto não foi feito. Aliás, a matéria publicada falou apenas do apoio de Papaléo a Agaciel, mas não mostrou nada do que o senador falou sobre a hipocrisia dos senadores oportunistas, do poder econômico das grandes corporações econômicas e do papel irresponsável da mídia em geral. Parecia que estavam querendo estigmatizar osenador como alguém que queria, apenas, defender um funcionário tido como corrupto, não a instituição e a verdade dos fatos. Houve a tentativa de se abstrair o mais importante (a crítica à posição de certos senadores oportunistas) em favor do que era apenas o mote: o apoio sincero a Agaciel. Curioso. Deve ter gente na Agência Senado que está a serviço de empresas jornalísticas privadas e seus financiadores. É hora do senador Sarney tomar alguma providência. O discurso de Palaléo foi muito importante e muito bem feito. Um pronunciamento histórico em defesa da instituição. Muitos senadores, nos bastidores, elogiaram o colega. Mas, na hora de comentarem em público, nada. Os repórteres vermes da própria Agência Senado não tinham o direito de censurar o senador para favorecer canalhas do jornalismo amestrado. QUEM ESTÁ PAGANDO A CONTA, SENHORES REPÓRTERES DO SENADO? Esta posição pode nos levar a crer que a série de denúncias vazias que está tumultuando o Senado pode estar vindo da própria Casa. Será? Acredito que sim. Ou isso, ou imcompetência na cobertura mesmo...
Said Barbosa Dib é analista político, historiador, colaborador deste Blog e mantém o Blog do Saïd Dïb
.....................................................................................................
Enquanto isso, CPI dos Grampos dá em nada...

Nenhum comentário:
Postar um comentário