sexta-feira, 30 de maio de 2014

Joaquim e o papa


Toda a Nação ficou triste com a decisão de Joaquim Barbosa largar o STF. Trocou a labuta jurídica pela descanso permanente. Todos na Suprema Corte sentirão saudades do meigo Barbosa. Do seu jeito inigualável e doce de tratar as pessoas. Gentil nas palavras e afável nos debates. Para os mais chegados Joaquim abriu o coração: pretende navegar pelos botecos da vida. E sambar. Sambar, dançar e beijar muito. Recomendações médicas para dobrar as dores na coluna. O ministro tem convites para trabalhar. Mas não quer mais saber de esforço mental. Passou a ter ojeriza de tudo que lembre tarefa mensal. De políticos quer distância. Mas Barbosa tem espelho em casa, sabe que a recíproca é verdadeira. Mensagem que recebeu da Itália comoveu o ministro.  Deixou Barbosa ansioso e orgulhoso. Trata-se do convite pessoal do Papa Francisco. Para Joaquim representar Francisco nas viagens pelos países mais pobres e miseráveis do mundo.  Com direito nas horas vagas de atuar como coroinha das missas celebradas pelo Santo Padre. Joaquim prometeu pensar como bom católico. Barbosa estuda convites para ser candidato em 2018. Contra Lula, que o colocou na Suprema Corte, a presidência do Flamengo ou, ainda, a imortalidade na ABL, para ser colega de FHC.  

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