Ainda bem que não tive o desprazer de ir à esplanada dos ministérios. Todos com quem conversei se mostraram indignados com a bagunça e com a desorganização. O que era para ser uma noite de alegria, se transformou numa noite de horror e de pesadelo. Um cidadão morreu assassinado. Torço para que no ano que vem, na festa dos 50 anos de Brasilia, ninguém morra com tiro ou facada. Que ninguém precise derramar lágrimas e sair correndo no meio da multidão, para o hospital e, a seguir, para o cemitério. Que os governantes de Brasília sejam menos triunfalistas e arrogantes. Que gastem muito menos do que gastaram agora, nos 49 anos de Brasilia, deixando faltar de tudo um pouco na capital federal. A população padece. Artistas cantando de graça é uma válvula de escape. No dia seguinte recomeçam os imensos dramas e as muitas dificuldades do brasiliense. Onde já se viu, Xuxa atrasar 3 horas, para só se apresentar por volta das 23 horas, com as crianças indóceis e cansadas de esperar durante horas, e com aula no dia seguinte? Um escárnio que o bom senso não pode tolerar.
Veja o absurdo:
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